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2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.1 Introdução A essência das operações unitárias associadas aos sistemas fluidomecânicos é a movimentação de matéria (fluido, sólido ou ambos). O transporte de fluidos normalmente ocorre no interior de tubulações, entendendo-se com tal, o conjunto formado por dutos, acessórios e dispositivos de controle de fluxo. Esse deslocamento é promovido por bombas, no caso de fluidos incompressíveis, e compressores (ou ventiladores e sopradores), no caso de fluidos compressíveis. O dimensionamento desses equipamentos depende: - Da natureza do fluido; - Do conhecimento das perdas de cargas. 1 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.2 Fluidos e classificação reológica Rheologia Rheo = deformação logia = ciência ou estudo Reologia é a ciência que estuda como a matéria se deforma ou escoa, quando está submetida a esforços externos. 2 2.2 Fluidos e classificação reológica O comportamento reológico do fluido é descrito por relações entre: a tensão de cisalhamento aplicada ao fluido e sua respectiva deformação de cisalhamento. REOGRAMA Lei de Newton da viscosidade 3 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.2 Fluidos e classificação reológica -Plásticos de Bingham: necessitam da aplicação de uma tensão inicial para que seja causada uma deformação. Quando submetidos a pequenas tensões, comportam-se como sólidos. É o caso mais simples de fluidos não newtonianos. Ex: lamas de perfuração usadas em poços de petróleo, produtos alimentícios com alto teor de gordura (chocolate, manteiga, margarina) , pasta de dente, suspensão de argila -Dilatante: a viscosidade aumenta com o aumento da tensão. Ex: suspensões de amido, suspensões de areia -Pseudoplástico: a viscosidade diminui com o aumento da tensão. Ex: soluções de polímeros de alto peso molecular, polpa de papel , tintas de impressoras -Newtoniano: a tensão de cisalhamento é proporcional à deformação de cisalhamento Ex: água, soluções aquosas, óleos, etc 4 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.2 Fluidos e classificação reológica Fluidos não newtonianos dependentes do tempo: -Reopético: aumenta a viscosidade com o tempo, quando a taxa de deformação aumenta. Ex: sangue -Tixotrópico: diminui a viscosidade com o tempo, quando a taxa de deformação aumenta. Ex: tintas 5 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.2 Fluidos e classificação reológica * Informações adicionais sobre propriedades do fluido: 1 - Viscosidade 2 - Densidade É a massa específica de um determinado material a uma temperatura T É a massa específica de um material de referência a uma temperatura de referência. Líquidos água a 4C Gases ar ou hidrogênio Densidade relativa igual a 5 à temperatura de 18C, tendo como referência a água a 4C. 6 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.3 Dinâmica do escoamento de fluidos O entendimento do escoamento de fluidos passa, necessariamente, por balanços de massa e momento. A descrição da fluidodinâmica, dá-se por meio: - Da equação de conservação da massa (continuidade) - E da equação do movimento (momentum) 7 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.3 Dinâmica do escoamento de fluidos 2.3.1 Equação da continuidade para um fluido homogêneo vdAdV t dV Dt D Sistema Fechado Regime permanente 0 vdA 222111 AvAv Fluido Incompressível 2211 AvAv 8 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.3 Dinâmica do escoamento de fluidos 2.3.2 Equação do movimento para um fluido homogêneo dAnvvdVv t F ).( Regime permanente dAnvvF ).( 1122 )()( vAvvAvF 9 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.4 Equação simplificada para a energia mecânica Balanço de Energia HB = altura manométrica ou carga da bomba (= energia por unidade de peso do fluido que deve ser fornecido ao sistema) 10 Um fluido em um sistema de escoamento passa por tubos, válvulas, conexões, acessórios diversos e, também podem ocorrer mudanças da área de escoamento. bomba redução de área de escoamento válvula filtro cotovelo cotovelo cotovelo expansão 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 11 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos O ábaco de Moody é um dos métodos mais simples para o calculo de perda de carga distribuída. Entra-se com o valor de e/D (rugosidade relativa) e o número de Reynolds (Re), obtendo-se o valor de f (coeficiente de atrito). 2.5 Atrito mecânico e perda de carga vD Re 12 2.5.1 Perda de carga distribuída 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos (Diagrama de Moody) vD Re Apresenta regiões características: - Região laminar (Re <2100) - Região de transição (2100 < Re < 4000) - Região turbulenta (Re > 4000) 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.1 Perda de carga distribuída g v D L f P h 2 2 1 A formula de perda de carga para aplicação do ábaco de Moody é: A rugosidade relativa é expressa pelo quociente entre a rugosidade absoluta e o diâmetro da tubulação (e/D). 2.5 Atrito mecânico e perda de carga distribuída 14 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5.1 Perda de carga distribuída (Equação de Darcy-Weisbach) Rugosidade dos tubos (valores de ε em metros) Material Tubos novos Tubos velhos Aço galvanizado 0,00015 a 0,00020 0,0046 Aço rebitado 0,0010 a 0,0030 0,0060 Aço revestido 0,0004 0,0005 a 0,0012 Aço soldado 0,00004 a 0,00006 0,0024 Chumbo lisos lisos Cimento-amianto 0,000025 Cobre ou latão lisos lisos Concreto bem acabado 0,0003 a 0,0010 Concreto ordinário 0,0010 a 0,0020 Ferro forjado 0,00004 a 0,00006 0,0024 Ferro fundido 0,00025 a 0,00050 0,0030 a 0,0050 Ferro fundido com revestimento asfáltico 0,00012 0,0021 Madeira em aduelas 0,0002 a 0,0010 Manilhas cerâmicas 0,0006 0,0030 Vidro lisos lisos Plástico lisos lisos 15 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5.1 Perda de carga distribuída Para evitar a necessidade do uso de métodos gráficos na obtenção de f para escoamentos turbulentos, diversas expressões matemáticas foram criadas por ajustes experimentais. A expressão mais usual para o fator de atrito é a de Colebrook: 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos f D f Re 51,2 7,3 log2 1 e Do gráfico de Moody, verifica-se que para escoamentos turbulentos, f < 0,1; assim, f = 0,1 poderia ser um bom valor inicial. Outra estratégia é usar o gráfico de Moody para obter uma primeira aproximação. 16 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.1 Perda de carga distribuída 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos Como alternativa, Haaland desenvolveu a seguinte equação, Re 9,6 7,3 log8,1 1 11,1 D f e Como uma boa aproximação à equação de Colebrook; para Re > 3000, ela dá resultados que diferem cerca de 2% da equação de Colebrook, sem a necessidade de fazer iterações. Para escoamento turbulento em tubos lisos, a correlação de Blasius, válida para Re 1x105, é 25,0Re 316,0 f 17 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.1 Perda de carga distribuídaAs correntes de Eddy transformam a energia mecânica em energia cinética e esta se converte em calor que se dissipa. Essas perdas são denominadas perdas localizadas. As perdas de carga dos acessórios de uma tubulação decorrem da separação de uma camada do escoamento e da formação das correntes de Eddy. 18 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada g v k P h 2 2 1 h1 = perda de carga [m]; k = coeficiente de perda de carga, [adimensional] v = velocidade media do escoamento no duto, [m/s]; g = aceleração da gravidade [ m/s2]. g v K D L f P h i 2 2 1 A perda de carga total do sistema é dada pela somatória das perdas de carga dos acessórios mais a perda distribuída do tubo, resultando na expressão abaixo, na qual a carga cinética foi colocada em evidencia. 19 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada 2.5.2.1 Cálculo pelo Método do valor de K )( específicopesog OBS.: di está em in (polegadas) 20 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada 2.5.2.1 Cálculo pelo Método do valor de K OBS.: di está em in (polegadas) 21 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada 2.5.2.1 Cálculo pelo Método do valor de K OBS.: di está em in (polegadas) 22 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada 2.5.2.1 Cálculo pelo Método do valor de K 23 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada 2.5.2.1 Cálculo pelo Método do valor de K 24 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada 2.5.2.1 Cálculo pelo Método do valor de K 25 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada 2.5.2.1 Cálculo pelo Método do valor de K OBS.: di está em in (polegadas) 26 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada 2.5.2.1 Cálculo pelo Método do valor de K OBS.: di está em in (polegadas) 27 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada 2.5.2.1 Cálculo pelo Método do valor de K são dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo em uma tubulação. −Válvulas de Bloqueio −Válvulas de Regulagem −Válvulas que Permitem o Fluxo em Um só Sentido −Válvulas que Controlam a Pressão de Montante −Válvulas que Controlam a Pressão de Jusante São classificadas em: - VÁLVULAS 28 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada Válvulas de bloqueio: - Válvulas de gaveta (gate valves) - Válvulas de macho (plug, cock valves) - Válvulas de esfera (ball valves) - Válvulas guilhotina Se destinam primordialmente a apenas estabelecer ou interromper o fluxo, isto é, só devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas. Costumam ser sempre do mesmo diâmetro nominal da tubulação. 29 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada Válvulas de bloqueio: Válvulas guilhotina Válvulas de gaveta Válvulas de macho Válvulas de esfera 30 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada Válvulas de regulagem: São as destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento. São às vezes, por motivo de economia, de diâmetro nominal menor do que a tubulação. As Válvulas borboleta e de diafragma, embora sejam especificamente válvulas de regulagem, também podem trabalhar como válvulas de bloqueio. - Válvulas de globo (globe valves) - Válvulas de agulha (needle valves) - Válvulas de controle (control valves) - Válvulas borboleta (butterfly valves) - Válvulas de diafragma (diaphragm valves) 31 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada Válvulas de regulagem: Válvulas de controle Válvulas de globo Válvulas de agulha Válvulas borboleta Válvulas de diafragma 32 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada Válvulas que permitem o fluxo em um só sentido: - Válvulas de retenção (check valves) - Válvulas de retenção e fechamento (stop-check valves) - Válvulas de pé (foot valves) Válvulas que controlam a pressão a montante: - Válvulas de segurança e de alívio (safety, relif valves) - Válvulas de excesso de vazão (excess flow valves). - Válvulas de contrapressão (back-pressure valves). Válvulas que controlam a pressão a jusante: - Válvulas redutoras e reguladoras de pressão - Válvula de quebra-vácuo (ventosas) 33 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada Comprimento equivalente (Leq) é o comprimento de tubo que apresentaria perda de carga igual a do acessório em questão. Leq independe do regime de escoamento, os dados podem ser usados tanto no escoamento laminar quanto no turbulento. Por exemplo: A perda de carga de uma válvula de globo de 2“ totalmente aberta equivale a aproximadamente à perda de carga de 17,4 m de tubulação reta (dado obtido de tabela de comprimentos equivalentes). g v D L f P h eq 2 2 1 2.5.2.2 Cálculo pelo Método do comprimento equivalente 34 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada 35 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5.2.2 Cálculo pelo Método do comprimento equivalente 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.2 Perda de carga localizada Tabela Perda de carga em acessórios de tubulações - Comprimento equivalente (em metros) Perda de carga devida ao escoamento através de equipamentos de processo colocados na linha de escoamento, como: filtros defletores ou chicanas medidores de vazão trocadores de calor, etc. não se relacionam diretamente com a velocidade de escoamento e para cada caso existe uma correlação ou gráfico que relaciona a perda de carga. Estas informações encontram-se em catálogos. 36 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.5 Atrito mecânico e perda de carga 2.5.3 Perda de carga em equipamentos 2.6 Dimensionamento de tubulações Tubulações As tubulações são condutos fechados destinados ao transporte de todos os tipos de fluidos (líquidos, gasosos, pastosos e suas misturas), entre os equipamentos dentro da unidade e entre a unidade e o armazenamento/consumo. Podem ser rígidas (tubos) ou flexíveis (mangueiras ou mangotes). 37 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.6 Dimensionamento de tubulações 38 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.6 Dimensionamento de tubulações Materiais das Tubulações O material da tubulação e acessórios, bem como dos equipamentos, deve ser adequadoàs condições de trabalho que lhes serão impostas. Disponibilidade e custo dos materiais, entre outros. Propriedades do fluido transportado: densidade, viscosidade, contaminantes, ataque corrosivo sobre o material, sólidos em suspensão, gases dissolvidos ou líquidos dispersos, toxidez, explosividade; Agressividade do meio: tubulação aérea, enterrada, ambiente salino; Condições de operação: temperatura e pressão de trabalho e suas variações Intensidade e natureza dos esforços aplicados: tração, compressão, flexão; Segurança exigida: fluido muito perigoso, não-contaminação do fluido por corrosão do material; 39 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.6 Dimensionamento de tubulações Dimensões comerciais Diâmetros nominal e externo Os tubos são fabricados em uma série de diâmetros externos definidos por norma (em polegadas), identificados pelos diâmetros nominais: 1/8”, 1/4”, 3/8”, 1/2”, 3/4”, 1”, 1 ¼”, 1 ½”, 2”, ..., 4”, 5”, 6”, 8”, 10”, ..., 36”). Até 12” o diâmetro externo é diferente do nominal, e de 14” até 36” o diâmetro externo coincide com o nominal. 40 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.6 Dimensionamento de tubulações Dimensões comerciais - Espessuras e diâmetro interno Segundo as normas, fabricam-se tubos com várias espessuras de parede, denominadas “séries” (schedule – SCH). Estas foram padronizadas em 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160. Quanto maior o SCH, maior a espessura e, conseqüentemente, menor o diâmetro interno. Para os aços inoxidáveis as séries são acrescidas da letra “S”, indo de 5S até 80S. Diâmetro interno Diâmetro externo 41 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.6 Dimensionamento de tubulações Dimensões comerciais - Espessuras e diâmetro interno 42 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.6 Dimensionamento de tubulações Velocidade e diâmetros econômicos A escolha do diâmetro da tubulação deve levar em consideração os parâmetros econômicos e a disponibilidade de diâmetros dos tubos comerciais. O diâmetro econômico pode ser determinado através da velocidade aconselhável ou velocidade econômica. 43 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.6 Dimensionamento de tubulações Velocidade e diâmetros econômicos 44 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 2.6 Dimensionamento de tubulações Velocidade e diâmetros econômicos Escolhida a velocidade econômica ou aconselhável através da tabela anterior, para um fluido de densidade ou viscosidade conhecidas, o diâmetro econômico ou aconselhável será obtido pela expressão: ecoeco eco v m v Q v Q D 444 Após o cálculo do diâmetro econômico, se consulta a tabela de dimensões das tubulações para determinar o diâmetro nominal do tubo. vAQ 45 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos 4 2D A 2.6 Dimensionamento de tubulações Velocidade e diâmetros econômicos Com o diâmetro nominal escolhido, ele corresponde a um diâmetro interno (que é o real) e com ele determina-se a velocidade efetiva. 2 4 D Q vef 46 2 Princípios de sistemas fluidomecânicos Exercício 1: Na instalação hidráulica indicada na figura abaixo escoa água ( = 998 kg/m3 e = 1 cP) a uma vazão de 0,50 L/s . No ponto A, a carga de pressão é 3,3 mH2O. Determinar a pressão disponível no ponto B em mH2O e Pa. A tubulação é de aço galvanizado novo de 1” de diâmetro nominal (schedule 40), os cotovelos são de 90 (raio médio), os registros são do tipo gaveta abertos e os tês estão fechados em uma das saídas. Use o método do comprimento equivalente e a tubulação está no mesmo nível. (1 in = 0,0254 m) Registro tipo gaveta Registro tipo gaveta R: PB = 2,58 mH2O PB = 25297,99 Pa 47 Exercício 2: Deseja-se escoar 250 m3/h de cloreto de cálcio em uma tubulação de aço (schedule 40). Determine o diâmetro nominal. Calcule a velocidade efetiva. (1 in = 0,0254 m) R: vef = 0,96 m/s 48
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