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IIIInnnnttttrrrroooodddduuuuççççããããoooo aaaa NNNNeeeeuuuurrrrooooffffiiiissssiiiioooollllooooggggiiiiaaaa eeee FFFFiiiissssiiiioooollllooooggggiiiiaaaa sensitiva.sensitiva.sensitiva.sensitiva. FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO Fisiologia Humana Organização do Sistema nervosoOrganização do Sistema nervosoOrganização do Sistema nervosoOrganização do Sistema nervoso • Divisão sensorial (aferências); � Receptores sensoriais • Divisão motora (eferência); � Efetores • Divisão “integrativa” � Canalização e processamento da informação Respostas imediatas Memória Músculos Glândulas Somática Visceral Somática Visceral Níveis funcionais do Sistema nervoso centralNíveis funcionais do Sistema nervoso centralNíveis funcionais do Sistema nervoso centralNíveis funcionais do Sistema nervoso central �Nível medular: - Circuitos neurais intrínsecos da medula. - Reflexos � Nível subcortical: - Atividades subconscientes. - Bulbo, ponte, mesencéfalo, hipotálamo, tálamo, cerebelo, gânglios das base. �Nível cortical: - Centro da memória e do pensamento. - Informações armazenadas, acesso da mente. NEURONIOS TIPOS DE NEURONIOSTIPOS DE NEURONIOSTIPOS DE NEURONIOSTIPOS DE NEURONIOS De acordo com suas funções na condução dos impulsos, os neurônios podem ser classificados em: �Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao SNC. � Neurônios motores ou efetuadores (eferentes): transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo). �Neurônios associativos ou interneurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios motores. Transmissão do Impulso Neurônio sensitivo Neurônio de associação Neurônio Motor Neurônio Motor SINAPSE é a forma com que os neurônios se comunicam entre si, ou com músculos ou com glândulas. Classificação • Elétricas • Químicas (maioria). SINAPSE QUÍMICA • Utiliza mensageiros químicos, podem ser excitatórios ou inibitórios. • EX: neurotransmissores Histamina Acetilcolina SINAPSE ÉLETRICASINAPSE ÉLETRICASINAPSE ÉLETRICASINAPSE ÉLETRICA � Utiliza apenas o potencial de ação onde as células se comunicam através das Junções GAP, não podem ser bloqueadas. Ocorre em músculo liso e cardíaco, onde a contração ocorre por um neurônio todo em todos os sentidos. Sem mediadores químicos Nenhuma modulação Rápida Presença de mediadores químicos Controle e modulação da transmissão Lenta 12 SinapsesSinapsesSinapsesSinapses • Excitatória (canais de entrada Catiônicos) • Inibitória (Canais de entrada Aniônicos) O sistema Sensorial Receptores sensoriais Estruturas responsáveis pela percepção de estímulos provenientes do ambiente = exterorreceptores e do interior do corpo = interorreceptores. �Há 5 tipos básicos de receptores sensoriais no corpo: � Mecanorreceptores. � Termorreceptores. � Nociceptores. � Receptores eletromagnéticos. � Quimiorreceptores. Tipos de receptores sensoriais 1. Mecanorreceptores: Detectam compressão ou estiramento mecânico Sensibilidade táteis da pele. Sensibilidade tecidos profundos Audição Equilíbrio Pressão arterial 2. Termorreceptores: Detectam alterações da temperatura Frio Calor 3. Nociceptores: Detectam dor Dor 4. Receptores eletromagnéticos: Detectam luz na retina Visão 5. Quimiorreceptores: Detectam: Gustação Olfação Oxigênio arterial Osmolaridade CO2 sanguíneos Macronutrientes sanguíneos SENSIBILIDADE DIFERENCIAL DOS RECEPTORES Como é que 2 tipos de receptores sensoriais detectam tipos diferentes de estímulos sensoriais? SENSIBILIDADE DIFERENCIAL Cada receptor é altamente sensível ao seu tipo de estímulo, e quase insensível a outros estímulos Cones e bastonetes ���� Temperatura e pressão ocular Osmorreceptores ���� Resposta ao som Receptores de tato e pressão ���� Estímulo suficiente para causar lesão PRINCÍPIO DA LINHA ROTULADA • Dor • Tato • Pressão • Visão Modalidade da sensação • Frio • Calor • Som As fibras nervosas transmitem apenas impulsos. Como é que diferentes fibras nervosas transmitem diferentes modalidades de sensações? Cada trato nervoso termina em um ponto específico no sistema nervoso centralCada trato nervoso termina em um ponto específico no sistema nervoso centralCada trato nervoso termina em um ponto específico no sistema nervoso centralCada trato nervoso termina em um ponto específico no sistema nervoso central Transdução dos estímulos sensoriaisTransdução dos estímulos sensoriaisTransdução dos estímulos sensoriaisTransdução dos estímulos sensoriais • Qualquer que seja o receptor ou o estímulo, seu efeito imediato é alterar o potencial da membrana do receptor. MECANISMOS DOS POTENCIAIS RECEPTORES Deformação mecânica do receptor Aplicação de uma substância química Alteração de temperatura da membrana Efeitos da radiação eletromagnética RECEPTORES TÔNICOS (LENTOS) RECEPTORES FÁSICOS (RÁPIDOS)RECEPTORES FÁSICOS (RÁPIDOS)RECEPTORES FÁSICOS (RÁPIDOS)RECEPTORES FÁSICOS (RÁPIDOS) Via de transmissão TIPOS DE CIRCUITO DE TRANSMISSÃO Córtex Sensorial Área primária: são as que recebem primeiro as informações provenientes do receptor (sensação) Área secundária: envolvidas com a interpretação de aspectos seletivos da informação sensorial (percepção). Áreas de Associação: reúnem dados interpretados pelas áreas primárias e secundárias para criar uma percepção coesa e coerente – reúnem informações provenientes de vários sistemas sensoriais. Tipos de Sensibilidade Sensibilidade especial: • Visão • Audição, • Olfação, • Gustação • Equilíbrio Sensibilidade somática: • Tato, • Temperatura, • Dor, • Propriocepção Sensibilidade Somática “Estudar como os diferentes tipos de sensibilidade somática (tato, propriocepção, temperatura e dor) são detectados, transmitidos e processados no SNC” SENTIDOS ESPECIAISSENTIDOS ESPECIAISSENTIDOS ESPECIAISSENTIDOS ESPECIAIS CORPÚSCULOS TÁTEISCORPÚSCULOS TÁTEISCORPÚSCULOS TÁTEISCORPÚSCULOS TÁTEIS CORPÚSCULOS TÁTEISCORPÚSCULOS TÁTEISCORPÚSCULOS TÁTEISCORPÚSCULOS TÁTEIS SENSIBILIDADE OLFATÓRIA SENSIBILIDADE OLFATÓRIA SENSIBILIDADE OLFATÓRIA SENSIBILIDADE OLFATÓRIA OU OU OU OU OLFATOOLFATOOLFATOOLFATO As fossas nasais possuem uma mucosa chamada Pituitária, que apresenta duas regiões: 1. Zona olfativa: com numerosas células olfativas, apresenta coloração amarela e é superior, recebendo terminações do nervo olfatório. 2. Zona respiratória: muito vascularizada, coloração rósea, apresenta vibrissas e muco nasal. • Receptor externo: mucosa pituitária das fossas nasais • Transmissor: nervo olfatório • Receptor interno: hipocampo (base do lobo temporal do cérebro). FISIOLOGIA DO OLFATOFISIOLOGIA DO OLFATOFISIOLOGIA DO OLFATOFISIOLOGIA DO OLFATO • Para que possamos perceber os odores das substâncias, é necessário que as mesmas desprendam partículas gasosas para impressionar as células nervosas da pituitária. Produzida a impressão sensitiva, a mesma é levada pelo nervo olfatório até o hipocampo, de onde retorna como sensação odorífera. • Cada receptor olfativo, ou seja, os nervos receptores que captam as moléculas de odor são codificados por um gene específico e o mau funcionamento desses ou algum dano provocado por uma lesão pode impedir que um indivíduo sinta o cheiro de algo específico. 1. Quando uma pessoa inspira, as moléculas gasosas dos objetos próximos vão em direção à mucosa olfativa, região que abriga as células associadas ao olfato 2. Cílios localizados nas extremidadesdas células olfativas, uma das que compõem a mucosa, captam as moléculas que levam o odor 3. As moléculas alteram o comportamento elétrico da célula, criando um estímulo que vai até o bulbo olfativo por meio de uma fibra nervosa 4. Do bulbo, o impulso segue para outras regiões do cérebro, onde o cheiro será processado. A região que recebe o cheiro (lobo límbico) também está associada à memória recente e a emoções. A mucosa é composta por três tipos de células: basais, de sustentação e as olfativas. FISIOLOGIA OLFATÓRIAFISIOLOGIA OLFATÓRIAFISIOLOGIA OLFATÓRIAFISIOLOGIA OLFATÓRIA SENSIBILIDADE GUSTATÓRIA SENSIBILIDADE GUSTATÓRIA SENSIBILIDADE GUSTATÓRIA SENSIBILIDADE GUSTATÓRIA OU OU OU OU GUSTAÇÃOGUSTAÇÃOGUSTAÇÃOGUSTAÇÃO • Receptor externo: papilas gustativas da língua • Transmissor: nervo glossofaríngeo • Receptor interno: hipocampo (base do lobo temporal) PAPILAS GUSTATIVASPAPILAS GUSTATIVASPAPILAS GUSTATIVASPAPILAS GUSTATIVAS • Papilas Caliciformes: 9 a 11, dispostas na região posterior da língua formando o V lingual. • Papilas Uniformes: 150 a 200, espalhadas por toda língua na frente do V lingual. • Papilas Filiformes: muito numerosas, em forma de tubo, estão paralelas ao V lingual. • Papilas Foliáceas: aparecem nos bordos da língua,sendo quase imperceptíveis. • Papilas Hemisféricas: pequenas e abundantes, estão por toda mucosa da língua. PAPILAS GUSTATIVASPAPILAS GUSTATIVASPAPILAS GUSTATIVASPAPILAS GUSTATIVAS FISIOLOGIA DA GUSTAÇÃOFISIOLOGIA DA GUSTAÇÃOFISIOLOGIA DA GUSTAÇÃOFISIOLOGIA DA GUSTAÇÃO • Para percebermos o sabor da substância é necessária que a mesma seja solúvel. As substâncias que possuem sabor são chamadas sípidas e as que não possuem, insípidas. As diversas sensações gustativas resultam da associação de 4 sabores fundamentais: sabor doce (ponta da língua), sabor salgado (meio da língua), sabor amargo( base da língua) e sabor ácido ou azedo ( bordos laterais da língua). • Os botões gustativos recebem a informação sensorial passando-a para os axônios gustativos aferentes através dos nervos cranianos (VII, IX e X). Estes axônios levam os sinais para o tronco cerebral (bulbo – região do núcleo do trato solitário), direcionando então para o tálamo e, mais superiormente, para a área de Broadman 43. • - As lesões nos núcleos talâmicos que recebem estas informações podem causar: ageusia (ausência do paladar), hipogeusia (diminuição do paladar), hipergeusia (aumento do paladar) e disgeusia (alteração do paladar). • - Diversas outras conexões interferem nesta via direta da gustação mencionada acima: há interferência do hipotálamo, complexo amigdalóide, sistema límbico. Logo, podemos inferir que as memórias associativas influenciam no paladar. SENSIBILIDADE AUDITIVA SENSIBILIDADE AUDITIVA SENSIBILIDADE AUDITIVA SENSIBILIDADE AUDITIVA OU OU OU OU AUDIÇÃOAUDIÇÃOAUDIÇÃOAUDIÇÃO •Receptor externo: orelha • Transmissor: nervo vestibulococlear •Receptor interno: lobo temporal do cérebro. ORELHAORELHAORELHAORELHA A orelha divide-se em três partes: 1. Orelha externa: pavilhão auditivo, meato acústico, membrana do tímpano. 2. Orelha média: ossículos martelo, bigorna e estribo 3. Orelha interna: labirinto ósseo e membranoso ORELHAORELHAORELHAORELHA BIGORNA, ESTRIBO E MARTELOBIGORNA, ESTRIBO E MARTELOBIGORNA, ESTRIBO E MARTELOBIGORNA, ESTRIBO E MARTELO FISIOLOGIA DA AUDIÇÃOFISIOLOGIA DA AUDIÇÃOFISIOLOGIA DA AUDIÇÃOFISIOLOGIA DA AUDIÇÃO • Os sinais gerados no ouvido interno, quando se registam as ondas sonoras, passam para o nervo coclear, que se une ao nervo vestibular (que capta os sinais procedentes do órgão do equilíbrio) e forma o nervo estalo-acústico ou auditivo, o VIII par craniano. • Este nervo atravessa um fino canal situado no rochedo do osso temporal, denominado canal auditivo interno, em direção à cavidade craniana, onde se encontra o encéfalo. As fibras procedentes do nervo coclear chegam ao bulbo raquidiano e transmitem os seus impulsos a outras fibras que, sucessivamente, atravessam o tronco cerebral e chegam ao córtex cerebral do lobo temporal, onde se encontra a área da audição - é aqui que os estímulos eléctricos são descodificados e se elabora a percepção dos sons. • Dado que no seu caminho as fibras procedentes de ambos os lados se entrecruzam parcialmente, chega informação de ambos os ouvidos aos dois hemisférios cerebrais. Com os sinais recebidos de ambos os ouvidos, o cérebro é capaz de determinar a direção do som. FISIOLOGIA DO EQUILÍBRIOFISIOLOGIA DO EQUILÍBRIOFISIOLOGIA DO EQUILÍBRIOFISIOLOGIA DO EQUILÍBRIO Dentro do labirinto há endolinfa e receptores sensoriais que formam o sistema vestibular. Durante a movimentação da cabeça e alterações de postura a endolinfa se agita e estimula os receptores sensoriais, gerando impulsos nervosos que são levados ao cerebelo pelo nervo vestibular. A manutenção da postura e equilíbrio do indivíduo é obtida através de informações do sistema vestibular, da visão e dos receptores dos tendões e cápsulas articulares. Do cerebelo partem impulsos para as vísceras. EQUILÍBRIOEQUILÍBRIOEQUILÍBRIOEQUILÍBRIO SENSIBILIDADE VISUAL SENSIBILIDADE VISUAL SENSIBILIDADE VISUAL SENSIBILIDADE VISUAL OU OU OU OU VISÃOVISÃOVISÃOVISÃO • Receptor externo: globo ocular • Transmissor: nervo óptico • Receptor interno: lobo occipital do cérebro GLOBO OCULARGLOBO OCULARGLOBO OCULARGLOBO OCULAR O globo ocular é formado por três membranas: 1. Esclerótica: membrana externa que forma o “branco dos olhos”. 2. Coróide: membrana média formada por íris e pupila. 3. Retina: membrana interna que se transforma no nervo óptico. FISIOLOGIA DA VISÃOFISIOLOGIA DA VISÃOFISIOLOGIA DA VISÃOFISIOLOGIA DA VISÃO • A luz que chega ao olho atravessa a córnea, o humor aquoso e a pupila, e chega ao cristalino, que direciona os raios de luz até a retina, onde se forma uma imagem invertida do objeto focalizado. Entram então em ação as células receptoras, ou seja, os cones e os bastonetes, que enviam impulsos nervosos ao nervo óptico, que por sua vez os envia ao cérebro. A imagem que chega ao cérebro é então interpretada, de modo que a imagem, antes invertida, seja vista na posição correta.
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