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DESAFIO PROFISSIONAL PRONTO(6)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
SAMUEL BARBOSA
A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: DOS POUCOS AOS MULTIPLOS PERSONAGENS
SÃO BERNADO DO CAMPO
2017
SAMUEL DE ARAÚJO BARBOSA
A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: DOS POUCOS AOS MULTIPLOS PERSONAGENS 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Licenciatura em História da Universidade Anhanguera como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciado em História.
Orientador: Ailton Salgado
SÃO BERNADO DO CAMPO
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	7
2.1SUJEITO HISTÓRICO............................................................................................8
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 	11
6 BIBLIOGRAFIA	13
Introdução
 Ver-se nos textos lidos que a memória foi considerada por muito tempo um mecanismo para a compreensão dos acontecimentos sociais e políticos vividos na atualidade, entretanto o que se verifica atualmente é que a função da memória exerce um papel muito maior desta concepção estando vinculada a vidas cotidiana. A memória tem a função de guardar a história e transmiti-la às gerações futuras por isso a necessidade de se conhecer melhor a ligação entre elas. Sendo assim o livro didático não deve dar suma importância aos grandes heróis, acontecimentos e datas, para tanto, o professor é o grande interlocutor na hora de apresentar uma aula de História a crianças e adolescentes que têm vivências e experiências próprias e que já possuem particularidades que os levam ou podem remeter a novas descobertas e a vários questionamentos da sociedade a qual eles fazem parte. Quanto mais ampla for nossa visão da maneira como os homens comportaram em diferentes momentos da História da humanidade maior será nossa capacidade para lidar com os problemas da atualidade. O entendimento da verdade única e absoluta na História está associado ao mito do herói, de acordo com o qual a História é vista, primordialmente, como produto das ações de “grandes homens”. Conforme esse trecho que narra a epopeia de um homem super valorizando seu feito para lhe atribuir a figura de herói. 
 “Caxias desembainha a espada invicta, esporêa o cavalo e conduz à luta a brigada de infantaria que tem de reserva, gritando em voz estentórea: ‘Sigam-me os que forem brasileiros!’ [...] Um delírio toma os soldados ante aquele ancião que nunca fora vencido. (BARROSO, 1938, p. 328)”. 
História e memória dizem respeito a processos e dimensões da cultura e ambas são importantes no saber histórico escolar. A desconstrução do mito do herói é aspecto fundamental nas reflexões históricas, pois abre a possibilidade de que todas as pessoas se reconheçam como sujeitos históricos. A figura do herói representou no Brasil um ponto crucial na segunda metade do século XIX, no projeto positivista de construção da Nação. Foram necessárias a criação dessas figuras heroicas como forma de unificar todos os estados do Brasil.
Os heróis militares distinguem-se na escrita barroseana como figuras sobre-humanas que marcaram a história nacional com uma aura de divindade: “[...] aparecendo na nossa história, então, nomes que seriam os de dinastias de centauros e de heróis: Marques de Souza, Tomás Osório, Corrêa da Câmara”. (BARROSO, 1938, p. 129).
Tendo a influência da corrente positivista, ao centrar-se nos “grandes” fatos políticos e seus personagens, a História excluiu das suas análises outros sujeitos, bem como as realidades sociais e econômicas. Em “A Invenção das Tradições”, o marxista britânico afirma que as sociedades que se desenvolveram após a Revolução Industrial foram naturalmente obrigadas a inventar, instituir ou desenvolver novas redes de convenções ou rotinas com uma frequência muito maior que antes. “Naturalmente, muitas instituições políticas, movimentos ideológicos e grupos – inclusive o nacionalismo – sem antecessores tornaram necessária a invenção de uma continuidade histórica”, por exemplo, através da criação de um passado antigo que extrapole a continuidade histórica real, seja pela lenda, ou pela invenção (HOBSBAWM, 1997, p. 11). Extrapolando o termo “invenção”, Benedict Anderson (2008, p. 17) utiliza o conceito e título de seu trabalho, de Comunidades Imaginadas. Para este autor, mais que inventadas, as nações são imaginadas, no sentido de que fazem sentido para “alma” e constituem objetos de desejos e projeções. O que o livro de Anderson comprova é o processo como se constroem solidariedades, e como, a partir do momento em que a nação é imaginada, ela é então modelada, adaptada e transformada. “A nação constrói tempos vazios e homogêneos, e amnésias coletivas fazem parte desse jogo político (...)”. Nesse sentido, as comunidades imaginadas seriam representações construídas pelos sujeitos históricos. O historiador inglês HOBSBAWM (1990), no seu texto intitulado “A outra História”, que trata da história que tem origem no povo, ou como ele mesmo denomina, “a história vinda de baixo”, chama a atenção dos historiadores socialistas que, na busca pelo resgate da história do homem comum, se sentiam tentados a estudar, “não apenas o homem comum, mas o homem comum que pode ser considerado como ancestral do movimento: não trabalhadores como tais, mas principalmente como artistas, sindicalistas, militantes trabalhistas. E sentiram também a tentação ‒ igualmente muito natural ‒ de supor que a história dos movimentos e organizações que lideram a luta dos trabalhadores e, portanto, em sentido bem real, “representaram” os trabalhadores, podia substituir a história das próprias pessoas comuns”. (HOBSBAWM, 1990, p. 20). 
Como lembrou Oliveira (1989), diferentes grupos da sociedade construíram suas memórias coletivas a partir das quais foi montada e organizada uma memória nacional dominante. Especialistas e ideólogos, historiadores, geógrafos e educadores, construíram a memória nacional, organizando as comemorações, as festas, definindo os heróis e as pessoas que deveriam ser lembradas. Os atores sociais que desenvolveram com grande empenho a construção da memória nacional inventaram tradições até então inexistentes. Os Estados nacionais esmeraram-se em criar hinos, bandeiras, imagens e símbolos que ‘personificam’ a nação, fornecendo-lhe o sentido de união e identidade (Oliveira, 1989). Assim certas festas, datas, heróis, monumentos e obras musicais se conjugam naquele conjunto chamado por Hobsbawm de tradições inventadas, elementos construídos e formalmente institucionalizados, quase sempre consolidados através da repetição.
 De acordo com José Murilo de Carvalho (2005, p. 55), historiador renomado nos estudos do Segundo Império brasileiro e transição para República, “a falta de envolvimento real do povo na implantação do regime leva à tentativa de compensação, por meio da mobilização simbólica”, mas pondera que “como a criação de símbolos não é arbitrária, não se faz no vazio social, é aí também que se colocam as maiores dificuldades na construção do panteão cívico”. Essas dificuldades são relativizadas pelas diversas artimanhas dos regimes políticos no sentido de criar na mentalidade coletiva um sentimento de pertencimento e identificação do cidadão com o herói e, consequentemente, com o regime vigente. Dentre essas manobras políticas podem ser mencionados os feriados nacionais, a nomenclatura de ruas, praças, esculturas, e até, em ambos os casos, de nomes de cidades.
Todas as coletividades tendem a “ter seus símbolos próprios, dotados de um significado específico, com a função de perpetuar determinados valores” (Queiroz, 1992), podemos dizer que a elite paulista encontrou no bandeirante seu representante por excelência. Esse com presença marcante no cotidiano do paulista traz consigo o papel de representar um sentimento que remonta à história dos antigos colonos portugueses na América.
“Da história (...) esperava-se um conjunto coerente de tradições a serem partilhadas por todos. Acreditando-se conduzidos pelamão firme da metodologia científica, os historiadores debruçaram-se sobre o passado, privilegiando certos indivíduos e episódios em um trabalho de consagração que respondia às necessidades do momento. Emergiu então a figura do bandeirante, dilatador incansável das fronteiras. A narração da conquista e da manutenção do território foi transformada na grande epopeia nacional, redimindo não só o nosso passado mas também as regiões tropicais que – afinal – davam sinais de poder conviver com a civilização. Essa construção excludente, que transpunha a recente supremacia desfrutada por São Paulo para o tempo mítico das origens, mal conseguia disfarçar suas implicações políticas” (Luca, 1999: 86).
 Um livro didático deve se desvincular daquela maneira tradicional de estereotipar a História positivista que privilegia alguns grandes heróis, algumas datas e fatos e que não se preocupa em explicar, nem identificar uma História voltada para uma abordagem sociocultural que identifique as subjetividades das relações humanas, restringindo-se a uma efetiva narração e apresentação da verdade absoluta construída historicamente. Os livros didáticos têm sido de fato, um dos grandes responsáveis pela permanência de discursos fundadores da nacionalidade. É fundamental, portanto, discutir as suas dimensões como lugar de memória e como formador de identidades.
Desenvolvimento
A educação acaba detendo o processo de formação cultural de uma sociedade, e através da história forma a construção do sujeito histórico, pois deve enfatizar a aprendizagem na constituição do interesse do indivíduo. É através da educação que nos tornamos seres racionais e históricos, como autores no modo de refletir sobre a realidade, sobre o mundo e sobre nós mesmos.
É todos aqueles que participam do processo histórico, seja de maneira consciente ou não. Nós somos sujeitos da história e todos os dias interferimos nos rumos da história. É no contexto das relações sociais que a constituição do sujeito acontece, ocorrendo a história das interações, das quais os sujeitos são componentes e participam e dos lugares sociais que ali adquirirem. 
2.1 Sujeito Histórico
O sujeito histórico pode ser entendido, por sua vez, como sendo os agentes de ação social, que se tornam significativos para estudos históricos escolhidos com fins didáticos, sendo eles indivíduos, grupos ou classes sociais. Podem ser, assim, todos aqueles que, localizados em contextos históricos, exprimem suas especificidades e características, sendo líderes de lutas para transformações (ou permanências) mais amplas ou de situações mais cotidianas, que atuam em grupo, ou isoladamente, e que produzem para si ou para uma coletividade. Podem ser trabalhadores, patrões, escravos, reis, camponeses, políticos, prisioneiros, crianças, mulheres, religiosos, velhos, partidos políticos, etc.” (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998).
Da mesma maneira, no nosso dia a dia, toda vez que agimos, decidimos, escolhemos, estamos atuando em nossa própria história e participando da história de nossa sociedade. Por isso, somos sujeitos da História. Com a incorporação do cotidiano à história, a “novidade” de acolher os homens comuns como sujeitos da história vem compor a arquitetura das novas concepções historiográficas na contemporaneidade. Petersen (1992:111, 113). O sujeito histórico não estaria presente nas ações individuais, mas, ao contrário, estaria configurado a partir das inter-relações complexas, duradouras e contraditórias entre as identidades sociais e as pessoais. Assim, a história não seria apenas resultado da ação de figuras de destaque, consagradas pelos interesses explicativos de grupos ou ideologias. Antes, seria uma construção, consciente ou inconsciente, paulatina e imperceptível de agentes sociais que constituem os sujeitos que pertencem às estruturas.
A Nova História Cultural não descarta as expressões culturais das classes sociais elevadas, mais prioriza a construção histórica a partir das manifestações das massas anônimas, por aquilo que é considerado popular. Existe na Nova História Cultural a preocupação em retratar os conflitos e as estratificações existentes nas classes sociais, através de uma história plural que apresenta caminhos alternativos para a investigação do problema.
Com a concepção de conhecimento visto como algo externo que devemos adquirir e que nós, professores, precisamos permanentemente obter e transmitir para fazer de nossos alunos seres "educados", a escola vem funcionando como uma usina de moer sonhos e fibras de sujeitos. O conhecimento, que deveria auxiliar os estudantes a se conhecer, conhecendo a história e os conflitos de seu povo, como vem sendo ensinado acaba por funcionar como mais uma rede de amordaçamento da voz e atrofia do pensamento. (LINHARES, CELIA FRAZÃO SEUS LUGARES NA ESCOLA E NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES p. 54).
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais a História, no Ensino Fundamental, deverá conceituar o fato, sujeito e tempo histórico a partir da realidade do aluno. Quanto ao Ensino Médio, segundo as Orientações Curriculares de 2006, o Ensino de História auxiliará os jovens a construírem o sentido do estudo da História, a partir de uma nova reflexão, que substituirá os conteúdos didáticos por conceitos e procedimentos, eleitos fundamentais, como: história, processo histórico, tempo (temporalidades históricas), sujeitos históricos, trabalho, poder, cultura, memória e cidadania. O estudo dos sujeitos históricos, que indica o documento, baseia-se na proposição de que estes sujeitos “se configuram na inter-relação complexa, duradoura e contraditória das identidades sociais e pessoais”, ou seja, a História não é apenas construída por heróis ou vilões, “mas consequência das construções conscientes ou inconscientes, paulatinas e imperceptíveis, de todos os agentes sociais, individuais ou coletivos” (BRASIL, 2006, p. 75).
A história deve ser ensinada, conforme inspiram Carretero, González e Rosa (2007), com cuidado extremo à delicadeza de cada proposição: de forma que nem a identidade nacional seja ignorada, nem se torne um instrumento de submissão a um poder – ou carregue excessiva coletividade de uma memória histórica, que deve ser contínua e criticamente observada. Deve valorizar a noção temporal do indivíduo, tanto quanto tem o poder de mostrar que o estudante também é o “homem no tempo” de Marc Bloch, devendo oferecer condições para que ele se inclua em seu tempo, se inspire e busque orientação em outros tempos e cresça em direção a uma noção de futuro acurada pela orientação dos instrumentos de pensamento que construirá no seu percurso de aprendizagem da história.
O fazer e o pensar no cotidiano da sala de aula, o aprender a aprender pesquisando são atitudes de reflexão que atuam, ao mesmo tempo, como recurso de desenvolvimento do pensamento e da ação: o professor identifica situações singulares, processa informações sobre elas, elabora o diagnóstico e toma decisões sobre as necessárias intervenções pedagógicas. Essa nova prática de aprender a aprender pesquisando cuja finalidade é fomentar reflexões, explicitar descobertas pedagógicas significativas e realimentar o fazer educativo vem a exigir do professor competências, habilidades e conhecimentos específicos, cuja aquisição deve ser o objetivo central da sua formação inicial e continuada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A condição de herói é fruto de uma escolha efetuada em determinado período histórico e esta ideia permite pensar os motivos que motivaram estas escolhas as intenções e necessidades sociais, políticas e ideológicas que a motivaram, bem como a construção de imagens, discursos, símbolos, enfim práticas culturais que contribuem para sua inserção e permanência na memória coletiva. Cabe a nós a capacidade de perceber o caráter de construção que a memória histórica possui, a capacidade de estabelecer relações entre temporalidades distintas, contextualizar os acontecimentos históricos, ou seja, interpretá-los considerando os fatores sociais, ideológicos,econômicos, políticos, culturais etc., em que ocorrem, bem como ao atribuir explicações causais para os acontecimentos históricos, estabelecer conexões entre as ações humanas e as condições sociais específicas em que se processam.
 
Pensar o universo simbólico, leva ao reconhecimento de dimensões da construção da memória coletiva que extrapolam as narrativas, que geram coesão social e o sentimento de identidade e pertencimento. Permite, portanto problematizar as versões instituídas, possibilitando entrever, outras maneiras para a narrativa e o entendimento dos processos e eventos da história, diferentes das visões já consagradas.
Tal reflexão, acerca do conhecimento histórico, revela o “pano de fundo” dos cenários e contextos nos quais se processam os eventos históricos, o que significa pensar as motivações ideológicas, políticas, econômicas, religiosas, enfim, o alicerce social e cultural que sustenta os fenômenos e fatos da história.
A História Cultural é aquele campo do saber historiográfico atravessado pela noção de cultura ao existir, qualquer indivíduo já está automaticamente produzindo cultura, sem que para isto seja preciso ser um artista, um intelectual, ou um artesão. Thompson já revela uma consciência muito clara de sua posição dentro de uma História da Cultura. Ao velho dito de que "sem produção não há história", acrescenta que "sem cultura não há produção". Além disto, o historiador inglês chama atenção para novas questões que logo seriam exploradas pelos historiadores do imaginário e das representações, como a questão do 'teatro do poder': Os donos do poder representam seu teatro de majestade, superstição, poder, riqueza e justiça sublime. Os pobres encenam seu contra teatro, ocupando o cenário das ruas dos mercados e empregando o simbolismo do protesto e do ridículo.
Concluindo acredito que a história acontece todos os dias no passado, no presente e nos dá uma ideia do futuro. Por isso estudamos história por que a vivenciamos e nos confrontamos no nosso cotidiano ou por que hoje temos direito a cidadania (pelo menos no papel) foi um fato histórico em um passado distante que possibilitou isso o conhecimento da história nos leva a cultura e ela é importante porque privilegia a análise crítica dos fatos tendo em vista uma melhor compreensão do presente objetivando uma transformação para melhor.
 Diante desse novo cenário histórico-cultural, cabe aos professores assumir posturas coerentes a uma pedagogia cultural, ou seja, reconhecer que os nossos alunos são, ao mesmo tempo, sujeitos do conhecimento e sujeitos experienciais e que essas duas dimensões devem ser constantemente religadas por uma ação mediadora do professor. A História tem dentro de si várias histórias. Ela é o plural da diversidade das perspectivas de como ela é produzida, bem como, a riqueza de temas que ela aborda. Torna-se fundamental, portanto, pensar no desenvolvimento de ideias que desconstruam ou pelo menos questionem ideias cristalizadas e versões instituídas como verdades absolutas. O que se percebe hoje é que a memória vai muito além desta concepção ela está ligada as nossas vidas cotidiana. A memória é uma forma de se guardar a história e transmiti-la às próximas gerações, por isso a necessidade de se conhecer melhor a ligação entre elas .Sendo assim o livro didático não deve prender-se ao enaltecimento dos grandes heróis, fatos e datas e, para tanto, o professor exerce papel fundamental na hora de apresentar uma aula de História a crianças e adolescentes que têm vivências e experiências próprias e que já possuem particularidades que os remetem ou podem remeter a novas descobertas e a vários questionamentos da sociedade a qual eles se inserem. Quanto mais ampla for nossa visão da maneira como os homens comportaram em diferentes momentos da História da humanidade maior será nossa capacidade para lidar com os problemas da atualidade.
BIBRIOGRAFIA
CERQUEIRA, Erika Morais. O processo de construção dos heróis nacionais na historiografia de Gustavo Barroso.
LINHARES, Celia Frazão. SEUS LUGARES NA ESCOLA E NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Hobsbawm, Eric J. A outra Historia

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