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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E POLÍTICAS- CCJP DEBORAH BASTOS MOTHE Um cenário desigual: A falta de representatividade das mulheres na política brasileira e necessidade das cotas. Rio de Janeiro Jun. 2015 2 INTRODUÇÃO As desigualdades de gênero estão presentes no cotidiano do brasileiro desde a época da colonização. Com a chegada dos portugueses no Brasil, o que se tinha era um cenário onde as mulheres eram privadas de educação, trabalho formal, direitos civis e políticos, cabendo a elas apenas o papel de reprodutoras, cuidadoras do lar e escravas. O início dos movimentos feministas no século XIX e XX e a industrialização, no entanto, começariam a mudar tal cenário. O movimento feminista começou em Nova Iorque, nos EUA, e foi se espalhando pelo mundo. As mulheres do movimento buscam a equalização de direitos entre homens e mulheres na sociedade e a desnaturalização da desigualdade de gênero vigente em todo o globo. Com a crescente industrialização, as mulheres acabaram por adquirir uma tripla jornada de trabalho, com o trabalho doméstico e o trabalho nas fábricas, recebendo salários menores que o dos homens. O movimento feminista, aos poucos, foi conseguindo suas primeiras vitórias no Brasil. Em 1929, a primeira prefeita mulher da América Latina foi eleita no Brasil, era Alzira Soriano, prefeita de Lajes – RN. No entanto, só em 1932, as mulheres tiveram direito ao voto, o que na prática não obteve tanto efeito, já que o voto continuava a ser restringido para analfabetos, e as mulheres, em sua maioria, não tinham acesso à educação. Foram necessários muitos anos para que outras mulheres fossem eleitas novamente para um cargo no executivo, mas Alzira foi a precursora deste processo. Nos dias de hoje ainda temos um mercado de trabalho e política conservadores. As mulheres têm menos oportunidades de emprego, sofrem assédio dos empregadores, ainda recebem baixos salários¹, não tem seus direitos trabalhistas respeitados, como, por exemplo, a licença maternidade, sofrendo no dia a dia diversas situações que as colocam como menos qualificadas e inferiores aos homens. No espaço da política é rotineiro que mulheres sejam desrespeitadas e sofram situações de abuso por parte de seus colegas de trabalho por estarem em um espaço majoritariamente masculino. Diz-se que “política é coisa de homem” e caso alguma mulher que ocupe um cargo político erre em qualquer aspecto, mesmo que o erro seja mínimo, ao exercer seu trabalho, retoma-se o discurso machista e conservador de que política e economia são assuntos masculinos e elas erram 3 porque são mulheres e não foram feitas para lidar com isso. A expressão das mulheres na política é pequena e, quando acontece, é abafada. Devido a essa visão de que a política é um cenário masculino, a maior parte das mulheres não se sente representada e acha que não tem voz no cenário político brasileiro. No executivo, no legislativo, no judiciário, vemos muitos homens e uma ou outra mulher que conseguiu ultrapassar as barreiras da discriminação e do preconceito. A representatividade é importante, pois a maior parte da população brasileira é composta por mulheres² e com poucas mulheres para representá-las, estas se sentem desinteressadas em fazer parte da política e acompanhar tal cenário de seu país. Em um país de cultura machista como o Brasil, as oportunidades para mulheres são pequenas em todos os âmbitos, faltam oportunidades e sobram críticas e preconceito. No entanto, a mulher vem conseguindo se inserir cada vez mais no mercado de trabalho e já possui índices de preparação melhores que os dos homens, como menor evasão nas universidades públicas³, e já aparecem como mais preparadas para exercer determinadas funções. ¹ De acordo com estudo realizado pelo IBGE “Síntese de Indicadores Sociais 2002” publicado em 2003. ² De acordo com estudo realizado pelo IBGE sobre “Projeção da população por sexo e idade”, publicado em 2013. ³ Estudo realizado pela UFPE – “Desempenho no vestibular, background familiar e evasão” e o estudo “Fatores determinantes da evasão universitária: uma análise a partir dos alunos da UNISINOS”. 4 JUSTIFICATIVA Um projeto de pesquisa nessa área surge para que se faça mais notável o fato de que as mulheres não se sentem representadas na política brasileira, a maneira como são excluídas do cenário político e como o machismo está presente nessa e em outras áreas, tornando o ambiente político hostil à presença de mulheres. Fatos recentes noticiados pela mídia mostram agressões verbais e até mesmo físicas a mulheres no ambiente político brasileiro. Em dezembro de 2014, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), em discurso no plenário, disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS), representante dos direitos humanos, porque ela não merecia. O deputado, militar da reserva, falou tal barbaridade após um discurso da deputada que chamava o período da ditadura militar de “vergonha absoluta”. Maria do Rosário, em entrevista, disse que processaria o deputado. As secretarias de Políticas para as Mulheres e de Direitos Humanos da Presidência divulgaram, logo após a agressão do deputado, uma nota conjunta de repúdio às declarações de Bolsonaro. A nota manifesta solidariedade à parlamentar e destaca que o estupro é considerado crime hediondo desde 1990 no país. Em maio de 2015, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), após criticar o deputado Roberto Freire (PPS-SP), teve seu braço segurado e foi jogada para trás pelo mesmo. A deputada ameaçou denunciar Freire ao Conselho de Ética da Câmara, então, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) disse no microfone que “mulher que participa da política e bate como homem, tem que apanhar como homem também". Mais uma declaração machista no plenário da Câmara. O assunto é de extrema importância para que as mulheres tomem consciência de seu lugar na política e de como a sua participação é importante; importante para que tenham suas demandas atendidas, seus direitos assegurados e respeitados, para que os abusos, como os relatados anteriormente, não se repitam e sejam sempre denunciados, e para que tenham representatividade e voz no cenário político brasileiro. 5 HIPÓTESE DE TRABALHO O objetivo do presente trabalho é mostrar como o cenário da política é machista e hostil à presença feminina e como as mulheres, por mais que sejam hoje maioria do eleitorado, ainda não tem representatividade e voz na política. A intenção é mostrar, por meio de dados e pesquisas, como o número de mulheres eleitas é baixo, assim como a representatividade das mulheres na política, e mostrar qual seria o melhor mecanismo para que esse cenário mude: o uso de ações afirmativas voltado para a candidatura de mulheres nos partidos. O sistema de cotas pode ser muito benéfico a uma maior representatividade dessas mulheres, e com um número maior de mulheres em cargos políticos, consequentemente, elas podem se sentir mais amparadas e participar mais das cenas e discussões políticas no país. No entanto, para que funcione, a legislação precisa ser bem formulada para que os partidos não achem brechas na lei e consigam contorná-la. A implementação das cotas deve vir com uma discussão que chame a sociedade, principalmente as mulheres, para discutir sua importância e efeitos, com objetivo de que as mulheres tenham consciência do mecanismo que têm em mãos para que usem a seu favor e tenham uma democracia realmentepopular, em que elas, maioria na população, tenham voz no cenário político nacional. É importante que dentro das cotas para mulheres se chame a atenção para a divisão do espaço entre mulheres cis, trans, brancas e negras para que uma maior parcela de mulheres se sinta contemplada e representada no cenário político nacional. 6 DISCUSSÃO TEÓRICA As mulheres eram minoria no eleitorado até o ano 2000, quando ultrapassaram o percentual masculino¹. O eleitorado feminino cresceu bastante nos últimos anos, mas o número de mulheres em cargos políticos representando as eleitoras não obteve o mesmo crescimento. O Brasil aparece no ranking de percentagem de mulheres no parlamento em 142º posição². Em 1995 aconteceu a IV Conferência Mundial sobre as Mulheres em Pequim. Deste encontro resultou um acordo que busca trabalhar pela igualdade de gênero e eliminar a discriminação contra mulheres no mundo, o documento se chama “Plataforma de Ação de Pequim”, é um roteiro que tem por objetivo o avanço da igualdade e o empoderamento das mulheres. O Brasil buscou adotar uma política de cotas visando aumentar a representatividade e o empoderamento femininos. Em 1995, foi redigido o artigo da lei 9.100, que dizia: “Vinte por cento, no mínimo, das vagas de cada partido ou coligação deverão ser preenchidas por candidaturas de mulheres”. No entanto, tal artigo abriu margem para que a constitucionalidade do artigo fosse questionada, porque já que homens e mulheres são iguais perante a lei, de acordo com a constituição do país, uma lei não poderia dar tratamento diferenciado para as mulheres. Então, em 1997, o Congresso Nacional aprovou a Lei 9.504, que tem o seguinte parágrafo: “Do número de vagas resultantes das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de trinta por cento e o máximo de setenta por cento para candidaturas de cada sexo.”, de modo que haveria uma mesma regra de representação para ambos os sexos. Tal artigo trouxe consigo um grave problema para a representação das mulheres no cenário político brasileiro. Caso a regra de representação de gênero fosse aplicada no momento em que as candidaturas fossem protocoladas, o número de candidatas mulheres cresceria substancialmente, mas como a lei fala em vagas apenas, isso acaba não acontecendo. A fragilidade da legislação, bem como a não fiscalização do cumprimento da lei de cotas devem ser salientadas como deficiências do sistema eleitoral. Nas teorias sobre democracia representativa, os sistemas eleitorais são considerados de suma importância para que princípios de representatividade e formas de expressão democráticas da vontade da população sejam garantidos. No 7 caso do Brasil, o sistema eleitoral não privilegia as mulheres por apresentar um sistema de cotas falho para que haja integração das mesmas. Só em 2010 uma presidente mulher foi eleita no Brasil, Dilma Rousseff. Sabe-se que Dilma é uma mulher cercada por homens de todos os lados, o que pode fazer com que seja mais pressionada que um presidente homem, como disse Lula em um encontro com empresários: “Dilma sofre por ser mulher”. Nas críticas ao seu governo e a economia do país, escuta-se muito que ela não conseguirá gerir um país e manter uma economia forte porque é uma mulher; muitas vezes esse discurso acaba sendo reproduzido por mulheres. A própria presidente Dilma, no último dia 25, em entrevista ao “The Washington Post”, afirmou que há preconceito sexual na forma como é descrita a sua maneira de governar, a fala da presidente foi a seguinte: “Eu acredito que há um pouco de preconceito sexual ou viés de gênero. Sou descrita como uma mulher dura e forte que coloca o nariz em tudo, e eu estou [me dizem] cercada por homens muito bonitos.”. Agora em 2015, a senadora Ângela Portela do PT-RR é autora do Projeto de Lei do Senado 27/2015 que garante 50% das vagas nas candidaturas às eleições para deputado federal, estadual, distrital e vereador para mulheres, e caso os partidos não cumpram a lei, o mesmo poderá ter o registro de seus candidatos negado pela Justiça Eleitoral. O projeto também visa que o tempo da propaganda eleitoral no rádio e na TV sejam divididos na proporção de candidatos de cada sexo. O projeto estabelece também a ampliação de 5% para 10% da aplicação mínima de verbas do fundo partidário destinadas à criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres. O projeto aguarda aprovação para depois seguir à Câmara dos deputados e contou com a exposição no site “Vote na Web”, que visa informar a população sobre os projetos de lei a serem votados. A Professora Dorinha Seabra Rezende do DEM também apresentou em 2013 um projeto de lei referente a integração das mulheres na política. O projeto da professora exige um número mínimo de mulheres nas listas de candidatos dos partidos e coligações que vão assumir as vagas contempladas nas eleições proporcionais. O site “Vote na Web” apresenta a informação do voto dos participantes por Estado ou no país como um todo e a classificação do cidadão para o projeto. Ambos os projetos citados anteriormente apresentaram uma visão negativa por parte dos 8 cidadãos que opinaram e os comentários no site mostram como os homens se sentem incomodados com ações afirmativas que contemplam mulheres e uma maior garantia de representatividade feminina na política brasileira. O site, com conteúdo político, tem uma aba referente aos direitos das mulheres, que contém projetos de leis que visão contemplar seus interesses e diz que o público do site tem apenas 28% de leitoras, chamando as mulheres para o espaço político. No entanto, as mulheres trans e as mulheres negras também precisam ser representadas na política e precisam ser empoderadas. Assim como temos cotas para negras(os) nas faculdades e no judiciário, conquista esta recém adquirida, precisamos dela nos cargos políticos também. Os projetos de lei anteriormente citados não contemplam estas mulheres. No caso das mulheres trans e negras, a representatividade é ainda menor e o preconceito ainda maior. No caso das mulheres negras há o agravante da discriminação racial, e no das mulheres trans, a transfobia. Em 2014 o TSE, pela primeira vez na história, pediu para que os candidatos declarassem sua cor. Na última eleição (2014), 2.227 mulheres se candidataram, 998 eram negras; destas, apenas 56 mulheres foram eleitas, 12 eram negras, 11 na Câmara e 1 no Senado³. Outros dados mostram que as mulheres negras recebem até 50% menos que um homem branco e são maioria nos índices de desemprego, tem cargos com menor status e salários mais baixos [4]. Uma pesquisa com transexuais realizada pela socióloga Kristen Schilt, da Universidade de Chicago, mostrou que os homens que se submetiam à cirurgia de mudança de sexo perdiam salário e poder na carreira, já as mulheres que assumiam sua identidade masculina experimentavam uma ascensão profissional. A pesquisa foi feita em parceira com o economista Matthew Wiswall, da Universidade de Nova Iorque, e Kristen usou as experiências de transexuais em seus ambientes de trabalho antes e depois da mudança de sexo para embasá-la. Para exemplificar o seu estudo, Kristen usou o caso do neurobiologista Ben Barres, da Universidade de Stanford. Ben nasceu Barbara e já tinha uma carreira acadêmica de sucesso quando decidiu fazer a transição de gênero. Ele relatou que certas pessoas que não souberam de sua mudança afirmaram que ele era muito melhor que sua irmã, Barbara. Para a socióloga, o depoimento de Ben demonstra a 9 visão machistano mercado de trabalho e ilustra os benefícios que os homens transexuais podem vir a ter. O estudo e conclusão de Kristen vão ao encontra da visão da socióloga Berenice Bento, da UnB, autora de livros sobre transexualidade. Berenice afirma que, baseada nas pesquisas brasileiras, não é possível constatar os ganhos materiais dos homens transexuais, mas quase todos relatam um ganho subjetivo: liberdade em aspectos do comportamento masculino, como uma possibilidade de maior desleixo com o visual sem que sejam julgados, poder andar sozinho à noite na rua, entre outros. Ainda podemos destacar que a primeira transexual só foi eleita para um cargo político em 1992, Kátia Tapety, vereadora em 1992 e vice-prefeita em 2004 na Colônia do Piauí – PI. As causas LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) têm seus simpatizantes e defensores ocupando cargos políticos importantes, mas existe a necessidade da representatividade, que essas mulheres transexuais e transgêneras vejam suas semelhantes empoderadas e lutando por sua causa dentro da Câmara dos Deputados. Mulheres cis, trans, brancas e negras precisam de representatividade na política brasileira, mulheres que façam com que a voz delas seja ouvida e seus direitos respeitados e garantidos, então pode ser que o número de mulheres eleitas cresça substancialmente e estas mulheres se sintam parte da política do país e as cotas são o instrumento para que isso aconteça. Na Venezuela, no último dia 25, foi aprovado pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) um regulamento que prevê que “as candidaturas deverão ter uma composição paritária e alternada de 50% para cada sexo, nos casos em que não seja possível aplicar a paridade, [a lista] deverá ter no mínimo 40% e no máximo 60% de cada sexo”. O presidente do CNE, Tibisay Lucena, afirmou que tal regulamento seria uma “reivindicação justa, histórica e necessária”. O presidente Lucena, ainda deu uma declaração em que disse que: “Esse é um momento muito importante para o fortalecimento dos direitos políticos das mulheres e não é outra coisa que os direitos humanos que se fortalecem com essas medidas positivas, assim como a democracia”. Agora cabe ao Brasil utilizar o vizinho sulamericano como espelho para que as mulheres sejam inseridas no processo eleitoral e se sintam mais representadas, 10 atentando para o fato de que as mulheres trans e negras também se sintam incluídas no cenário político brasileiro e tenham suas demandas atendidas. ¹ Dado de acordo com pesquisa do TSE realizada em 2008. ² De acordo com pesquisa do Inter-Parliamentary Union em 2008. ³ Fonte TSE, 2014 [4] Levantamento realizado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), feito em sete regiões metropolitanas do país: Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo. 11 METODOLOGIA A pesquisa terá início com a leitura do material bibliográfico e seu estudo dirigido para elaboração do projeto. Após a leitura, será feita a seleção dos elementos necessários para o estudo e que abordem os principais pontos do problema em questão. Posteriormente, será feita a coleta de dados que embasem os elementos citados e um questionário, que se encontra em anexo no presente documento, a ser realizado com mulheres cis/trans, brancas/negras/pardas entre 16 e 67 anos (limite de dois anos a menos e a mais que a idade do voto obrigatório). Depois das entrevistas, os dados coletados serão analisados. Então, todo o material obtido e de estudo serão organizados e uma conclusão será elaborada. O trabalho passará por uma revisão final para que possa ser apresentado e sua conclusão divulgada. 12 CRONOGRAMA JUN 15 ETAPA I - Revisão bibliográfica e estudo dirigido JUL 15 ETAPA II - Composição dos elementos necessários para a pesquisa AGO 15 ETAPA III - Coleta dos dados SET 15 ETAPA IV - Entrevistas OUT 15 ETAPA V - Análise dos dados NOV 15 ETAPA VI – Organização de todo o material e formulação de um resultado DEZ 15 ETAPA VII – Elaboração da conclusão JAN 16 ETAPA VIII – Revisão final do trabalho e apresentação do mesmo 13 ANEXO QUESTIONÁRIO DE ENTREVISTA NOME: IDADE: COR: ( ) BRANCA ( ) NEGRA ( ) PARDA VOCÊ É UMA MULHER CIS OU TRANS? VOTOU NA ÚLTIMA ELEIÇÃO? ( ) SIM ( ) NÃO SE SIM, VOTOU EM ALGUMA MULHER? ( ) SIM ( ) NÃO SE SIM, QUANTAS? SE NÃO, AS PROPOSTAS DO CANDIDATO EM QUEM VOCÊ VOTOU TE CONTEMPLAM COMO MULHER? ( ) SIM ( ) NÃO VOCÊ SE SENTE REPRESENTADA NO ATUAL CENÁRIO POLÍTICO DO PAÍS? ( ) SIM ( ) NÃO SUGESTÕES DE MELHORA PARA A REPRESENTATIVIDADE DAS MULHERES NA POLÍTICA? ( ) SIM ( ) NÃO SE SIM, QUAIS SÃO ELAS? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 14 CONCORDA COM O PROJETO DE LEI QUE GARANTE 50% DAS VAGAS PARA MULHERES NAS CANDIDATURAS EM ELEIÇÕES? ( ) SIM ( ) NÃO JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 15 BIBLIOGRAFIA Site da Onu Mulheres: <http://www.onumulheres.org.br/pequim20/> ARAÚJO, Clara. “PARTIDOS POLÍTICOS E GÊNERO: MEDIAÇÕES NAS ROTAS DE INGRESSO DAS MULHERES NA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA”. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n24/a13n24.pdf> ARAÚJO, Clara; ALVES, José Eustáquio Diniz. “Impactos de Indicadores Sociais e do Sistema Eleitoral sobre as Chances das Mulheres nas Eleições e suas Interações com as Cotas*”. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/dados/v50n3/04.pdf> ARAÚJO, Clara. “Gênero e acesso ao poder legislativo no Brasil: as cotas entre as instituições e a cultura”. Revista de Ciência Política, 2009. Disponível em: <http://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/6626/5349> ALVES, José Eustáquio Diniz. “Inserção social e exclusão política das mulheres brasileiras”. Disponível em: <http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/insercao_social_e_exclusao_politica_das_mulheres _jul09.pdf> Matéria sobre a entrevista de Dilma ao “The Washington Post” disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/06/1648109-dilma-diz-a-jornal-que-ha- preconceito-sexual-sobre-sua-forma-de-governar.shtml?cmpid=compfb> Notícia sobre as eleições na Venezuela. Disponível em: Portal OperaMundi: <http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/40839/venezuela+determina+que+5 0+das+candidaturas+nas+proximas+eleicoes+sejam+de+mulheres.shtml> Matéria com Maria do Rosário, Portal G1. Disponível em: <http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/12/maria-do-rosario-desabafa- e-diz-que-vai-processar-bolsonaro-apos-ofensas.html> Matéria sobre a agressão sofrida por Jandira Feghali, Site Brasil de Fato. Disponível em: <http://www.brasildefato.com.br/node/31999>
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