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Etapas da implementação da Usina Hidrelétrica

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Etapas da implementação da Usina Hidrelétrica.
Em 1980 as questões ambientais ganharam força devido pressões externas, com isso surgiu leis, e normas para as novas construções com grande impacto ambiental. Porém foi apenas em 1981 que o licenciamento e o AIA passaram a ser exigidos nacionalmente, tornando obrigatório o EPIA para obras significativamente poluidoras. O processo de planejamento de oferta de energia hoje já é ajustado ao novo modelo de energia Brasileira.
A etapa preliminar dos estudos para a implantação de uma usina inicia-se analisando as características da bacia hidrográfica (hidrológico, fisiológico, ambiental) tendo como objetivo a verificação da potência desta bacia pra gerar energia, e o reaproveitamento hídrico.
Elaborada esta etapa inicia-se o processo de viabilidade, para identificar a melhor divisão de quedas da água, avalia também os benefícios, e custos econômicos, e ambientais.
Com base na potência da bacia inicia-se a próxima etapa, o estudo de inventário hidrelétrico analisando a melhor “partição” das quedas para uma produção máxima de energia, juntamente com um menor custo, e um mínimo efeito ao meio ambiente, nesta etapa o conceito de impacto ambiental, é a variável que determina a decisão. Os estudos de inventário são baseados em informações de campo (meteorológicos, energéticos, geológicos, e ambientais)que determinam características pra reaproveitamento constante do meio hídrico que está sendo utilizado. 
Elaborada esta etapa se inicia-se o processo final, para identificar a melhor divisão de quedas da água pra reaproveitamento, avalia também os benefícios, e custos econômicos, e ambientais.
Estudo de viabilidade
Após a aprovação do inventario hidrelétrico ocorre a viabilidade para o reaproveitamento hídrico tornando assim fundamental a interação com orgãos ambientais, pra obter informações sobre o local da bacia para a implantação do novo empreendimento. Como nesta fase o empreendimento é individualizado a área será objeto de discusão pra maior aproveitamento da queda evitando também conflitos com outros usuários do recurso em questão. Os estudos ambientais, e de engenharia devem apontar ações de controle ambiental, a gestão dos recursos, e os custos econômicos do projeto. Se na mesma bacia houver mais de um empreendimento pode-se fazer a realização integrada dos estudos, para a licitação. 
 Projeto Básico 
O projeto básico tem como objetivo determinar a potência da hidrelétrica levando em consideração as características do meio, o aproveitamento, detalhadamente dos recursos utilizados na usina, definindo de forma mais precisa suas características técnicas as técnicas das obras civis e dos equipamentos mecânicos. Os estudos desta etapa devem ser aprovados pelo poder concedente que tem a responsabilidade de dar autorização para que aja a construção. 
O projeto executivo é o detalhamento do projeto para a seguinte execução da obra, montagem dos equipamentos mecânicos. São tomadas as medidas pertinentes a implantação do reservatório, incluindo as medidas mitigadoras e compensatórias, incluindo os programas de monitoramento. 
Questões ambientais na implantação da usina hidrelétrica
Ate o final de 1970, as questões ambientais eram observadas de maneira descentralizada, as concessionarias eram delegadas para seus programas onde suas ações eram basicamente para correção de problemas causados na implantação dos empreendimentos. Ainda nesta época quase nenhuma preocupação foi aos aspectos sócias. A ação para obtenção das áreas objetivava a imediata ocupação da área de menor custo sob um cronograma estipulado pela companhia. implantação sempre foi uma avaliação unilateral onde não se levava em conta a participação dos proprietários. Quando previsto os reassentamentos nos projetos não se tinha a participação da população interessada, na época o tratamento ás populações indígenas foi menos pior que o tratamento dado as populações ribeirinhas. A prioridade era a desapropriação da área para a implantação da obra.
Na década de 1980 houve uma maior conscientização em relação a fauna a flora e a agua, fazendo com que as questões ambientais passassem a ter um caráter setorial. Os estudos ambientais tem o objetivo de promover conhecimento do meio da bacia, e avaliar os efeitos da implementação de tal conjunto, tendo em vista a formulação das alternativas na divisão das quedas e na decisão. Neste aspecto o inventário e de relevância, pois dimensiona o comprometimento de aproveitamento na região da bacia possibilitando a analise, e identificação dos efeitos cumulativos prevendo a interação dos estudos com os demais estudos das demais áreas, identificando as questões mais relevantes, principalmente as que possam vir a se restringir.
A avaliação é um instrumento de planejamento tendo como objetivo não apenas identificar os prováveis impactos pela alteração do projeto, mas também para permitir a hierarquização de alternativas visualizando efeitos que serão provocados no ambiente. Este projeto é de fundamental importância, pois contempla detalhadamente as etapas, e as questões mais complexas priorizando o aproveitamento ótimo com isso tem-se a necessidade de uma visão global do meio, levando em conta o ponto de vista do produtor, e do setor elétrico. A área de abrangência implementação (rio ligeiro) tem uma superfície de 2000.000 km com rochas ígneas alcalinas arenito, e raros conglomerados, uma diversidade de ambientes, sendo responsável por aproximadamente 65% da produção mineral. É necessário que se revise o conceito de aproveitamento ótimo, estabelecendo critérios de acordo com as mudanças, dos setores, estudando as formas e termos dos contratos, mesmo seguindo tudo isto ainda não e são suficiente devido os seguintes fatores: A complexidade das questões ambientais, deficiências institucionais, exigência da sociedade quanto o tratamento da questão ambiental, envolvendo decisões de longo prazo que demandam decisões importantes.

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