RELATORIO 02 VOLUME E MASSA

1 EDNEA BARBOSA DE ALMEIDA EDUARDO RODRIGUES DA SILVA GABRIEL TONETTI DE BULHÕES LAILA MEIRA RODRIGUES ESPECTROSCOPIA DE EMISS Ã O Relatório apresenta do à disciplina de Quím ica I, do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental do Instituto Federal do Espírito Santo, com o requisito parcial para avaliação. Orientador: Pro f. Alex dos Santos Borges . Vitória 2016 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 OBJETIVO ................................................................................................................ 8 3 MATERIAIS E REAGENTES .................................................................................... 9 4 PROCEDIMENTOS .................................................................................................. 9 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................... ............. ............................... 10 6 CONCLUSÃO ......................................................... ................ ......................... ......11 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................13 3 1 INTRODUÇÃO Obter uma medida precisa d e volume é muito relevante pa ra o s métodos analíticos. Sendo assim, o conhecimento, a escolha das v idrarias, a correta manipulação e inspeção das mesmas são fatores determinantes para a garantia da exatidão nas medidas. A Pipeta volumétrica (figura 1 ) é constituída por um tubo de vidro com um bulbo na parte ce ntral. O traço de referência é grav ado na parte do tubo acima do bulbo. É usada para medir v olumes de líq uidos com elev ada precisão. Não dev e ser aquecido. Figura 1 - Pipeta volumétrica Fonte: http://wikicienc ias.casadasciencias.org/ wiki/index.php/Fich eiro:Pipeta_volum etrica.png Já a p ipeta graduada (Figura 2) é um tubo cilíndrico com uma escala numerada do alto para baixo, até a sua capacidade máxim a. Pode ser us ada par a trans ferir frações de seu volume total. Encontra pouca ap licação sempre que se deseja medir volumes líquidos com maior precisão. Também não deve ser aquecida. 4 Figura 2 \u2013 Pipeta graduada Fonte: http://wik iciencias.casadasciencias.org/ wiki/index.php/Pipeta _graduada A proveta (figura 3) é um frasco destinado a medidas aproximadas de volume. Figura 3 - Proveta ou cilindro graduado: Fonte: http://www.un ividros.com /proveta_graduacao_perm anente.php Assim como as pipetas, as buretas (figura 4 ) são capazes d e dispensar qualquer volume, até sua capacidade m áxima. É um tubo calibrado usado para conter um titulante com u m sistema de v álvula (torn eira), pelo q ual a v azão de titula nte é controlada. 5 Figura 4 \u2013 Bureta Fonte: http://www.un ividros.com /bureta_graduada.php Balão volumétrico (figura 5) é um aparelho con struído para conter certo volume de líquido. Apresenta-se na forma de um globo de fundo chato, provido de um gargalo longo e estreito, d e b ordas arredonda das, e m que são adaptadas rol has e smerilhadas ou rolhas de teflon. Utilizados no preparo de soluçõ es, med ição de massa de sólidos etc. Figura 5 \u2013 Balão volumétrico Fonte: http://m icroscopianomundoatual.webno de.com.br/laborator io/ 6 O frasco Erlen meyer (figura 6) é um frasco de vidro, em forma de cone, co m sua parte superior aberta e cilíndrica. Usa do principalmente nas titulações para conte r volumes durante uma reação. Usado também para líquidos s ujeitos a pequenos aq uecimentos, líquidos voláteis em temperatura ambiente, para rec olher destilados e em evaporações lentas. Figura 6 \u2013 Frasco Erlenmeyer Fonte: http://wik iciencias.casadasciencias.org/ wiki/index.php/Matra z_(Bal%C3%A 3o_de_Erlenm ey er Geralmente, os equipamentos são marcados pelo fabricante como TD (dispensar ou transferir) e TC (cont er), com f inalidade de indicar a maneira de c alibração. Os equipamentos volumétricos são usados para me dir volumes de líquidos com elevada precisão, por isso recomenda -se que os mesmos não se jam aqueci dos e que não entrem em contato prolongado com d eterminadas substâncias , como ácidos e bases fortes, que podem alterar a confiabilidade dos resultados. A m edida de v olume é f eita comparando -se seu nív el com a graduação marcada na parede d o recipiente u tilizado para tal. A superfície d o líquido d entro de um tubo estreito exibe uma curvatura marcante, chamado de menisco . É comum u tilizar a parte inferior do menisco como ponto de referência na calibração e no uso d e equipamento volumétrico. A leitura do v olume é fe ita através do menisco, a linha de visão do operador dev e estar perpendicular à graduaç ão para evitar um erro de vido à paralaxe (CONSTANTINO, 2014). 7 Paralaxe é u m fenômeno que p rovoca a sensação d o volume ser menor d o que s eu valor real se o m enisco for "olhado" por cima da super fície do lí quido; e do v olume s er maior se o menisco for "olhado" abaixo da superfície do líquido. Algumas v idrarias são consideradas mais precisas que outras, em fu nção disso, cabe destacar a importância da aula prática que objetiva verificar, de forma mais clara, a ocorrência de variações nas medições, bem como utilização correta desses instrumentos, de acordo com o que se quer obter em determinado experimento e evitar alguns erros comuns cometidos em laboratórios. 8 2 OBJETIVO Compreender as técnicas de realização de medidas de volume, manusear v idrarias, comparar e d isting uir quais de las são m ais apropriadas para m edir volumes co m precisão . 9 3 MATERIAIS E REAGENTES A tabela 1 apresenta os materiais e reagentes utiliz ados na aula prática em questão. Tabela 1 \u2013 Materiais e reagentes utilizados na prática de medidas de volume Pipeta volumétrica (50 ml) Bureta (50 ml) Balão volumétrico (50 ml) Pêra Copo de Béquer (50 ml) Pipeta de Pasteur Copo de Béquer (250 ml) Suporte universal Erlenmayer (50 ml) Garra para suporte Proveta (50 ml) Pisseta com água destilada 4 PROCEDIMENTOS \uf0b7 Transferiu-se água destilada pa ra o Bé quer de 250 m l, com o a uxí lio da pisseta; \uf0b7 Pipetou-se 50 mililitros de águ a destilada com a p ipeta volumétrica, observando perpendicularmente o menisco, na altura dos olhos; \uf0b7 Transferiu-se esse volume para a proveta de 50 ml, fez-se a leitura; \uf0b7 Pipetou-se 5 0 ml de água destilada com a pipeta volumétrica e efetuou -se a transferência desse v olume para o Béquer de 50 m l, o bservou -se a medida obtida; \uf0b7 Pipetou-se 50 ml de água d estilada com a pipe ta volumétrica, transferindo, posteriormente para o balão volumétrico de 50 ml, anotou-se o volume lido; \uf0b7 Preencheu-se a b ureta d e 50 ml (apoiada n o suporte universal p or meio d a garra para suporte) com água destilada, a té a última linha de marcação, abrindo a torneir a a té qu e a parte in ferior estivesse completa com água destilada e n ão houvesse bolhas de ar. Utilizou-se a pipeta de Pasteur para finalizar o preenchimento de 50 ml na bureta; 10 \uf0b7 Posteriormente dispensou-se o volume (50 ml de água destilada) da bureta para o balão volumétrico. \uf0b7 Coletou-se 50 ml de água destilada c om a p ipeta volumétrica e dispensou-se esse conteúdo no erlenmeyer. 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Foram realizadas medições de um volume f ixo (50 ml) para comparar os desvios das vidrarias tendo como r eferência a pipeta vol umétrica e o balão volumétrico, levando em consideração que as vidrarias volumétricas são consideradas no m eio científico como as mais precisas, pois f oram elaboradas pa ra manipulação de u m único v alor, e por isso não têm escalas de graduação. A tabela 2 apresenta os resultados obtidos que, por sua v ez, comprovam a variação de v olume entre o s utensíli os utiliz ados p ara medidas, onde o erro pode variar consideravelmente de uma medição para outra. Tabela 2 - Desvios de volumes co m relação à pipeta volumétrica (50 ml) e ao balão volumétrico (50 ml) Vidraria (50 ml) Volume em relação à pipeta volumétrica (ml) Volume em relação ao balão volumétrico (ml) Desvio observado (ml) Proveta 50 ,00 50 ,00 0,00 Copo de Béquer 53,50* 53,50* 3,50* Balão volumétrico 50 ,00 - 0,00 Erlenmayer 50,52* 50,52* 0,52* Bureta 50 ,00 50 ,00 0,00 *O volum e de água destilada ultrap assou o lim ite de leitura (ú ltima linha de m arcação) dos instrumentos, então estimou-s e valores. Cabe considerar a existência de uma relação entre o diâmetro no local onde está o traço de aferição co m a precisão da vidraria: quando maior o diâmetro, menos confiável será a leitura, o que também está associado às alterações da concavidade do menisco.

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