Buscar

Filosofia parte 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

17/08/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/6
MÓDULO V ­ TEXTO 1
 
EMMANUEL KANT
Os  estudiosos  da  filosofia  costumam  dizer  que  se  pode  adorar  Kant  ou
detestar Kant. Segui­lo às últimas consequências ou abominá­lo. Só não se
pode ignorar Kant. 
Emmanuel  Kant  –  1724­1804  –  transformou  o mundo  da  filosofia  com  sua
produção na esfera da metafísica, epistemologia, ética e estética.
Kant se  impressionou com os escritos de Rousseau, notadamente o  livro IV
de Emílio. Desenvolveu a  ideia  rousseauniana de que a moral é assunto do
coração e não da inteligência. A moralidade não pode ser privilégio do sábio,
pois não é preciso conhecer as leis da natureza para que alguém se disponha
a atuar  como um ser moral.  Todos os homens,  independentemente de  sua
escolaridade  ou  erudição,  foram  chamados  a  uma  vida  impregnada  de
moralidade.  Não  há  ser  humano  provido  de  discernimento  incapaz  de
desconhecer o seu dever.
Foi em David Hume que Kant encontrou a ideia fundamental de que a partir
do conhecimento empírico ou metafísico – suficiente para mostrar aquilo que
é  –  não  se  extrai  a  regra  daquilo  que  deve  ser.  A  experiência  é  sempre
concreta e não suscita a dedução de leis universais.
A partir daí, Kant concluiu que as leis universais são conhecidas pelo sujeito
graças a um julgamento sintético a priori. O raciocínio kantiano é o seguinte:
se  uma  parte  da  ciência  existe  e  outra  parte  não  pode  resultar  apenas  da
experiência, é porque ela é o produto de uma síntese operada pelo sujeito do
conhecimento a partir de suas sensações. Esse conhecimento não resulta de
uma síntese a posteriori que consistiria em associar os termos constatados na
experiência,  mas  de  uma  síntese  a  priori,  isto  é,  anterior  à  própria
experiência.
Hume  não  admitia  a  existência  de  julgamentos  sintéticos a  priori,  ou  seja,
que  se  explicam  por  outra  coisa  senão  a  experiência.  Kant  afirma,  ao
contrário, que se a ciência existe e não pode se fundar inteiramente sobre a
experiência, é necessário que existam elementos a priori no conhecimento.
Essa  base  adquire  relevo  também  para  a  moral.  A  concepção  humana  da
moral  não pode depender  unicamente  da  experiência.  Ela  deve  também se
alicerçar  sobre  um  julgamento  sintético  a  priori,  que  será  um  julgamento
prático.
Kant  desenvolve  a  ideia  de  que  a  ciência  e  a  moral  são  realidades
outorgadas.  Não  se  trata  de  criar  uma  ciência  ou  uma  moral,  mas  de  se
indagar a quais condições a ciência e a moral se subordinam. Ou seja, como
conceber  a  realidade  para  que  ciência  e moral  sejam possíveis  no  convívio
humano.
A Crítica da Razão Pura responde à indagação a respeito da ciência e a Crítica
da Razão Prática e o Fundamento da Metafísica dos costumes  respondem à
questão  pertinente  à  moral.  A  condição  do  conhecimento  e  da  obrigação
17/08/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/6
moral é o  sujeito  transcendental. É o  ser humano em sua concepção  ideal,
não aquele sujeito com a sua contingência. Não é o homem constatado pelo
empirismo, pela história e pela sua caracterização meramente conjuntural.
A condição da moralidade é a boa vontade. Qual é o elemento a que se possa
religar  a  moralidade?  Existe  alguma  coisa  que  se  possa  considerar  como
incondicionalmente  bom,  como  bom  em  si?  Ao  contrário  de  todos  os
moralistas  anteriores,  Kant  afirma  que  as  virtudes  tradicionais  não  são
incondicionalmente  boas,  pois  elas  tanto  podem  servir  para  fazer  o  bem,
como para fazer o mal. A inteligência, a coragem, a temperança, a prudência,
podem ser exercidas e podem ser encontradas num ser imoral. Aliás, o mau
provido  de  inteligência,  de  coragem,  de  temperança  e  de  prudência,
representa  um  perigo  muito  maior.  Ele  poderá  potencializar  o  mau  uso
dessas virtudes com vistas a maximizar a sua capacidade de causar o mal.
Por isso é que a ideia de moralidade tem de ser vinculada à vontade de usar
moralmente  as  virtudes.  É  o  conceito  de  boa  vontade.  Esse  é  o  elemento
necessário e também suficiente a que alguém seja um ser moral. Por isso é
que Kant concebe a moralidade do sujeito, desvinculada das consequências e
da utilidade de seus atos. A utilidade não pode ser o critério da moralidade,
porque  o  egoísta  é  imoral,  embora  sua  conduta  possa  vir  a  ser
concretamente útil. O critério distintivo da moralidade é a intenção moral.
Como se detecta se uma vontade é boa?
Kant  vai  aperfeiçoar  as  noções  de  intenção  moral  e  de  boa  vontade  com
recurso à ideia de dever. Se temos um dever, ele precisará de boa vontade
para ser cumprido. Só que a mera conformidade com a observância do dever
é insuficiente para aferir da moralidade do ato. Cumpre­se o dever por várias
razões.  Às  vezes,  é  conveniente  parecer  bom.  Há  quem  dê  esmolas  por
interesse na edificação de uma boa imagem. Há um marketing da filantropia
muito em voga nas sociedades emergentes. O novo rico quantas vezes não
quer posar de mecenas? Outras vezes, é  ser atento à moral por  receio, ou
por medo, ou por conveniência. Até mesmo para se obter uma recompensa.
O  comerciante  honesto,  com  seus  clientes  cujo  objetivo  único  é  conseguir
melhores  negócios,  não  é  um  ser  moral.  As  empresas  que  recorrem  ao
marketing  ecológico  –  intuito  de  se  adequar  a  uma  expectativa  de
comportamento  hoje  em  voga  –  e  não  acreditam  na  preservação,  mas
preferem o desenvolvimento a qualquer custo, não podem ser consideradas
entidades morais.
Aquilo  que  efetivamente  interessa  é  perquirir  o  foro  íntimo  de  quem  age
moralmente. Há intenção reta e consciente de se agir de maneira moral? Um
ato só pode ser considerado moralmente bom se praticado não por interesse,
pressão  social,  conveniência,  simpatia,  sensibilidade  ou  mera  inclinação
desprovida de convencimento. O que prepondera é o sentimento do dever, o
respeito convicto à lei moral. O dever é a necessidade de praticar uma ação
pelo mero respeito em relação ao comando moral que a determina.
 
Como conceber a lei moral?
Pressuposta a realidade de que se deve agir por dever, como saber quais são
as  regras  que  impõem  deveres  e  às  quais  se  prestará  observância?  Nem
todas  as  regras  existentes  são  providas  desse  atributo.  Há  preceitos  que,
17/08/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/6
embora cumpridos, não significam observância ao dever moral.
Entre as regras adotadas pelos homens, Kant distingue as máximas e as leis
práticas.  As  primeiras  são  subjetivas,  pois  são  consideradas  valiosas  pela
vontade  mesma  do  sujeito.  As  leis  práticas  fruem  do  requisito  da
objetividade. São reconhecidas como valiosas por todos os entes racionais.
Só será moral a máxima a que me submeto, se ela puder se converter numa
lei prática. Ou seja: aquele dever que me é dado cumprir seria consenso em
relação à sua obrigatoriedade por toda a espécie humana. Aí vem a célebre
fórmula  da  lei moral  estabelecida  por  Kant:  “Aja  sempre  de  acordo  com  a
máxima tal que se possa querer, ao mesmo tempo, que ela se converta em
lei universal”.
Quando uma  lei  particular  pode  revestir  o  atributo  de  lei  universal,  isso  se
chama imperativo categórico. Imperativo, pois é um dever possível, diante da
razão e da vontade humana, de se adotar ou rejeitar. Categórico, pois é um
comando  não  subordinado  a  qualquer  fim.  Preceito  incondicional,  resultado
da adesão de minha razão e de minhavontade àquilo que considero moral.
Chaïm Perelman sublinha as consequências concretas dessa concepção de ato
moral  coincidente  com  atuação  conforme  ao  imperativo  categórico.  Quer
dizer, uma  regra que pode ser elevada à  categoria de  lei universal.  “Se eu
prometo  sem  ter  a  intenção  de  manter  minha  promessa,  mas  para  me
desembaraçar  de  alguém  importuno,  por  exemplo,  isso  pode  me  ser  útil.
Entretanto, não posso pretender erigir o motivo dessa ação em lei universal,
pois se as pessoas não honrarem suas promessas, isso resultaria em falta de
confiança  generalizada.  Esse  ato  não  é,  portanto,  conforme  o  imperativo
categórico. É, por consequência, um ato imoral. Da mesma forma, a mentira:
eu  não  posso  querer  que  todos  mintam,  pois  então  não  haveria  mais
possibilidade de comunicação e de confiança”[1].
A  forma  exterior  da  atuação  humana  carece  de  sentido  para  a  concepção
kantiana  de  moral.  Diz  respeito  à  licitude,  à  legalidade,  mas  não  tem
pertinência com a ética. Por isso é que basta a vontade da prática do mal e
tal pensamento contaminou a higidez moral de quem foi por ele acometido.
Ideia  bastante  aproximada  a  de  pecado,  pois  pode­se  pecar  por  ações,
palavras, omissões e pensamentos.   
A  moral  kantiana  segue  uma  linha  evoltiva  a  partir  da  vinculação  dos
preceitos  morais  à  religião.  A  lei  moral  ditada  por  Deus  e  que  Rousseau
tentou  substituir  pela  voz  da  consciência,  Kant  pretendeu  atribuir  ao
imperativo  da  razão  prática.  Seria  a  “moral  exclusivamente  humana.
Desaparecem os deveres com Deus, como mostra particularmente a evolução
do  Direito  Penal  no  final  do  século  XVIII.  Essa  quase  religião  do  homem
ocupou o lugar da teologia. Mas a famosa moral kantiana, profana, adaptada
à Europa secularizada tira sua substância do Evangelho: ‘Não farás a outrem
aquilo que não queres que te façam’. Péguy demonstrou­o: a Razão subjetiva
moderna, transformada em princípio da moral  ‘laica’ dos mestres­escolas, é
fruto da moral cristã­estoica”[2].   
Cumpre  distinguir,  do  imperativo  categórico,  o  imperativo  hipotético.
Imperativo hipotético é aquele cujo comando é condicionado pelo desejo de
realizar um fim. Devo agir assim se eu quiser atender a essa finalidade.
O vínculo entre finalidade e meios necessários a seu alcance resulta de uma
17/08/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/6
análise  concreta.  Clarifique­se  a  ideia.  Se  todos  os  homens  procuram  a
felicidade,  os  meios  a  tanto  destinados  deveriam  ser  categóricos,  pois  a
finalidade  é  única.  Essa  constatação  seria  indiscutível  se  a  felicidade  fosse
uma noção clara, una e determinada para todos. Todavia, lembra Kant, nada
é  mais  confuso  e  indeterminado  do  que  esta  noção.  Cada  qual  tem  seu
próprio conceito sobre ser feliz. Se essa ideia é heterogênea e dependente de
uma  série  de  fatores  –  sexo,  idade,  cultura,  ideologia,  filosofia  existencial,
religião,  idiossincrasias  etc.  –  sua  busca  não  pode  se  subordinar  a
instrumental  único.  Por  isso  é  que  cada  pessoa,  depois  de  delimitar  o  seu
conceito de felicidade, vai determinar os meios para a sua consecução. Meios
que  serão,  portanto,  hipotéticos.  A  cada  noção,  uma  hipótese  de  via  a  ser
percorrida pelo interessado.
Para isso é preciso desenvolver a prudência. Kant define a prudência como a
habilidade  na  escolha  dos  meios  de  se  atender  à  finalidade  da  busca  da
felicidade pessoal.
A influência de Kant se espraia por vários domínios do pensamento. Todavia,
a  ética  é  parte  fundamental  de  suas  cogitações,  “o  que  fica  claro  na
formulação dos problemas centrais da filosofia, ou de suas 'áreas' segundo a
Lógica: O que posso saber? O que devo fazer? O que é lícito esperar? O que é
o  homem?  Kant  apresenta  a  seguinte  conclusão:  ‘À  primeira  questão,
responde à metafísica; à segunda, a moral; à terceira, a religião; e à quarta,
a  antropologia.  Mas,  no  fundo,  poderíamos  atribuir  todas  à  antropologia
porque as três primeiras questões remetem à última’. A reflexão ética deve
assim,  de  uma  perspectiva  filosófica,  orientar­nos  na  resposta  à  segunda
questão”[3]. 
 
 Textos de Kant
 Resposta à pergunta: “Que é o esclarecimento?”
“O  Esclarecimento  é  a  saída  do  homem  da  condição  de  menoridade  auto­
imposta. Menoridade é a incapacidade de servir­se de seu entendimento sem
a orientação de um outro. Essa menoridade é autoimposta quando a causa da
mesma reside na carência não de entendimento, mas de decisão e coragem
em fazer uso de seu próprio entendimento sem a orientação alheia. Sapere
aude!  Tenha  coragem  em  servir­se  de  teu  próprio  entendimento!  Este  é  o
mote do Esclarecimento.
Preguiça e covardia são as causas que explicam por que uma grande parte
dos seres humanos, mesmo muito após a natureza tê­los declarado livres da
orientação alheia (naturaliter maiorennes), ainda permanecem, com gosto e
por toda a vida, na condição de menoridade. As mesmas causas explicam por
que parece tão fácil outros afirmarem­se como seus tutores. É tão confortável
ser menor!”[4].
 
 
Da diferença entre conhecimento puro e empírico
  “Não  há  dúvida  de  que  todo  o  nosso  conhecimento  começa  com  a
experiência; do contrário, por meio de que deveria o poder de conhecimento
ser despertado para o exercício senão através de objetos que impressionam
17/08/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/6
os nossos sentidos e em parte produzem por si próprios representações, em
parte  põem  em  movimento  a  atividade  do  nosso  entendimento  a  fim  de
compará­las,  conectá­las  ou  separá­las,  e  deste  modo  trabalhar  a  matéria
bruta  das  impressões  sensíveis  com vistas  a  um  conhecimento  dos  objetos
que  se  chama  experiência?  Segundo  o  tempo,  portanto,  nenhum
conhecimento precede em nós a experiência, e todo o conhecimento começa
com ela”[5].
 
Transição  do  conhecimento  moral  da  razão  vulgar  para  o
conhecimento filosófico
  “Neste mundo, e  também fora dele, nada é possível pensar que possa ser
considerado  como  bom  sem  limitação  a  não  ser  uma  só  coisa:  uma  boa
vontade.  Discernimento,  argúcia  de  espírito,  capacidade  de  julgar  e  como
quer  que  possam  chamar­se  os  demais  talentos  do  espírito,  ou  ainda
coragem,  decisão,  constância  de  propósito,  como  qualidades  do
temperamento, são sem dúvida a muitos respeitos coisas boas e desejáveis;
mas  também  podem  tornar­se  extremamente  más  e  prejudiciais  se  a
vontade,  que  haja  de  fazer  uso  destes  dons  naturais  e  cuja  constituição
particular por isso se chama caráter, não for boa. O mesmo acontece com os
dons da fortuna. Poder, riqueza, honra, mesmo a saúde, e todo o bem­estar
e contentamento com a sua sorte, sob o nome de felicidade, dão ânimo que
muitas vezes por isso mesmo desanda em soberba, se não existir também a
boa vontade que corrija a sua  influência sobre a alma e  juntamente  todo o
princípio de agir e  lhe dê utilidade geral;  isto sem mencionar o  fato de que
um  espectador  razoável  e  imparcial,  em  face  da  prosperidade  ininterrupta
duma pessoa a quem não adorna nenhum traço duma pura e boa vontade,
nunca  poderá  sentir  satisfação,  e  assim  a  boa  vontade  parece  constituir  a
condição indispensável do próprio fato de ser." 
 
[1]PERELMAN, C. Introduction historique à la philosophie morale. Éditions de l’Université de
Bruxelles, Bruxelles, Belgique, 1980, p.122.
[2]VILLEY, M . Filosofia do Direito. Definições e fins do direito. Os meios do direito, Martins
Fontes, SãoPaulo, 2003, p.113.
[3]MARCONDES, D. Textos básicos de Ética – de Platão a Foucault, Jorge Zahar Editor, Rio
de Janeiro, 2007, p.94.
[4]KANT,  E.  Em  texto  publicado  em  1784,  no  periódico  Berlinische  Monatsschrift,  em
resposta a um pastor que lhe indagou o conceito de Esclarecimento ou Iluminismo. DANILO
MARCONDES, op.cit., idem, p.95.
[5]KANT, E. Crítica da Razão Pura. Pensadores, Abril, vol.XXV, 1ª ed., abril 1974, São Paulo,
p.23.
 
 
Exercício 1:
Para Kant:
17/08/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/6
I. As  virtudes  tradicionais  não  são  incondicionalmente  boas,  pois  elas  tanto  podem  servir  para  fazer  o  bem,  como  para
fazer o mal. A inteligência, a coragem, a temperança e a prudência podem ser exercidas e encontradas num ser imoral.
II.  O  mau  provido  de  inteligência,  coragem,  temperança  e  prudência  representa  um  perigo  muito  maior.  Ele  poderá
potencializar o mau uso dessas virtudes com vistas a maximizar a sua capacidade de causar o mal
III. A  ideia de moralidade tem de ser vinculada à vontade de usar moralmente as virtudes. É o conceito de boa vontade.
Esse é o elemento necessário e também suficiente a que alguém seja um ser moral.
IV. Concebe a moralidade do sujeito, desvinculada das consequências e da utilidade de seus atos. A utilidade não pode ser
o  critério  da moralidade,  porque  o  egoísta  é  imoral,  embora  sua  conduta  possa  vir  a  ser  concretamente  útil.  O  critério
distintivo da moralidade é a intenção moral.
 
Assinale a correta:
A ­ Apenas I é correta. 
B ­ Apenas II é correta. 
C ­ Apenas I e III são corretas. 
D ­ Apenas II e IV são corretas. 
E ­ Todas são corretas. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não fez comentários
Exercício 2:
Segundo Emmanuel Kant, no que se refere à moral:
I. A moralidade só pode ser privilégio dos sábios, pois é preciso conhecer as leis da natureza para que alguém se disponha
a atuar como um ser moral.
II. Não há ser humano provido de discernimento capaz de desconhecer o seu dever.
 
III.  Todos  os  homens,  independentemente de  sua  escolaridade ou  erudição,  foram  chamados  a uma vida  impregnada de
moralidade.
 
IV. Desenvolveu a ideia rousseauniana de que a moral é assunto do coração e não da inteligência.
Assinale a correta:
A ­ Apenas I e II são corretas. 
B ­ Apenas III e IV são corretas. 
C ­ Apenas II e III são corretas. 
D ­ Apenas I, II e IV são corretas. 
E ­ Apenas II, III e IV são corretas. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não fez comentários

Continue navegando