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Plano de Aula: Serviços Públicos I 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Serviços Públicos I 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
1 
Tema 
Serviços Públicos - Conceito; previsão; classificação; princípios fundamentais; politica tarifária; execução 
direta e indireta. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Compreender a noção de serviço público como uma das atividades do Estado, a fim de ofer ecer 
comodidades e utilidades à coletividade; 
 
Identificar as modalidades e espécies de serviços públicos existentes, sua titularidade e seus princípios; 
 
Identificar os usuários dos serviços públicos e a forma de remuneração; 
 
Entender a sistemática de execução dos serviços públicos, de forma direta e indireta; 
 
Perceber a tendência de aproximar a sociedade organizada do Estado, a fim de conferir -lhe a execução 
de alguns serviços públicos não exclusivos. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Introdução. 
2. Conceito. 
3. Características. 
4. Classificação. 
 4.1. Serviços Delegáveis e Indelegáveis; 
 4.2. Serviços Administrativos e de Utilidade Pública; 
 4.3. Serviços Coletivos e Singulares; 
 4.4. Serviços Sociais e Econômicos. 
5. Titularidade. 
 5.1. Competência, Regulamentação e Controle. 
6. Princípios. 
 6.1. Princípio da Generalidade; 
 6.2. Princípio da Continuidade; 
 6.3. Princípio da Eficiência; 
 6.4. Princípio da Modicidade. 
 6.5. Principio da Atualidade. 
7. Remuneração. 
8. Usuários. 
 8.1. Direitos; 
 8.2. Deveres. 
9. Execução Direta. 
10. Execução Indireta. 
 10.1. Noção; 
 10.2. Descentralização; 
 10.2.1. Delegação Legal; 
 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 
11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
Maria, jovem integrante da alta sociedade paulistana, apesar de não trabalhar, reside há dois anos em um 
dos bairros nobres da capital paulista, visto que recebe do Estado de São Paulo pensionamento mensal 
decorrente da morte de seu pai, ex-servidor público. Ocorre que, após voltar de viagem ao exterior, foi 
surpreendida com a suspensão do pagamento da referida pensão, em razão de determinação judicial. Em 
razão disso, deixou de pagar a conta de luz de sua casa por dois meses consecutivos o que acarretou, 
após a prévia notificação pela concessionária prestadora do serviço público, o corte do fornecimento de 
luz em sua residência. 
Considerando a narrativa fática acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
A) À luz dos princípios da continuidade e do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão de 
serviço público, é lícito o corte de luz realizado pela concessionária? 
B) O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado irrestritamente à relação entre usuários e 
prestadores de serviços públicos? 
Plano de Aula: Serviços Públicos II 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Serviços Públicos II 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
2 
Tema 
Concessões e Permissões de Serviços Públicos: Concessões comuns e especiais (PPP´s); 
 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Compreender a concessão de serviço público como medida de participação da sociedade na execução de 
determinados serviços públicos não exclusivos do Estado; 
 
Entender a dinâmica contratual das concessões, sua natureza jurídica e modalidades, bem como suas 
diferenças em relação às permissões; 
 
Identificar os encargos do concessionário e do Poder Concedente; 
 
Entender as diversas modalidades de extinção das concessões de serviço público e suas peculiaridades; 
 
Compreender a modalidade especial de concessão, como parcerias entre o setor público e o privado. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Introdução. 
2. Concessão dos Serviços Públicos (Concessão Comum). 
3. A Relação Contratual. 
4. A Supremacia do Concedente. 
5. A Natureza do Concessionário e do Concedente. 
6. Concessão a Empresas Estatais. 
7. Exigência de Licitação. 
8. Mutabilidade. 
9. Política Tarifária. 
10. Análise do Pacto de Concessão. 
11. Encargos do Concedente. 
12. Encargos do Concessionário. 
13. Direitos e Obrigações dos Usuários. 
14. Prazo da Concessão. 
15. Intervenção na Concessão. 
16. Extinção e suas consequências jurídicas. 
17. Concessões Anteriores. 
18. Controle dos Serviços Concedidos. 
 
 Permissão de Serviços Públicos 
 
1. Conceito e Objeto. 
2. Natureza Jurídica. 
3. Diferença entre Concessão e Permissão. 
4. A Permissão Condicionada. 
5. Referências Constitucionais. 
6. Responsabilidade Civil. 
7. Aplicação das Regras Idênticas às das Concessões. 
8. Extinção. 
9. Autorização. 
 
Concessão Especial de Serviços Públicos (Parcerias público-privadas) 
 
1. Introdução. 
2. Conceito de natureza jurídica. 
3. Modalidades e incidência normativa. 
4. Objeto. 
5. Características e diretrizes. 
6. Cláusulas essenciais, não-essenciais e vedações. 
7. Contraprestação e garantias. 
8. Sociedade de propósito específico. 
9. Licitações 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
O Estado W resolve criar um hospital de referência no tratamento de doenças de pele. Sem dispor dos 
recursos necessários para a construção e a manutenção do ?Hospital da Pele?, pretende adotar o 
modelo de parceria público-privada. O edital de licitação prevê que haverá a seleção dos particulares 
mediante licitação na modalidade de pregão presencial, em que será vencedor aquele que oferecer o 
menor valor da contraprestação a ser paga pela Administração estadual. 
Está previsto também, no instrumento convocatório, que a Administração deverá, obrigatoriamente, deter 
51% das ações ordinárias da sociedade de propósito específico a ser criada para implantar e gerir o 
objeto da parceria. Esta cláusula do edital foi impugnada pela sociedade empresária XYZ, que pretende 
participar do certame. Diante disso, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
A) A modalidade e o tipo de licitação escolhidos pelo Estado W são juridicamente adequados? 
B) A impugnação ao edital feita pela sociedade empresária XYZ procede? 
Plano de Aula: Terceiro Setor - Paraestatais 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Terceiro Setor - Paraestatais 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
3 
Tema 
Organizações Sociais; Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público; Serviços Sociais 
Autônomos e Parcerias da Lei n. 13.019/14; 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Compreender a dinâmica da participação da sociedade civil organizada na prestação de serviços públicos 
não exclusivos do Estado, em regimes de parcerias; 
 
Examinar o novo diploma das parcerias entre o Estado e as organizações da sociedade civil, Lei n. 
13.019/14. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Surgimento do Terceiro setor; 
2. Regimes de Parceria; 
 2.1. Regime de Convênios Administrativos; 
 2.2. Regime dos Contratos de Gestão (Organizações Sociais). 
 2.3. Gestão por Colaboração (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público). 
 2.4. Instrumentos da Lei n. 13.019/14. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
Recentemente, 3 (três) entidades privadas sem fins lucrativos do Município ABCD, que atuam na defesa, 
preservação e conservação do meio-ambiente foram qualificadas peloMinistério da Justiça como 
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Buscando obter ajuda financeira do Poder Público 
para financiar parte de seus projetos, as 3 (três) entidades apresentaram requerimento à autor idade 
competente, expressando seu desejo de firmar um termo de parceria. 
Com base na narrativa fática, responda às indagações abaixo, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
A) O poder público deverá realizar procedimento licitatório (Lei n. 8666/93) para definir com qual entidade 
privada irá formalizar termo de parceria? 
B) Após a celebração do termo de parceria, caso a entidade privada necessite contratar pessoal para a 
execução de seus projetos, faz-se necessária a realização de concurso público? 
Plano de Aula: Intervenções Estatais na Propriedade I 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Intervenções Estatais na Propriedade I 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
4 
Tema 
Conceito, fundamentos; modalidades; Desapropriação: conceito; natureza jurídica; pressupostos; fontes 
normativas; objeto; sujeitos; 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Visualizar que, no uso da prerrogativa de seu poder de império ( ius imperii), o Estado, por exigência do 
bem comum, possui o poder de desapropriar que é um ato compulsório exercido pela Administração 
Pública; 
 
Entender as bases normativas e sua utilização como medida de punição pelo uso inadequado da 
propriedade privada; seu objeto e sujeitos da desapropriação; 
 
Estrutura do Conteúdo 
1. Introdução. 
2. Propriedade. 
3. Intervenção do Estado. 
4. Sentido. 
5. Quadro Normativo Constitucional. 
6. Competência 
7. Fundamentos 
 7.1. Supremacia do Interesse Público; 
 7.2. Função Social da Propriedade. 
8. Modalidades. 
 
Desapropriação 
 
1. Introdução. 
2. Conceito. 
3. Natureza Jurídica. 
4. Pressupostos. 
5. Fontes Normativas e Espécies. 
6. Objeto. 
 6.1. Regra Geral; 
 6.2. Bens Públicos; 
 6.3. Bens de Entidades da Administração Indireta; 
 6.4. Margens dos Rios Navegáveis. 
7. Competências. 
 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
Uma determinada microempresa de gêneros alimentícios explora seu estabelecimento comercial, por 
meio de contrato de locação não residencial, fixado pelo prazo de 10 (dez) anos, com término em abril de 
2011. Entretanto, em maio do ano de 2009, a referida empresa recebe uma notificação do Poder Público 
municipal com a ordem de que deveria desocupar o imóvel no prazo de 3 (três) meses a partir do 
recebimento da citada notificação, sob pena de imissão na posse a ser realizada pelo Poder Público do 
município. Após o término do prazo concedido, agentes públicos municipais compareceram ao imóvel e 
avisaram que a imissão na posse pelo Poder Público iria ocorrer em uma semana. Desesperado com a 
situação, o presidente da sociedade empresária resolve entrar em contato imediato com o proprietário do 
imóvel, um fazendeiro da região, que lhe informa que já recebeu o valor da indenização por parte do 
Município, por meio de acordo administrativo celebrado um mês após o decreto expropriatório editado 
pelo Senhor Prefeito. Indignado, o presidente da sociedade resolve ajuizar uma ação judicial em face do 
Município, com o objetivo de manter a vigência do contrato até o prazo de seu término, estipulado no 
respectivo contrato de locação comercial, ou seja, abril de 2011; e, de forma subsidiária, uma indenização 
pelos danos que lhe foram causados. 
A partir da narrativa fática descrita acima, responda aos itens a seguir, utilizando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
A) É juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) de impor ao Poder Público a 
manutenção da vigência do contrato de locação até o seu termo final? 
B) Levando-se em consideração o acordo administrativo realizado com o proprietário do imóvel, é 
juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) em requerer ao Poder Público municipal 
indenização pelos danos causados? 
Plano de Aula: Intervenções Estatais na Propriedade II 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Intervenções Estatais na Propriedade II 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Desapropriação: Procedimento (fases); Casos especiais; modalidades; indenização; parcelas 
indenizatórias; desapropriação indireta; direito de extensão e retrocessão. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Compreender o procedimento expropriatório e suas fases; 
 
A forma de indenização e as parcelas que a compõe; 
 
As desapropriações sancionatórias; 
 
A forma indireta de desapropriar, bem como o direito de extensão e a retrocessão. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Fase Declaratória. 
 1.1. Declaração Expropriatória; 
 1.1.1. Conteúdo; 
2. Formalização; 
 2.1. Natureza Jurídica; 
 2.2. Controle judicial; 
 2.3. Efeitos; 
 2.4 Caducidade. 
3. Fase Executória. 
 3.1. Via Administrativa; 
 3.2. Via Judicial. 
4. Imissão Provisória na Posse. 
4.1. Permissão Legal. 
4.2. Pressupostos. 
4.2.1. Urgência. 
4.2.2. Depósito Prévio. 
 4.2.2.1 Levantamento Parcial do Depósito. 
5. Casos Especiais; 
 5.1. Desapropriação por Zona; 
 5.2. Desapropriação Urbanística; 
 5.3. Desapropriação por Interesse Social; 
 5.4. Desapropriação-Confisco. 
6. Modalidades 
6.1. Comum ou ordinária; 
6.2. Sancionatórias. 
7. Indenização 
7.1. Regra Geral. 
7.2. Situações Especiais. 
7.3. Juros Moratórios e Compensatórios. 
7.4. Juros Moratórios; 
7.5. Juros Compensatórios; 
7.6. Atualização Monetária. 
7.7. Honorários; 
8. Desapropriação Indireta 
9. Retrocessão 
9.1. Tredestinação licita 
9.2. Tredestinação Ilícita 
Aplicação Prática Teórica 
O Prefeito do Município XYZ desapropriou um sítio particular para instalação de um novo centro de 
atendimento médico de emergência. Entretanto, antes do início das obras, o Estado ABC anunciou que o 
Município XYZ receberá um novo Hospital Estadual de Atendimento Médico Emergencial. Responda, 
fundamentadamente, aos itens a seguir. 
A) O Município pode desistir da construção do centro de atendimento médico e destinar a área 
desapropriada à construção de uma escola? 
B) Com o anúncio feito pelo Estado, o antigo proprietário do sítio desapropriado pode requerer o retorno 
da área à sua propriedade, mediante devolução do valor da indenização? 
Plano de Aula: Intervenções Estatal na Propriedade III 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Intervenções Estatal na Propriedade III 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
6 
Tema 
Intervenções restritivas: Servidão administrativa; requisição administrativa; ocupação provisória; 
tombamento e limitação administrativa. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Compreender que a Constituição ao mesmo tempo garante o direito de propriedad e, contudo limita e 
condiciona seu uso, gozo e disposição; 
 
Identificar os fundamentos que autorizam a intervenção estatal na propriedade privada; 
 
Entender as diversas características da servidão, requisição administrativa, ocupação temporária; 
limitação administrativa e tombamento como formas de intervenção restritiva do Estado na propriedade 
privada. 
Estrutura do Conteúdo 
Servidão Administrativa 
1. Sentido e Natureza Jurídica. 
2. Fundamentos. 
3. Objeto. 
4. Formas de Instituição.5. Extinção. 
6. Indenização. 
7. Características. 
 
 Requisição 
1. Sentido. 
2. Fundamentos. 
3. Objeto de Indenização. 
4. Instituição e Extinção. 
5. Características 
 
Ocupação Temporária 
1. Sentido do Objeto. 
2. Fundamentos. 
3. Modalidades e Indenização. 
4. Instituição e Extinção. 
5. Características. 
 
Limitações Administrativas 
1. Sentido. 
2. Natureza Jurídica. 
3. Fundamentos. 
4. Indenização. 
5. Características. 
 
Tombamento 
1. Sentido. 
2. Fonte Normativa. 
3. Fundamento. 
4. Objeto. 
5. Natureza Jurídica. 
6. Espécies. 
7. Instituição e Desfazimento. 
8. Processo Administrativo. 
9. Efeitos. 
10. Controle. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
O Estado “Y”, mediante decreto, declarou como de utilidade pública, para fins de instituição de servidão 
administrativa, em favor da concessionária de serviço público “W”, imóveis rurais necessários à 
construção de dutos subterrâneos para passagem de fios de transmissão de energia. A concessionária 
“W”, de forma extrajudicial, conseguiu fazer acordo com diversos proprietários das áreas declaradas de 
utilidade pública, dentre eles, Caio, pagando o valor da indenização pela instituição da servidão por meio 
de contrato privado. Entretanto, após o pagamento da indenização a Caio, este não permitiu a entrada da 
concessionária “W” no imóvel para construção do duto subterrâneo, descumprindo o contrato firmado, o 
que levou a concessionária “W” a ingressar judicialmente com ação de instituição de servidão 
administrativa em face de Caio. Levando em consideração a hipótese apresentada, responda, de forma 
justificada, aos itens a seguir. 
A) É possível a instituição de servidão administrativa pela via judicial? 
B) Um concessionário de serviço público pode declarar um bem como de utilidade pública e executar os 
atos materiais necessários à instituição da servidão? 
Plano de Aula: Atuação do Estado no Domínio Econômico 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Atuação do Estado no Domínio Econômico 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
Intervenção direta e indireta; estado regulador; ordem econômica; violação a ordem econômica; sistema 
brasileiro de defesa da concorrência; CADE. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Compreender os princípios que autorizam e justificam a atuação do Estado no domínio econômico; 
 
Analisar as modalidades de atuação do Estado, bem como o alcance do monopólio estatal preconizado 
pela Constituição; 
 
Examinar as hipóteses de violação da ordem econômica e entender a intervenção do Estado na 
regulação econômica e proteção da livre concorrência; 
Estrutura do Conteúdo 
1. Introdução. 
 
2. O Liberalismo Econômico. 
2.1. Modelo Interventivo. 
2.2. Constitucionalização Normativa. 
2.3. Quadro Normativo. 
2.4. Ordem econômica. 
3. Fundamentos. 
 3.1. Valorização do Trabalho Humano; 
 3.2. Liberdade de Iniciativa. 
4. Princípios. 
5. Formas de Atuação do Estado. 
6. Estado Regulador. 
7. Estado Executor. 
7.1. Formas. 
 7.1.1. Exploração Direta: Regra Geral; Pressupostos. 
 7.1.2. Exploração Indireta: As Empresas do Estado. 
 7.1.2.1. Regime Jurídico. 
 7.1.2.2. Privilégios Fiscais. 
 8. O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e a atuação do CADE 
9. Crimes contra a ordem econômica. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
As empresas “Frangão”, “Quero Frango” e “Frangonne”, que, juntas, detêm dois terços da produção 
nacional de aves para consumo, realizam um acordo para reduzir em 25% a comercialização de aves de 
festa (aves maiores, consumidas especialmente no Natal), de modo a elevar o seu preço pela diminuição 
da oferta (incrementando o lucro), bem como reduzir os estoques de frango comum, cujo consumo havia 
caído sensivelmente naquele ano. Às vésperas do Natal de 2009, as empresas são autuadas pelo órgão 
competente, pela prática de infração da ordem econômica. Em suas defesas, as três alegam que a 
Constituição consagra a liberdade econômica, de modo que elas poderiam produzir na quantidade que 
desejassem e se desejassem, não sendo obrigadas a manter um padrão mínimo de produção. 
Seis meses depois, os autos são remetidos ao julgador administrativo, que, diante do excessivo número 
de processos pendentes, somente consegue proferir a sua decisão em outubro de 2013. Em alegações 
finais, as empresas apontam a prescrição ocorrida. Sobre a situação dada, responda, 
fundamentadamente, aos itens a seguir. 
A) A conduta das três empresas é lícita? 
B) É procedente o argumento da prescrição? 
Plano de Aula: Servidores Públicos I 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Servidores Públicos I 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
8 
Tema 
Classificação; regimes jurídicos funcionais. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
Identificar e diferenciar a natureza do regime jurídico entre o servidor público e a Administração; 
 
Compreender que é lícito à Administração Pública proceder à reestruturação orgânica de seus quadros 
funcionais; 
 
Entender os agentes públicos como gênero e suas espécies. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Agentes Públicos 
1. Classificação. 
1.1. Agentes Políticos; 
1.2. Agentes Particulares Colaboradores; 
1.3. Servidores Públicos. 
 2. Agente de Fato. 
 3. Servidores Públicos 
 3.1. Características; 
 3.2. Classificação; 
3.2.1. Servidores Públicos Civis e Militares; 
3.2.2. Servidores Públicos Comuns e Especiais; 
3.2.3. Servidores Públicos Estatutários, Trabalhistas e Temporários. 
4. Regimes Jurídicos Funcionais 
 4.1. Regime Estatutário; 
 4.2. Regime Trabalhista; 
 4.3. Regime de Emprego Público; 
 4.4. Regime Especial; 
 4.5. Regime Jurídico Único. 
 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
A Administração de certo estado da federação abre concurso para preenchimento de 100 (cem) cargos de 
professores, conforme constante do Edital. Após as provas e as impugnações, vindo todos os incidentes a 
ser resolvidos, dá-se a classificação final, com sua homologação. Trinta dias após a referida 
homologação, a Administração nomeia os 10 (dez) primeiros aprovados, e contrata, temporariamente, 90 
(noventa) candidatos aprovados. Teriam os noventa candidatos aprovados, em observância à ordem 
classificatória, direito subjetivo à nomeação? 
Plano de Aula: Servidores Públicos II 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Servidores Públicos II 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
9 
Tema 
Organização funcional: Cargos e empregos públicos; provimentos. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Compreender a organização funcional dos servidores públicos e saber diferenciar entre cargos e 
empregos; 
 
Entender as diversas formas de provimentos aos cargos. 
 
Estrutura do Conteúdo 
1. Organização Funcional 
1.1. Quadro Funcional. Empregos e Funções Públicas. 
1.2. Classificação dos Cargos. 
1.3. Criação, Transformação e Extinção de Cargos. 
1.4. Provimento: Tipos e Formas. 
1.5. Investidura: Nomeação, Posse e Exercício. 
1.6. Reingresso. 
1.7. Vacância. 
1.8. Direito Adquirido dos Servidores. 
2. Formas de provimento derivado 
 2.1. Promoção; 
 2.2. Readaptação; 
 2.3. Reversão; 
 2.4. Reintegração; 
 2.5. Recondução; 
 2.6. Aproveitamento.3. Disponibilidade. 
 3.1. Pressupostos; 
 3.2. Incidência; 
 3.3. Efeitos; 
 3.4. A questão dos Proventos. 
4. Mandato Eletivo. 
 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
O Presidente da República, inconformado com o número de servidores públicos na área da saúde que 
responde a processo administrativo disciplinar, resolve colocar tais servidores em disponibilidade e, para 
tanto, edita decreto extinguindo os respectivos cargos. Considerando a hipótese apresentada, 
empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso, responda 
aos itens a seguir. 
A) A extinção de cargos públicos, por meio de decreto, está juridicamente correta? Justifique. 
B) É juridicamente correta a decisão do Presidente da República de colocar os servidores em 
disponibilidade? 
C) Durante a disponibilidade, os servidores públicos percebem remuneração? 
Plano de Aula: Servidores Públicos III 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Servidores Públicos III 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
10 
Tema 
Regime Constitucional 
 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Compreender o sistema constitucional que regulamenta o regime dos servidores públicos, incluindo 
aspectos relacionados à remuneração, cargos públicos, admissão e aposentadoria. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Sistema Constitucional de Remuneração. 
1.1. Remuneração; 
1.2. Revisão remuneratória; 
1.3. Irredutibilidade; 
1.4. Isonomia; 
1.5. Vinculação e teto; 
1.6. Pagamento com atraso. 
 
2. Associação Sindical e Direito de Greve. 
2.1. Associação Sindical; 
2.2. Greve. 
 
3. Direitos Sociais dos Servidores. 
 
4. Acumulação de Cargos e Funções. 
4.1. Regra geral. 
4.2. Situações de Permissividade. 
4.3. Efeitos. 
4.4. Ingresso em Nova Carreira. 
4.5. Convalidação Constitucional. 
 
5. Estabilidade. 
5.1. Noção do Instituto. 
5.2. Estabilização Constitucional. 
5.3. Estágio Probatório. 
5.4. Estabilidade e Efetividade. 
5.5. Demissão e Exoneração. 
5.6. Servidores Trabalhistas. 
6. Regime Previdenciário 
6.1. Previdência do Servidor Público. 
6.2. Regimes de Previdência. 
6.3. Contributividade e Solidariedade. 
6.2. Aposentadoria. 
 6.1. Conceito. 
6.2. Regime Jurídico. 
 6.3. Modalidades. 
6.4. Aposentadoria dos Professores. 
6.5. Requisitos e Critérios Diferenciados (Aposentadoria Especial). 
6.6. Proventos. 
6.7. Cumulação de Proventos. 
7. Concurso Público 
7.1. Sentido. 
7.2. Incidência. 
7.3. Requisitos de Acesso. 
7.4. Sexo e Idade. 
7.5. Exame Psicotécnico. 
7.6. Posições atuais do STJ e STF 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
O Governador do Estado “N”, verificando que muitos dos Secretários de seu Estado pediram exoneração 
por conta da baixa remuneração, expede decreto, criando gratificação por tempo de serviço para os 
Secretários, de modo que, a cada ano no cargo, o Secretário receberia mais 2%. 
Dois anos depois, o Ministério Público, por meio de ação própria, aponta a nulidade do Decreto e postula 
a redução da remuneração aos patamares anteriores. Diante deste caso, responda aos itens a seguir. 
A) É juridicamente válida a criação da gratificação? 
B) À luz do princípio da irredutibilidade dos vencimentos, é juridicamente possível a redução do total pago 
aos Secretários de Estado, como requerido pelo Ministério Público? 
Plano de Aula: Servidores Públicos IV 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Servidores Públicos IV 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
11 
Tema 
Regime Estatutário – Lei n. 8.112/90; 
 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Compreender a sistemática funcional dos servidores civis da União, de acordo com o Estatuto próprio; 
 
Entender a diferença entre licenças, afastamentos e concessões; 
 
Entender a abrangência do Estatuto. 
Estrutura do Conteúdo 
1. O Regime estatutário 
 1.1. Sujeição 
 1.2. provimentos na Lei 
 1.3. Remoção, Redistribuição e substituição 
 1.4 Direitos e vantagens 
1.5. Licenças 
1.6. Afastamentos 
1.7. Concessões 
1.8. Benefícios 
1.9. Direitos e deveres 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
João, servidor público federal, ocupante do cargo de agente administrativo, foi aprovado em concurso 
público para emprego de técnico de informática, em sociedade de economia mista do Estado X. Além 
disso, João recebeu um convite de emprego para prestar serviços de manutenção de computadores na 
empresa de Alfredo. Com base no exposto, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. 
A) É possível a cumulação do cargo técnico na Administração Federal com o emprego em s ociedade de 
economia mista estadual? E com o emprego na iniciativa privada? 
B) Caso João se aposente do cargo que ocupa na Administração Pública federal, poderá cumular a 
remuneração do emprego na empresa de Alfredo com os proventos de aposentadoria decorrentes do 
cargo de agente administrativo? 
Avaliação 
Plano de Aula: Servidores Públicos V 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Servidores Públicos V 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
12 
Tema 
Responsabilidade dos servidores e Improbidade Administrativa. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Conceituar e identificar a responsabilidade do servidor público em todas as esferas; 
 
Analisar a improbidade administrativa como violação a moralidade. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Responsabilidade dos Servidores Públicos. 
1.1. Responsabilidade Civil; 
1.2. Responsabilidade Penal; 
1.3. Responsabilidade Administrativa; 
1.4. Efeitos da Decisão Penal nas Esferas Civil e Administrativa; 
1.4.1. Repercussão na Esfera Civil; 
1.4.2. Repercussão na Esfera Administrativa; 
7.4.3. Crimes Funcionais; 
7.4.4. Condenação; 
7.4.5 Absolvição; 
7.4.6. Crimes Não-Funcionais; 
7.4.7. Condenação; 
7.4.8. Absolvição; 
7.4.9. Absolvição na Esfera Administrativa. 
2. Improbidade Administrativa. 
 2.1. Conceitos e Fontes Normativas. 
 2.2. A Questão da Competência. 
 2.3. Sujeito Passivo. 
 2.4. Sujeito Ativo. 
 2.6. Sanções. 
 2.7. Procedimentos Administrativo e Judicial. 
 2.8. Prescrição. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
Luiz foi secretário de assistência social do Estado “X” durante cinco anos e acaba de ser cientificado de 
que o Ministério Público Estadual ajuizou, contra ele, uma ação de improbidade administrativa por ter 
celebrado contrato, indevidamente rotulado de convênio, sem a observância do devido procedimento 
licitatório. Luiz argumenta que não houve, de sua parte, má-fé ou intenção de fraudar o procedimento 
licitatório. Além disso, comprova que adotou todas as medidas de cautela que poderiam ser 
razoavelmente exigidas de um administrador público antes de celebrar o ajuste. Por fim, informa que o 
Tribunal de Contas do Estado (TCE) competente teria aprovado as contas que prestou na qualidade de 
ordenador de despesas, não identificando qualquer dano ao erári o. Considerando a hipótese 
apresentada, responda, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal 
pertinente ao caso, aos itens a seguir. 
(A) O argumento de Luiz, ao pretender afastar a improbidade administrativa sob o fundamento de que não 
teria agido com a intenção de fraudar o procedimento licitatório, deve prevalecer ? 
(B) O argumento de Luiz, ao pretender descaracterizar o ato de improbidade administrativa invocando a 
aprovação desuas contas pelo TCE, deve prevalecer? 
Plano de Aula: Controle do Estado I 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Controle do Estado I 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
13 
Tema 
Conceito; classificação; controle administrativo; meios de controle; processo administrativo e Lei n. 
9.784/99. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Compreender os fundamentos do Controle da Administração Pública; 
 
Entender os procedimentos pertinentes ao processo administrativo, bem como sua importância como 
instrumento de controle administrativo do Estado. 
 
Estrutura do Conteúdo 
1. Controle do Estado 
 1.1. Classificação 
1.2. Controle Político e Controle Administrativo. 
1.3. Fundamentos. 
1.4. Natureza Jurídica; 
2. Controle Administrativo 
1.1. Meios de Controle. 
3. Processo Administrativo. 
3.1. Introdução. 
 3.2. Processo e Procedimento; 
 3.3. Sistematização. 
3.4. Objeto: Genérico e Específicos. 
3.5. Princípios. 
3.5.1. Devido Processo Legal; 
3.5.2. Oficialidade; 
3.5.3. Contraditório e Ampla Defesa; 
3.5.4. Publicidade; 
3.5.5. Formalismo moderado; 
3.5.6. Verdade material. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
Maria é filha da servidora pública federal Josefina, aposentada por invalidez em janeiro de 2013. Depois 
de uma briga com sua genitora, formula denúncia ao órgão federal competente, afirmando que sua mãe, 
na verdade, está apta para o exercício das funções inerentes ao seu cargo, o que se comprova mediante 
a verificação de que ela exerce semelhantes funções em um escritório privado desde fevereiro de 2013, 
quando se recuperou plenamente da doença. 
Depois de aberto o processo administrativo para fins de verificação de eventual erro na perícia médica e 
apuração da possibilidade de reversão ao serviço público ativo, o feito é encaminhado novamente ao 
mesmo médico, que retifica o laudo anterior, opinando pela possibilidade de a servidora ser mantida no 
serviço ativo, e remete o feito à autoridade superior para decisão. 
Antes da decisão final, Maria, já reconciliada com Josefina, formula pleito de desistência do processo 
administrativo, informando que, na verdade, contara inverdades sobre sua mãe e que esta é incapaz para 
o trabalho, tanto no serviço público quanto na iniciativa privada, juntando laudos médicos diversos, 
inclusive dos hospitais públicos em que sua mãe foi atendida. 
Diante de decisão fundamentada que determina o prosseguimento do processo, mesmo com a 
desistência da requerente, Maria interpõe recurso, argumentando que o processo não pode prosseguir 
diante da contrariedade da requerente e apontando a nulidade do processo pela participação do mesmo 
médico responsável pela primeira perícia. Com base no caso apresentado, responda, justificadamente, 
aos itens a seguir. 
A) Foi regular o prosseguimento do processo após a desistência formulada por Maria? 
B) Uma vez que a decisão se baseou no laudo do citado profissional, é procedente o argumento da 
nulidade do processo pela participação do médico em questão? 
Plano de Aula: Controle do Estado II 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Controle do Estado II 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
14 
Tema 
Processo Administrativo Disciplinar e recursos administrativos. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Entender o procedimento de apuração de infrações funcionais e eventuais aplicações de sanções; 
 
Estabelecer a distinção entre a verdade sabida e a verdade material no regular processo administrativo 
disciplinar; 
 
Assimilar os modalidades de recursos administrativos; 
 
Interpretar a reformatio in pejus no regular processo administrativo disciplinar. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Recursos Administrativos. 
1.1. Fundamentos e Objetivo; 
1.2. Natureza Jurídica; 
1.3. Formalização; 
1.4. Classificação; 
1.5. Espécies. 
 1.5.1. Representação; 
 1.5.2. Reclamação; 
 1.5.3. Pedido de reconsideração; 
 1.5.4. Revisão. 
1.6. Efeitos. 
1.7. Exigência de Garantia. 
1.8. Reformatio in pejus. 
1.9. Exaustão da via administrativa. 
2. Coisa Julgada Administrativa. 
3. Prescrição Administrativa. 
4. Processo Administrativo na Administração Federal. 
4.1. Princípios e Critérios 
4.2. Aspectos Especiais 
5. Processo Administrativo-Disciplinar 
5.1. Sentido e Fundamento 
5.2. Base Normativa 
5.3. Objeto 
5.4. Sindicância 
 5.5. Inquérito Administrativo 
6. Processo Disciplinar Principal 
 6.1. Procedimento 
 6.2. Meios sumários 
 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
Marcos Silva, aluno de uma Universidade Federal, autarquia federal, inconformado com a nota que lhe 
fora atribuída em uma disciplina do curso de graduação, abordou a professora Maria Souza, servidora 
pública federal, com um canivete em punho e, em meio a ameaças, exigiu que ela modificasse sua nota. 
Nesse instante, a professora, com o propósito de repelir a iminente agressão, conseguiu desarmar e 
derrubar o aluno, que, na queda, quebrou um braço. Diante do ocorrido, foi instaurado Processo 
Administrativo Disciplinar (PAD), para apurar eventual responsabilidade da professora. Ao mesmo tempo, 
a professora foi denunciada pelo crime de lesão corporal. Na esfera criminal, a professora foi absolvida, 
vez que restou provado ter agido em legítima defesa, em decisão que transitou em julgado. O processo 
administrativo, entretanto, prosseguiu, sem a citação da servidora, pois a Comissão nomeada entendeu 
que a professora já tomara ciência da instauração do procedimento por meio da imprensa e de outros 
servidores. Ao final, a Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação da servidora à pena de 
demissão. O PAD foi encaminhado à autoridade competente para a decisão final, que, sob o fundamento 
de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou a pena de demissã o à servidora, afirmando, 
ainda, que a esfera administrativa é autônoma em relação à criminal. Em 10/04/2015, a servidora foi 
cientificada de sua demissão, por meio de publicação em Diário Oficial, ocasião em que foi afastada de 
suas funções, e, em 10/09/2015, procurou seu escritório para tomar as medidas judiciais cabíveis, 
informando, ainda, que, desde o afastamento, está com sérias dificuldades financeiras, que a impedem, 
inclusive, de suportar os custos do ajuizamento de uma demanda. 
Como advogado(a), indique a peça processual adequada para amparar a pretensão de sua cliente, 
analisando todos os aspectos jurídicos apresentados? 
Plano de Aula: Controle do Estado III 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Controle do Estado III 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
15 
Tema 
Controle Legislativo 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Perceber os limites da competência do controle externo dos atos da Administração Pública exercido pelo 
Poder Legislativo; 
 
Interpretar os artigos 20, §1º; 21; 31; 71, IV e 75 da Constituição; 
 
Compreender a competência dos Tribunais de Contas para o auxi lio do controle externo, à luz dos arts. 
70 a 75, do texto constitucional. 
 
Estrutura do Conteúdo 
1. Controle Legislativo 
1.1. Fundamento. 
1.2. Espécies de Controle. 
1.3. Controle Político; 
1.4. Controle Financeiro. 
 2. Tribunais de Contas. 
 2.1. Competências 
 2.2. limites 
 2.3. Atribuições 
 2.4. Tribunais de Contas municipais2.5. Analise dos arts. 31 e 70 a 75 da CRFB. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
Determinada Sociedade de Economia Mista federal, exploradora de atividade econômica, é objeto de 
controle pelo Tribunal de Contas da União, o qual verifica, em tomada de contas especial, que há editais 
de licitação da estatal que contêm critérios de julgamento inadequados. Sobre o caso, empregando os 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente, responda aos itens a seguir. 
A) Uma sociedade de economia mista que explora atividade econômica pode ser submetida ao controle 
do Tribunal de Contas? 
B) O Tribunal de Contas pode determinar a aplicação de critérios que entenda mais adequados, para o 
julgamento de licitações? 
Plano de Aula: Controle do Estado IV 
DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 
Título 
Controle do Estado IV 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
16 
Tema 
Controle Judicial 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 
Entender os sistemas de controle judiciais; 
 
Conhecer os instrumentos de controle judicial específicos; 
 
Perceber que a ação civil pública é o instrumento processual para a defesa dos interesses 
metaindividuais; 
 
Entender o procedimento do mandado de Segurança, ação popular, ação civil pública e Habeas Data e 
Mandado de Injunção; 
 
Estrutura do Conteúdo 
1. Controle Judicial 
1.1.Sistemas de Controle. 
1.2. Sistema do Contencioso Administrativo; 
1.3. Sistema da Unidade de Jurisdição. 
1.4. Atos sob Controle Especial. 
1.4.1. Atos Políticos; 
1.4.2. Atos Legislativos Típicos; 
1.4.3. Atos Interna Corporis. 
1.5. Instrumentos de Controle. 
2. Mandado de Segurança. 
3. Ação Popular 
4. Ação Civil Pública 
5. Habeas Data 
6. Mandado de Injunção 
 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto: 
José, cidadão brasileiro que exercia o cargo de deputado estadual, foi condenado, em caráter definitivo, 
por improbidade administrativa, em julho de 2013. Com a condenação, os direitos políticos de José foram 
suspensos por cinco anos, embora ele tenha sempre afirmado ser inocente. Em outubro de 2013, ele 
ajuíza ação popular pleiteando a anulação da venda de uma série de imóveis públicos promovida pelo 
Governador, seu principal desafeto político, a quem culpa pelas denúncias que levaram à sua 
condenação. Segundo o relato da inicial, a venda ocorreu abaixo do preço de mercado. Diante de tal 
situação, responda fundamentadamente: 
A) José é parte legítima para a propositura da ação? 
B) Eventuais compradores dos imóveis, na condição de particulares, podem ser afetados pela decisão da 
ação popular e, por isto, também devem figurar no polo passivo?

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