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caderno tributário I

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS
FACULDADE NACIONAL DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
Disciplina: Direito Tributário I
Docente: Eduardo Madeira
Aluna:
Ana Beatriz Bueno de Jesus
CADERNO
Rio de Janeiro
2016
Rio, 16.09.2016
INTRODUÇÃO
 A Constituição Federal dividiu as competências tributárias (a prerrogativa de instituir e cobrar um tributo No Brasil, possuem competências tributárias os entes federados. 
 A União possui o maior nº de competências tributárias. Depois dela, vem os Estados que só podem instituir 3 tributos: Iposto sobre causa mortis, o IPVA e o ICMS e os municípios.
 Os tributos que a CF repartiu são denominados impostos (tributos que não estão vinculados a qualquer ato estatal).
 Além dos impostos, temos os tributos de competência comum (taxas e contribuições de melhorias), todos os entes podem instituir.
 Já nos impostos, a CF definiu a competência tributária.
 Só a União pode instituir contribuições especiais.
BIBLIOGRAFIA
“Direito Tributário Brasileiro” - Luciano Amaro;
“Curso de Direito Tributário” - Hugo de Brito Machado;
 “Curso de Direito Tributário - Constituição e Código Tributário Nacional” Regina Helena costa - divide em CTN e CF;
“Curso de Direito Tributário Brasileiro” - Sacha Calmón Navarro Coelho - super completo - divide em CTN e CF.
Rio, 12.09.2016
EMENTA
1) Repartição de competências tributárias;
2) Limitações constititucionais ao poder de tributar;
3) Repartição de receitas tributárias.
AULA 1:
 O Direito Tributário é inaugurado no art. 145, da CF, onde coloca quem tem competência tributária (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), podendo estabelecer tributos.
 Tributo comporta impostos, taxas e contribuições de melhorias.
 Para repartir as competências tributárias, adotou-se uma teoria para dividir os tributos em vinculados e não vinculados. 
 Tributos vinculados = O que gera o dever de pagar é uma atuação estatal. Aqui estão as taxas e a contribuição de melhoria. NÃO precisa haver repartição de competência, porque o que vai definir a competência tributária é a competência administrativa (quem presta o serviço? quem exerce o poder de polícia?). Quem pode cobrar contribuição de melhorias? quem realizou a obra pública.
 Os impostos vem de fatos reveladores de capacidade econômica, do contribuinte. Ex: Tem salário, paga imposto de renda; importou paga importação etc.
Tributos não vinculados = Aqui estão os impostos, devem haver repartição de competências na constituição, dando competências privativas. No art. 153, da CF veio a competência da União (o inciso VII a União nunca instituiu). A Constituição não institui tributos, mas autoriza que sejam instituidos por alguém.
 Estados (art. 155, da CF) IPVA, ICMS, imposto causa mortis. Art. 156 traz as competências municipais.
 O DF tem competência cumulativa dos Estados e Municípios (são 6).
 O art. 154, da CF traz 2 impostos q podem ser instituídos pela União: Imposto extraordinário de guerra e imposto residual, dá competência residual (impostos não previstos no art. 153, desde que ainda não exista ainda esse imposto, por lei complementar). Não foram criados impostos por competência residual.
 Conceito de tributo (art. 3º, do CTN) = Prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituído em lei e cobrada mediante atividade administrativa, plenamente vinculada.
 Prestação no sentido de obrigação jurídica.
 Obrigação compulsória é aquela que decorre da lei (ex lege), diferenciando-se da voluntária (ex voluntati).
 Que não constitua sanção de ato ilícito = O tributo vem de um ato lícito, não é sanção. A atividade ilícita não é tributada, se for descoberta seu produto deve ser confiscado.
 Atividade administrativa, plenamente vinculada = Não há margem à discricionariedade.
NORMA TRIBUTÁRIA
 A norma é extraída da lei.
 Eficácia é a capacidade da norma produzir efeitos.
 A norma tributária tem uma estrutura dual: Hipótese e consequência.
a) Hipótese:
 Descrição hipotética de um fato lícito.
 Se for proprietário, se tiver renda, se prestar serviços tem como consequência pagar IPTU, por exemplo.
 A doutrina chama de hipótese de incidência tributária.
 Fato gerador do IPTU = ser proprietario.
b) Consequências:
 Obrigação tributária. Tem sujeito ativo (União, Estados etc) que vão exigir os tributos do sujeito passivo (contribuinte).
 O objeto da obrigação é o pagamento do tributo.
 Para saber quanto se deve pagar no tributo se precisa: 1) Base de cálculo do tributo (projeção na norma do fato gerador, ex: O imposto é sobre a renda, a base de cálculo é a renda); 2) Alíquota = É um percentual fixado em lei. Ex: Alíquota do INSS é de 5%. Existe alíquota nominal e alíquota efetiva.
 
Competência tributária
 Poder outorgado pela CF a União, Estados, Municípios e o DF para instituir tributos. Essa competência é indelegável.
 É diferente de capacidade tributária ativa = Ser qualificado na lei, que institui o tributo, para ser sujeito ativo da relação tributária Essa capacidade é delegável. Ex: União delegar ao IBAMA a capacidade tributária ativa. A capacidade tributária ativa é inerente a quem tem competência tributária, mas ela pode ser delegada.
 Art. 145, da CF e art. 16, CTN = Por isso imposto é tributo não vinculado a uma atuação estatal.
 Art. 145, II, CF = A taxa pode ser cobrada em razão do exercício do poder de polícia e pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados pelo contribuinte ou postos à sua disposição. Logo, a taxa deve ser exceção, os impostos são a regra. 
 Serviço público específico e divisível = Identifica o contribuinte que está recebendo aquele serviço. Ex: Não pode cobrar taxa de segurança público, porque não pode escolher o guarda. O serviço de coleta de lixo é público, específico e divisível.
 Serviço potencialmente testado = Que está a disposição.
 O Estado tem realizado cada vez menos serviços públicos, dando a empresas concessionárias, que não receberão taxa, mas tarifa, como o serviço de telefonia.
 Enquanto a prestação de serviços públicos remunera por taxa, desde que esteja à disposição, o exercício de poder de polícia deve ser efetivo, para que seja remunerado por taxa.
 Art. 77 ao art. 80, do CTN = fala das taxas.
Rio, 14.09.2016
AULA 2:
O artigo 146, da CF diz qual é o papel da lei complementar em matéria tributária, então para situar topicamente a lei complementar, como fonte normativa do Direito Tributário. Deve-se lembrar da pirâmide kelseniana, onde está a CF no topo, vindo depois a lei complementar e a lei ordinária.
	O art. 146 da CF que a primeira atribuição da lei complementar é dispor sobre o discurso de competência tributária na CF.
	A CF não se preocupou em repartir a competência tributária de taxas e contribuições, pois ela precede da competência administrativa. Então, em relação a elas não haveria motivo para ter conflito de competência.
	Em relação aos impostos, em princípios, também não teria porque ter conflito de competência, pois há uma repartição rígida de competência desses impostos, de forma privativa: União no art. 153, Estados, 155 e Município no art. 156, da CF.
	Então, a possibilidade de existir conflito de competência decorre de que na hora de se delinear os fatos geradores dos impostos pode haver uma penumbra, que pode gerar dúvida. Por exemplo, compete aos municípios o imposto sobre os serviços de qualquer natureza (ISS) e aos Estados os impostos sobre comunicação, há serviços prestados por empresas de comunicação (ICMS), não de comunicação no entender dos municípios, mas de qualquer natureza, devendo ser cobrado o ISS e não o ICMS.
	Há serviços chamados “serviços de atividade leigo” que não são autônomos, há uma dúvida: paga-se ISS ou ICMS?
	Quando ocorre esse tipo de conflito, quem dispõe é o judiciário, mas
o artigo 146, II, da CF, dá a possibilidade da Lei Complementar se antecipar e resolver o conflito. 
	Por mais que a legislação tente detalhar qual é o fato gerador do imposto, pode gerar dúvidas. 
	Se não há previsão legal daquele fato gerador, não há tributo a pagar. É a mesma lógica do princípio da legalidade do Direito Penal.
	Sobre a receita do produto das empresas incidem 2 contribuições: Pis e cofins.
	Faturamento é a receita proveniente da venda de serviços, mercadorias ou da combinação de ambos. Uma locadora, por exemplo, diz que sua atividade de locação de bem móvel tem a natureza de uma obrigação de dar. Serviço é uma obrigação de fazer, logo, não presta serviço, logo não paga ISS. Mas e o Pis e a Cofins? 
	Pis e cofins incidem sobre a receita proveniente da atividade da pessoa jurídica.
	O segundo papel da lei complementar é de regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. São de 2 espécies: Os princípios tributários e as imunidades tributárias. Os princípios tributários são autoaplicáveis, dispensa qualquer normatização.
	O art. 146, III coloca que cabe a Lei Complementar estabelecer normas gerais em matéria Tributário. O CTN é a lei complementar por excelência e, na verdade, é uma lei ordinária. É formalmente uma lei ordinária e materialmente uma lei complementar. Era uma lei ordinária (porque a CF anterior não exigia a Lei Complementar), que foi recepcionada pela CF de 1967 como uma lei complementar.
	Se é regulamentada por lei complementar uma material que deveria ser regulamentada por lei ordinária será materialmente uma lei ordinária (não pode acontecer o inverno – uma lei ser ordinária quando deveria ser complementar é inconstitucional). A Lei Complementar pode ser formalmente Lei complementar e materialmente Lei Ordinária, por exemplo, a Lei complementar 70 de 1991.
	Pontes de Miranda dizia lei complementar é lex legum é a lei se se fazer leis. É lei de caráter nacional, está a serviço da Constituição e a Lei Ordinária Federal está a serviço da União (diferença quanto ao conteúdo).
	A Lei Ordinária é aprovada por maioria simples e a Lei Complementar por lei maioria absoluta (diferença quanto ao quórum)
	A Lei Complementar e a Lei ordinária têm o mesmo âmbito de validade e são produzidas pelo mesmo órgão legislativo.
	O art. 146, III, da CF, tem 4 alíneas que tratam da Lei Complementar (olhar alínea “d”).
Rio, 19.09.2016
AULA 3:
Art 147, CF.
Regras de competência. O DF tem competência cumulativa dos estados e dos municípios.
Hoje o brasil não tem nenhum território federal. O último era Fernando de Noronha que hoje pertence ao estado de Pernambuco.
O df cobra tanto tributos municipais quanto estaduais.
Art 145: fala das três espécies tributárias. Mas não são as únicas espécies. Elas são aque que U, E, M , DF podem instituir.
Mas o STF reconhece outros dois tipos, que podem ser instituídos pela união: art. 148, CF – empréstimos compulsórios.
Art 148, I e II, CF: Duas finalidades do empréstimo compulsório: despesas extraordinárias e no caso de investimento público de relevante interesse nacional
Não há nenhum empréstimo compulsório hoje. O ultimo foi o empréstimo compulsório à Eletrobrás.
Para a doutrina que ainda diz que não interessa o nomen iuris, mas importa a analise do fato gerador, se é vinculado a ação estatal ou não. Eles os chamam de impostos restituíveis, pois tem a peculiaridade de terem de ser restituitos. Para o setor energético, foram e estão sendo ainda restituídos. Há varias discussões sobre a correção desse valor pago.
O STJ há 3 anos praticamente pacificou a matéria, mas quanto aos critérios de correção do empréstimo compulsório a eletrobras na restituição ainda está sendo discutido no STF.
Absorção do excedente de moeda circulante. Na época do plano real. Foi declarado inconstitucional. Ninguém viu restituição disso. Não deu certo em nenhum plano (real, nem color, nem plano presser)
Matéria tributária sempre enseja RE no STF.
Prescrição e decadência em tributário é regido pelo CTN ,lei complementar. Ignora o cpc. 
Em tributário, não tem audiência. Apenas prova documental. 
Zélia, uma paixão.
A experiência com empréstimo compulsório não é boa.
Art. 149 – contribuições sociais (outra espécie tributária). Aqui, tem subespécies de contribuições: contribuições sociais destinadas à seguridade social. Estas aqui estão discriminadas no art. 195, CF. Este diz quais são as contribuições sociais destinadas à seguridade social, que são devidas pelo empregador e pelo trabalhador.
CF privilegiou a seguridade social em 88.
Duas questões: seguridade social abrange previdência, saúde e assistência social.
Qunaod se fala que há um rombo na previdência, déficit na previdência em 2015 foi 149bi de reais. Como se faz a conta pra chegar nesse déficit? Pega o que arrecado de contribuição e demais rendimentos pagos pelo empregador a quem lhe presta o serviço; das empresas e do empregado; de quem está na ativa e quanto que gasto pra pagar o aposentados? A diferença ano passo foi 149bi. Arrecadei menos 149bi do que gastei.
Previdencia tem dois tipos: previdência geral de que mnao é servidor publico. Esta tem um teto. Vc contribui com 10 salarios munimos.
E tem a do serivodr publico que ate pouco tempo era integral. EC 43. Era juiz, ganhava 20 mil, aposento, ganho 20 mil.
Eu era engenheiro privado, ganha 20 mil, aposento, ganho 3mil. Não é o qyue ganho na ativa, é o teto da previdência.
Mas mudou: o servidor publico, criou-se um fundo. Estava garantido os 3 mil era igual o da previdência. Para ganhar os outros dinheiros pra ficar igual o da ativa, o servidor vai contribuir com um fundo. Hoje ianda não tem ninguém que receba por esse fundo. Isso tem tudo para dar errado.
Ao salario da-se o nome de vencimento. Sua aposentadoria chama-se provento.
No regime celetista, chama-se salário e aposentadoria.
Seguridade não é só previdência. Também o é saúde e assistência social.
PIS e COFINS = grande potencial de arrecadação. Hoje, somados, tem uma alíquota de 9,25%. Tributo mais alto e mais injusto. Há distorções.
Até hoje o stf precisa definir o conceito de receita.
Stf: faturamento é a receita decorrente de serviços e mercadorias.
Mas não tem conceito de receita.
É devido pis e cofins proveniente da atividade da empresa. Se é serviço ou venda, não importa. Tem receita e tem que pagar.
Esse proposta de sumula vinculante ta parada no stf há 10 anos.
O fisco cobra cofins daa inasimplencia. Mas o fato gerador do cofins é ter receita. Auferir receita. Enquanto eu vendedor não receber, não ocorreu fato gerador.
Receita de terceiro. Distorções.
A receita de terceiro não pode ser tributada. Muitas vezes é. Agencia de turismo, de propaganda. Dos 200mi por um show do roberto carlos, 100mi vao pra globo, 50mi vao pra ser mídia impressa... pra agenia de turismo, é 10% disso. Grande parte do que entra no seu caixa, é receita de terceiro. Não pode agar cofins em cima de 200mi.
Receita de terceiro vs custo da atividade.
- contribuição social sobre o lucro das empresas = imposto de renda da pessoa jurídica.
É o imposto de renda da pj que deve ir para a seguridade social.
Essas 3 são a cargo do empregador
Mas tem a que é a cargo do trabalhador. Contribuição previdenciária e imposto de renda retido na fonte.
Art 149 – contribuição de intervenção no domínio econômico. CID. CID combustível. Quando compra um ingresso do cinema, vem uma cid para incentivar a politica audiovisual ancine.
Telefone: fust, funtel.
- contribuição de interesse de categoria profissional ou econômica: industriário, comerciário.
São as contribuições previstos no art 149.
Impostos
Taxas
Contribuições de melhoria
Empréstimos compulsórios
Contribuições sociais (de intervenção no domínio econômico [e suas subespécies])
Rio, 22.09.2016
AULA 4 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS
  Os princípios estão topograficamente dentro do sistema localizado como forma de limitar o poder tributar.
  Há 2 blocos: Os princípios vinculados à segurança
jurídica (legalidade, anterioridade e irretroatividade) e os ligados ao valor da justiça (princípio da isonomia ou igualdade, princípio da capacidade contributiva e princípio do não confisco).
  Ligado a esses princípios vem o princípio da não cumulatividade.
Princípios vinculados à segurança jurídica:
 Legalidade = art. 150, I, da CF » É o princípio geral fundamental. O art. 97, CTN explicita o princípio da legalidade. Por esse princípio se extingue ou cria tributo por lei, aumenta ou diminui por lei.
      Os parágrafos do art. 97 dizem que precisa de lei para aumentar a base de cálculo. O parágrafo do art. 97 diz que o aumento pode ser não só pela alíquota, como também pela base de cálculo, como pode ocorrer no IPTU e no IPVA.
      Se aumento a base de cálculo e esse aumento da base de cálculo significa aumento de tributo tem que ser por lei. Logo, não há tributo sem lei prévia que o estabeleça
      Exceções do princípio da legalidade = Art. 153, parágrafo 1º, da CF » Refere-se, apenas, a alteração de alíquota. 4 impostos podem ter suas alíquotas alteradas por ato do executivo: IPI, IOF/IOC, Imposto de Importação e Imposto de Exportação. 
  A justificativa dessa exceção está na prevalência desses impostos na sua função extrafiscal. Eles são instrumentos de política econômica, que pela sua natureza exigem agilidade. Por exemplo, o governo quer promover a venda de geladeira para pobres, então, o presidente reduz a alíquota do IPI da geladeira de 20 para 1%, por exemplo.
  O que institui tributo, em regra, é a lei ordinária. A Lei Complementar faz normas gerais, resolve conflito de competência, institui impostos de competência residual e extraordinária.
  Medida provisória pode instituir tributos? Art. 62, CF. Não pode ter medida provisória nem para criar tributos, nem para criar crimes. STF decidiu que a medida provisória pode instituir tributos se tivesse força d4 lei, a respeito do princípio da anterioridade. Quando a eficácia for imediata não pode instituir tributo.
emenda 32 = Medida provisória só pode instituir tributo depois que foi convertido el lei (art. 32, parágrado 1º, da CF). A redação do parágrado 2º fala só da instituição de impostos. Na opinião do professor, a medida provisória não pode instituir nenhum tipo de tributo.
  Os tratados internacionais podem cuidar de matéria tributária e são projetados pela legislação e ratificados pelo CN, com força de lei ordinária. O Brasil, por exemplo, tem 37 tratados internacions sobre o imposto de renda, por adota o critério da renda mundial, de modo a evitar a dupla tributação. 
  Tratado internacional só está no nível de norma constitucional quando trata de direitos fundamentais.
  A Medida Provisória tem que ser obrigatoriamente convertida em lei ordinária.
Rio, 26.09.2016
AULA 5
Princípios vinculados à segurança jurídica (continuação)
 Anterioridade (art. 153, III, b) = Chamado pela doutrina de princípio da não surpresa. O constituinte tem que se programar. São regras de vacatio legis, estão na CF. É postergação de vigência e não de eficácia.
  A vigência é um atributo da lei. A lei em vigor, permite que a norma nela contida incida sobre o fato nela previsto. 
  A CFF/88 na data da sua publicação entrou em vigor, dentro da CF haviam normas de eficácia plena, contida e limitada.
  O princípio da anterioridade posterga a vigência, porque enquanto a lei não entrar em vigor, não pode haver um fato gerador de obrigação tributária.
  O Governo Federal começou a publicar leis ou converter medias provisórias em lei, instituindo e majorando tributos, por exemplo, sendo de 30/12 e sendo publicada no dia 31/12.
  Essa prática do Governo mitigou o princípio da anterioridade, perdendo sua importância na segurança jurídica.
  Com isso, a EC 41/2003 arrestou, a alínea c no art. 153, III, tendo que respeitar a virada do ano e o prazo mínimo de 90 dias entre a publicação da lei e da vigência
  As contribuições sociais do art. 195, da CF, tem uma regra no parágrafo 6º, dando a regra de vacatio legis de 90 dias, não precisando respeitar a virada do ano.
  Exceções ao princípio da anterioridade: Art. 150, parágrafo 1 » Imposto de exportação, imposto de importação, IPI e IOS e o art. 154, II (o imposto extraordinário de guerra).
  Em relação ao prazo de 90 dias previsto no art. 150, III, c, deveria ser idêntico ao art. 150, III, b, mas não é. Foi deixado de fora do prazo de 90 dias entre a publicação da lei e da vigência o IPI. O IPI foi trocado pelo imposto de renda. 
  O art. 104, do CTB reproduz a regra da anterioridade tal como ela era ao tempo da publicação do Código. Hoje a anterioridade se aplica aos tributos em geral, fora os do art. 150, parágrafo 1º, na CF/46 era sobre tributos de renda. O art. 104, caput e incisos I e II tá derrogado pela CF/88. Está valendo o art. 150, III, da CF. STF que disse.
  Instituição ou majoração de tributo = olha a Constituição.  A isenção e a revogação de tributo = olha o CTN (prova) - art. 104.
  Então, a anterioridade teve sua origem no chamado princípio da anualidade (tem que ter uma lei que institua ou majore, que só pode ser cobrado se estiver prevista na lei orçamentária anual). Por exemplo, não basta só a lei que institua o imposto de renda, tem que ter uma lei orçamentária anual, autorizando que se cobre.
  Irretroatividade = Não há exceção. É princípio obedecido em qualquer país do mundo ocidental, direito romano-germânico, common law sem estar escrito.
  Lei nova só alcança fato novo (art. 150, III, a, CF).
  O art. 106, do CTN, prevê as hipóteses em que a lei tributária pode retroagir para beneficiar, no caso de penalidades. Ex: Tava com multa de 150 % e vem uma lei nova com 100%, aplica-se a nova, se ainda não foi julgado. Contudo, isso não se aplica a alíquota. Também há retroação se houver lei meramente interpretativa.
 Legalidade + anterioridade + irretroatividade = Não basta tem lei, tem que ter conhecimento. Além disso, se a lei poder retroagir, ela não garante segurança. 
  A anterioridade e irretroatividade se aplicam só as leis? Ou também as normas judiciais que têm cara de lei? Já que a decisão judicial tem força normativa, pode se valer também desses princípios.
Rio, 29.09.2016
AULA 6
	Caso que gerou muito polêmica com relação a legalidade, anterioridade e irretroatividade: O art. 195, CF tratou das contribuições sociais destinadas a seguridade social, sobre folhas de salários, sobre receita e faturamento sobre lucros. Já tinha sobre folha de pagamento, mas sobre lucro é uma novidade da CF/88.
	Essa contribuição que foi prevista na CF, no art. 195, I, “c” foi instituída pela Lei 7.689/ de 15 de dezembro 88. Essa lei é fruto da conversão da MP 22 de 6 de dezembro de 88. Essa MP foi convertida na Lei, que teve por objeto instituir contribuição social sobre o lucro.
	O art. 8º dessa Lei dizia “A contribuição social será devida, a partir do resultado apurado no período base a ser encerrado em 31 de dezembro de 1988”. Então, essa contribuição social, instituída pela Lei 7.689/88, sobre os lucros das empresas diz que a contribuição já incidirá sobre o lucro apurado no dia 31.12.
	Os contribuintes entraram na justiça contra essa contribuição sobre o lucro, alegando: a) Essa contribuição tinha o mesmo fato gerador do imposto de renda da pessoa jurídica, seria um bis in iden; b) Como se trata de contribuição social e a matriz das contribuições sociais está no art. 149, os contribuintes diziam que o art. 149, ao falar das contribuições sócias, ao mencionar 146, III que fala da necessidade de lei complementar falando de contribuinte, fato gerador etc e deveria ser instituído por lei complementar e não lei ordinária; c) O art. 8º deve o princípio da anterioridade ou o lapso de 90 dias para entrar em vigor, porque a contribuição é de 15 de dezembro de já grava o lucro de 31 de dezembro, não se respeitando o prazo de 90 dias.
	A JF de 1º instância quase toda julgou inconstitucional a contribuição sobre o lucro, os TF também. Foi interposto recurso extraordinário
contra as decisões dos tribunais regionais federais, que foram inadimitidos pelo STF, por uma questão formal. 
	Não o que falar em bis in idem, porque a própria CF dá essa autorização no art. 195, I, “c”, o constituinte sabe, ele quer o lucro tributado 2 vezes, pelo IR e pela contribuição social. Há um bis in idem constitucionalmente autorizado.
	Além disso, não precisa de lei complementar. O fato de não ter norma geral não tem problema, porque o art. 195 já traz os detalhes.
	O STF diz que a inconstitucionalidade está que o imposto social sobre o lucro não pode alcançar o lucro de 31.12.1988, porque a lei é de 15.12.1988 e pelo art. 195, parágrafo 6º, tratando-se de contribuições sociais, a lei entra 90 dias após sua publicação, ou seja, no dia 15.03.1989 a lei entra em vigor. No caso, feriu-se o princípio da irretroatividade.
Rio, 03.10.2016 
AULA 7
PROVA ÚNICA = 28.11 com consulta
Legalidade, anterioridade e irretroatividade se ligam a segurança jurídica
 
Princípio da igualdade/isonomia (se liga a justiça)
Art. 150, II, da CF = Princípio da igualdade em isonomia de matéria tributária
 O princípio da igualdade segue a lógica aristotélica (deve ser tratado desigualmente quem está em situação desigual).
 Por isso, uma alíquota única nominal para imposto de renda fere a isonomia, deve-se em nome da igualdade deve ter alíquotas diferenciadas para tratar situações diferenciadas.
 No art. 150, II, da CF, sabe-se que o princípio da igualdade se aplica tanto à pessoa física quando jurídica, esse dispositivo dá destaque à pessoa física. Esse inciso tenta coibir práticas reiteradas de se dar privilégios a algumas ocupações ou funções. Independentemente, da função, do cargo ocupado etc, a pessoa deve ser tributada.
 Esse princípio ganha maior efetividade com a aplicação do princípio da capacidade contributiva
 
 Princípio da capacidade contributiva
É conexo ao princípio da igualdade, está no art. 145, parágrafo, 1º, da CF
 Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
 Fala em impostos e não em tributos, impostos, porque o que gera o dever de pagar imposto é a ocorrência de um fato gerador, desvinculado de uma atuação estatal. Esse fato é de conteúdo econômico, realizado pelo contribuinte. 
 A capacidade econômica de contribuir está atrelada a esse fato econômico, eleito como o fato gerador.
 O que gera o dever de pagar taxa é o contribuinte ter recebido do estado um serviço econômico e divisível e o exercício do poder de polícia.
 A capacidade contributiva é medida em fato gerador de impostos e nas contribuições sociais destinadas a seguridade social, que tem fatos típicos de impostos.
 As contribuições sociais são destinadas à seguridade social.
 Quando se fala de capacidade contributiva se fala de impostos.
 Fala-se que os impostos sempre que possível serão graduados, porque há 2 categorias de impostos: Impostos diretos e impostos indiretos ou sobre o consumo. Nos impostos diretos, o contribuinte é contribuinte de direito e de fato. Ex: Proprietário de um imóvel é de direito e de fato, porque tem um imóvel e paga imposto por ele. Não há a separação entre contribuinte de direito e de fato.
 Nos impostos sobre o consumo há a figura do contribuinte de direito e de fato. O de direito é o comerciante, o produtor rural, o contribuinte de fato é o consumidor, aquele que compra a mercadoria. Ex: A loja Ricardo Eletro vai pagar o ICMS para o estado do Rio, mas já o colocou dentro do valor do produto que está vendendo. Neste caso, a adoção do princípio da capacidade contributiva é mais complicada, porque não interesse se está vendendo a geladeira para quem é rico ou pobre. Logo, quando se trata de impostos sobre o consumo, não dá pra graduar de acordo com o contribuinte, porque o contribuinte de direito não carga com o ônus financeiro daquela carga.
 Critério da seletividade = Graduação da alíquota sobre o consumo, levando em conta a essencialidade do produto. Quando maior a essencialidade do produto, mais baixa a alíquota.
 Por isso, fala “sempre que possível”, porque no imposto sobre consumo é mais difícil a graduação.
 Pode-se graduar a alíquota até que limite nos impostos diretos? O limite é o do confisco. A tributação, por exemplo, não pode chegar ao ponto de ter que se perder o patrimônio para pagar o tributo. 
 Há decisões em algumas cortes constitucionais considerando ser confiscatória carga tributária superior a 50 %
Rio, 05.10.2016
AULA 8
Princípio da capacidade contributiva
 Ao lado do princípio da legalidade, o princípio da capacidade contributiva é o mais importante da realidade constitucional. Não se pode tirar dinheiro de uma atividade que não seja produtiva. Se aquela cobrança era legítima ou não, a resposta vai estar em se obedeceu a capacidade contributiva.
 Há uma prática hoje muito disseminada nos impostos indiretas. Em relação aos impostos sobre consumo é difícil medir a capacidade contributiva, porque quem suporta os ônus é o contribuinte de fato. Não se leva em conta a capacidade financeira do contribuinte de fato.
Substituição tributária
 Hoje temos a substituição tributária como uma técnica de efetivação da praticidade tributária.
 Temos uma substituição tributária chamada “progressiva” ou “para frente” que funciona do seguinte modo nos impostos sobre o consumo: Há uma fábrica de Automóvel, por exemplo, uma revenda de automóvel e o consumidor. Em uma operação normal de venda de veículos, a fábrica vende para a revenda e paga o ICMS dessa venda, a revenda vende para seu cliente e paga o ICMS decorrente dessa venda. A substituição funciona da seguinte forma: A fábrica ao vender para a revenda recolhe o ICMS, mas também o ICMS devido que a revenda vai fazer ao seu cliente, recolher o ICMS duas vezes, na 1º como contribuinte e na 2º na condição de substituto tributário, substitui a revenda.
 Então, vende o automóvel para a revenda por 50 mil reais e recolher o ICMS e fará a conta de quanto é o ICMS devido pela revenda quando vender para o seu cliente. Já soma na venda para a revenda o ICMS.
 Isso ocorre em combustível, carro, cigarro, bebida. A substituição tributária ocorre por questão de praticidade tributária.
 Para que a substituição tributária possa ser efetivada e operacionalizada, a lei precisa trabalhar com uma presunção jurídica de que quando a revenda compra da fábrica, trabalha-se com a presunção de um fato gerador presumido (presume-se que irá ocorrer uma revenda no futuro). É uma presunção relativa, se o fato gerador ocorrido não ocorreu, devolve o dinheiro.
 Há uma outra presunção na substituição tributária: Por quanto vai vender, para recolher o ICMS antecipadamente, tem que ter uma base de cálculo presumida. Se o valor que for revendido for diferente, fere-se a capacidade contributiva da fábrica que revende, porque ela já pagou, por exemplo, um imposto em cima da venda por 50 mil e vai e vende por 48 mil. Isso está no STF para ser decidido se a base de cálculo presumida para a contribuição tributária tem que ser absoluta ou não. Há decisões em RE de que seria absoluta. 
 Então, tem que se admitir a prova em contrário, sob pena de ferir a capacidade contributiva. 
OBS1: A presunção absoluta dispensa a prova em contrário e a relativa admite prova em contrário para desfazer aquela presunção.
OBS2: Na presunção absoluta e na ficção jurídica, a prova em contrário é irrelevante. A diferença é que na presunção absoluta a presunção é construída com base na realidade, na experiência, na repetição, como presumir capaz um maior de 18 anos. Ela parte do princípio de algo que vai ocorrer. Já, a ficção jurídica torna verdade normativa uma mentira fática, como considerar um navio um bem imóvel.
 
Rio, 10.10.2016
Princípio da não cumulatividade 
AULA 9
 Art. 153, parágrafo 3º, II, da CF; art. 154, I, da CF; art. 155, parágrafo 2º, I, da CF e, ainda, art. 195, parágrafo 12, da CF.
 A não cumulatividade é um princípio aplicado a tributos
sobre o consumo que tem por objetivo evitar a incidência cumulativa ou o efeito cascata dos tributos.
Por exemplo, uma indústria têxtil que faça tecidos em geral e vender 100 metros de pano branco por mil reais para uma confecção. A confecção transforma em lençol e vende 100 metros por 2 mil reais para um atacado, que vende para um varejo por 3 mil reais, que vende para seus clientes por 4 mil reais.
 Em cada uma dessas vendas incide o ICMS. Para evitar o efeito cumulativo desse imposto se adota a PEC da não cumulatividade. Por exemplo, se a alíquota for de 10% a indústria têxtil vende com a incidência de ICM de 10%, ou seja, 100 reais de imposto. A confecção compra esses 1000 reais de tecido e vende por 2000 reais, com 10% de imposto, dando 200 reais de ICM. O atacado vende para o varejo por 3000 reais, incidindo ICMS de 300. O varejo vende por 4 mil, incide ICMS de 400. Se o efeito fosse cumulativo, um produto que seria vendido por 4 mil reais teria mil reais só de imposto (a soma).
 Com a não cumulatividade se compensa na operação seguinte o que foi paga na anterior. O que compra dá crédito e o que vende dá débito. 
 A confecção que pagaria 200 pega 100 de crédito e paga 100.
 O atacado que pagaria 300 pega 200 de crédito e paga 100, o varejo que pagaria 400 pega 300 de crédito e paga 100, chegando ao consumidor 400 de imposto. 
 Os 100 da indústria têxtil é compensado na confecção, que paga 100, aí esse total de 200 é compensado no atacado.
 Na não cumulatividade se compensa na operação seguinte o que foi pago na operação anterior (art. 153, parágrafo 3º, II, da CF). 
	Indústria têxtil
	 Confecção
	 Atacado
	 Varejo
	Consumidor final
	Venda por 1000 reais
	Venda por 2000 reais
	Venda por 3000 reais
	Venda por 4000 reais
	
	ICMS de 10% = 100 reais
	ICMS de 10% = 200 reais
	ICMS de 10% = 300 reais
	ICMS de 10% = 400
	
	100 reais
	Imposto contra imposto = 200 – 100 = 100 reais
	Imposto contra imposto = 300 – 200 (100 da indústria têxtil e 1000 da confecção) = 100 reais
	Imposto contra imposto = 400 – 300 = 100 reais
	Imposto total = 100 + 100 + 100 + 100 = 400 reais
 Imposto contra imposto = É imposto menos imposto.
 Base contra base = pega o valor da mercadoria (2 mil da confecção menos mil que foi o aumento e bota 10%).
 Há diferença nesses cálculos quando as alíquotas são variáveis. 
 Por exemplo, a indústria é de SP com alíquota de 12% para o Rj que fica a confecção, o atacado tá no Nordeste alíquota de 7%. Atacado vende pro varejo em Pernambuco com 18%
 O Brasil adota o Imposto contra imposto.
 O que dá crédito e o que não dá crédito, 2 técnicas = Crédito físico e crédito financeiro. O Brasil, junto com o Haiti adora o crédito físico. 
 Crédito financeiro = Tudo que eu compro e que está inserido dentro da minha finalidade empresarial dá crédito. Por exemplo, tenho uma camisaria e compra pano, dá crédito, compra botão, dá crédito, compra máquina de costura, dá crédito. Ou seja, tudo que eu compro para cumprir com a minha finalidade de fabricar camisa dá crédito (tesoura, linha etc)
 Crédito físico = Só tomo crédito daquilo que se incorpora fisicamente do produto que eu vou vender, como o botão, o pano etc. A máquina de costura não dá crédito. Logo, aqui o crédito é menor. A amplitude desse crédito depende da legislação de cada país. 
	O Brasil garante o crédito físico, mas não proíbe que a legislação infraconstitucional o amplie. Então, hoje tem-se um crédito físico caminhando para o crédito financeiro. No sentido de que, por exemplo, hoje o ativo permanente dá crédito na proporção de 1/48 ao mês, como a máquina de costura.
	 E o ativo permanente (refere-se a um grupo de contas que engloba os recursos aplicados em bens ou direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da empresa) ? E os bens de uso e consumo? (o material de limpeza usado para limpar o chão, papel higiénico) no Brasil não dá crédito (sistema de crédito físico), no crédito financeiro dá.
 Surge a figura do produto intermediário. O produto intermediário é aquele bem que não se incorpora fisicamente no produto que vai ser vendido, mas se desgasta no processo produtivo. Por exemplo, na indústria noveleira, a lixa vai se desgastar, vai ser inutilizada. A jurisprudência entende que o produto intermediário se equipara ao bem incorporado, então, dá crédito. 
 O que acontece se a indústria está em SP e a confecção está no nordeste com isenção de imposto? O que ocorre com a não cumulatividade com uma não isenção no meio? Art. 155, parágrafo 2º, II » Por exemplo, indústria vende por mil com alíquota de 7% fica 70, a confecção vende sem imposto e anula o crédito de 70 ao vender para o atacado. Logo, o atacado não toma crédito e o crédito da operação anterior deve ser estornado. O atacado venderia por 3000 com 300 de débito e zero de crédito.
 O STF disse que imposto isento é imposto pago para a cadeia seguinte, ou seja, determinava que o cara da frente poderia ter crédito presumido! Como se o outro tivesse pago, mesmo que não tenha. O STF depois mudou de posição em 2002, dando fim ao crédito presumido.
Rio, 24.10.2016
AULA 10
	O Brasil garante o crédito físico, mas não proíbe que a legislação infraconstitucional o amplie. Então, hoje tem-se um crédito físico caminhando para o crédito financeiro. No sentido de que, por exemplo, hoje o ativo permanente dá crédito na proporção de 1/48 ao mês, como a máquina de costura.
	Art. 155, p. 2º, II, “a” e “b” – Imagine-se que a confecção da confecção para o atacado seja isenta. A isenção não dá crédito a operação seguinte e acarreta o estorno da operação anterior. A consequência disso é que uma isenção dada no meio da cadeia, significa que o atacado, por exemplo, não vai ter crédito para compensar. Esse é um dos grandes problemas de se dar isenção no meio da cadeia produtiva.
	Isenção é desoneração dada por lei e imunidade é desoneração constitucional. Então, a Constituição concede imunidade nas operações de exportação. Então, quem exporta não paga imposto. Na imunidade não há o que se falar de crédito para a operação seguinte, porque o importador não paga o ICMS. E em relação ao crédito da operação anterior, no caso de isenção anula-se.
 No caso de imunidade, em relação ao crédito da operação anterior, o exportador, por exemplo, continua mantendo esse crédito, que ele pode aproveitar esse crédito. Na prática, esse crédito do exportador vira dinheiro. Ex: CSN exporta aço para a Europa e ela tem crédito acumulado de ICMS, com o qual compra energia elétrica, compra insumos para comprar o aço. Ela faz uma nota fiscal de ICMS e para, por exemplo, a light com esse crédito.
Variações de alíquota gera variações na não cumulatividade. Por exemplo, imagine que essa fábrica esteja em SP vendendo para uma confecção do RJ, a alíquota das operações interestadual é fixada pelo Senado, porque o Senado representa os Estados. O Senado fixa com alíquota de 12% (estados do sul e sudeste). Venderem para norte, nordeste e centroeste é 7%.
Imagine que RJ compra de SP por mil, com alíquota de 12% dá 120 e vende por 1100 e a venda seja para um Estado do Nordeste, com alíquota de 7%, dá 77. Terá crédito de 120 e débito de 77, dando 43 de débito. Não vai pagar NADA. Ela vai acumular crédito, acaba virando contribuinte de fato em vez de contribuinte de direito, porque acaba pagando aquele 120.
Não cumulatividade não é para sobre crédito na operação seguinte, tem que sempre sobrar um débito para chegar no consumidor final.
Diferencial de alíquota = O contribuinte compra um produto – a confecção de uniformes para porteiros vende para o atacado 2000 reais (interestadural de 12%), dá 240. Chega e vende por 3000 internamente com alíquota de 18%, dando 540. Aí 540-240 = 300.
A Constituição prevê a hipótese de um contribuinte comprar de um outro Estado e ao em vez de revender, ele ser o consumidor final. Pode ocorrer desse atacado dizer que os uniformes nãos serão revendidos, vai renovar os uniformes dos seus
vigilantes, então, em vez de colocar para venda usa com o pessoal. Nessa hipótese, a CF determina que se pratica uma operação interestadual, com alíquota interestadual e se torna o consumidor final, tem que recolher o diferencial de alíquota (a alíquota estadual de 12% e alíquota interna de 18% para o seu Estado), se fosse 18% de 2000 seria 360, como os 12% de 2000 é 240 faz a diferença (360 – 240 = 120). Isso se chama difal (diferença entre alíquota estadual e alíquota interna).
Isso sempre ocorreu quando quem compra do outro estado é contribuinte, mas mesmo quando não é contribuinte tem que recolher o diferencial de alíquota. 
Qualquer redução de ICMS abaixo da alíquota estadual (qualquer alíquota de operação interna abaixo de 12%) é considerado benefício fiscal e só pode ser concedido se os demais estados autorizarem. Com isso beneficia-se sem pedir autorização aos demais estados, quando esse produto chega lá, estornam o crédito desse produto. Essa autorização é feita por intermédio de convênio.
LC 24/1975 (art. 155, XII, “g”, CF) delibera a forma como os estados concederão benefícios ficais. Essa lei estabelece os convênios de ICMS, onde os 26 estados reunidos mais o DF, exemplo fictício: Convênio de ICMS 25/2016, autorizando o estado do RJ a conceder isenção do biscoito globo. 
Rio, 26.10.2016 
AULA 11	
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
 A constituição outorga competência tributária as pessoas jurídicas para instituir tributos, dando contornos de como vai instituir cada tributo.
 A imunidade é uma desoneração com sede constitucional, dando limitação a imunidade tributária.
 A imunidade ajuda a desenhar esse campo de incidência, por exemplo, podendo cobrar imposto sobre a renda, mas não pode cobrar imposto sobre a renda de instituições sem fins lucrativos.
 A imunidade é uma norma de desoneração tributária com competência constitucional.
 Por exemplo, o IPTU, vem uma norma e diz que a propriedade do Estado e da União não pode pagar IPTU. No exercício da incidência tributária, o município vai fazer uma lei instituindo IPTU, dando 4 ou 5 hipóteses de não incidência. Quando a lei que institui o imposto desonera do pagamento alguém, essa lei é uma lei que concede isenção. A isenção tem sede legal. 
 Quem tem o poder de tributar por lei, tem o poder de conceder isenção por lei, com exceção do ICMS (para conceder isenção precisa de autorização dos demais Estados) e também pode haver tratados internacionais que instituam isenções.
 A técnica da alíquota zero (impostos excepcionados do princípio da legalidade e anterioridade) é uma forma de desoneração, sem ser por isenção ou imunidade.
 Tem também o campo de não incidência puro: Não precisa de lei concedendo isenção de IPTU para propriedade rural, porque o fato de ser propriedade rural já coloca essa propriedade fora do IPTU. É aquele campo que está naturalmente fora da incidência desse imposto.
 O que nos cabe é estudar as imunidades tributárias. 
art. 150, VI, CF:
	alínea “a” - É vedado a União, Estado, DF e Municípios, cobrar impostos um dos outros. A essa imunidade. É a chamada imunidade intergovernamental. O STF disse no julgamento da constitucionalidade da EC 3/93 foi declarado que a essa imunidade era cláusula pétrea não podendo ser objeto de emenda a constituição. Essa EC autorizava a União instaurar um imposto chamado IPMF
 Essa EC disse que a vedação do art. 150, VI, “a” não se aplica ao IPMF, ou seja, pode a União cobrar IPMF dos Estados e dos municipios. Os Estados do sul ajuizaram uma ADIN pedido que o STF declarasse inconstitucional o dispositivo da emenda da constituição que afastava o art. 150, VI, “a” do IPMF e o supremo julgou inconstitucional esse dispositivo de emenda da constituição. 
 O STF disse que a imunidade intergovernamental é uma manifestação do princípio federativo e ele é clausula pétrea, logo, a imunidade intergovernamental é cláusula pétrea.
 O STF definiu quando é que pode analisar a constitucionalidade de um dispositivo constitucional da constituinte derivada, de emenda, sempre que ferir o núcleo duro, imutável da constituição, no art. 60, parágrafo 4º.
 Logo, a imunidade intergovernamental recíproca é cláusula pétrea.
 Fala em impostos, então, a imunidade não alcança nem taxas, nem contribuições. 
 O art. 150, VI, “a”, fala em impostos sobre patrimônio, venda e serviços, não fala todo e qualquer imposto, mas o STF disse que deve se dar uma interpretação ampliativa. pela literalidade o IPMF não era sobre a renda, venda ou serviços, mas o STF disse que era sobre o patrimônio imobiliário. Logo, deve se dar uma interpretação ampla.
 A dificuldade está nos impostos sobre consumo (ICMS, IPI etc). O STF disse que nesse caso, a imunidade só se dá quando as pessoas que integram estão na condição de contribuinte de direito e não contribuinte de fato. Assim, quando a União compra um carro para a justiça federal, incide no preço o ICMS, onde a União é contribuinte de fato. 
 A imunidade não alcança os impostos sobre o consumo, quando o ente imune for contribuinte de fato, só alcança quando for contribuinte de direito (hipótese raríssima - quando a União, Estado ou Municípios vende mercadoria?). Então, enquanto consumidor, o governo paga muito imposto (contribuinte de fato).
art. 150, parágrafo 2º = O prédio da FND pertence a uma autarquia instituída e mantida pelo Poder Pública, tendo imunidade tributária no que se refere ao IPTU. No caso da coleta de lixa, tem que pagar, a não ser que o município dê isenção.
 Há um precedente no STF que fala que quando uma fundação ou uma autarquia for contribuinte de direito (ex: a faculdade de farmácia da UFRJ produz uma vacina e vende), vale a imunidade. 
 2 questões polêmicas do STF sobre essa matéria: 1) o art. 150, p. 2º fala “fundação e autarquia”, o STF concedeu imunidade para algumas empresas públicas, Correios e Infraeru. A Infraeru por exercer atividades que são monopólio e por ter como único acionista a União, assim como correio tem imunidade tributária, sendo estendida a imunidade do art. 150, p. 2º, CF.
	 art. 150, VI “b” = Templos de qualquer culto são imunes. Tem correntes que falam que ao falar que o templo de qualquer culto é imune, a igreja universal é imune, por ex, outros dizem que é o local e não a atividade empresarial desse culto (visão do prof. Maneira). Se esta instituição desenvolvem atividades que produzem dinheiro não tem imunidade (visão do Maneira). 
Rio, 31.10.2016
AULA 12
	art. 150, VI “c”, CF = Imunidade patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos (..)
 Essa alínea “c”, na opinião do Maneira deveria ser dividia em 2: A segunda vem a partir das instituições de educação e assistência social, sem fins lucrativos(...) esse final da alínea “c” só se aplica as instituições de assistência social e de educação, pode ter uma instituiçã de assistência social com fins lucrativos e sem fins lucrativos, mas não se pode ter um partido político ou uma atividade sindical sem fins lucrativos.
 A lei de instituições de educação e assistência social é lei complementar, com força do que dispõe o art. 146, II da CF. Como se está tratando de uma imunidade e como a imunidade é uma limitação ao exercício do poder tributário, a lei que vai estabelecer os requisitos que as instituições de assistência social e de educação é lei complementar, por não falar de lei complementar no artigo, por ser imunidade, nos termos do art. 146, CF é lei complementar.
 O STF disse que em relação a essa imunidade (instituições de educação e assistência social), os requisitos são os do art. 14, do CTN. Há em torno desse artigo 14 muitas questões controvertidas. Os diretores de uma instituição de educação sem fins lucrativos não podem ser remunerados, a não ser que exerça uma função executiva. 
 O art. 195, parágrafo 7º, da CF. A imunidade é uma desoneração tributária, com sede na constituição e as isenções são concedidas por lei e aqui a constituição fala que “são isentas”, concedendo uma imunidade. A desoneração com sede constitucional é uma
imunidade, mesmo que use a palavra “isenção”. Isso já foi decidido pelo STF, assim como quando a CF diz “não incide”. Ali é imunidade de contribuição ligada a seguridade social. Se é imunidade aquela lei também deve ser complementar. Só que nesse caso, as exigências constam de uma lei ordinária (lei 8812/91). Logo que saiu essa lei foi ajuizada uma ADIN contra essa lei, por ser uma lei ordinária. 
	art. 150, VI “d” = Imunidade de livro, jornal periódico e o papel de sua impressão
 Essa imunidade alcança só o livro em papel ou alcançaria o livro eletrônico? Sim.
 Há ainda alguma discussão se quando impresso é só o papel. A jurisprudência entende que a tinta usada e os insumos usados possuem imunidade.
	Acrescentada por uma EC de 2003: Fonogramas e videofonogramas músicas, produzidas no Brasil (...) salvo na etapa de replicação industrial de mídia laser - art. 150, VI “e”, CF: É uma imunidade objetiva, pois a editora não é imune. Não alcança a pessoa que produz o livro ou o jornal, é objetiva do jornal, do periódico, do livro.
 As imunidades do art. 150 VI, a, b, c, d, e são genéricas, pois atingem mais de um imposto.
 Imunidades pontuais/específicas:
	art. 153, parágrafo 3º, III = É a imunidade de IPI na exportação.
	art. 153, parágrafo 4º, II = Imposto Territorial Rural não incidirá sobre pequenas levas rurais, definidas em lei, quando as explore proprietário que não possua outro imóvel
	art. 153, parágrafo 5º = O ouro, enquanto ativo financeiro ou instrumento cambial, paga IOF. Isso tá aqui, porque o ouro paga ICMS como mercadoria e não IOF. Se você pega um dinheiro na conta e compra ouro para guardar é IOF, se uma empresa compra outro pra vender é ICMS.
 Imunidades do ICMS: art. 155, parágrafo 2º, X, alíneas “a”, “b”, “c”, “d” » A alína b coloca que o ICMS não incidirá sobre as operações que destinem a outros estados petróleo (...). Isso é ruim para o RJ, porque o ICMS incide na hora que vende o produto. Qualquer produto que é vendido de um etado para o outro, o estado que vende fia com a maior parte do imposto. A principal indústria do RJ é de petróleo e na venda para outro estado não incide o ICMS, mas, apenas na venda dentro do estado. Esse prejuízo é incalculável, porque subverte a regra geral.
 A alínea “a” coloca que na exportação de mercadoria e serviço não há incidência de ICMS. Há muita polêmica na exportação de serviço.
Rio, 10.11.2016
AULA 13
	Há uma ADIN para ser julgada no supremo a partir do art. 195, p. 7º, da CF = A lei que regula as exigências dita nesse parágrafo é ordinária, mas deveria ser complementar, com base no art. 146, CF.
	Há uma outra imunidade que se refere à contribuição previdenciária e pode, eventualmente, ser devida para o servidor público aposentado. Essa é uma novidade que venho com a EC 41. Na primeira tentativa de reforma da previdência, começou a se cobrar contribuição previdenciária de quem já estava aposentado, mas só se cobrava essa contribuição de quem era aposentado, servidor público federal.
	Provento é o que recebe o servidor público aposentado
	Quem se aposenta pelo regime geral da providência (o que não é servido público, mas contribui para o INSS), a aposentadoria dele, máxima hoje, é de 5 mil 189 reais.
	A CF no art. 40, p. 18 = O servidor público pode contribuir com o que receber de provento, mas a base de cálculo dessa contribuição é aquilo que superar o teto do regime geral de previdência. Um juiz, por exemplo, ganha 20 mil reais e aposenta por 20 mil reais, pode continuar pagando previdência, a base de cálculo será 20 mil – 5 mil (teto da providência geral), porque em ganha 5 mil no regime geral e é aposentado não paga nada. O servidor público só passa a pagar a partir daquilo que ganhar acima de 5 mil.
	Aqui, a Constituição está dando IMUNIDADE, uma vez que não pode incidir contribuição previdenciária sobre o valor que vai até o teto do regime geral da providência (imunidade tributária).
	Retomando a imunidade do ICMS (ICMS é sobre a venda de produtos e serviço de transporte e de comunicação):
Qualquer produto que é produzido por um Estado e é vendido para outro estrado, a maior parte do ICMS fica para o Estado que produziu. A exceção é a operação com petróleo – art. 155, X, “b” CF.
Art. 155, p. 2º, X “c” = Imunidade sobre o ouro nas hipóteses do art. 153, p. 5º, da CF – O ouro enquanto artigo financeiro não paga ICMS (não o ouro mercadoria, o ouro em barra). Por exemplo, chaga no banco e fala “Quero aplicar tantos milhões, tem ouro?” Aqui, não se está comprando ouro, mas o artigo financeiro referencial do ouro.
Art. 155, p. 2º, X “d” = A TV à cabo paga ICMS, assinatura da TV à cabo, já, a recepção da TV aberta não tem incidência de ICMS. 
Em relação aos impostos Municipais:
	Não há imunidade específica no que paga o IPTU, o que tem em relação ao IPTU está na imunidade intergovernamental recíproca. Não se pode cobrar IPTU também de instituições sociais sem fins lucrativos, ou seja, tem como incidir imunidade de IPTU no caso de imunidade genéricas, mas não há nada específico.
	Para o caso do ITBI = art. 156, II, CF – Imposto de Transmissão inter vivos a qualquer tipo de bens móveis e imóveis. Antes da CF/88 a transmissão de bens imóveis, seja por morte, seja por ato inter vivos incidia um único imposto de competência dos Estados. A CF/88 dividiu: A transmissão do bem, em decorrência da morte é do Estado, é o imposto de transmissão de causa mortis. Já, a venda de imóvel por ato inter vivos incide o ITBI, paga na prefeitura.
Há uma imunidade no ITBI: art. 156, p. 2º, II = Na integralização de capital social, a pessoa física dá metade em dinheiro e a outra metade diz que dará uma sala, por exemplo. A transmissão dessa sala da pessoa física para a pessoa jurídica tem imunidade.
Fusão, transformação, extinção (...) também estão imunes do ITBI.
	
Rio, 16.11.2016
REVISÃO GERAL
Art. 145, CF
O exercício regular do poder de polícia tem que ser efetivo (não pode ser potencial), pela prestação de serviço pode ser potencial e efetivo
O STF disse que a fiscalização pode ser presumida. Alguns doutrinadores confundiram presunção de fiscalização com fiscalização em potencial. Não existe fiscalização em potencial (o poder de polícia deve ser efeito, regularmente exercido). Presume-se a efetividade da fiscalização, não dispensa a efetividade da fiscalização.
	A presunção da efetividade da fiscalização é uma coisa, dizer que pode cobrar por uma fiscalização em potencial é outra.
	Art. 146, CF trata do papel da Lei Complementar em matéria tributária. A questão da lei ser materialmente lei complementar e formalmente lei ordinária. 
	Lei Complementar = estabelecer normas gerais, o CTN é lei complementar por excelência.
	Art. 147, CF = Não tem pergunta a ser feita aqui. Quantos territórios? Nenhum
	Art. 148, CF = Empréstimos compulsórios, em caso de calamidade pública ou investimento relevante (não vai perguntar nada de empréstimo compulsório)
	Art. 149, CF = Contribuições sociais, podem ser destinadas a seguridade social, de intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias sociais e econômicas. O art. 195, CF é um desdobramento do art. 149, que trata das contribuições destinadas a seguridade social. Tem regra especial de vacatio legis (só o prazo de 90 dias).
	Art. 150, CF = Princípio constitucionais tributários. 
	Em relação a ilegalidade, anterioridade e irretroatividade pode cair as isenções. 
	Anterioridade na CF e anterioridade do art. 104, CTN (sempre cai).
	Princípio da isonomia, capacidade contributiva e não confisco = Contribuinte de direito e contribuinte de fato.
	Capacidade contributiva – Sempre q possível. 
	Não cumulatividade = QUESTÃO OBRIGATÓRIA
	Imunidades tributárias – imunidade intergovernamental recíproca, pq é cláusula pétrea? Reflete o princípio federativo, imunidade templo de qualquer culto etc.

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