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PRATICA 1

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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE VIÇOSA
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
DISCIPLINA: LABORATORIO DE FÍSICO QUIMICA I - EQU 122
PROFESSOR: MATEUS 
.
PRATICA 1
GAS IDEAL
NOMES : MATRÍCULAS:
 VIÇOSA MG
 2018
INTRODUÇÃO
O estado físico de uma substancia é definido por suas propriedades físicas, sendo que as estas permitem distinguir três estados de agregação da matéria com diferentes forças intermoleculares: solido, liquido e gasoso. Ao estudarmos a dilatação dos sólidos e líquidos podemos observar que esses materiais quando suas temperaturas são modificadas sofrem variação em seu volume (ATKINS,2008).
 Em ralação aos gases, pode-se dizer que não possuem o mesmo comportamento dos sólidos e dos líquidos, pelo fato de eles ocuparem todo o recipiente em que estão contidos sendo que qualquer modificação na temperatura ou na pressão provocam consideráveis variação no volume (CASTELLAN,1986).
O conhecimento dos gases e de suas propriedades é de grande importância na Química, uma vez que os gases aparecem frequentemente em nosso dia-a-dia. De fato, o ar que respiramos é indispensável à nossa vida, como também à vida de todos os animais e vegetais (vivemos imersos na atmosfera terrestre, que é um “mar gasoso”). Vários elementos químicos importantes se apresentam como substâncias gasosas (RANGEL,2006).
Gás ideal
Gás ideal pode ser definido como o gás que apresenta energia de interação intermolecular igual a zero, ou seja, um conjunto de moléculas ou átomos em movimento permanentemente aleatório e sua velocidade média aumentam com o aumento da temperatura (CASTELLAN,1986).
 O estado de um gás puro fica definido pelos valores do volume que ele ocupa (V), da quantidade de substâncias (número de moles) n, da pressão (P) e da temperatura (T). No entanto verificou-se experimentalmente que basta especificar três dessas variáveis para que a quarta seja fixada. Ou seja, é um fato experimental que cada substancia é descrita por uma equação de estado, uma equação que estabelece uma relação entre essas quatro variáveis (ATKINS,2008).
p=f(T,V,n) 
A equação de estado do gás ideal á baixas pressões foi estabelecida pela combinação de três leis empíricas que são (ATKINS,1986).
Lei de Boyle: PV= constante (n,T) constantes
Lei de Charles: V=constante x T(n,P constantes)
 P=constante x T(n,V constantes)
Princípio de Avogrado: V=constante x n(P, T constante)
As observações empíricas traduzidas pelas leis de Boyle, Chales e pelo princípio de Avogrado pode ser combinados numa expressão única 
Onde P é a pressão do gas e V é o volume do gás e T é a temperatura em Kelvin e R é a constante dos gases =0,082atm.L/mol.K
PV=(constante).n.T PV=nRT
A constante de proporcionalidade é simbolizada pela letra R que é chamada de constante dos gases perfeitos (ATKINS,2008). 
 
OBJETIVO
Determinar o teor de carbonato numa amostra
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
MATERIAS
Proveta 100ml
Solução de HCL 6mol/L
Kitassato
CaCO3
H2O
Rolha
Béquer 1000mL
Balança analítica
Mangueira de borracha
MÉTODO
Mergulhou-se uma proveta de 100mL preenchida com agua e invertida sobre um béquer contendo 2/3 de volume de agua, adicionou-se uma das extremidade da mangueira de borracha no interior da proveta e outra extremidade no kitassato. Transferiu-se 20ml de solução de HCL para o kitassato, em seguida adicionou-se 0,3094g de carbonato de cálcio embrulhado em um papel toalha pequeno no mesmo instante fechou-se o kitassato com uma rolha de maneira que o gas da reação CaCO3 e HCL seja transferido para a proveta. De acordo com a figura abaixo
Fig 1: Manual de pratica
RESULTADO E DISCUSSÃO
Para a determinação do teor de carbonato na amostra observou-se a reação com uma solução aguosa de ácido clorídrico (HCL).
CaCO3(s) + 2HCLCaCl2(aq) +CO2(g) +H2O(L)
CALCULOS 
Formula gas ideal PV=nRT
V=43mL=0,043L Volume de CO2 formado
R=0,082atm. L/mol. K
T (H2O) =260C=299K
P=1atm
n =? (CO2)
 Pv=nRT nCO2 = nco2= =nCO2= 1,7538x10-3mol
 Por estequiometria nCaCO3= nco3 sabe-se que =
 = = = mCaCO2=0,1361g
Logo o teor de carbonato na amostra 
mCaCO2(pesada)=0,3094g0,3094g-0,1361 =0,1733g
mCaCO2 (calculada)=0,1361
O teor de carbonato na amostra que reagiu foi de 0,1733g
Ao adicionar o carbonato de cálcio enrrolado num pedaço de papel toalha no kitassato contendo 20 mL de HCL pode observar na reação o desprendimento de pequenas bolhas que é formação do gás de CO2 que foi canalizado pela mangueira de borracha e expulsando a água de dentro da proveta e assim pode medir o volume do gás.
CONCLUSÃO
Podemos concluir com base nos experimentos que o número de mols de CO2 foi de 1,7538x10-3 a massa CaCO3 (pesada)=0,3094g e a massa CaCO3 (calculada)=0,1361g, logo a massa de carbonato que reagiu foi de 0,1733g esse valor se deve provavelmente de impurezas que contem na amostra .Foi possível determinar o teor de carbonato na amostra através da reação de CaCO3 com HCL
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ATKINS, Peter; PAULA, Julio de. ATKINS Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008
CASTELLAN, Gilbert; Fundamentos de Físico-Química, Rio de Janeiro, LTC, 1986
RANGEL, R.N., Praticas de Fisico- Quimica. Editora 3., Edgard Blucher.2006

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