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AULA 03 AÇÕES E SOLICITAÇÕES E TEORIA DE SEGURANÇA Hugo Meijon Mestre em Gestão das Construções – Stevens Institute of Technology Engenheiro Civil – Universidade Federal da Bahia AGRADECIMENTO • O material dessa aula foi retirado do “ENG 118 – ESTRUTURAS DE CONCRETOARMADO I: NOTAS DE AULA” cedido pela Dra. Tatiana Bittencourt Dumêt da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia. Obrigado pela disponibilidade e atenção. • Parte dessa aula foi adaptada do material da disciplina “Estática das Construções” da UBFA da professora Monica Guarda. OBJETIVOS E MÉTODO • Apresentar os seguintes assuntos: • Carregamento de estruturas • Combinação de carregamentos • Esforços Solicitantes • Teoria da Segurança AÇÕES E SOLICITAÇÕES AÇÕES E SOLICITAÇÕES • O tema de ações e solicitações é tratado na NBR 8681:2004 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimento AÇÕES E SOLICITAÇÕES • A norma “fixa os requisitos exigíveis na verificação da segurança das estruturas usuais da construção civil e estabelece as definições e os critérios de quantificação das ações e das resistências a serem consideradas no projeto das estruturas de edificações, quaisquer que sejam sua classe e destino, salvo os casos previstos em Normas Brasileiras específicas”. AÇÕES E SOLICITAÇÕES • Nos projetos, os esforços solicitantes devem ser menores que os resistentes AÇÕES E SOLICITAÇÕES 1. Estudo do projeto arquitetônico (formas e utilização) 2. Verificação e compatibilização das cotas e dimensões 3. Lançamento das fôrmas (prática e bom senso) 4. Compatibilização com os projetos de instalações 5. Carregamento da estrutura 6. Cálculo dos esforços 7. Dimensionamento dos elementos e/ ou da estrutura 8. Detalhamento dos elementos e/ ou da estrutura AÇÕES E SOLICITAÇÕES Forças (Classificação Geral) Forças Externas Forças Ativas (Concentradas e distribuídas) Forças Reativas (Reações vinculares) Forças Internas (Esforços Internos Solicitantes) Tração-Compressão Cisalhamento Momentos torsores Momentos fletores AÇÕES E SOLICITAÇÕES Todo e qualquer sistema de forças pode ser substituído pela ação de duas forças, que em relação a um ponto qualquer venham a produzir o mesmo efeito que o sistema dado. Esses efeitos são a resultante (força resultante) e o momento resultante. AÇÕES E SOLICITAÇÕES AÇÕES E SOLICITAÇÕES Distribuídas Concentradas AÇÕES E SOLICITAÇÕES Axial Longitudinal AÇÕES E SOLICITAÇÕES • Os vínculos são elementos de construção que impedem o movimento na estrutura. • Os vínculos podem ser de apoio ou de ligação • Podemos dizer que apoio é o contato externo da estrutura com o exterior, ao passo que a ligação é o contato entre as partes internas da estrutura AÇÕES E SOLICITAÇÕES Vínculo simples ou móvel / Ligação de 1º Gênero / Apoio Livre AÇÕES E SOLICITAÇÕES Vínculo simples ou móvel / Ligação de 1º Gênero / Apoio Livre AÇÕES E SOLICITAÇÕES Vínculo duplo ou fixo / Ligação de 2º Gênero / Apoio Fixo AÇÕES E SOLICITAÇÕES Vínculo duplo ou fixo / Ligação de 2º Gênero / Apoio Fixo AÇÕES E SOLICITAÇÕES Engastamento / Ligação de 3º Gênero / Engaste AÇÕES E SOLICITAÇÕES • As ações podem ser classificadas de acordo com o tempo de duração e a intensidade do carregamento (permanente, acidental ou excepcional), ou ainda de acordo com a forma como elas atuam nas estruturas (direta ou indireta). AÇÕES DIRETAS • São as forças efetivamente aplicadas à estrutura ao longo do tempo, seja pela aplicação direta da carga (forças ativas), ou pelas reações de apoio das peças (forças reativas). • As ações diretas podem ser classificadas de acordo com a sua atuação ao longo do tempo, em permanentes e variáveis. AÇÕES DIRETAS PERMANENTES (g) • São aquelas que ocorrem nas estruturas com valores constantes ou de pequena variação em torno de sua média, durante praticamente toda a vida da construção o Peso próprio dos elementos da construção o Peso dos equipamentos fixos o Empuxos devidos ao peso próprio de terras não removíveis o E de outras ações permanentes sobre elas aplicadas. AÇÕES DIRETAS PERMANENTES (g) • Olhar Tabela I e II • Pesos específicos dos materiais mais comumente utilizados AÇÕES DIRETAS VARIÁVEIS (q) • São as ações de uso da construção, bem como os efeitos, tais como forças de frenagem, de impacto e centrífugas, os efeitos do vento, do atrito nos aparelhos de apoio e, em geral, as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas. • Elas ocorrem nas estruturas com valores que apresentam variações significativas em torno de sua média, durante a vida da construção. AÇÕES DIRETAS VARIÁVEIS (q) • Na Tabela III (Anexo A), encontram-se os valores mínimos estipulados na NBR 6120 para as ações variáveis normais. • As ações variáveis que atuam nas construções em função do seu uso (pessoas, mobiliário, veículos, materiais diversos, etc.) são chamadas de cargas acidentais. Na literatura encontram-se, também, os termos cargas de utilização e sobrecargas AÇÕES INDIRETAS • São aquelas que resultam em deformações impostas à estrutura. Tais ações só introduzirão esforços solicitantes no caso de estruturas hiperestáticas, uma vez que nas estruturas isostáticas não existem restrições às deformações. Podem ser: o Próprias: dependem do material, como a fluência e a retração; o Impostas: quando são induzidas por fatores externos, como variação de temperatura e recalque diferencial de apoios. AÇÕES INDIRETAS • Em relação à sua duração, elas também podem ser: a) Permanentes (g): a protensão, os recalques de apoio e a retração dos materiais; b) Acidentais (q): variação de temperatura. AÇÕES EXCEPCIONAIS • São aquelas que têm duração muito curta e probabilidade de ocorrência muito baixa durante a vida da construção, mas que devem ser consideradas nos projetos de determinadas estruturas. São decorrentes de causas como: o explosões, o incêndios, o sismos excepcionais, o enchentes, o furacões o choques de veículos AÇÕES E SOLICITAÇÕES EXERCÍCIO EXERCÍCIO – Classifique as ações Peso próprio Ação Direta Permanente – Carga ativa EXERCÍCIO – Classifique as ações Reação de apoio Ação Direta Permanente – Carga reativa EXERCÍCIO – Classifique as ações Pressão do Vento Ação Direta Variável EXERCÍCIO – Classifique as ações Incêndio Ação Excepcional EXERCÍCIO – Classifique as ações Peso de equipamento fixo Ação Direta Permanente – Carga ativa EXERCÍCIO – Classifique as ações Recalque diferencial de apoio Ação Indireta permanente EXERCÍCIO – Classifique as ações Carga acidental Ação Direta Variável EXERCÍCIO – Classifique as ações Peso da alvenaria Ação Direta Permanente – Carga ativa EXERCÍCIO – Classifique as ações Empuxo de Terra Ação Direta Permanente – Carga ativa EXERCÍCIO – Classifique as ações Colisão Ação Excepcional EXERCÍCIO – Classifique as ações Variação de Temperatura Ação Indireta variável TEORIA DA SEGURANÇA TEORIA DA SEGURANÇA • No projeto de uma estrutura, deve existir sempre uma preocupação de que a mesma desempenhe as funções a que se destina, com o máximo de economia e eficiência. TEORIA DA SEGURANÇA • Deve-se buscar um projeto econômico, que permita que a estrutura tenha condições de segurança, que significa apresentar-se resistente, estável e duradoura, além de poder proporcionar um adequado conforto aos usuários TEORIA DA SEGURANÇA • Os requisitos de segurança são: o Análise dos materiais; o Análise das tecnologias possíveis de serem utilizadas; o Comparação de custos de matéria-prima, distâncias de transporte, consumo de material e mão-de-obra, tempo de execução, etc.; o Otimização do sistema estrutural: equilíbrio entre consumo de material e mão de obra. TEORIA DA SEGURANÇA • Um conceito qualitativo de segurança é: Uma estrutura é considerada segura quando ela é capaz de suportar todas as ações que vierem a solicitá-la, desde a fase da construção até o final de sua vida útil. Durante este tempo, as estruturas não devem apresentar falhas que impeçam ou mesmo prejudiquem a utilização para a qual foram concebidas. TEORIA DA SEGURANÇA • Desde a antiguidade, se busca uma forma de quantificar a segurança, estabelecendo um número que sirva como medida da segurança empregada TEORIA DA SEGURANÇA determinar o ponto ótimo TEORIA DA SEGURANÇA • Para se fazer esta quantificação, vários processos foram desenvolvidos e aperfeiçoados ao longo dos anos: o Método intuitivo (antiguidade); o Método do coeficiente de segurança interno; o Método do coeficiente de segurança externo; o Método das tensões admissíveis: o Método dos Estados Limites. ESTADOS LIMITES ESTADOS LIMITES • Diz-se que uma estrutura atinge um estado limite quando ela apresenta desempenho inadequado às finalidades da construção, não mais preenchendo os requisitos necessários de estabilidade, conforto e durabilidade para o seu funcionamento. ESTADOS LIMITES • Pode-se dizer que a segurança de uma estrutura é a capacidade que ela apresenta de suportar as diversas ações que vierem a solicitá-la durante a sua vida útil, sem atingir qualquer estado limite. ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS • São aqueles que pela sua simples ocorrência, determinam a paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção, e correspondem ao esgotamento da capacidade portante da estrutura, estando relacionado com o seu colapso, em parte ou no todo. ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS • Deve-se haver uma probabilidade muito pequena de sua ocorrência, pois essa terá como consequência a perda de vidas humanas ou grandes prejuízos financeiros. • Devido a estes fatores, a sua verificação é obrigatória ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS - CASOS • Perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura como um corpo rígido; • Ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais; ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS - CASOS • Instabilidade por deformação excessiva (pilares); • Transformação da estrutura, no todo ou em parte, em sistema hipostático ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO • São estados que, por sua ocorrência, repetição ou duração, causam efeitos estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso normal da construção, ou que são indícios de comprometimento da durabilidade da estrutura ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO • Quando não representar situação de risco a vidas humanas, como no caso dos estados limites últimos, uma maior probabilidade de ocorrência desses estados limites é tolerada. ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO • No período de vida da estrutura, usualmente são considerados estados limites de serviço caracterizados por: o Danos ligeiros ou localizados, que comprometam o aspecto estético da construção ou a durabilidade da estrutura (fissuração); o Deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu aspecto estético (flechas em lajes); o Vibração excessiva ou desconfortável (estádios de futebol). ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO VANTAGENS • Maior confiabilidade entre as várias situações de projeto, porque a variabilidade das resistências e das ações é representada de forma explícita e independente para resistências e ações; • Nível de segurança pode ser escolhido de tal forma que possa refletir as consequências do colapso; • Simplifica o processo de dimensionamento VANTAGENS • Permite que o calculista compreenda melhor os requisitos que uma estrutura deve atender, e o comportamento necessário ao preenchimento desses requisitos; • Trabalha-se com variáveis probabilísticas PRINCÍPIOS PARA VERIFICAÇÃO PRINCÍPIOS PARA VERIFICAÇÃO • Para garantir-se a segurança das estruturas é preciso identificar as ações atuantes, que causam as solicitações (S), e determinar a resistência (R) dos elementos estruturais • Se analisa a desigualdade: S ≤ R. PRINCÍPIOS PARA VERIFICAÇÃO • Portanto, o primeiro passo é identificar as ações atuantes na estrutura. “As ações são quantificadas por seus valores representativos, que podem ser valores característicos, valores característicos nominais, valores reduzidos de combinação, valores convencionais excepcionais, valores reduzidos de utilização e valores raros de utilização”. PRINCÍPIOS PARA VERIFICAÇÃO VALORES CARACTERÍSTICOS • Os valores característicos (Fk) das ações são definidos em função da variabilidade de suas intensidades. • Para as ações permanentes admite-se o valor que tenha 95% de chance de não ser ultrapassado em 50 anos • Para as ações variáveis, admite-se 65% a 75% PRINCÍPIOS PARA VERIFICAÇÃO PRINCÍPIOS PARA VERIFICAÇÃO VALORES REDUZIDOS DE COMBINAÇÃO • Os valores reduzidos de combinação são determinados a partir dos valores característicos multiplicados por um coeficiente de redução: Ѱ0 x Fk. • Eles são empregados quando existem ações variáveis de diferentes naturezas, para levar em conta a baixa probabilidade de ocorrência simultânea dos valores característicos dessas ações. • TABELA PRINCÍPIOS PARA VERIFICAÇÃO VALORES CONVENCIONAIS EXCEPCIONAIS • Os valores convencionais excepcionais são valores arbitrados para as ações excepcionais. • Eles devem ser estabelecidos por consenso entre o proprietário da construção e as autoridades governamentais que nela tenham interesse. COMBINAÇÃO PARA O ELS k = característico g = permanente q = variável d = projeto Ѱ = fator de ponderação COMBINAÇÃO PARA O ELS • Os valores encontrados na prática devem ter a probabilidade muito baixa de serem superiores (no caso das solicitações) ou inferiores (no caso das resistências) aos respectivos valores característicos COMBINAÇÃO PARA O ELS • Os fatores de incerteza quanto aos valores característicos são cobertos com a transformação destes em valores de cálculo obtidos pela sua multiplicação por coeficientes de segurança, que são determinados por considerações probabilísticas para cada tipo de estado limite. COMBINAÇÃO PARA O ELU COEFICIENTE DE MAJORAÇÃO DAS AÇÕES (γf) • No dimensionamento para os estados limites últimos trabalharemos com os valores de cálculo das solicitações Sd, obtidos pela multiplicação de Sk por um coeficiente de majoração das ações Sd = ∑ (γf.Sk) COMBINAÇÃO PARA O ELU COEFICIENTE DE MAJORAÇÃO DAS AÇÕES (γf) COMBINAÇÃO PARA O ELU COEFICIENTE DE MAJORAÇÃO DAS AÇÕES (γf) • A NBR 6118 (2014) apresenta os coeficientes para todos os tipos de combinações. • Aqui, serão apresentadas apenas as combinações normais para as edificações usuais, na forma de suas solicitações resultantes, e não em função das ações. COMBINAÇÃO PARA O ELU COEFICIENTE DE MAJORAÇÃO DAS AÇÕES (γf) • Combinação Geral: Sd = 1,4Sgk + 1,4Sqk + 1,2Sek • Para carga permanente favorável: Sd = 1,0Sgk + 1,4Sqk + 1,2Sek COMBINAÇÃO PARA O ELU COEFICIENTE DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS (γm) • Os valores de cálculo das resistências dos materiais Rd (fd) são obtidos pela divisão de Rk (fk) pelo coeficiente de minoração da resistência do material gm. Sendo assim: Rd = Rk / γm COMBINAÇÃO PARA O ELU COEFICIENTE DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS (γm) COMBINAÇÃO PARA O ELU COEFICIENTE DE MINORAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS (γm) • A dispersão do aço é bem menor que a do concreto, pelo fato do mesmo passar por um processo de fabricação mais rigoroso e homogêneo, gerando menos incertezas quanto ao seu funcionamento real. Por este motivo, o seu coeficiente minorador de resistência é menor que o do concreto. SEGURANÇA DE CÁLCULO • O dimensionamento se fará de tal forma que a pior situação dos valores de cálculo das solicitações em cada seção seja sempre menor ou igual a resistência de cálculo do material nesta seção EXEMPLOS • Dimensionar, pelo Método dos Estados Limites, um elemento tracionado, confeccionado em aço com resistência à tração de fs=50 kN/cm2, com seção quadrada e constante, submetido às seguintes ações: P1=60 kN (peso próprio); P2=130 kN (carga variável); P3=40 kN (vento). EXEMPLOS EXEMPLOS • Dimensionar, pelo Método dos Estados Limites, um elemento comprimido, confeccionado em concreto com fck=30 MPa, com seção circular e constante, submetido às seguintes ações: P1=200 kN (peso próprio); P2=350 kN (carga variável); P3=100 kN (vento). EXEMPLOS CARREGAMENTO DAS ESTRUTURAS CARREGAMENTO DAS ESTRUTURAS • As estruturas convencionais de um edifício de vários pavimentos são constituídas de lajes, vigas e pilares. • As ações verticais distribuídas na superfície das lajes são transmitidas, através das reações de apoio, para as vigas. • Estas, por sua vez, transmitem as ações que recebem para os pilares, lance a lance, de forma que a carga final que chega na fundação corresponde à carga total incidente na edificação. CARREGAMENTO DAS ESTRUTURAS • A sequência convencional do caminho das cargas em uma estrutura é a seguinte: Laje → Viga → Pilar → Fundação → Solo CARREGAMENTO DAS ESTRUTURAS As lajes são carregadas pelos seguintes elementos: - Peso próprio, usando peso especifico do concreto armado = 25kN/m3 - Revestimentos (contrapiso, argamassa de assentamento, piso, etc.) - Forro do pavimento inferior, quando houver - Enchimentos, quando houver - Paredes quando não apoiadas sob as vigas - Carga acidental (carga de utilização) CARREGAMENTO DAS ESTRUTURAS As vigas são carregadas pelos seguintes elementos: - Peso próprio - Reações das lajes (carregamento distribuído) - Reações de outras vigas (carregamento pontual) - Paredes sob as vigas (carregamento distribuído) CARREGAMENTO DAS ESTRUTURAS Os pilares são carregadas pelos seguintes elementos: - Peso próprio - Reações das vigas - Ações horizontais CARREGAMENTO – LAJES (CONTORNO) • A distribuição do carregamento nas lajes pode ser visualizada por meio de áreas de influência, que são definidas de acordo com a geometria das lajes e as suas condições de contorno. • Essas áreas definem as parcelas de carga que serão lançadas em cada viga de bordo. CARREGAMENTO – LAJES (CONTORNO) • Sugere-se que as reações de apoio de lajes retangulares sejam determinadas a partir das linhas de plastificarão CARREGAMENTO – LAJES (CONTORNO) CARREGAMENTO – LAJES (CONTORNO) CARREGAMENTO – LAJES (CONTORNO) Para as lajes retangulares, sem levar em conta as lajes com bordo livre, tem-se seis tipos distintos de ocorrência CARREGAMENTO – LAJES (CONTORNO) l2 l3 l1 l4 l4 l3 CARREGAMENTO – LAJES (CONTORNO) l2 l3 l1 l4 OU a b CARREGAMENTO – LAJES (CONTORNO) Se: l4 >2.l1/3 e l3>1.l2/3 Situação a (engasta) Se: l4<2.l1/3 ou l3<1.l2/3 Situação b (não engasta) CARREGAMENTO – LAJES (CONTORNO) Vínculo simples ou móvel / Ligação de 1º Gênero / Apoio Livre CARREGAMENTO – VIGAS (CONTORNO) Vínculo duplo ou fixo / Ligação de 2º Gênero / Apoio Fixo CARREGAMENTO – VIGAS (CONTORNO) Engastamento / Ligação de 3º Gênero / Engaste CARREGAMENTO – VIGAS (CONTORNO) Depende do arranjo estrutural, da rigidez das peças e das ligações CARREGAMENTO – VIGAS (CONTORNO) CARREGAMENTO – VÃOS Para lajes – Eixo a eixo de viga Para vigas – Eixo a eixo de pilar PESO ESPECIFÍCO PESO ESPECIFÍCO PESO ESPECIFÍCO Peso próprio: Área da Seção Transversal x Peso Específico do Concreto Exemplo: Viga (15x60 cm) Peso da Parede sob Viga: Ação Permanente por unidade de área x Altura da parede Exemplo: Tijolo furado de 13 cm e altura 2,80 metros AÇÕES - VIGAS Edifício destinado a salas de escritório e sendo o PD=2,80m Pisos: L1 e L4, lajota cerâmica, com 1 cm de espessura L2, L3 e L5, tabuado ipê róseo, com 2 cm de espessura Camada de Regularização: argamassa de cimento e areia, com 2,5 cm Forro: argamassa de cal, cimento e areia com 1 cm de espessura Parede: tijolos maciço de 15 cm de espessura Enchimento: L4, entulho, peso especifico 17 kN/m3 EXEMPLO CARREGAMENTO DAS LAJES: AÇÕES PERMANENTES LAJE L1 Peso próprio: 0,08m.25kN/m3 = 2,000 kN/m2 Camada de Regularização: 0,025m.21kN/m3 = 0,525 kN/m2 Piso Cerâmico: 0,01m.18kN/m3 = 0,180 kN/m2 Forro: 0,01m.19kN/m3 = 0,190 kN/m2 Não há paredes sob a laje, logo p=2,895 kN/m2 CARREGAMENTO DAS LAJES: AÇÕES PERMANENTES LAJE L2, L3 e L5 Peso próprio: 0,10m.25kN/m3 = 2,500 kN/m2 Camada de Regularização: 0,025m.21kN/m3 = 0,525 kN/m2 Piso Ipê: 0,02m.10kN/m3 = 0,200 kN/m2 Forro: 0,01m.19kN/m3 = 0,190 kN/m2 Não há paredes sob a laje, logo p=3,415 kN/m2 CARREGAMENTO DAS LAJES: AÇÕES PERMANENTES LAJE L4 Peso próprio: 0,10m.25kN/m3 = 2,500 kN/m2 Camada de Regularização: 0,025m.21kN/m3 = 0,525 kN/m2 Piso Cerâmico: 0,01m.18kN/m3 = 0,180 kN/m2 Forro: 0,01m.19kN/m3 = 0,190 kN/m2 Enchimento: 0,20m.17kN/m3 = 3,40 kN/m2 Há paredes sob a laje: CARREGAMENTO DAS LAJES: AÇÕES PERMANENTES LAJE L4: Cálculo das Paredes: (3,17 + 2,82).(2,80-0,10).2,50 = 2,96 kN/m2 3,32.4,12 (3,17+2,82) = perímetro das paredes (2,80-0,10) = altura das paredes 2,50 = peso específico para parede de e=15cm 3,32x4,12 = vãos teóricos p da laje L4 = 9,755 kN/m2 CARREGAMENTO DAS LAJES: AÇÕES TOTAIS Sendo a ação variável normal igual a 2,00 kN/m2 – Tabela da Norma, As ações totais são: L1 = 2,895 + 2,00 = 4,895 kN/m2 L2, L3, L4 = 3,415 + 2,00 = 5,415 kN/m2 L4 = 9,755 + 2,00 = 11,755 kN/m2 CARREGAMENTO NAS VIGAS CARREGAMENTO NAS VIGAS V1: Peso Próprio: (0,12x0,60)m2 x 25 kN/m3 = 1,80 kN/m Mureta: 1m x 2,50 kN/m2 = 2,50 kN/m Reação da Laje L1 (p=4,895 kN/m2) = 2,19 kN/m Carregamento total da viga: 1,80 + 2,50 + 2,19 = 6,49 kN/m CARREGAMENTO NAS VIGAS V1: Reações de apoio: 6,49 x 6,94 / 2 = 22,52 kN CARREGAMENTO NAS VIGAS CARREGAMENTO NAS VIGAS V5: Peso Próprio: (0,12x0,60)m2 x 25 kN/m3 = 1,80 kN/m Paredes: (2,80 – 0,60)m x 2,50 kN/m2 = 5,50 kN/m - Vão 1 e 2 Mureta: 1,00m x 2,50 kN/m2 = 2,50 kN/m - No balanço Reação das Lajes CARREGAMENTO NAS VIGAS V5: Reação das Lajes – Vão 1 – L4 com p=11,755 kN/m2 R=11,64 kN/m CARREGAMENTO NAS VIGAS V5: Reação das Lajes – Vão 2 – L2 com p=5,415 kN/m2 R=3,94 kN/m CARREGAMENTO NAS VIGAS V5: Reação das Lajes – Balanço – L1 com p=4,895 kN/m2 A3 = (1,30x0,48)/2 A3 = 0,31 m2 R3 = A3p/l R3 = 0,31x4,895/1,30 R3 = 1,17 kN/m CARREGAMENTO NAS VIGAS V5: Vão 1: 1,80 + 5,50 + 11,64 = 18,94 kN/m Vão 2: 1,80 + 5,50 + 3,94 = 11,24 kN/m Vão 3: 1,80 + 2,50 + 1,17 = 5,47 kN/m CARREGAMENTO NAS VIGAS V5: CARREGAMENTO DOS PILAR P1: pp = (0,20*0,40*2,80)*25 = 5,60 kN Reação da V2 e V5 P2: pp = (0,20*0,40*2,80)*25 = 5,60 kN Reação da V2 e V7 CARREGAMENTO DOS PILAR P3: pp = (0,20*0,40*2,80)*25 = 5,60 kN Reação da V3 e V5 P4: pp = (0,20*0,20*2,80)*25 = 2,80 kN Reação da V3 e V6 EXERCÍCIO I Para a estrutura em concreto armado, determine o carregamento das lajes, vigas e pilares, sabendo-se que: - Revestimento: 1,50 kN/m2 - Ação variável permanente: 2,50 kN/m2 - Paredes de tijolo furado com 13 cm de espessura (2,2 kN/m2) - Considerar paredes em V1, V3 e V4 EXERCÍCIO II Para a estrutura em concreto armado, determine o carregamento das lajes, vigas e pilares, sabendo-se que: - Pé-direito = 3,00 metros - Revestimento das lajes (piso, contrapiso, forro) = 1,50 kN/m2 - As paredes são de tijolos de concreto celular com e=13cm - Existem paredes até o teto, em toda a extensão das vigas V1, V2 e V4 EXERCÍCIO II PLANTA BAIXA EXERCÍCIO II
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