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Aula+02+ +Princípios+Constitucionais+direito+tibutario

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Direito Tributário
Princípios constitucionais
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Conceito de Princípio
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Princípios tributários são preceitos fundamentais de observância obrigatória pelo legislador e pelo Fisco, cujo descumprimento causa a nulidade do tributo ou de sua cobrança.
Possui natureza dúplice sendo, a um só tempo, do ponto de vista do fisco, limitações ao poder de tributar, e representando, para o contribuinte, garantias fundamentais.
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Consequências destas garantias
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A) Constituem cláusulas pétreas – art. 60, § 4º, CF.
Obs: Princípio da Seletividade e não cumulatividade.
B) Sua regulamentação infraconstitucional, se necessária, exige lei complementar – art. 146, II, CF.
C) Devem receber interpretação ampliativa.
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Princípio da Legalidade Tributária
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O princípio da legalidade tributária, estrita legalidade ou tipicidade cerrada, vem enunciado nos arts 150, I, CF e 97, CTN.
Verifica-se que o princípio da legalidade tributária tem o seguinte conteúdo: a instituição, majoração, redução ou extinção de tributo sempre dependem de lei.
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Princípio da Legalidade Tributária
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Como regra geral, a lei exigida pelo ordenamento jurídico brasileiro para instituir, majorar, reduzir ou extinguir tributo é a lei ordinária emanada da entidade federativa competente para a respectiva exação.
SOMENTE QUATRO TRIBUTOS são instituídos por LEI COMPLEMENTAR a) empréstimo compulsório (art. 148), b) imposto sobre grandes fortunas (art. 153, VII), c) Impostos residuais (art. 154, I) e d) novas fontes de custeio da seguridade (art. 195, §4º, CF).
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Princípio da Legalidade Tributária
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Temas de Lei complementar não são objeto de medidas provisórias.
Vedação expressa artigo 62, § 1º, III, CF
TEMAS DE LEI COMPLEMENTAR NÃO ADMITEM MP
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Princípio da Legalidade Tributária
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Exceção: ALIQUOTAS podem ser modificadas por meio de ATO DO PODER EXECUTIVO, são elas:
A) II; B) IE; C) IOF; D) IPI; E) ICMS/COMBUST; F) CIDE/COMBUST.
Fundamentos: Art. 153, §1º; 155, §4º, IV, c, art. 177,§4º,I,b, todos da CF.
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Princípio da Legalidade Tributária
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As alíquotas podem ser alteradas vide:
A) Decreto do Presidente da República – II, IE, IOF, IPI e CID/COMBUST.
B) Portaria do Min. Da Fazenda – II e IE;
C) Resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) IE;
D) Convenio Interestadual – ICMS/Combust
E) MP – IOF, IPI, II, IE e CIDE/COMBUST.
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Princípio da Anterioridade
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Também chamado de princípio da não surpresa ou da eficácia diferida, o princípio da anterioridade tributária estabelece um intervalo mínio entre a publicação da lei que cria ou majora o tributo e a data de sua efetiva exigência. 
Sua finalidade é dar um “prazo de respiro”, a fim de que o contribuinte possa preparar-se para pagar novos valores ao Fisco.
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Princípio da Anterioridade
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Previsão Legal: Art. 150, III, b e c, CF.
A CF/88 não recepcionou o princípio da anualidade.
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Princípio da Anterioridade
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Como funcionava:
a) Anterioridade Anual (art. 150, iii, b, CF): valia para a maioria absoluta dos tributos, transferindo a possibilidade de sua arrecadação para o exercício (ano) seguinte ao da publicação da lei que os tivesse instituído ou majorado.
b) Anterioridade nonagesimal (art. 195, §6º, CF): aplicação exclusiva ás contribuições sociais, tal regra criava um intervalo mínimo de noventa dias entra a data de publicação da lei e o momento de exigência do tributo instituído ou majorado.
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Princípio da Anterioridade
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Como funciona:
REGRA DA ANTERIORIDADE MAIS BENÉFICA PARA O CONTRIBUINTE
Emenda a CF n° 42/03
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Princípio da Anterioridade
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Obs: A anterioridade não impede a entrada em vigor da lei na data da sua publicação.
Não se aplica a anterioridade nas hipóteses de revogação de isenções, sendo consideradas como um benefício fiscal que libera temporariamente o contribuinte do pagamento do tributo.
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Princípio da Anterioridade
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Nomenclaturas: Anterioridade anual ou anterioridade, anterioridade nonagesimal, noventena, anterioridade mitigada ou anterioridade reduzida.
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Princípio da Anterioridade
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Exceções: Alterações nas alíquotas dos tributos DE COBRANÇA IMEDIATA, sendo eles: II, IE, IOF, criação e majoração do Imposto Extraordinário de Guerra e Empréstimo Compulsório. 
Apenas nonagesimal: IPI, Contribuições Sociais, CID/Combustível e ICMS/Combustível.
Apenas anterioridade anual: IR, IPTU e IPVA (bases de cálculo).
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Princípio da Isonomia
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Proíbe seja dado tratamento diferenciado a contribuintes que se encontrem em situação equivalente.
A) Igualdade na lei – legislador
B) Igualdade perante a lei - Fisco
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Princípio da Isonomia
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Desdobramentos: 
a) Regra da irrelevância da capacidade civil para fins tributários
b) Princípio do Non olet
c) Capacidade contributiva
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Princípio da Isonomia
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A origem da expressão (non olet) remonta à história de Roma, quando o Imperador Nero instituiu uma taxa para utilização dos banheiros públicos. Quando o tributo foi extinto e depois restabelecido pelo Imperador Vespasiano, seu filho, Tito reclamou com o pai sobre a natureza imoral da exigência dizendo que a cidade ficaria mal cheirosa, então Vespasiano pegou uma moeda de ouro e disse pecúnia non olet (dinheiro não tem cheiro). 
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Princípio da Isonomia
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Progressividade fiscal: técnica que utiliza as alíquotas progressivas voltadas para o cumprimento do princípio da capacidade contributiva, graduando a cobrança dos tributos de acordo com a riqueza revelada do sujeito passivo. Ex: IR.
Progressividade extrafiscal: é aquela aplicada visando objetivo alheio à tributação segundo a capacidade econômica. 
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Bibliografia		
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Manual de Direito Tributário, 2017, Alexandre Mazza, 3ª ed.
Harada, Kiyoshi, Direito financeiro e tributário / Kiyoshi Harada. – 26. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2017.
Manual de Direito Tributário, 2017, Eduardo Sabag, 9ª Edição. 
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