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Defeitos - NEGÓCIO ESTÁ VICIADO - Tem algum problema na formação da vontade (má-fé) dos agentes. - Agir de forma ilícita para se locupletarem indevidamente ou para prejudicar a outra parte / terceiros. Vícios da vontade: Vícios Consentimento Erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo + fraude, simulação= vícios sociais *Prazo: Anulação (4 anos): Erro, Dolo, Coação, Lesão, Estado de perigo, Fraude Nulidade: Simulação Indenização: todos (3\5 anos) Erro: (diferente de ignorância) O erro com base na doutrina, é diferente da ignorância, há uma diferença em não saber e se confundir. - Falsa percepção da realidade do negócio, “engana-se sozinha” Substancial - Erro de natureza jurídica: Erro de Objetivo ANULAÇÃO Erro de qualidades do objeto Erro de direito Erro de pessoa Real: tem que ter havido prejuízo, Escusável: Qualquer pessoa naquele lugar, também se enganaria. * Erro - Representante (interposta pessoa): transmissão errônea da vontade. também é passível de indenização. O erro de representante por parte dos Pais, não é passível de indenização pois os mesmos são representantes legais. *Erro de cálculo: dá margem a concertar o erro. *Vício Redibitório: defeito oculto no próprio objeto, imperceptível ao agente. EX.: “quando você compra uma televisão, e logo em seguida ela estraga, expondo assim uma má qualidade, mas isso não foi levado em conta na hora da compra. O objeto tem um vício. (É diferente do Erro de qualidade do Objeto, onde o próprio agente que se confunde pensando estar comprando uma marca de melhor qualidade, e está comprando uma inferior). Os prazos fixados (30,90,180) ***O prazo que a lei estabelece, é de 90 dias a partir da constatação do vício. Dolo: Falsa percepção do negócio por indução (má-fé) -Dolo Malus: Ação\Omissão, de Substância dá margem a anulação do negócio. -Dolo Bonus: Aquele que é tolerável pela sociedade, tolerável pelo homem médio. Dolo de tolerância não dá margem a anulação do negócio. Código do Consumidor: veda a publicidade ***Dolo de terceiros - Uma parte pode ter influenciado o negócio, esse indivíduo não participou diretamente do negócio, mas influenciou e mais se beneficiou disso. ***Dolo Bilateral (art. 150 CC): Ambas partes agem de má-fé, um para com outro. Coação: (Ameaça) - Medo (humor) - Pressão Injusta - Dano grave e iminente - Pessoa / Família (pessoa estranha/próxima) / Patrimônio - Juiz vai levar em conta: Saúde, Sexo, Idade, Condição (Financeira, Física / Psicológica, Social, Cultural, Jurídica), Temperamento. Negócio Jurídico: Contratante (Coator) x contratante (Coagido) -Coação Absoluta (emprego de força física) = nulidade -Coação Relativa (moral / psicológico-terrorismo psicológico ***EXCEÇÕES: Exercício regular de direito, Temor referenciais: hierarquia, subordinados. ESTADO DE PERIGO - Premente necessidade: Salvar pessoa, família. - Assumir obrigação onerosa desproporcional. LESÃO - Premente necessidade - Inexperiência, do contratante - Obrigação Fraude contra credores (anulável) Objeto = evento danoso (eventus damni) Subjetivo = Conluio (consilium fraudis) envolvendo uma terceira pessoa que compre os bens ou receba por um preço bem menor, se for parente laranjas. Relação jurídica -> Credor X Devedor= Fraude - Parente, preço vil, posse do bem continua c/ o devedor, sem causa justa, negócio clandestino; Tipos de credores: - Credores privilegiados: credor trabalhista. Garantia real: Hipoteca, penhor... Quirografário (comum), tem prioridade para movimentar ação por fraude. Ação Pauliana: (Revogatória) Credor = Autor x Réu = Devedor + Terceiro Juiz = houve fraude, vai anular o negócio, retornar os bens p/ o patrimônio do devedor p/ pagar o credor. (ou ratear entre os credores). - O credor que não deve receber, é o que não tem dívida vencida, se receber adiantado terá que devolver. - Fraude contra credores: é um vício social e dá margem a anular o negócio jurídico fraudulento, através da Ação Pauliana. Ação de Execução: Credor (exequente) x Devedor (executado). Cobrança, pagamento. Pagar somente o credor exequente. *depois de ser citado ele começa a alienar o patrimônio = fraude à execução. Simulação (nulo) - Diferença entre a real vontade do agente e a vontade exteriorizada no negócio. - Único Vício = nulidade (inválido de nascença) - Prejudicar terceiro / Fazenda pública. - Simulação Absoluta: Negócio falso (simulado) - Simulação Relativa: Negócio verdadeiro (dissimulado), o que for verdadeiro vai permanecer o resto será anulado. Prescrição e Decadência Tempo: prazos previstos na lei que regulam o lapso temporal para o exercício dos direitos. - Personalíssimos patrimonial (materiais) - Bens públicos Prescrição: perda do direito de ação processual. - art. 5º: direito universal de petição = direito de ir ao Poder Judiciário fazer o pedido de pretensão. Prescrição: direito de processar; lei estabelece anos; prazo geral de 10/ 1-5 anos; Prescrição extintiva: perder o direito de recorrer. - Violação/ameaça de um direito material - Decurso do prazo da lei - Inércia do titular do direito *Prescrição Aquisitiva: passa o tempo= ganha - Decurso do prazo da lei; - Adquirir o direito de ação processual p/ pedir um direito material; **Preclusão: Perda da prática de um ato processual, dentro do processo, pelo decurso do prazo que a lei estabelece. ***Perempção: A perda do direito do autor de processar o réu. O juiz vai intimar a parte por 03 vezes, a parte é considerada que abandonou o processo. 9 Casos - (CC/02 197 a 199) - Suspendem: aproveita os dias que passaram, e faz a contagem dos dias que faltam; Interrompem: zera o prazo/ nova contagem; Impedem: não ocorre prescrição nos casos de: - Entre cônjuges/ enquanto estão em matrimônio; - Enquanto perdurar o poder familiar, no caso de ascendentes e descendentes; - Entre tutelados ou curatelados/ tutores e curadores. Também respondem após acabar o prazo de curatela; - Menores de 16 anos; - Ausentes do país, em serviço público no exterior; - Servidor das forças armadas em caso de guerra; Evicção: Perder o direito ou bem por uma decisão judicial, quando a pessoa estava de boa-fé. Somente ocorrerá o prazo prescricional quando acabar a discussão da evicção. Decadência: perder o direito pelo decurso do prazo previsto em lei, houve perda do direito material. - As partes negociantes podem promover prazos/ na falta da lei; - Em caso de lei convencional o juiz não pode reconhecer a decadência de ofício. *As causas de Suspensão, Interrupção e Impedimento, não ocorre na Decadência. ** Perda de um Direito. O juiz não pode conhecer de ofício o prazo decadencial. Diferenças: A diferença é que na prescrição há perda do direito de ação processual, na decadência perde o direito material. PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA Perda do Direito de ação processual Perda do Direito material Extintiva Extintiva Aquisitiva - Lei Lei / convenção Renúncia prazo Ñ admite renúncia Suspensão, Impedimento, Interrupção - De ofício De ofício / lei
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