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DIREITOS HUMANOS

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O que são Direitos Humanos? – conjunto de regras/direitos que materializam a DIGNIDADE HUMANA 
• Discute-se na doutrina a respeito da terminologia correta para designar os direitos essenciais a pessoa humana: 
• Diferença entre Direitos Humanos e Direitos Fundamentais 
Conceitualmente, os DIREITOS HUMANOS são os direitos protegidos pela ordem internacional contra as violações e arbitrariedades que um Estado possa cometer às pessoas sujeitas à sua jurisdição. 
Por sua vez, os DIREITOS FUNDAMENTAIS são afetos à proteção interna dos direitos dos cidadãos, os quais encontram-se positivados nos textos constitucionais contemporâneos. 
Direitos Fundamentais – Direitos Humanos – “Dignidade Humana” 
• A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 1948, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, assinala o princípio da humanidade e da dignidade já no seu preâmbulo.
“Dignidade Humana” 
A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, de 1969, estabelece, em seu art. 11, § 1º, que “Toda pessoa humana tem direito ao respeito de sua honra e ao reconhecimento de sua dignidade”.
Constante do art. 1º, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, declara a dignidade da pessoa humana, o princípio da humanidade é descrito no art. 5º, incisos III e XLIX.
FUNDAMENTAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
• A Fundamentação Jusnaturalista: tem por base que os DH antes de serem positivados nas Declarações, Constituições, constituem verdadeiros direitos morais, intrinsicamente relacionados a própria existência do homem.
• A Fundamentação Histórica: os DH se manifestam e são variáveis a cada momento histórico, dependendo do desenvolvimento da sociedade.
• A Fundamentação Ética: a fundamentação dos DH não pode ser apenas jurídica, mas sim fundada em valores.
TIPOS GERAIS DE DIREITOS HUMANOS
Antes de mais nada, é importante destacar que os direitos humanos não podem ser divididos, mesmo escritos em separado. Eles dependem uns dos outros. Valem para todas as pessoas do mundo (KANT).
• Direitos civis – igualdade perante a lei; julgamento justo, liberdade; igualdade (...)
• Direitos políticos – direitos reunidos (associação; pertencer partido político; dir. participação movimentos sociais)
• Direitos sociais – prev.social; saúde (...)
• Direitos culturais – educação; dir.participar a vida cultural; progresso científico (...)
• Direitos econômicos – moradia; trabalho; terra (...)
• Direitos ambientais – proteção; recuperação do MEA, utilização de recursos sustentáveis (...).
Qual a diferença entre direitos e garantias?
GARANTIAS= normas que ASSEGURAM o exercício do interesse normas assecuratórias.
DIREITOS= são normas que declaram a existência de interesse normas declaratórias.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes . (Grifamos) 
ATENÇÃO
Ressalte-se que garantias não podem ser confundidas com remédio constitucional!!! Este é o instrumento processual que tem por objetivo assegurar o exercício de um direito. Logo, todo o remédio constitucional é uma garantia, porém nem toda a garantia é remédio constitucional.
As principais características doutrinárias atribuídas aos Direitos Humanos fundamentais são:
I) HISTORICIDADE
II) UNIVERSALIDADE
III) INEXAURIBILIDADE podem ser ampliados.
IV) IMPRESCRITIBILIDADE não perde o direito com o tempo.
V) INALIENABILIDADE não podem ser transferidos.
VI) IRRENUNCIABILIDADE
XI) COMPLEMENTARIDADE
Direitos Humanos: Relativos ou Universais?
Com o processo de internacionalização dos direitos humanos, compreendido como um fenômeno do pós-guerra - de 1945 em diante - houve a necessidade premente de se formalizar, em diversas cartas, declarações e pactos internacionais, um rol mínimo de direitos, individuais e coletivos, que os Estados e as Organizações Internacionais se comprometem a respeitar, manter e promover. 
Pela adoção do novo paradigma, o qual situa a tutela dos direitos humanos como tema de legítimo interesse internacional, foi necessário restringir o conceito de soberania estatal, a qual se caracterizava, até então, por sua natureza ilimitada. SOBERANIA 
Para os adeptos do relativismo cultural é impossível afirmar que os assim denominados “direitos humanos” tenham uma conotação unívoca e universal para todos os povos e em todas as localidades do planeta. 
Este argumento é Filosófico: a noção de DH está embasada numa visão antropocêntrica e não cosmoteológica.
A concepção universalista, notadamente demarcada a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, oferece como contra-argumentos à crítica relativista, os seguintes: 
Os Universalistas refutam a visão antropocêntrica, acreditam na Universal (cosmoteológica). Eles contrariam a crítica da cultura ocidental, onde existem culturas independentes e únicas, acreditando na universalidade. Diante da fragilidade do indivíduo, diante do Estado, deve existir regras universais que impeçam o Estados de violar os DH.
OBS: Práticas CULTURAIS internas de um Estado NÃO mais justificam a violação dos DH !!
AGORA VAMOS ADENTRAR NA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS
A evolução histórica dos direitos inerentes à pessoa humana também é lenta e gradual. Não são reconhecidos ou construídos todos de uma vez, mas sim conforme a própria experiência da vida humana em sociedade, por isto é de extrema importância, para entender seu significado atual compreender como eles foram observados em eras passadas.
A Grécia Antiga também lançou bases para o reconhecimento dos direitos humanos, sendo que sua primeira colaboração foi no sentido de colocar a pessoa humana como centro da questão filosófica, ou seja, passou-se de uma explicação mitológica da realidade para uma explicação Antropocentrista (RELATIVISTA) possibilitando então refletir sobre a vida humana.
DIREITOS HUMANOS NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA.
OS SOFISTAS: traz o homem para o centro do pensamento !!1
Sócrates, Platão e Aristóteles (ARISTOCRATAS) nutrem ódio pelos sofistas, dentre outros, pelos seguintes motivos: 
a) Os Sofistas defendiam a Democracia (demos + crato)
b) Os Sofistas ensinavam mediante pagamentos.
c) Os Sofistas defendiam qualquer causa poderia ser defendida.
A lei escrita e os costumes são considerados o fundamento de toda a sociedade, repercutindo no regramento dos assuntos, de modo que a pessoa passou a ser objeto de reflexão.
• Na Grécia começa-se a surgir a ideia de um direitos natural superior ao direito positivo, pela distinção entre LEI PARTICULAR sendo aquela que cada povo da a si mesmo e LEI COMUM que consiste na possibilidade de distinguir entre o que é justo e o que é injusto pela própria natureza humana.
• O próprio Aristóteles afirma ser o homem um animal político, ou seja: que se relaciona com os demais, que está integrado a uma comunidade, podendo alguns inclusive participar do governo da cidade. Democracia
• Os ESTÓICOS colaboraram com o reconhecimento de direitos inerentes a própria condição humana (Jusnaturalismo) ao defenderem uma liberdade interior inalienável a do pensamento que se encontra em todas as pessoas . Centrou a discussão em torno da unidade moral do ser humano e da dignidade do homem, pelo qual devemos compreender todos como iguais embora existam muitas diferenças individuais.
• Em Roma clássica também existiu o ius gentium que atribuía alguns direitos aos estrangeiros embora em quantidade inferior aos dos romanos e a própria possibilidade de participação do povo nos assuntos da cidade serviram de limitação para o exercício do poder político. 
CRISTIANISMO
O surgimento do cristianismo também lançou bases para os reconhecimentos dos direitos humanos ao limitar o poder político, através da distinção entre o aquilo que é “César” e aquilo que é de “Deus”.
O cristianismo prega que Jesus é modelo ético de pessoa, uma representaçãofactível de Deus e suas doutrinas na terra, que defende a igualdade entre as pessoas.
DIREITOS HUMANOS NA IDADE MEDIEVAL.
A sociedade medieval foi caracterizada pela descentralização política, ou seja, a existência de vários centros de poder, pela influência do cristianismo e pelo feudalismo.
A partir da segunda metade da Idade Média começa-se a difundir documentos escritos reconhecendo direitos a determinados estamentos, a determinadas comunidades, nunca a todas as pessoas, principalmente através de forais ou cartas de franquia. 
A Magna Carta (expressão em latim que significa “Grande Carta”) foi o primeiro documento a colocar por escrito alguns direitos do povo inglês. Seu nome completo é “Grande carta das liberdades ou concórdia entre o rei João e os barões para a outorga das liberdades da Igreja e do reino inglês”. O rei João sem Terra, da Inglaterra, a assinou em 15 de junho de 1215. 
Atenção! 
A Magna Carta tratou essencialmente dos direitos dos barões e da Igreja Católica, livrando-os da ingerência do monarca. Contudo, também garantiu o direito das mulheres e das crianças herdarem propriedades. Estabeleceu que ninguém podia ser punido por um crime antes de ser legalmente condenado como culpado.

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