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Caso Clínico Paciente AAP, 25 anos, sexo feminino, estudante, solteira. Há 2 semanas evoluindo com quadro de alguria, dor em região supra-púbica e polacúria. Relata também corrimento, que acredita ser vaginal, de cor branco-amarelado e odor mais forte associado a prurido vulvar. Nega febre ou calafrios. HPP: Nega comorbidades ou uso de medicações. Nega transfusões. HF: Mãe diabética. Pai hipertenso. Irmão cruzeirense. HS: Etilista social. Nega tabagismo. Nega contato com água parada ou animais. Relacionamento sexual com parceiros variados sem uso de preservativo. Viajou para Porto Seguro há 1 mês. Tricomoníase Prof. Dayrell Andrade Parasitologia – Classificação Filo: Sarcomastigophora Classe: Zoomastigophorea Ordem: Trichomonadida Família: Trichomonadidae Espécies: Trichomonas vaginalis Trichomonas tenax Pentatrichomonas hominis Trichomitus fecalis Trichomonas vaginalis Morfologia 1. Célula polimorfa 2. Capacidade de formar pseudópodes 3. Só possui forma trofozoíta 4. Possui 4 flagelos anteriores Biologia Local da infecção: trato geniturinário Reprodução: divisão binária longitudinal Fisiologia: Protozoário anaróbio facultativo Transmissão: 1. DST 2. Roupas íntimas, assentos de vasos sanitários, artigos de toalete, água de piscina, instrumentos ginecológicos Sinais e Sintomas Mulher: 1. Assintomáticos 2. Período de incubação: 3-20 dias 3. Vaginite 4. Corrimento, prurido e irritação vulvovaginal, dispaurenia, algúria, polaciúria 5. Piora no período pós menstrual / gravidez / uso de ACO Homem Assintomáticos Uretrite Prurido uretral / Ardência miccional / hiperemia do meato uretral Prostatite / balanopostite / cistite / epididimite Imunidade Presença de Ac locais e sistêmicos Sem comprovação de imunidade adquirida Imunoglobulinas PNM e monócitos – condições aeróbicas Diagnóstico Clínico Parasitológico: 1. Coleta da amostra 2. Preservação da amostra 3. Exame direto a fresco 4. Exame de cultura 5. Imunológico: aglutinação, imunofluorescência, ELISA Epidemiologia DST não viral mais freqüente 1/3 de todas vaginites Ampla distribuição geográfica Transmissão: principalmente sexual Prevalência: mulher – 20 a 30 anos homem - >30 anos Desinfecção: hexaclorofeno, betionol, diclorofeno, calor >44º C Profilaxia 1. Uso de preservativos 2. Evitar uso de roupas íntimas de outras pessoas e de objetos de higiene pessoal 3. Busca ativa em mulheres sexualmente ativas 4. Tratamento precoce dos doentes Tratamento Metronidazol Tinidazol Secnidazol Vacinoterapia: Lactobacillus acidophilus Balantidiose Balantidium coli Formas: cisto / trofozoíto Hábitat: intestino grosso / não penetra em mucosas intactas Reprodução: assexuada: divisão binária sexuada: conjugação Transmissão: ingestão de cistos Patogenia: comensal / Hialuronidase aumenta lesões existentes Sintomas: diarréia, meteorismo, dor abdominal, anorexia, adinamia Diagnóstico: clínica, EPF Distribuição: Mundial / relação com suínos Profilaxia e tratamento 1. Higiene pessoal 2. Engenharia sanitária 3. Melhores condições de criação de suínos 4. Tratamento precoce dos doentes # TTO: dieta láctea / metronidazol Caso Clínico Tricomoníase Classificação Trichomonas vaginalis Número do slide 5 Biologia Sinais e Sintomas Número do slide 8 Homem Imunidade Diagnóstico Epidemiologia Profilaxia Tratamento Balantidiose Número do slide 16 Número do slide 17 Profilaxia e tratamento