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Resenha Adam

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Resenha Adam Schaff
Aluno: Pedro Ferreira Rangel
Turma: 2017.1 FFP/UERJ
 Adam Schaff era um filósofo marxista. Cursou Direito e Economia na Escola de Ciência ,Politica e Economia de Paris e também filosofia na Polônia(Fonte Wikipedia). Adam era o único economista político e filósofo marxista da Polônia no pós- Segunda Guerra Mundial, tendo em vista que os marxistas foram expulsos da Polônia e mortos pelo regime ditatorial nazista de Hitler. Adam Schaff destaca a tríade tradicional que aparece em todas as análises do processo do conhecimento. Apresenta uma concepção mecânica onde o objeto atua sobre o sujeito que captura seus reflexos passivamente. O conhecimento é cópia do objeto nessa relação passiva e contemplativa. O sujeito é como um espelho que registra apenas os estímulos vindos de fora – estímulo-resposta. Ocorre uma relação sujeito-objeto voltando ao objeto.  A partir da análise do texto de Adam Schaff podemos perceber que os fatos históricos se constroem ao longo do tempo (positivismo), dependendo da ação do historiador para organiza-ló e valoriza-ló. Mas o historiador não pode julgar os fatos. Os antipositivistas mostram a distinção entre fato histórico e acontecimento histórico, e cabe o historiador o papel de compreender os fatos, trabalhando com a interpretação e construção dos fatos. Tal trabalho faz uma relação com a história total. O segundo modelo idealista e ativista apresenta o contrário: é à volta ao sujeito como centro do conhecimento, apercebendo o objeto do conhecimento como produção sua.Nas reflexões epistemológicas de K. Mannheim encontra-se uma excelente análise dessa fixação cega no sujeito como fator subjetivo. Esta acepção está centrada no sujeito por ser o criador da realidade. Mannheim teve influência de Marx e do marxismo, mas pendeu para o "idealismo subjetivista". O terceiro modelo arroga uma teoria do reflexo modificada numa relação cognitiva, sendo que tanto o sujeito, quanto o objeto mantêm existência objetiva e real ao mesmo instante em que há a interação de um sobre o outro. A interação se dá no enquadramento da prática social do sujeito que passa a aprender o objeto na – e pela a sua atividade. Este modelo é corretamente desenvolvido pela teoria marxista.

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