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O princípio da irretroatividade inscrita no art 150 inciso 3

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O princípio da irretroatividade inscrita no ART° 150 III , a , da Constituição Federal, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: Cobrança de tributos sobre fatos que aconteceram antes da entrada em vigor da lei que o instituiu.  Ou seja, não é permitido retroagir, salvo para beneficiar aquele que está em processo de julgamento. Essa exceção existe quando abordamos o art 106 da CTN sobre as penalidades pecuniárias, desde que, não se trate de ato definitivamente julgado, nos dando lacunas para retroagir , sempre para benefício do réu .
Vejamos um caso, em que se enquadraria o art 106 da CTN, temos um imposto (ICMS), de competência 12/X1, com pagamento devido em 01/X2 , e a lei instituiu que em 01/X2 a alíquota desse imposto passará de 18% para 20% , mesmo não havendo pagamento do que compete a 12/X1 não pode ser cobrado a alíquota maior , pois, deverá beneficiar o contribuinte , utilizando-se a alíquota menor.
2.2 O Acórdão “ 20170000404810” descreve o caso do réu José de Arimateia de Melo Fragoso contra a Fazenda do Estado de SP , para não ser cobrado os tributos e encargos sobre a alienação da KOMBI , que foi vendida para o senhor Carlos Oliveira de Andrade , que não regularizou essa venda junto ao Detran , porém o mesmo alega que foram realizadas tentativas de informar ao Detran , mas não obteve resposta.
Julgaram procedente o pedido de José e desde então todos os impostos tornaram-se nulos e ficou decretado que a fazenda não mais á cobraria do mesmo.
A fazenda então apela alegando que o réu no momento do fato gerador, constava como proprietário do bem, e sua venda não foi devidamente comunicada aos Órgãos devidos dentro do prazo. Sob a responsabilidade tributaria solidaria, onde a mesma determina que deve ser cobrada igualmente dos dois (comprador e vendedor)
De acordo com o art.6 fica responsável José pelo pagamento do IPVA, 10% sobre despesas advocatícias do procurador do Estado e débitos constantes entre os anos de 2008” início da alienação” á 2010 quando ele consegue informar ao órgão responsável.
Entende-se que a decisão da sentença está correta, visto que a mesma baseia-se nos ART.6 e ART 4 da Lei Estadual, que responsabiliza José por ser dono do bem , e não comunicar as alterações no prazo de 30 dias aos órgãos responsáveis.
	2.1) O Acordão 20170000397463 refere-se a uma ação da Fazenda do Estado de São Paulo contra a empresa Sekhen – Comércio Importação e Exportação LTDA, decorrente da falta de pagamento de ICMS ao Estado. 
	O ajuizamento ocorreu em 2002, porém, não obteve sucesso na localização da empresa. Em setembro de 2003 teve conhecimento do encerramento irregular da Sekhen, a partir daí conta-se 5 anos para a realização do tramite devido para inclusão do sócio na ação de execução , então prosseguiu com a citação da empresa no processo, devido a não localização da empresa, a Fazenda do Estado solicitou que fosse reconhecido o sócio no polo passivo em outubro de 2008, porém, esse prazo se extinguiu em setembro de 2008, com a expiração do prazo decorrente de um mês, foi decidido pelo Juiz que o redirecionamento de execução para os sócios, havia se prescrito, sendo assim, a responsabilidade do pagamento do ICMS continua com a pessoa jurídica.
Fundamentado pelos artigos :
Art134 Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis
 VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Art 135 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
III os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
2.3) Convergências: as duas tratam da responsabilidade solidária, ou seja, em ambos acórdãos determinam que deverá ser cobrada por todos os responsáveis citados no processo. Tratando-se de cobrança de tributos estaduais, e atuados pela Fazenda do Estado de São Paulo, pois compete a ela a cobrança desses impostos (ICMS e IPVA).
2.4 Divergências: O primeiro acórdão refere-se a pessoa jurídica e o segundo a pessoa física, no decorrer da leitura dos acórdãos conclui-se que não houve o pagamento do tributo no primeiro caso, e no segundo foi possível identificar o responsável pelo pagamento do tributo.

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