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30.08 * Princípios Próprios do Direito da Informática * Marco Civil da Internet – Lei nº 12.965/14 Princípios: art. 3º Esse projeto de lei se arrastou no aplicativo por quase década e só se concretizou em razão de um vazamento de informações obtidas por meio de espionagem de agências de inteligência americanas. Esse contexto histórico político mundial fomentou a promulgação do Marco Civil da Internet, que foi uma legislação colaborativa, participativa. O que se pretendeu com ele foi manter a realidade prevista de internet feita para colaborar, para compartilhar, com meritocracia. Foi criada numa infraestrutura de rede que permitisse o compartilhamento gratuito irrestrito entre pares, sem assimetria. - Constituição da Internet – visa, basicamente, prevenir as pessoas contra os malefícios que a sociedade em rede possa trazer - “Melhor presente de 25 anos” Tim Bernes-Lee (criador da internet) – em 2014 a internet estava fazendo 25 anos. - Zygmut Bauman Sociedade Confessional – é como se estivéssemos em um confessionário de Igreja, onde colocamos na internet todos os nossos dados, fotos e informações, como não seria feito em outros momentos; isso gera um critério muito corrosivo muito grande, principalmente devido ao fato de não se apagar com o lapso temporal; Com a internet, os espaços públicos e privados estão cada vez mais fundidos em uma única existência e isso gera efeitos colaterais: a invasão, o cerceamento de liberdade, etc. O marco civil da internet tem a finalidade de manter esta como estava. * Tripé Axiológico Liberdade - Privacidade – Neutralidade Neutralidade de rede, liberdade de expressão e privacidade são a estrutura principiológica básica do marco civil da internet. - Objetivos: Internet livre, segura e democrática (sem censura) - São a estrutura basilar de toda a proteção jurídica que se pretendeu dar às relações que se dão em meio digital. 1) Neutralidade - Conceito: mesma velocidade qualquer que seja o site – é velocidade de acesso - Riscos: . Oligopólio vertical . Censura – se for permitida a violação da neutralidade haverá censura. Ex.: aplicativo Pokémon na Claro. . Limite à inovação . Cerceamento da liberdade de escolha do consumidor - Não é: . Ad sense . Link patrocinado . Indexação – é calculado pelo nível de relevância, não tem absolutamente nada a ver com neutralidade de rede. . Autopreenchimento – não é violação de neutralidade de rede . Preferência a conteúdos sincrônicos em detrimento dos assíncronos – ex.: para localização próxima, para apenas mulheres, etc. (este tipo de distribuição é paga e não tem nada a ver com neutralidade).
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