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Aula7 endiv 2014

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EAD 632 
ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS 
FINANCEIROS 
Profa. Rosana Tavares 
AULA 7 
 
2º sem. 2014 
rosana@usp.br FONE: 3091 6077 SALA: G-168 
Atendimento Extraclasse: quarta-feira, 11 às 13h, sala G-168. 
Atendimento em outros horários, mediante agendamento. 
2 
Leituras para a aula 7: 
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 11ª. 
ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
Capítulo 12 
MARTINS, Eliseu; MIRANDA, Gilberto José; DINIZ, Josedilton Alves. 
Análise didática das demonstrações contábeis. São Paulo: 
Atlas, 2014. 
Capítulo 6 
Análise do endividamento. 
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: 
contabilidade empresarial. 5ªed.. São Paulo: Atlas, 2010. 
Capítulo 5 
3 
ESTRUTURA DE CAPITAL 
 Entende-se por estrutura de capital a composição das 
fontes dos recursos captados pela empresa para financiar 
suas atividades: capital de terceiros e capital próprio. 
 
Razões do Endividamento: 
a) Algumas fontes (impostos, fornecedores, etc.) são 
inerentes à própria atividade da empresa e tendem a 
apresentar um custo relativamente baixo; 
b) O endividamento oneroso (financiamentos, empréstimos, 
debêntures) criam condições para o crescimento da 
empresa; 
c) O endividamento oneroso gera o efeito da alavancagem 
financeira; 
d) O endividamento oneroso produz o Benefício Fiscal da 
Dívida. 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
4 
 
• Indica quanto a empresa tomou de capital de 
terceiros para $ 100 de capital próprio investido 
• Mostra o grau de dependência de capital de terceiros 
Grau de Endividamento (Dívida sobre PL): 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
Índices de Endividamento (ou de Estrutura de Capital) 
Passivo Circulante + Passivo não Circulante 
 
Patrimônio Líquido 
X 100 
5 
 
• Indica a participação relativa de endividamento de curto 
e longo prazos em relação ao total do Ativo. 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
Índice de Endividamento Geral: 
Passivo Circulante + Passivo não Circulante 
 
Ativo Total 
X 100 
Patrimônio Líquido 
 
Ativo Total 
X 100 
Participação do Capital Próprio: 
6 
• Indica o percentual de obrigações de curto prazo em 
relação às obrigações totais 
Composição do Endividamento : 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
Passivo Circulante 
 
Passivo Circulante + Passivo não Circulante 
X 100 
Dívida de Curto Prazo / Dívida de Longo Prazo 
Passivo Circulante 
 
Passivo não Circulante 
X 100 
7 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
Endividamento X Resultado Operacional: 
Empréstimos + Duplicatas Descontadas 
 
EBITDA 
Para cálculo dos índices de endividamento devem ser 
consideradas as contas redutoras do ativo, p. ex., duplicatas 
descontadas e cambiais descontadas. 
Emprést. + Dup. Desc. – Caixa – Aplic. Financeiras 
 
EBITDA 
X 100 
X 100 
Dívida Bruta / Ebitda = 
Dívida Líquida / Ebitda = 
8 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
Índices de Endividamento Líquido: 
(Pass. Circ. + Pass. Não Circ.) – Caixa e Equivalentes 
 
Ativo Total 
X 100 
Dívida (CP + LP) – Caixa e Equivalentes 
 
Ativo Total 
X 100 
Dívida (CP + LP) – Caixa e Equivalentes 
 
Patrimônio Líquido 
X 100 
Dívida Líquida / 
Patrimônio Líquido 
9 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
Empréstimos + Duplicatas Descontadas 
 
Capital de Terceiros 
X 100 
Participação dos Recursos Bancários: 
10 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
Duplicatas Descontadas 
 
Duplicatas a Receber 
X 100 
Caixa 
 
Empréstimos + Duplicatas Descontadas 
X 100 
Índice de Desconto de Duplicatas: 
Reciprocidade Bancária: 
Caixa / Dívida 
de Curto Prazo 
11 
Fatores relevantes na análise do grau de endividamento: 
 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
Na avaliação das decisões de financiamento, é importante 
distinguir entre capital de terceiros onerosos e não onerosos: 
 
-Onerosos: dívidas de curto e longo prazo, debêntures, 
commercial papers; 
-Não-onerosos: contas a pagar a fornecedores e impostos a 
pagar. 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
12 
 Ausência de endividamento não quer dizer que 
seja positivo para a empresa – retorno maior 
pode ser obtido com endividamento. 
 
 Para cálculo dos índices de endividamento 
devem ser consideradas as contas redutoras 
do ativo, p. ex., duplicatas descontadas e 
cambiais descontadas. 
CUIDADOS COM OS ÍNDICES DE 
ESTRUTURA DE CAPITAL 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
13 
Ativo 
100.000 
PL 
100.000 
Ativo 
100.000 
50.000 
i = 5% a p 
 
50.000 
Ativo 
100.000 
50.000 
i = 12% a p 
 
50.000 
Receita 
(-) CPV 
Lucro Bruto 
(-) Desp. Comerc. 
(-) Desp. Administ. 
 
LAJIR 
(-) Desp. Financ. 
 
LAIR 
PIR 40% 
 
Lucro Líquido 
 
ROE 
200.000 
(-) 120.000 
80.000 
(-) 30.000 
(-) 40.000 
 
10.000 
(-) 0 
 
10.000 
4.000 
 
6.000 
 
6% 
LAJIR após IR / Ativo = 6% 
200.000 
(-) 120.000 
80.000 
(-) 30.000 
(-) 40.000 
 
10.000 
(-) 2.500 
 
7.500 
3.000 
 
4.500 
 
9% 
200.000 
(-) 120.000 
80.000 
(-) 30.000 
(-) 40.000 
 
10.000 
(-) 6.000 
 
4.000 
1.600 
 
2.400 
 
4,8% 
ALAVANCAGEM FINANCEIRA 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
14 
Ativo 
100.000 
PL 
100.000 
Ativo 
100.000 
50.000 
i = 5% a p 
 
50.000 
Ativo 
100.000 
70.000 
i = 5% a p 
 
30.000 
Receita 
(-) CPV 
Lucro Bruto 
(-) Desp. Comerc. 
(-) Desp. Administ. 
 
LAJIR 
(-) Desp. Financ. 
 
LAIR 
PIR 40% 
 
Lucro Líquido 
 
ROE 
200.000 
(-) 120.000 
80.000 
(-) 30.000 
(-) 40.000 
 
10.000 
(-) 0 
 
10.000 
4.000 
 
6.000 
 
6% 
LAJIR após IR / Ativo = 6% 
200.000 
(-) 120.000 
80.000 
(-) 30.000 
(-) 40.000 
 
10.000 
(-) 2.500 
 
7.500 
3.000 
 
4.500 
 
9% 
200.000 
(-) 120.000 
80.000 
(-) 30.000 
(-) 40.000 
 
10.000 
(-) 3.500 
 
6.500 
2.600 
 
3.900 
 
13% 
ALAVANCAGEM FINANCEIRA 
O Processo de Análise Financeira: análise de 
indicadores financeiros: ENDIVIDAMENTO 
15 
Índice de Cobertura 
de Juros = 
Lucro Operacional antes das desp. financ. e impostos 
 Despesas Financeiras 
COBERTURA DE JUROS 
= EBITDA 
 Despesas Financeiras 
Índice de Cobertura 
de Juros 
16 
Projetar as despesas financeiras incidentes sobre a seguinte posição 
de endividamento no ano base: 
 
Financiamento de Curto Prazo: $ 90.000, com juros de 23% ao ano 
 
Financiamento de Longo Prazo: 
• Finame/ BNDES: $ 150.000, com juros variando entre 1 a 7% ao ano, 
 acima da TJLP de 6,5% ao ano 
• Financiamento à Importação: $ 100.000, com juros variando entre 0,5 
 a 12,5% ao ano mais variação cambial estimada de 20%. 
ESTIMATIVA DAS DESPESAS FINANCEIRAS 
Cálculo das despesas financeiras de longo prazo: 
Finame (1+ (0,01 + 0,07) / 2) *1,065 = 1,1076 ou 10,76% ao ano 
Finimp (1 + (0,005 + 0,125) / 2) * 1,2 = 1,2780 ou 27,80% ao ano 
Taxa Principal Encargos Principal Encargos
Capital de Giro 23,00% 90.000 20.700
Finame 10,76% 150.000 16.140
Financ. Import. 27,80% 100.000 27.800
Total 90.000 20.700 250.000 43.940
Taxa Média de Longo Prazo = (43.940/ 250.000) = 17,58%
Taxa Média da Empresa = (20.700 + 43.940) / (90.000 + 250.000) = 19,01%
Circulante Longo Prazo
Suponha a seguinte estrutura de capital apurada ao final de determinado exercício: 
- Financiamento em moeda nacional $1.000.000 
- Financiamento em moeda estrangeira $1.500.000 
- Patrimônio líquido $2.000.000 
TOTAL $4.500.000 
Informações adicionais: 
• encargos anuais do financiamento em moeda nacional: correção (CM) mais 
14% ao ano de juros calculados sobre o saldo devedor corrigido; 
• encargos anuais do financiamento em moeda estrangeira: variação cambial 
(VC - US$) mais 12% ao ano de juros calculados sobre o saldo devedor 
corrigido. 
 Cenário 1 
CM = 12% e VC = 5% 
(*) 
Cenário 2 
CM = 8% e VC = 
20% (*) 
Encargos financeiros do 
financiamento em moeda 
nacional 
 
Encargos financeiros do 
financiamento em moeda 
estrangeira 
 
Total de Encargos 
Financeiros 
 
Exercício 1: 
18 
Exercício 2: 
A diretoria financeira de uma empresa deseja determinar o 
montante necessário de lucro operacional líquido do IR que 
produz um retorno sobre o patrimônio líquido igual a 15%. A 
seguir, são apresentadas as principais contas patrimoniais da 
empresa. 
 
Pede-se determinar o valor do lucro operacional que atende ao 
desejo da empresa. 
ATIVO $ mil PASSIVO $ mil 
Ativo Circulante $2.000.000 Passivo Funcionamento $2.500.000 
Ativo Não Circulante Financ. Moeda Nacional $1.500.000 
 Realiz. Longo Prazo $2.500.000 Financ. Moeda Estrangeira $1.200.000 
 Permanente $3.500.000 Patrimônio Líquido $2.800.000 
TOTAL $8.000.000 TOTAL $8.000.000 
Outras informações: 
•Alíquota de IR = 35% 
•Juros do financiamento em moeda nacional = 15% a.a. 
•Juros do financiamento em moeda estrangeira = 12% a.a. 
19 
Exercícios: 
3. Calcule a taxa nominal de juros (líquida do imposto de renda) para uma empresa 
que é tributada à base de 34% nas seguintes situações: 
a) taxa nominal de juros cobrada pela instituição financeira = 35% 
b) taxa nominal de juros cobrada pela instituição financeira = 20% 
Demonstre sua resposta admitindo que o empréstimo será de R$200.000. 
4. Certa empresa, tributada pela alíquota de 34%, apurou LAJIR de R$1.300.000 no 
último exercício social. Em 30 de junho, resolveu contratar empréstimo de 
R$800.000 em instituição financeira, a ser liquidado em dezembro do mesmo ano. O 
banco cobrou taxa prefixada de 18% ao ano. 
a) Qual o valor da dívida no momento da liquidação? 
b) Qual o lucro líquido, admitindo ser essa operação a única dívida bancária? 
c) Qual foi a economia fiscal do período? 
 
5. Calcule o lucro líquido e o benefício fiscal de uma empresa , tributada pela 
alíquota de 34%, que apurou LAJIR de R$427.000 e despesas financeiras de 
R$153.000. 
6. Certa empresa, tributada pela alíquota de 34%, possui dívidas bancárias de 
R$2.450.000 e apropriou despesas financeiras de R$404.250. Calcule as despesas 
financeiras líquidas do imposto de renda e o custo líquido da dívida. 
20 
Exercícios: 
7. As notas explicativas referentes aos empréstimos e financiamentos de 
determinada empresa de capital aberto apresentavam a seguinte posição 
em determinada data: 
Taxa Anual Valor da Dívida 
R$ mil 
Financiamento de capital de giro 20,7% 12.000 
Debêntures 12,1% 50.000 
BNDES / FINAME 10,5% 70.500 
Pede-se: 
a) Calcule o custo médio ponderado do endividamento; 
b) Para alíquota de 34%, calcule o custo total da dívida, após o benefício 
fiscal. 
21 
Empresa analisada:______________________________________________________ 
 
Analisando o conjunto dos demonstrativos financeiros: 
1 – Calcule os índices de liquidez (LC, LS e LI) para os dois períodos; 
 
2 – Comente a evolução de cada índice, identificando as contas do ativo ou passivo que mais 
influenciaram (positivamente ou negativamente) o quociente; 
 
3 – Calcule o grau de imobilização. A empresa possui capital de giro próprio? Comente. 
 
4 – Calcule a NCG, CGL e ST para os dois períodos; 
 
5 – Comente a evolução do CGL em função da NCG e ST; 
 
6 – Calcule os índices de endividamento (geral, oneroso e líquido) para os dois períodos; 
 
7 – Comente a evolução de cada índice de endividamento; 
 
8 – Detalhe e composição do endividamento, identificando a parte onerosa e não onerosa, no curto 
e longo prazo; 
 
9 – Identifique, através das notas explicativas, quais as principais linhas de empréstimos e 
financiamentos de curto e longo prazo (modalidade, instituição financeira, prazos de vencimento e 
custo); 
 
10 – Imagine que você terá oportunidade de conversar com o diretor financeiro ou o diretor de 
relações com o mercado dessa empresa. Formule três perguntas relacionadas à liquidez e 
endividamento, que permitam um melhor entendimento da empresa. 
22 
Financiamento de empresas no Brasil 
Características do mercado brasileiro: 
- elevadas taxas de juros; 
- baixa oferta interna de crédito de longo prazo; 
- limitações do mercado de capitais para emissões de ações 
e debêntures. 
 
 
A maior parte dos financiamentos das empresas origina-se 
no crédito bancário. 
 
E os bancos costumam direcionar a maior parte de seus 
recursos livres para empréstimos de capital de giro de curto 
prazo. As operações de prazos mais longos são oferecidos no 
Brasil por instituições financeiras oficiais, como o BNDES. 
23 
Financiamento de empresas no Brasil 
Por outro lado, o financiamento através das operações de 
ações e debêntures no mercado de capitais ainda é pouco 
significativo e restrito a um pequeno número de empresas. 
 
Apoiadas pela estabilização econômica e no câmbio 
favorável, as captações de recursos no exterior vêm 
ganhando impulso nos últimos anos. Ex. repasses, emissões 
de bônus (bonds) e commercial papers, além de 
investimentos diretos através de participação no capital 
social. 
 
Pequeno número de empresas passou a ter ações negociadas 
na bolsa de Nova Iorque, através de ADR – American 
Depositary Receipts. 
24 
FINANCIAMENTO POR RECURSOS DE TERCEIROS – 
longo prazo: 
1. empréstimos e financiamentos diretos: 
 
As instituições financeiras operam através de recursos próprios ou 
captação de longo prazo (ex. CDB) 
 
Operações mais longas costumam ter pagamento pós-fixado, sendo 
seus encargos financeiros (correção e juros) calculados sobre o saldo 
devedor corrigido, e o IOF – Imposto sobre Operações Financeiras 
incidente sobre o valor do crédito concedido. 
2. repasses de recursos internos: 
 
São recursos oficiais para financiamento de determinadas 
atividades, com intermediação de instituição financeira: 
destinados a exportação, crédito agrícola e construção civil. Ex. 
Finame, Bancos Regionais, Caixa Econômica Federal. 
 
25 
FINANCIAMENTO POR RECURSOS DE TERCEIROS – 
longo prazo: 
3.repasses de recursos externos; 
Poupanças captadas no exterior, por instituições financeiras 
nacionais e, a seguir, repassadas no mercado interno. 
Algumas empresas, entretanto, captam recursos diretamente, sem 
a intermediação de instituição financeira. 
4. subscrição de debêntures: 
 
Emissão de títulos de dívida de longo prazo, mas que possuem, 
geralmente, uma cláusula de repactuação de taxas de juros. Podem 
ser do tipo simples ou conversível em ações. 
26FINANCIAMENTO POR RECURSOS DE TERCEIROS – 
longo prazo: 
5. arrendamento mercantil (leasing): 
 
Como um contrato de aluguel de determinado ativo. No final, permite 
à empresa arrendatária: a renovação do contrato, devolução do bem 
ou aquisição de bem por um preço previamente fixado – definido 
como valor residual garantido VRG. 
Os principais encargos são: 
- taxa de juros; 
- taxa de abertura de crédito; 
- despesas adicionais, como seguros e registros de contrato, etc. 
- imposto sobre serviços – ISS; 
- valor residual garantido – VRG.

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