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Conceitos básicos, tipos de perigos e níveis de segurança

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Tipos de Perigos Ocupacionais
Perigo: “situação que ameaça a existência ou integridade de uma pessoa ou coisa; risco, inconveniente”
Perigo é qualquer agente que cause dano à saúde ou à integridade física das pessoas.
Risco é um conceito que combina a probabilidade de ocorrência com a severidade da ocorrência.
Exemplo: ao se atravessar a rua, existe o perigo do atropelamento. Se for uma rua com pouco movimento (probabilidade baixa) na qual carros passam a baixa velocidade (severidade do atropelamento baixa), o risco de se atravessar a rua é baixo. Se for uma rodovia muito movimentada, com carros em alta velocidade, o risco da travessia é alto.
NR9
NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 
Considera a existência de perigos físicos, químicos e biológicos.
Portaria n. 25 de 1994
Portaria do Ministério do Trabalho acrescenta os perigos ergonômicos e de acidentes a lista da NR9
Qualquer corpo ou material estranho á atividade exercida, em níveis e dimensões inaceitáveis representa um perigo físico. Ruidos intensos também fazem parte deste grupo. Considere como perigo físico, tudo aquilo que pode provocar ruptura de pele, lacerações, esfolamentos ou quebra de dentes e ossos. 
Principais tipos de perigos físicos:
Fragmento de vidro
Material de isolamento de tubulações
Joias, objetos de adorno, fios de cabelos, esmalte
Fragmentos metálicos, parafusos, porca
Pragas (insetos, roedores), bem como fragmentos e excrementos que possam deixar
Fragmentos de madeira
Pedaços de fios, corda
Residuos de areia
Pedras e seus fragmentos 
Agulhas, grampos
Perigos Químicos
São originados de manipulação errada de produtos químicos ou pela geração de toxinas feitas por micro organismos 
Representam perigos químicos:
As toxinas produzidas por micro organismos
Metais pesados (chumbo, cobre, cádmio, mercúrio, entre outros) que podem ser incorporadas aos alimentos através da agua de irrigação, por exemplo.
Ingredientes de fertilizantes (nitratos e nitritos)
Outros produtos químicos, como lubrificantes e aditivos de caldeiras
Perigos biológicos 
São constituídos principalmente por bactérias potencialmente patogênicas, parasitas e vírus. 
Entre os organismos que mais causam doenças de origem alimentar, estão as bactérias patogênicas.
Os parasitas que podem ser veiculados por alimentos de origem vegetal incluem, principalmente, protozoários dos gêneros:
Helmintos
Platelmintos
Nematelmintos
Entre os vírus, aqueles que são veiculados por alimentos
Perigos ergonômicos
São relacionados como fatores fisiológicos e psicológicos. Envolvem a interação homem/trabalho, incluindo no design, controle, luz, plano do local, ferramentas.
Os riscos ergonômicos estão relacionados à estrutura musculo-esquelética e psicológica do trabalhador e sua adequação à maquina, mobiliário, posto, jornada e condições de trabalho.
São:
LER (lesões por esforços repetitivos)/ DORT (doenças osteo-musculares relacionadas ao trabalho)
Peso e postura incompatíveis com o biótipo e tarefa
Jornada (duração, ritmo, turno e controle rígido)
Mobiliário incompatível, ausente ou desnecessário
Estresse provocado por causas imediatas ou distantes
Sintomas mais comuns dos perigos ergonômicos
Fadiga muscular
Dor
Parestesia
Sensação de peso 
Mal estar
Processos inflamatórios em tendões, ligamentos e bursas sinoviais
Contraturas musculares
LER e DORT podem ou não serem coincidentes dependendo de diversos fatores a serem analisados. De todos eles, a relação direta trabalho-lesão é o mais importante.
Níveis de Biossegurança Laboratorial
Os principais requisitos exigidos para os quatro níveis de biossegurança em atividades que envolvam micro-organismos infecciosos e animais de laboratório estão resumidos abaixo. 
Os níveis são designados em ordem crescente, pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade.
Nível de Biossegurança (NB-1)
O Nível de Biossegurança 1 é adequado ao trabalho que envolva agentes bem caracterizados e conhecidos por não  provocarem doença em seres humanos e que possuam mínimo risco ao pessoal do laboratório e ao meio ambiente. 
O laboratório não está separado das demais dependências do edifício. O trabalho é conduzido, em geral, em bancada, com adoção das boas práticas laboratoriais (BPL). 
Equipamentos específicos de proteção ou características especiais de construção não são geralmente usados ou exigidos. O pessoal do laboratório deverá ter treinamento específico nos procedimentos realizados no laboratório e deverão ser supervisionados por um cientista com treinamento em microbiologia geral ou ciência correlata.
Nível de Biossegurança 2 (NB-2)
O nível de Biossegurança 2 é semelhante ao Nível de Biossegurança 1 e é adequado ao trabalho que envolva agentes de risco moderado para as pessoais e para o meio ambiente. 
Difere do NB-1 nos seguintes aspectos: 
(1) O pessoal de laboratório deverá ter um treinamento específico no manejo de agentes patogênicos e devem ser supervisionados por cientistas competentes; 
(2) O acesso ao laboratório deve ser limitado durante os procedimentos operacionais; 
(3) precauções extremas serão tomadas em relação a objetos cortantes infectados; e 
(4) Determinados procedimentos nos quais exista possibilidade de formação de aerossóis e borrifos infecciosos devem ser conduzidos em cabines de segurança biológica ou outros equipamentos de contenção física.
Nível de Biossegurança 3 (NB-3)
O Nível de Biossegurança 3 é aplicável para laboratórios clínicos, de diagnóstico, ensino e pesquisa ou de produção onde o trabalho com agentes exóticos possa causar doenças sérias ou potencialmente fatais como resultado de exposição por inalação. 
A equipe laboratorial deve possuir treinamento específico no manejo de agentes patogênicos e potencialmente letais devendo ser supervisionados por competentes cientistas que possuam vasta experiência com estes agentes. 
Todos os procedimentos que envolverem a manipulação de materiais infecciosos devem ser conduzidos dentro de cabines de segurança biológica ou outro dispositivo de contenção física. 
Os manipuladores devem usar roupas e equipamento de proteção individual.
Nível de Biossegurança 4 (NB-4)
O Nível de Biossegurança 4 é indicado para o trabalho que envolve agentes exóticos e perigosos que exponham o indivíduo a um alto risco de contaminação de infecções que podem ser fatais, além de apresentarem um potencial relevado de transmissão por aerossóis. 
Os agentes com uma relação antigênica próxima ou idêntica aos dos agentes incluídos no Nível de Biossegurança 4 deverão ser manipulados neste nível até que se consigam dados suficientes para confirmação do trabalho neste nível ou para o trabalho em um nível inferior. 
A equipe do laboratório deverá ter um treinamento específico e completo direcionado para a manipulação de agentes infecciosos extremamente perigosos e deverá ser capaz de entender as funções da contenção primária e secundária, das práticas padrões específicas, do equipamento de contenção e das características do planejamento do laboratório. 
Os trabalhadores deverão ser supervisionados por cientistas competentes, treinados e com vasta experiência no manuseio destes agentes. 
O acesso ao laboratório deverá ser rigorosamente controlado pelo diretor. 
A instalação deverá ser em um edifício separado ou em uma área controlada dentro do edifício, que seja totalmente isolada de todas as outras. 
Um manual de operações específicopara as instalações deverá ser preparado ou adotado.

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