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atividade 1 - Petróleo

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Universidade Estadual de Santa Cruz
Disciplina: Petróleo, Gás e Biocombustíveis 
Docente: Drª Elizama Aguiar
Discente: Ana Luíza Freitas Ferreira (201411029)
Tema: Exploração do Petróleo
O gás natural uma energia de origem fóssil, resultado da decomposição da matéria orgânica fóssil no interior da Terra, encontrado acumulado em rochas porosas no subsolo, frequentemente acompanhado por petróleo, constituindo um reservatório.
O petróleo é constituído basicamente por hidrocarbonetos e composição química bastante variável e é acumulado em regiões cujo subsolo denominadas bacias sedimentares. Existe mais de uma teoria a respeito da origem do petróleo. Etimologicamente petróleo significa óleo de pedra ou óleo mineral. O processo que explica a origem do petróleo contribui para o descobrimento das novas jazidas, como também para maiores informações sobre sua composição e propriedades. Uma das teorias mais aceitas sobre a origem do petróleo se baseia em uma série de fatos observados ao longo de sua produção e exploração, considerando o petróleo oriundo de substancias orgânicas, restos de animais e vegetais, principalmente microfauna, plânctons e microflora, que teriam se depositado em grandes quantidades no fundo dos mares e lagos, essa massa de detritos orgânicos se transformaria em compostos químicos, sob ação do calor e da pressão das camadas que iriam se depositando e peça ação das bactérias ao longo do tempo. Entre os compostos oriundos dessa transformação estariam alguns gases, alguns compostos solúveis em agua e um material solido remanescente, que continuaria a sofrer a ação das bactérias até se transformar em uma substancia semissólida, pastosa. 
Esse material só seria transformado em uma substância no estado liquido por reações químicas de craqueamento (temperaturas inferiores a 200°C) catalisadas por minerais contidos na rocha matriz. A substância líquida formada já teria algumas características do petróleo e estaria submetida ao peso exercido pelos sedimentos, às forças geológicas e à diferença de densidade com relação à agua salgada. Assim, ela teria tendência a migrar através das rochas mais permeáveis à sua passagem ou de fissuras existentes nessas rochas, produzidas por deslizamento das camadas. Essa migração se efetuaria geralmente para cima, por ser o petróleo menos denso que a água, e continuaria até que o petróleo encontrasse uma armadilha, constituída por uma bolsa rochosa de seção triangular, a qual, em geral, teria sido uma antiga costa marinha. Essas armadilhas são as rochas reservatório, porosas, que armazenam o petróleo, cobertas por uma camada suficientemente impermeável para impedir a saída de petróleo para a superfície. 
As jazidas petrolíferas podem ser de dois tipos: estruturais, cuja a forma clássica é representada pelos anticlinais, com a forma de uma calota e estratigráficas: mais difíceis de serem encontradas. Nas rochas reservatórios, o petróleo se acumula sobre os domos salinos, em cima e nos flancos, permanecendo em uma posição de equilíbrio com a água residual, equilíbrio este obtido pela igualdade de pressões do óleo e da água nos poros. 
Para a formação de reservatórios de petróleo, três características básicas tem que estar presentes: rocha geradora rica em hidrocarbonetos, rocha reservatório contendo espaços vazios para armazenar hidrocarbonetos (porosidade) e conectividade entre os espaços porosos de forma a permitir o escoamento (permeabilidade) e rocha selante que sela quantidades de hidrocarbonetos ou outro mecanismo para prevenir uma migração do óleo gerado pelas rochas geradoras. As rochas reservatórios ou “armadilhas” são estruturas geológicas que permitem o acumulo de óleo ou gás, “aprisionando” o petróleo após sua formação. 
Figura 1. Acúmulo de hidrocarbonetos em um reservatório.
Figura 2. “Armadilha” petrolífera.
Através da prospecção são definidas as estruturas possíveis para acumular petróleo, começa-se então a etapa de sondagem para comprovar a viabilidade de sua ocorrência e se ela é comercial. Essa sondagem é feita por meio de perfurações do solo, muitas vezes em lâminas d’água de cerca de 2000 metros e em profundidade de terreno em alguns casos superiores a 4000 metros. Para isso, procede-se à perfuração do terreno com sondas em categorias de acordo com a profundidade: até 1500 metros, entre 1500 e 3000 metros e superiores a 3000 m. Na perfuração rotativa, as rochas são perfuradas pela ação da rotação e da força aplicadas a uma broca colocada na extremidade da coluna de perfuração. A direção da perfuração deve ser perfeitamente controlada para que o objetivo final seja alcançado pela sonda. 
Figura 3. Torre de perfuração 
Referências
ROSA, A. J.; CARVALHO, S. R.; XAVIER, J.A.D. Engenharia de Reservatórios de Petróleo. [s.l.]: Editora Interciência, [200-?].
Gelologia do Petróleo. Disponível em: <https://albertowj.files.wordpress.com/2010/03/geologia_do_petroleo.pdf>
PEREIRA, A. Diferentes tipos de reservatórios e as melhores características de exploração em Alagoas. Disponível em: <https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitsexatas/article/viewFile/2140/1259>

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