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OS BENS

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OS BENS.
Os bens são coisas (sinônimas) que tem conteúdo patrimonial (razões jurídicas) e ser objeto de negocio jurídico. Ex: nuvem é considerada bem ou coisa, porem essa não tem conteúdo patrimonial e não pode ser objeto de negocio jurídico. 
O legislador enfoca e classifica os bens, sob diversas critérios, levando em conta sua característica particular. Considerando a qualidade jurídica (mobilidade, fungibilidade e divisibilidade) ora as relações que guardam entre si (principais e acessórios) ora a pessoa titular (publico e privada). Pode um bem enquadrar em mais de uma categoria. 
O CC de 2002 disciplina os bens em 03 capítulos diferentes: dos bens considerados em si mesmo (imóveis, moveis, fungíveis, consumíveis, divisíveis, singulares e coletivos) dos bens reciprocamente considerados (produtos, principal e acessório) e dos bens públicos. 
Bens esta presente no CC nos artigos 79° ate 103°. 
Res nuli: são as coisas cujo dono, não se tem noticia, por exemplo, um peixe ou um boi perdido, se acham em disposição de quem encontrar. 
Res derelicta: é a coisa abandonada, o seu titular a jogou fora, coma intenção de não mais tê-la para si. 
I – CLASSIFICAÇÃO 
IMOVÉL: Sempre tratados como bens infungíveis. De acordo com a sua mobilidade (bens móveis e bens imóveis).
Espécie: por sua natureza solo, subsolo, espaço aéreo e todo o bem que esta fixada no solo de forma natural, sem a ação do homem como exemplo uma arvore e sua fruta. Obs: casa que se move é um imóvel mesmo assim por determinação da lei, artigo 81° ´´Não perde caráter de imóveis: I- as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local e II – os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele se reempregarem.
Espécie: Acessão física artificial que foram colocadas de maneira artificial pelo homem no solo, como exemplo a construção de uma casa e plantação. Obs.: a semente lançada ao solo é bem imóvel por acessão física. 
Espécie: bens imóveis por acessão intelectual são aqueles utilizados para a exploração do bem imóvel, como exemplo pertenças (bens usados de forma duradora pelo proprietário como fim econômico ou aperfeiçoamento). 
Espécie: bens imóveis por determinação legal são aqueles que a lei determina que deve ser trato como imóvel. Exemplo: a herança ´´em si´´, é tratada pelo CC, como bem imóvel ate o momento de partilha, não importa do que a herança é composta.
MÓVEL: em regra são fungíveis, mas podem ser também infungíveis. ´´São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substancia ou da destinação econômica-social´´.
Espécie: por sua natureza é aqueles que podem ser transportados de um lugar para outro sem que destrua (por exemplo, pegar um copo e posso transportar de um lugar para outro, sem sua destruição). Pode ser também aqueles que se movem por conta própria (exemplo: os animais, quando se move por movimento próprio é semovente). Obs: a natureza jurídica de um peixe no rio é um bem semovente tratado como RES NULIUNS. 
Espécie: por antecipação: bens que a principio eram imóveis, mas que foram transformados em moveis de acordo com a sua destinação econômica (exemplo uma fruta na arvore é imóvel, a partir do momento que você pega essa fruta ela é bem móvel por antecipação, foi colhida por causa do consumo).
Espécie: por determinação legal a lei considera determinados bens como móveis. Exemplo energia. (legislador escolheu assim, pois comprar energia como escritura publica de bem imóvel dificultaria para os cidadãos). 
O bem móvel é adquirido ou transmitido, em regra, por simples tradição enquanto os imóveis dependem da escritura publica e registro no cartório de registro de imóveis. Os imóveis estão sujeitos a direito de superfície, por exemplo um individuo posso um terreno e alguém quer instalar um estacionamento é o direito de usar a superfície, os bens moveis estão sujeito a um contrato mutuo. 
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO:
Antes de se agregar na construção é bem móvel.
Na construção é bem imóvel.
Depois de retirado da construção, fruto da demolição: imóvel, artigo 84° do CC.
Retirada provisoriamente para se reintegrar à construção: bem imóvel, não perde este caráter. Bens incorpóreos, como direito de crédito toda vez que for vender direitos deve-se falar em cessão. 
BENS DIVISIVEIS – pode ser fracionados sem que percam a sua utilidade. Os bens que puderem ser fracionados em partes homogêneas e distintas, ou seja, não perder a identidade, ao ser fracionado, mantendo as principais características que o bem inteiro tinha, por exemplo, uma fatia de pizza, apesar de menor, mantem a mesma qualidade da pizza inteira, logo, pizza é bem divisível. Outro exemplo se repartiu uma saca de café, cada metade conservará as qualidades do produto. 
BENS INDIVÍSIVEIS – é aquele que perde a identidade ou perde o valor, quando fracionado. A parte não é capaz de manter as mesmas características do todo e um valor economicamente apreciável.
Pode ser pela sua natureza: os que se não podem fracionar sem alteração na sua substancia, diminuição considerável de valor ou prejuízo do uso que se destinam, como um carro, computador e touro reprodutor, se o animal for partido ao meio, as partes não conservarão a mesma qualidade do animal inteiro, cada pedaço seria carne. 
Determinação legal: aqueles que a lei não admite divisão, como hipotecas e herança, até o momento da partilha.
Por determinação por vontade das partes – como um condomínio, mantendo-se as partes em condomínio, sem ocorrer a decomposição. 
BENS FUGÍVEIS: são aqueles que podem ser substituídos por outro da mesma espécie, qualidade ou quantidade. Por exemplo, a troca de uma caneta e dinheiro (empréstimo esse é mutuo e não precisa devolver o mesmo objeto).
BENS INFUGÍVES: não pode ser substituídas pela mesma quantidade, qualidade e espécie (empréstimo comodato - uso). Exemplo empresto o automóvel para um amigo, a pessoa tem que devolver o mesmo automóvel. 
BEM SINGULAR: bem singular é aquele que, embora inserido em um conjunto, é considerado individualmente, independentemente aos demais, são bens individualizados, por exemplo, livro na biblioteca. 
BENS COLETIVOS: são os bens agregados num tudo, também chamados de universalidade de fato, como exemplo, biblioteca, floresta, rebanho e universalidade de direito, como exemplo, patrimônios, heranças, espólio e massa falida. 
Segundo o art. 90° do CC, a universalidade de Fato, constitui a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Ou seja, os bens singulares devem ser encarados em conjunto e razão da vontade. Um cardume também serve como exemplo, pois muitos peixes reunidos formam um conjunto em razão da vontade de quem vê. Já a universalidade de Direito segundo o art. 91 do CC, constitui o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico, ou seja, os bens singulares reunidos devem ser encarados como um conjunto por força de lei. A lei determina que os bens de uma pessoa sejam considerados em conjunto. O patrimônio e a herança reunidos devem ser encarados em conjuntos por força de lei. 
BENS CONSUMIVEIS: os bens que cujo uso importa a destruição imediata da própria substancia, bem como os destinado a venda. Esses bens podem ser consumíveis de fato ou de direito. Exemplo: gêneros alimentícios.
BENS INCONSUMIVEIS: são os bens que podem ser usados continuamente, ou seja, os que permitem utilização contínua, sem destruição da substancia. 
O bem consumível pode se tornar inconsumível ou vice-versa. Por exemplo, uma garrafa de bebida será emprestada para uma exposição. : livro é inconsumível, mas o livro que está à venda é consumível. Bens destinados à alienação são bens consumíveis.
II – CLASSIFICAÇÃO
Dessa forma classifica os principais e os acessórios. 
PRINCIPAIS: são bens que tem existência própria, autônoma, que existe por si. Ex: contrato de locução e compra e venda. O proprietário do principalem regra é o proprietário do acessório. 
ACESSÓRO: é aquele cuja existência depende do principal, assim o solo é o bem principal, porque existe sobre si concretamente, sem qualquer dependência e arvore é um acessório porque sua existência depende do solo. O acessório acompanha o principal em seu destino, se o principal desaparece o acessório também desaparece. 
Problema: Em regra, o bem acessório segue a sorte do principal. Porém, no caso das pertenças não é assim.
PRODUTOS (classe dos acessórios): são utilidades que a coisa usualmente produz, mas o consumo diminui a quantidade porque não se reproduzem periodicamente, como as pedras e os metais, que se extraem da pedreira e das minas. Distingue-se dos frutos porque a colheita deste não diminui o valor, nem a substancia das fontes, e daquela sim. 
FRUTOS (classe dos acessórios): coisa periodicamente produz, mas o consumo não implica na diminuição da fonte, pois se renova periodicamente. Exemplos fruta brotada na arvore. 
	
BENFEITORIAS (acessório): são obras ou melhoramento de coisas que já existentes com a intenção de conserva-la, melhora-la, ou torna-la mais agradáveis. Ex: pintura na casa.
Benfeitoria necessária: considera a necessária àquela que tem por fim conservar ou bem ou evitar que o estrague. Ex: uma casa que esta em risco de desmoralização. 
Benfeitorias uteis: são as que aumentam ou facilitam o uso do bem. Ex: acrescentar um cômodo na casa (vai aumentar o seu valor comercial). 
Benfeitorias voluntárias: que consistem em objeto de luxo. Ex: jardim, piscina, banheiro de hidromassagem. 
A classificação de benfeitoria não tem caráter absoluto, pois uma benfeitoria pode enquadrar em uma ou em outra espécie, de acordo com a circunstancia. Exemplo uma piscina pode ser considerada voluntária em um condomínio ou útil e necessária em uma escola de natação. 
PERTENÇAS: são bens naturalmente móveis que são afetados de forma duradora a um bem principal para servir a seus fins. Ou seja, destinados ao seu uso, ao seu serviço, ao seu aformoseamento. Ex: ar condicionado (bem móvel que incorpora permanentemente e passa a pertencer ao bem principal). OBS: não serão pertenças se constituírem partes integrantes do bem. Ex.ª volante do carro, Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.
III – CLASSIFICAÇÃO. (quanto ao titular do seu domínio). 
BENS PUBLICOS: bens que pertence à pessoa jurídica. Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
Bens de uso comum do povo: são os que podem ser utilizados por qualquer pessoa sem formalidade (ex: mar e praia).
Bens de uso especial: aqueles que se destinam especialmente para um fim público. Ex: veículos oficiais, escolas, secretária e ministério. 
Bens dominicais: aqueles que constituem o patrimônio da pessoa jurídica. Não estão vinculados a um fim publico. Pode ser vendido e o poder público usa como se particular fosse. “Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei”.  
Bens públicos não podem ser usucapidos em nenhuma hipótese. Nem mesmo os dominicais. Artigo 103 do CC: BEM DE USO COMUM PODE SER GRATUITO OU PAGO.
BENS PRIVADO: bens que pertence a todos a demais pessoas.
BENS COMERCIALIZAÇÃO: pode ser de comercio ou fora de comercio
Bens fora de comercio: os naturalmente impropriáveis (ar, agua do mar, areia da praia), os legalmente indisponíveis (bem público de uso comum e especial), imóveis que pertence a menores e voluntariamente inalienáveis (através de clausulas), como exemplo, pai doa um imóvel a uma filha que esta preste a se casar.

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