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capoeira na escola

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1
CCCCCAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAAAAA
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2
Universidade Federal da BahiaUniversidade Federal da BahiaUniversidade Federal da BahiaUniversidade Federal da BahiaUniversidade Federal da Bahia
ReitorReitorReitorReitorReitor
Heonir Rocha
Vice-ReitorVice-ReitorVice-ReitorVice-ReitorVice-Reitor
Othon Jambeiro
Editora da Universidade Federal da BahiaEditora da Universidade Federal da BahiaEditora da Universidade Federal da BahiaEditora da Universidade Federal da BahiaEditora da Universidade Federal da Bahia
DiretoraDiretoraDiretoraDiretoraDiretora
Flávia M. Garcia Rosa
Conselho EditorialConselho EditorialConselho EditorialConselho EditorialConselho Editorial
Antônio Virgílio Bittencourt Bastos
Arivaldo Leão de Amorim
Aurino Ribeiro Filho
Cid Seixas Fraga Filho
Fernando da Rocha Peres
Mirella Márcia Longo Vieira Lima
SuplentesSuplentesSuplentesSuplentesSuplentes
Cecília Maria Bacelar Sardenberg
João Augusto de Lima Rocha
Leda Maria Muhana Iannitelli
Maria Vidal de Negreiros Camargo
Naomar Monteiro de Almeida Filho
Nelson Fernandes de Oliveira
capoeira na escola 2009.pmd 12/5/2009, 15:122
3
HÉLIO CAMPOS
(MESTRE XARÉU)
CCCCCAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAAAAA
SALVADOR - BAHIA
2001
capoeira na escola 2009.pmd 12/5/2009, 15:123
4
CAPA E PROJETO GRÁFICO
Linivaldo Cardoso Greenhalgh
PARTITURAS MUSICAIS
Maria das Graças Carneiro de Campos da Rocha
(Dadaça)
REVISÃO
Tânia de Aragão Bezerra
 Campos, Hélio.
 Capoeira na escola / Hélio Campos. _ Salvador: EDUFBA, 2001.
 153p; il.
 ISBN: 85-232-0223-4
 1. Capoeira - ensino I. Título.
CDU: 796.8:371.3
Editora da Universidade federal da Bahia
Rua Augusto Viana, 37 - Canela
CEP: 40.110-060, Salvador-BA
Tel/fax: (071)235-8991
E-mail: edufba@ufba.br
©2001 by Hélio Campos
Direitos para esta edição, cedidos à
Editora da Universidade Federal da Bahia.
Feito o depósito legal.
capoeira na escola 2009.pmd 12/5/2009, 15:124
5
Dedico este livro a minha esposa,
Aninha, e a meus filhos, Marquinhos,
Mirella e Helinho, que tanto me apoia-
ram, incentivaram e torceram para a
realização deste sonho.
Aos meus pais, José Carneiro de
Campos e Bernadete B. Carneiro de
Campos, pelo amor, carinho, esperança
e a certeza de grandes realizações.
capoeira na escola 2009.pmd 12/5/2009, 15:125
6
capoeira na escola 2009.pmd 12/5/2009, 15:126
7
Agradecimentos:Agradecimentos:Agradecimentos:Agradecimentos:Agradecimentos:
Ao amigo Raimundo César Alves de Almeida (Itapoan), toda a
gratidão pelo apoio, incentivo e colaboração nos trabalhos da “arte
maior”, a Capoeira.
Aos amigos:
 · Edivaldo Machado Boaventura
 · César Barbieri
 · Maria das Graças Carneiro de Campos da Rocha (Dadaça)
 · Maria do Rosário Soares Seabra ( Zau Seabra)
 · Manoelito Damasceno
 · Ruy Carvalho Filho
 · Marinez Tavares da Fonsêca
 · Graça Maria Dultra Simões
A todos que, direta ou indiretamente, me levaram a amar a Capoeira
— o meu muito obrigado.
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8
capoeira na escola 2009.pmd 12/5/2009, 15:128
9
Capoeira é o método de ginástica genuinamente
brasileiro, bem ajustado aos alunos, por ser
oriundo de uma manifestação popular, rica de
movimentos, e música com substrato cultural e
bastante difundida na sociedade.
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10
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11
SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO
Prefácio..............................................................................................................
PARTE I
 A PRÁTIC A PRÁTIC A PRÁTIC A PRÁTIC A PRÁTICA DA DA DA DA DA CA CA CA CA CAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAAAAA
Introdução ......................................................................................................
Síntese Histórica.............................................................................................
O Termo Capoeira..........................................................................................
Importância Pedagógica...............................................................................
Implantação.....................................................................................................
Metodologia....................................................................................................
Capoeira como Educação Física................................................................
Experiências Pessoais....................................................................................
Capoeira como Prática Desportiva Curricular...............................................
A Baianização do Currículo........................................................................
PARTE II
INSTRUMENTOS E SEQÜÊNCIASINSTRUMENTOS E SEQÜÊNCIASINSTRUMENTOS E SEQÜÊNCIASINSTRUMENTOS E SEQÜÊNCIASINSTRUMENTOS E SEQÜÊNCIAS
Instrumentos da Capoeira............................................................................
Golpes da Capoeira.......................................................................................
Seqüências de Ensino de Mestre Bimba....................................................
Seqüências da Cintura Desprezada...........................................................
11
15
17
19
21
23
25
27
29
31
43
49
53
61
87
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12
PARTE III
QUALIDADES FÍSICASQUALIDADES FÍSICASQUALIDADES FÍSICASQUALIDADES FÍSICASQUALIDADES FÍSICAS
Flexibilidade.....................................................................................................
Força.................................................................................................................
 
Agilidade..........................................................................................................
Velocidade........................................................................................................
Equilíbrio..........................................................................................................
Coordenação...................................................................................................
PARTE IV
RITMORITMORITMORITMORITMO, TOQUES E MÚSIC, TOQUES E MÚSIC, TOQUES E MÚSIC, TOQUES E MÚSIC, TOQUES E MÚSICASASASASAS
Ritmo................................................................................................................
Toques de Berimbau......................................................................................
Músicas............................................................................................................
Partituras dos Principais Toques de Berimbau.........................................
Referências Bibliográficas.............................................................................
Referências Iconográficas.............................................................................
 97
103
109
113
119
123
129
131
133
141
147
151
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13
PREFÁCIOPREFÁCIOPREFÁCIOPREFÁCIOPREFÁCIO
No momento em que o Ministério da Educação, através de
sua Secretaria de Esportes, lança o Plano Nacional de Capoeira —
PNC, e, dentre os projetos do Plano, encontra-se um intitulado CA-
POEIRA NA ESCOLA, é de grande valia um trabalho que vise orientar
professores de Educação Física e Capoeiristas, parao modo como
deve ser a Capoeira ministrada nas escolas de 1º grau.
O Professor Hélio José Bastos Carneiro de Campos, conhe-
cido e respeitado nos meios da Educação Física e excelente capoeirista,
formado pelo famoso Mestre Bimba, é uma pessoa altamente preo-
cupada com o futuro da Capoeira/esporte/educação, tendo partici-
pado sempre de todos os encontros relacionados com a preserva-
ção, sistematização e organização da Capoeira em nosso Estado,
ocupando hoje o cargo de Presidente da Federação Bahiana de Ca-
poeira, além de ser o Professor responsável pela disciplina no De-
partamento de Educação Física da FACED — Faculdade de Educa-
ção da Universidade Federal da Bahia.
Este trabalho do Professor vem preencher uma grande lacu-
na existente na nossa arte. Com uma linguagem simples e direta,
CAPOEIRA NA ESCOLA é de fundamental importância para o enri-
quecimento esportivo, educacional e cultural do educando, que tem
a oportunidade de conhecer a história do Brasil através da Capoeira
e sentir, durante os treinamentos, a metodologia de Hélio Campos.
A integração de elementos ginásticos com a Capoeira possibilita aos
professores de Educação Física desenvolverem suas atividades nas
escolas utilizando um segmento cultural altamente inserido na vida
brasileira.
A aplicação de um método progressivo vem fazer com que o
plano, ora apresentado, possa ser utilizado durante todo o 1º grau
sem sofrer solução de continuidade, numa motivação constante para
os alunos, permitindo verificar seus progressos e ao professor uma
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14
orientação de um método que não permite a repetição de movimen-
tos e técnicas que só levam a desmotivação.
A história, conhecimento dos instrumentos e músicas ine-
rentes à Capoeira, sua técnica, tradição e aprendizado/educacional
de competição são fatores que devem ser incentivados em benefício,
também, dos alunos das faculdades de Educação Física de vários
Estados que já possuem em seu currículo a disciplina Capoeira.
Está de parabéns o Professor Hélio Campos (Mestre Xaréu),
temos a certeza de que muito breve estaremos colhendo os frutos
deste trabalho totalmente voltado para a educação dos jovens do
nosso país.
Raimundo César Alves de Almeida - ITAPOAN
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15
PARTE I
A PRÁTICA PRÁTICA PRÁTICA PRÁTICA PRÁTICA DA DA DA DA DA CA CA CA CA CAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAPOEIRA NA ESCOLAAAAA
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16
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17
 INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
O objetivo deste livro é apresentar uma proposta de implan-
tação da CAPOEIRA como atividade desportiva e educativa, dentro
da disciplina Educação Física, para escolares de 1º grau da 5ª a 8ª
séries, visto que a Capoeira é uma manifestação popular, rica de
movimentos, cultura e bastante usada e difundida na sociedade.
Justifica-se a sua inclusão por se tratar de um elemento im-
portante da cultura popular brasileira, conforme têm assinalado vá-
rios especialista como Câmara Cascudo10, Waldeloir Rego25, Inezil
Penna Marinho18 e outros. Além do mais, pudemos observar de per-
to, ao longo de vinte e dois anos de prática de Capoeira, o quanto
esta atividade é importante para o homem, principalmente na sua
formação global, pois através dos movimentos, paralelamente são
desenvolvidos a criatividade e o interesse pelas artes e pela cultura,
proporcionando ainda uma mudança de comportamento pelas múlti-
plas experiências vivenciadas.
Esta proposta encontra uma grande motivação pessoal da
nossa parte enquanto professor de Educação Física e por termos
freqüentado a Academia de Mestre Bimba durante sete anos e, ain-
da, quando professor do Colégio Estadual Manoel Devoto, ministra-
mos aulas de Capoeira dentro do programa de Educação Física, cujos
efeitos e resultados foram excelentes.
Da nossa experiência, concluímos que essas aulas podem ser
ministradas de duas maneiras: a primeira, sendo a Capoeira incluída
na parte da aplicação desportiva dos métodos de ginástica, tais como
o Método Natural Austríaco, o Método da Desportiva Generalizada
e o Método Padrão, ou mesmo como parte principal das aulas de
Educação Física; a segunda, a Capoeira como prática desportiva, já
sendo utilizada por alguns estabelecimento de ensino, principalmen-
te da rede particular. Esta forma tem como principal objetivo iniciar
os alunos na Capoeira como um desporto, que vem tendo uma
ótima aceitação.
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18
Considerando que as aulas de educação física nos Colégios
estão carentes de motivação e criatividade em função dos professo-
res se defrontarem com uma difícil situação de trabalho, pela falta
de instalações adequadas, assim como de material específico (bolas,
plintos, barreiras, cordas, etc.) é que se fortalece a idéia da inclusão
da Capoeira através da Educação Física. Isto vai propiciar uma mai-
or participação dos alunos, motivados por uma atividade rica de
movimentos, onde existem a música, o ritmo, o canto, como coadju-
vantes, possibilitando uma expressão corporal espontânea.
As qualidades físicas poderão ser bem exploradas e traba-
lhadas de forma alegre e prazerosa, através de exercícios individu-
ais, duplas, trios e jogos. Por outro lado, a própria prática da Capo-
eira também atua de forma significativa no desenvolvimento das qua-
lidades físicas.
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19
 SÍNTESE HISTÓRICASÍNTESE HISTÓRICASÍNTESE HISTÓRICASÍNTESE HISTÓRICASÍNTESE HISTÓRICA
Quanto à origem, várias são as hipóteses sobre a Capoeira,
existindo duas fortes correntes: uma afirma que a Capoeira teria
vindo para o Brasil, trazida pelos escravos, e a outra considera a
Capoeira como uma invenção dos escravos no Brasil. Porém, não
existem documentos que comprovem estas hipóteses. Infelizmente,
o Conselheiro Ruy Barbosa, quando Ministro da Fazenda do Go-
verno Deodoro da Fonseca, mandou queimar toda documentação
referente à escravidão negra no Brasil, achando que se tratava de
uma mancha na história do país que deveria ser apagada. A sua
resolução foi de 15 de novembro de 1890. Ficamos assim, sem
saber com fidelidade quando vieram os primeiros escravos e de onde
vieram.
O documento mais antigo legalizando a importação de es-
cravos para o Brasil, inclusive indicando o local de procedência, é o
alvará de D. João III, de 29 de março de 1559, que permitia que
fossem importados escravos de São Tomé. Porém, um ponto de vista
é quase unânime entre os historiadores, no que concerne à hipótese
de terem vindo de Angola os primeiros escravos, assim como sendo
originária de lá a maior parte de negros importados.
Segundo Waldeloir Rêgo25, em seu livro Capoeira Angola:
... tudo nos leva a crer que seja a Capoeira uma invenção
dos africanos no Brasil, desenvolvida por seus descendentes Afro-
Brasileiros, tendo em vista uma série de fatores colhidos em docu-
mentos escritos e sobretudo no convívio e diálogos constantes
com os capoeiristas atuais e antigos que ainda vivem na Bahia.
Convém lembrar que vários pesquisadores que estiveram na
África, principalmente em Angola, jamais encontraram vestígio al-
gum de uma luta parecida com a nossa Capoeira. Ainda para refor-
çar esta hipótese do aparecimento da Capoeira no Brasil, não exis-
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20
tem nomes de golpes nem de toques em língua africana, como por
exemplo no Candomblé. Uma indagação que pode ser feita é a se-
guinte: por que os africanos não preservaram a linguagem da capo-
eira como fizeram com tantas outras manifestações vindas com eles
da África? Tudo nos leva a crer que a Capoeira se trate realmente de
uma manifestação regional da Bahia.
Foto 01 - JOGO DE CAPOEIRA
[RUGENDAS]
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21
O TERMO CAPOEIRAO TERMO CAPOEIRAO TERMO CAPOEIRAO TERMO CAPOEIRAO TERMO CAPOEIRA
O vocábulo Capoeira tem sido tratado por vários estudio-
sos. Em 1712, ele foi registado pela primeira vez por Raphael
Bluteau6, seguido por Moraes29, em 1813.
A primeira proposição de que se tem notícia é a de José de
Alencar1, em 1865, na primeira edição de Iracema. Propôs Alencar,
para o vocábulo Capoeira, o tupi Caa-Apuam-eraCaa-Apuam-eraCaa-Apuam-eraCaa-Apuam-eraCaa-Apuam-era, traduzido por
“ilha de mato já cortado”. Henrique Beaurepaire Rohan27 propôs o
tupi CoCoCoCoCo-puera, -puera, -puera, -puera, -puera, significando “roça velha”. Para Macedo Soares30,
o vocábulo vem simplesmente do guarani Caápuêra, Caápuêra, Caápuêra, Caápuêra, Caápuêra, “mato que
foi”, atualmente, “mato miúdo que nasceu no lugar do mato virgem
que se derrubou”. J. Barbosa Rodrigues26, no século passado, pro-
pôs no seu livro Paranduba Amazonense a forma Caapoêra. Caapoêra. Caapoêra. Caapoêra. Caapoêra. Já
para o Visconde de Porto Seguro28, o termo certo é Capoêra.Capoêra.Capoêra.Capoêra.Capoêra.
Atualmente, são quase unânimes os tupinólogos em aceita-
rem o étimo Caá, Caá, Caá, Caá, Caá, “mato, floresta virgem”, mais Puêra, Puêra, Puêra, Puêra, Puêra, pretérito
nominal que quer dizer “o que foi, e o que não existe mais”.
Outro argumento para o vocábulo é a existência, no Brasil,
de uma ave chamada capoeira (Odontophores Capueira-SpixOdontophores Capueira-SpixOdontophores Capueira-SpixOdontophores Capueira-SpixOdontophores Capueira-Spix)
que se acha espalhada por vários estados brasileiros, além de ser
também encontrada no Paraguai. “Essa ave é também chamada de
UruUruUruUruUru, uma espécie de perdiz pequena que anda em bandos e no
chão”. Antenor Nascente22, em 1955, na Revista Brasileira de
Filologia, explica porque o jogo da Capoeira se liga à ave. Informa
que o macho da capoeira é muito ciumento e por isso trava lutas
tremendas com o rival que ousa entrar em seus domínios. Concluin-
do que, naturalmente, os passos de destreza desta luta, as negaças,
foram comparadas com os destes homens que, na luta simulada para
divertimentos, lançavam mão apenas da agilidade. Existe ainda o
vocábulo português Capoeyra Capoeyra Capoeyra Capoeyra Capoeyra que significa “cesto para guardar
capões”.
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22
Semanticamente falando, o vocábulo comporta várias
acepções, conforme consta do dicionário de Aurélio Buarque de
Holanda Ferreira14.
Capoeira1, s.f. – Gaiola grande ou casinhola onde se criam
 e alojam capões e outras aves domésticas.
Capoeira2, s.f. –Terreno em que o mato foi roçado ou quei-
mado para cultivo da terra ou para outro fim. Jogo atlético constitu-
ído por um sistema de ataque e defesa (...).
Capoeiragem, s.f. – Sistema de luta dos capoeiras.
Capoeirada, s.f. – Conjunto de capoeiristas.
Capoeirano, s.m. – Morador de terras de capoeira.
Foto 02 - MERCADO DE AVES
(DEBRET)
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23
 IMPORTÂNCIA PEDAGÓGICA IMPORTÂNCIA PEDAGÓGICA IMPORTÂNCIA PEDAGÓGICA IMPORTÂNCIA PEDAGÓGICA IMPORTÂNCIA PEDAGÓGICA
A Capoeira é uma excelente atividade física e de uma rique-
za sem precedentes para ajudar na formação integral do aluno. Ela
atua de maneira direta e indireta sobre todos os aspectos cognitivo,
afetivo e motor. A sua riqueza está nas várias formas de ser contem-
plada na escola, onde o aluno, através de sua prática ordenada, po-
derá assimilá-la e atuar nas linhas com as quais se identifica:
Capoeira luta Capoeira luta Capoeira luta Capoeira luta Capoeira luta – Representa a sua origem e sobrevivência
através dos tempos na sua forma natural como instrumento de defe-
sa pessoal genuinamente brasileiro. Deverá ser ministrada com o
objetivo de Capoeira combate e de defesa.
Capoeira dança e arteCapoeira dança e arteCapoeira dança e arteCapoeira dança e arteCapoeira dança e arte – A arte se faz presente através da
música, ritmo, canto, instrumento, expressão corporal, criatividade
de movimentos, assim como um riquíssimo tema para as artes plásti-
cas, literária e cênicas. Na dança, as aulas deverão ser dirigidas no
sentido de aproveitar os movimentos da capoeira, desenvolvendo
flexibilidade, agilidade, destreza, equilíbrio e coordenação em busca
da coreografia e satisfação pessoal.
Capoeira folcloreCapoeira folcloreCapoeira folcloreCapoeira folcloreCapoeira folclore – É uma expressão popular que faz parte
da cultura brasileira e que deve ser preservada, promovendo a par-
ticipação dos alunos tanto na parte prática como teórica.
Capoeira esporteCapoeira esporteCapoeira esporteCapoeira esporteCapoeira esporte – Como modal idade desport iva e
institucionalizada em 1972 pelo Conselho Nacional de Desportos,
ela mesma deverá ter um enfoque especial para competição, estabe-
lecendo-se treinamentos físicos, técnicos e táticos.
Capoeira educaçãoCapoeira educaçãoCapoeira educaçãoCapoeira educaçãoCapoeira educação – Apresenta-se como um elemento
importantíssimo para a formação integral do aluno, desenvolvendo o
físico, o caráter, a personalidade, e influenciando nas mudanças de
comportamento. Proporciona, ainda, um auto-conhecimento e uma
análise crítica das suas potencialidade e limites. Na educação espe-
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24
cial, a Capoeira encontra campo frutífero junto aos deficientes e
excepcionais.
Capoeira como lazerCapoeira como lazerCapoeira como lazerCapoeira como lazerCapoeira como lazer – Como prática não formal através
das “rodas” espontâneas, realizadas nas praças, praias, colégios,
universidades, festas de largo, etc.
Capoeira filosofia de vidaCapoeira filosofia de vidaCapoeira filosofia de vidaCapoeira filosofia de vidaCapoeira filosofia de vida – Muitos são os adeptos que
se engajam de corpo e alma, criando uma filosofia própria de vida,
tendo a capoeira como elemento símbolo, e até mesmo usando-a
para sua sobrevivência.
Apesar de termos enumerado algumas concepções e práticas
de capoeira na escola, antevemos que deverá ser ensinada
globalizadamente, deixando que o educando busque a sua identifi-
cação em qualquer destas formas. Cabe ao professor um papel rele-
vante, orientando e estimulando para que o aluno possa aproveitar
ao máximo toda a sua potencialidade.
Foto 03 - UMA FILOSOFIA DE VIDA
Mestre Bimba e seus alunos numa festa de formatura de capoeiristas.
Sítio Caruano, Nordeste de Amaralina - Salvador (20.10.67)
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25
 IMPL IMPL IMPL IMPL IMPLANTANTANTANTANTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO
A implantação é algo muito simples e fácil, haja vista que a
Capoeira não requer instalações nem aparelhos sofisticados. O espa-
ço físico não é problema, pois poderá ser ministrada em áreas livres,
terrenos baldios, campo de futebol, salas de aulas, quadra de espor-
tes, etc. Os instrumentos básicos usados são: berimbau e pandeiro,
podendo ainda incluir atabaque, agogô e o reco-reco.
INDUMENTÁRIA
É a mais simples possível: calça branca meia perna, camiseta
branca e descalço, tendo ainda a opção do uniforme de educação física.
TURMAS DE CAPOEIRAS
As turmas de Capoeiras deverão ser agrupadas de forma
homogênea, observando a faixa estária e nível de conhecimento téc-
nico. Sugerimos as seguintes categorias:
Pré-infantil ............................10 a 11 anos
Infantil ..................................12 a 14 anos
Infanto-juvenil ......................15 a 16 anos
Juvenil ..................................17 a 18 anos
Foto 04 - GRUPO DE CAPOEIRA
Colégio Carneiro Ribeiro Fº. (Escola pública estadual)
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26
INDUMENTÁRIA
FARDA E ESCUDO
capoeira na escola 2009.pmd 12/5/2009, 15:1226
27
METODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIA
É importantefrisar que a aprendizagem da Capoeira não
terá tão somente um aspecto técnico de aprender determinada for-
ma de luta e de esporte; o ensino dos golpes e seqüências deverá ser
acompanhado da transmissão de todos os elementos que envolvem a
sua cultura, história, origem e evolução, ao tempo em que se esti-
mulará a pesquisa, debate e discussão em seminários, para que o
educando tenha uma participação efetiva no contexto da Capoeira
como um todo. A idéia é que durante as aulas os alunos possam
participar de maneira integrada, jogando, cantando e tocando.
Cabe ao professor estimular constantemente esta prática,
oportunizando aos alunos vivenciarem todos os momentos de uma
aula ou “roda” de Capoeira. Vale ressaltar a criação de grupos fol-
clóricos e de equipes representativas com a finalidade de se apresen-
tarem em festivais e competições.
Foto 05 - AULA DE CAPOEIRA
Prof. Odilon Jorge e alunos no Colégio Carneiro Ribeiro Filho.
(Escola pública estadual)
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28
capoeira na escola 2009.pmd 12/5/2009, 15:1228
29
CAPOEIRA COMO EDUCAÇÃO FÍSICACAPOEIRA COMO EDUCAÇÃO FÍSICACAPOEIRA COMO EDUCAÇÃO FÍSICACAPOEIRA COMO EDUCAÇÃO FÍSICACAPOEIRA COMO EDUCAÇÃO FÍSICA
A Capoeira é, por excelência, uma atividade física bem ajus-
tada à nossa cultura. A propósito, a primeira iniciativa da Capoeira
como ginástica aparece em 1907 com o opúsculo intitulado “O Guia
da Capoeira ou Ginástica Brasileira”9 de ODC e, em seguida, Inezil
Penna Marinho18 a conceituou como Ginástica Brasileira. Além dis-
so, o famoso Mestre Bimba, em sua Academia de Capoeira que,
inclusive, foi a primeira do Brasil, afirmava reforçando, que a Capo-
eira, por si só, era uma excelente forma de ginástica. Ela desenvolve
as qualidade físicas de base, atuando com eficácia na melhora da
condição geral, desenvolvendo sobremaneira os sistemas aeróbico,
anaeróbico e muscular. Tem influência direta no aspecto cognitivo,
estimulando a coragem, a auto-confiança, a cooperação, a formação
do caráter e da personalidade.
O valor da Capoeira como Educação Física é enorme. É den-
tro do próprio “jogo” que o capoeirista mostra todo o seu potencial e,
para isso, torna-se necessário um excelente condicionamento físico,
técnico e tático. Na sua riqueza de movimentos, a coordenação, o
equilíbrio, a velocidade, a destreza, a agilidade, a flexibilidade e a
resistência são postos a toda a prova, sendo que essas qualidades físi-
ca são trabalhadas e desenvolvidas em permanente movimentação.
Todos os movimentos dos capoeiristas têm um objetivo defini-
do, quer seja de atacar, defender ou recuperar o equilíbrio, criando
uma situação nova que lhe possibilite aplicar um golpe com precisão.
Para que isso aconteça, fatores importantíssimos como a percepção, a
noção de distância, a lateralidade, o ritmo, a velocidade, o reflexo e a
coragem interagem neste complexo que é o jogo de Capoeira.
Num contexto bem amplo, afirmamos que a Capoeira é uma
excelente atividade física, pois envolve de uma forma magistral todos
os músculos do corpo as articulações e as grandes funções, desta-
cando-se o aparelho cardiovascular e o cardiopulmonar.
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EXPERIÊNCIAS PESSOAISEXPERIÊNCIAS PESSOAISEXPERIÊNCIAS PESSOAISEXPERIÊNCIAS PESSOAISEXPERIÊNCIAS PESSOAIS
O conteúdo deste livro está baseado em observações cons-
tantes da nossa vivência adquirida durante longos anos como pro-
fessor de Educação Física e também como capoeirista. Durante todo
o tempo, temos sempre procurado novos elementos que possam so-
mar novas experiências e atividades para os alunos, partindo princi-
palmente dos objetivos da Educação Física e do desporto.
A proposta apresentada é, pois, o resultado da nossa experi-
ência pessoal, devidamente analisada e testada algumas vezes nos
colégios onde temos ensinado. Todavia, concebemos a implantação
da Capoeira na escola de primeiro grau da quinta à oitava série não
somente no seu aspecto físico, mas também cultural. Assim, o seu
ensino deve ser acompanhado de informações sobre sua origem, seu
significado como um componente autêntico da cultura brasileira e
especialmente baiana.
A atividade proposta vem superar algumas dificuldades ine-
rentes aos colégios, criando uma motivação sui generis para alunos,
professores e servidores. Ressalte-se também o caráter econômico
dessa prática esportiva.
É gratificante constatar que alguns Estados brasileiros estão
se mobilizando no sentido de implantar a Capoeira nas suas escolas.
Neste sentido, à Secretaria de Esporte e Educação Física – SEED –
do Ministério da Educação criou um novo programa intitulado “PLA-
NO NACIONAL DE CAPOEIRA – PNC”.
Na 1ª Jornada Cultural da Capoeira, realizada na cidade de
Ouro Preto, Minas Gerais, no período de 18 a 20 de dezembro de
1987, vários trabalhos foram apresentados, destacando-se princi-
palmente “A capoeira e o menino de rua”, “Capoeira para excepcio-
nais” e “Capoeira na escola”. Importante frisar que estes trabalhos
estão sendo desenvolvidos praticamente em todo o território nacio-
nal. Ainda o PNC tem um importante projeto de resgatar a memória
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da Capoeira. E, em janeiro de 1989, inicia este projeto com a gra-
vação em vídeo dos depoimentos de dez mestres baianos remanes-
centes da Capoeira angolana. São:
1. Mestre João Pequeno
2. Mestre João Grande
3. Mestre Gigante
4. Mestre Caiçara
5. Mestre Canjiquinha
6. Mestre Ferreirinha (Santo Amaro)
7. Mestre Curió
8. Mestre Bobó
9. Mestre Waldemar
 10. Mestre Paulo dos Anjos
Este trabalho foi possível graças ao apoio do Ministério da
Cultura, através do Programa Centenário da Abolição. Vale ressaltar
que, após editado, será distribuído gratuitamente para as Secretarias
de Educação dos Estados, Bibliotecas, Universidades, Escolas de
Educação Física e Colégios.
Dando continuidade, estão sendo preparados os originais
para publicação de Coletânea de textos sobre Capoeira, com a par-
ticipação de pessoas dos mais diversos segmentos da sociedade.
Estão sendo prensados também os discos dos Mestres João
Pequeno, João Grande, Ezequiel.
E, por fim, o programa tem como uma das metas prioritárias
apoiar projetos que envolvam a Capoeira na escola e na comunidade.
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CCCCCAPOEIRA COMO PRÁTICAPOEIRA COMO PRÁTICAPOEIRA COMO PRÁTICAPOEIRA COMO PRÁTICAPOEIRA COMO PRÁTICA DESPORA DESPORA DESPORA DESPORA DESPORTIVTIVTIVTIVTIVAAAAA
CURRICULCURRICULCURRICULCURRICULCURRICULARARARARAR
Em face do que vimos até agora, é possível seqüenciar a
Capoeira como prática desportiva, levando em consideração os ob-
jetivos, conteúdo e sugestões de atividades, conforme os QUA-
DROS DE PLANEJAMENTO DE ENSINO, da 5a até 8a série do 1º
grau.
Esses quadros servem de orientação e sugestão para o pro-
fessor, a fim de que este possa adequá-los e adaptá-los à escola, de
acordo com as suas disponibilidades de instalação e materiais, em
função precípua da clientela.
Foto 06 - 1º BATIZADO DE CAPOEIRA
Mestre FERREIRINHA colocando medalha em aluno
(ISBA - Instituto Social da Bahia)
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A BAIANIZAÇÃO DO CURRÍCULOA BAIANIZAÇÃO DO CURRÍCULOA BAIANIZAÇÃO DO CURRÍCULOA BAIANIZAÇÃO DO CURRÍCULOA BAIANIZAÇÃO DO CURRÍCULO
Transcrevemos, na íntegra, o artigo do Prof. Edivaldo
Boaventura, publicado na coluna “Educação” do Jornal AAAAA TTTTTararararardedededede, de
8 de janeiro de 1988. Nele, o autor faz uma interessante aborda-
gem e uma reflexão sobre currículo e cultura dentro da Educação.
A aproximação do currículo da cultura há de ser sempre uma
preocupação dominante nos educadores. E a educação, para
que seja realmente nacional, há de refletir valores, condiciona-
mentos e ingredientes culturais. Em primeiro lugar, evidentemen-
te, está a Língua da Pátria. Assim, objetivando cada vez mais a
baianização do currículo, além da Introdução dos Estudos Africa-
nos, cuja primeira avaliação acaba de ser feita pela minha aluna de
Mestrado de Educação, Narcimária Correia do Patrocínio, venho
insistir mais uma vez na recepção da Capoeira como prática
educativa ou como modalidade da Educação Física.
Algumas propostas têm sido apresentadas. Destacam-se, en-
tretanto, duas: primeiramente, “Os efeitos do treinamento de
musculação, da resistência muscular localizada, para estudantes
de 1º e 2º graus, na faixa etária de 16 a 18 anos, participantes de
capoeira”, do prof. Odilon Jorge Daltro de Góes, monografia
apresentada ao Departamento de Educação Física da Universida-
de Gama Filho, como requisito parcial para a conclusão do curso
de pós-graduação a nível de especialização: e o estudo preliminar
do Prof. Hélio José B. Carneiro de Campos, intitulado “Proposta
de implantação da capoeira na escola de 1º grau”.
O estudo do Prof. Odilon Góes é mais genérico, concebido
como uma modalidade de Educação Física e destina-se a uma faixa
etária mais elevada de 16 a 18 anos. Situa-se no grupo de traba-
lhos finais daqueles professores que se especializaram na Univer-
sidade Gama Filho. Para o Prof. Odilon, somente em 1972, a
capoeira foi reconhecida nacionalmente como esporte. O traba-
lho teve que se enquadrar ao esquema monográfico, todavia, o
que considero mais importante foi a tentativa de aplicar o método
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experimental com seleção de sujeitos para a investigação num
grupo de alunos de 16 a 18 anos.
Além da revisão da literatura, o autor oferece um método de
treinamento em circuito com as chamadas oficinas ou estações,
com destaque para: barra fixa, ginga, “cucurinha”, meia-lua de
frente, “au”, “burp teste”, abdominal, rolamento, ponte, bênção,
flexão de braço sobre o solo, flexão de coxa sobre o solo, flexão
de coxa sobre a perna em afastamento lateral, agilidade, mata-
borrão, parada de dois apoios e salto lateral.
Tanto o Prof. Odilon Góes como o Prof. Hélio Campos são
diplomados pela Escola de Educação Física da Universidade Cató-
lica do Salvador, embora tivessem mestres de capoeira diferentes.
O primeiro foi discípulo do mestre Canjiquinha, Washington Bru-
no da Silva, e o segundo foi aluno de Mestre Bimba. Alinham, os
dois, o conhecimento sistemático universitário à prática da capo-
eira.
A proposta do Prof. Hélio Campos é sobretudo pedagógica e
toma como ponto de partida o substrato cultural. O objetivo cen-
tral do trabalho “é a implantação da capoeira como atividade
desportiva dentro da disciplina Educação Física, para escolares de
1º grau, da 5ª a 8ª série. Considera a capoeira como uma mani-
festação popular, rica em movimentos, cultura e bastante usada e
difundida na sociedade. O seu projeto é fruto de 21 anos de
prática de capoeira. Considera, também, que “a atividade é im-
portante para o homem, principalmente na sua formação global,
pois, através dos movimentos, paralelamente é desenvolvida a
criatividade, o interesse pelas artes e pela cultura, proporcionan-
do ainda uma mudança de comportamento pelas múltiplas experi-
ências vivenciadas”.
Discutindo origem e evolução histórica, opina no sentido da
sua invenção por africanos, no Brasil, desenvolvida por seus des-
cendentes. Usa a favor da sua tese a nomenclatura de golpes e
toques em língua vernácula.
Considera dentre outro fatores, a sua importância pedagógi-
ca, isto é, como atuação cognoscitiva, afetiva e motora. A sua
maior riqueza está, para o Prof. Campos, nas várias formas de ser
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contemplada na escola, onde o aluno, pela sua prática ordenada,
poderá assimilá-la como luta, dança e arte, folclore, esporte, lazer
e mesmo como filosofia de vida.
Por fim,destaca-se o caráter econômico da capoeira, pois
não requer instalações caras, nem aparelhos sofisticados e nem é
problema o espaço físico, podendo-se usar as áreas livres, quadra
de esportes e até a sala de aula.
As duas propostas se completam e revelam, antes de tudo, a
preocupação de dois ilustres docentes do sistema estadual de
educação pela sua melhoria e pela aproximação crescente com a
cultura, base do currículo.
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PARTE II
INSTRUMENTOS E SEQÜÊNCIASINSTRUMENTOS E SEQÜÊNCIASINSTRUMENTOS E SEQÜÊNCIASINSTRUMENTOS E SEQÜÊNCIASINSTRUMENTOS E SEQÜÊNCIAS
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INSTRUMENTOS DA CAPOEIRAINSTRUMENTOS DA CAPOEIRAINSTRUMENTOS DA CAPOEIRAINSTRUMENTOS DA CAPOEIRAINSTRUMENTOS DA CAPOEIRA
Os instrumentos têm uma importância peculiar nas aulas e
nas apresentações da Capoeira. Eles ditam o ritmo em que devem
jogar os alunos e estimulam os movimentos através de uma vibração
mágica interior. É comum encontrarmos pessoas e, em especial,
capoeiristas, que afirmam não poderem ouvir o som do berimbau
que logo ficam agitados, gingando e se sentem impelidos a partici-
par do jogo de Capoeira.
Foto 08 - Grupo Folclórico da Escola Popular Novos Alagados
Apresentação no 20º aniversário da Faculdade de Educação da UFBA (17.10.1989)
BerimbauBerimbauBerimbauBerimbauBerimbau
Instrumento de percussão, em formato de arco, retesado por
um fio de arame, tendo, na sua extremidade inferior, uma cabaça
que funciona como caixa de ressonância. O arame é percutido com
uma vareta de madeira, chamada de vaqueta, que o tocador segura
com a mão direita, juntamente com um caxixi, acentuando o ritmo
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através do chocalhar e modificando a intensidade do som com a
aproximação e afastamento da abertura da cabaça na barriga. A mão
esquerda, que segura o arco e a moeda (dobrão), encosta ou afasta
do arame com o objetivo de obter os mais variados sons.
VVVVVaquetaaquetaaquetaaquetaaqueta
É uma vareta de madeira, de aproximadamente 40 cm, ten-
do uma extremidade um pouco mais grossa e sendo normalmente
feita de biriba.
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CaxixiCaxixiCaxixiCaxixiCaxixi
Instrumento em forma de pequena cesta de vime com alça,
usado como chocalho pelo tocador de berimbau, o qual segura a
peça com a mão direita, juntamente com a vaqueta, executando o
toque e marcando o ritmo.
DobrãoDobrãoDobrãoDobrãoDobrão
É uma moeda preferencialmente antiga, de 40 réis, e de es-
timação, usada pelo tocador de berimbau na mão esquerda que, sen-
do encostada no arame, modifica o som.
PandeiroPandeiroPandeiroPandeiroPandeiro
Instrumento de percussão, composto de um aro circular de
madeira, guarnecido de soalhas, e sobre o qual se estica uma pele,
preferencialmente de cabra ou bode, e que se tange batendo com a
mão, assim como nos cotovelos, nos joelhos e, até, nos pés.
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AgogôAgogôAgogôAgogôAgogô
Segundo Buarque de Holanda:
Instrumento de percussão de origem africana, constituído
por duas campânulas de ferro, o qual se percute com uma vareta do
mesmo metal, e é usado particularmente nos candomblés, baterias
de escolas de samba, maracatu, conjuntos musicais14 ... (além de
grupos folclóricos, acrescentamos).
AtabaqueAtabaqueAtabaqueAtabaqueAtabaque
Tambor primário, feito com pele de animal, distendida em
uma estrutura de madeira com formato de cone vazado nas extremi-
dades. Percutido com as mãos, é bastante usado no candomblé e nas
danças religiosas e populares de origem africana.
Reco-recoReco-recoReco-recoReco-recoReco-reco
Instrumento de percussão, feito de gomos de bambu, no qual
abrem-se rasgos transversais, onde se passa uma vareta de madeira
fazendo soar um som rascante.
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GOLPES DA CAPOEIRAGOLPES DA CAPOEIRAGOLPES DA CAPOEIRAGOLPES DA CAPOEIRAGOLPES DA CAPOEIRA
MOVIMENTO FUNDAMENTAL
GINGA
A ginga é que diferencia a Capoeira das outras modalidades
de luta e tem como finalidade o estudo do adversário e do “jogo”.
Serve para preparar e deferir os golpes de ataque e, na defesa, é
responsável pelas esquivas e molejos, ajudando de forma decisiva no
reflexo, justamente por estar o capoeirista em constante movimento.
Um bom capoeirista é reconhecido pelo seu estilo de gingar,
isto é, se ele apresenta grande desembaraço, ritmo, descontração,
amplitude de movimentos e malícia.
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MOVIMENTOS BÁSICOS
1 - Aú
2 - Cocorinha
3 - Negativa
4 - Rolê
Os movimentos básicos constituem-se nos elementos de de-
fesa que desenvolvem a flexibilidade, a agilidade e o reflexo, propor-
cionando ao aluno a seguraça necessária para que possa seguir em
frente com o aprendizado da Capoeira.
 Cocorinha de Frente Cocorinha de Lado
AÚ
COCORINHA
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NEGATIVA
 Perna direita Perna esquerda
 Perna direita de lado
ROLÊ
01 02
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MOVIMENTOS DESEQUILIBRANTES
São golpes que têm o objetivo de desequilibrar e derrubar o
adversário:
1 - Arrastão
2 - Arqueado
3 - Balão de lado
4 - Balão cinturado
5 - Banda de costas
6 - Banda traçada
7 - Bênção
8 - Cruz
9 - Crucifixo
10 - Dentinho
11 - Gravata alta
12 - Gravata baixa
13 - Rasteiras
14 - Tesouras
15 - Vingativa
Exemplificam-se, a seguir, alguns desses movimentos.
 BANDA DE COSTAS VINGATIVA
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RASTEIRA
TESOURA DE FRENTE
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 MOVIMENTOS TRAUMATIZANTES
São golpes que têm o objetivo de atingir o adversário em
forma de pancada, provocando traumatismo:
1 - Armada
2 - Asfixiante
3 - Bochecho
4 - Cabeçada
5 - Chibata
6 - Chapéu de Couro
7 - Cotovelada
8 - Chave
9 - Escorão
10 - Esporão
11 - Galopante
12 - Godeme
13 - Joelhada
14 - Martelo
15 - Meia-lua de Compasso
16 - Meia-lua de Frente
17 - Ponteira
18 - Palma
19 - Queixada
20 - Salto mortal
21 - Suicídio
22 - Telefone
23 - Vôo de morcego
A seguir, exemplificam-se alguns desses movimentos.
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 APLICAÇÃO DO ESCORÃO JOELHADA FRONTAL
 COTOVELADA GALOPANTE
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 SEQÜÊNCIAS DE ENSINO DE MESTRE BIMBA SEQÜÊNCIAS DE ENSINO DE MESTRE BIMBA SEQÜÊNCIAS DE ENSINO DE MESTRE BIMBA SEQÜÊNCIAS DE ENSINO DE MESTRE BIMBA SEQÜÊNCIAS DE ENSINO DE MESTRE BIMBA
SEQÜÊNCIA SIMPLIFICADA
É uma metodologia recomendada para os iniciantes da Ca-
poeira, em virtude de ter uma seqüência lógica de movimentos de
ataque, defesa e contra-ataque, permitindo ao aluno aprender com
segurança sem lhe exigir uma habilidade aprimorada.
Ao professor cabe orientar o aprendizado de acordo com a
sua estratégica de ensino, observando a assimilação dos alunos e
indicando, se necessário, o fracionamento em etapas a serem cum-
pridas.
SEQÜÊNCIA COMPLETA
Esta seqüência era usada pelos alunos de Mestre Bimba nos
cursos de especialização, por ela ser complexa e com um grau de
dificuldade bastante elevado. Exige dos alunos concentração, bom
preparo físico e habilidade para golpear de ambos os lados.
São descritos e exemplificados,

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