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REVISÃO DIREITO CIVIL 2° BIM

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Defeitos - NEGÓCIO ESTÁ VICIADO
- Tem algum problema na formação da vontade (má-fé) dos agentes.
- Agir de forma ilícita para se locupletarem indevidamente ou para prejudicar a outra parte / terceiros.
 Vícios da vontade:             Vícios Consentimento	
Erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo 
 + fraude, simulação= vícios sociais
*Prazo:
Anulação (4 anos): Erro, Dolo, Coação, Lesão, Estado de perigo, Fraude
Nulidade: Simulação
Indenização: todos (3\5 anos)
Erro: (diferente de ignorância) O erro com base na doutrina, é diferente da ignorância, há uma diferença em não saber e se confundir.
- Falsa percepção da realidade do negócio, “engana-se sozinha”
 Substancial - Erro de natureza jurídica:
                             Erro de Objetivo
ANULAÇÃO Erro de qualidades do objeto 
                              Erro de direito
                             Erro de pessoa
 
 Real: tem que ter havido prejuízo, 
 
 Escusável: Qualquer pessoa naquele lugar, também se enganaria.
* Erro - Representante (interposta pessoa): transmissão errônea da vontade. também é passível de indenização. O erro de representante por parte dos Pais, não é passível de indenização pois os mesmos são representantes legais.
*Erro de cálculo: dá margem a concertar o erro.
*Vício Redibitório: defeito oculto no próprio objeto, imperceptível ao agente.
EX.: “quando você compra uma televisão, e logo em seguida ela estraga, expondo assim uma má qualidade, mas isso não foi levado em conta na hora da compra. O objeto tem um vício. (É diferente do Erro de qualidade do Objeto, onde o próprio agente que se confunde pensando estar comprando uma marca de melhor qualidade, e está comprando uma inferior). Os prazos fixados (30,90,180)
***O prazo que a lei estabelece, é de 90 dias a partir da constatação do vício.
Dolo:
Falsa percepção do negócio por indução (má-fé)
-Dolo Malus: Ação\Omissão, de Substância dá margem a anulação do negócio.
-Dolo Bonus: Aquele que é tolerável pela sociedade, tolerável pelo homem médio. Dolo de tolerância não dá margem a anulação do negócio.
Código do Consumidor: veda a publicidade 
***Dolo de terceiros -  Uma parte pode ter influenciado o negócio, esse indivíduo não participou diretamente do negócio, mas influenciou e mais se beneficiou disso.
***Dolo Bilateral (art. 150 CC): Ambas partes agem de má-fé, um para com outro.
Coação: (Ameaça)
- Medo (humor)
- Pressão Injusta
- Dano grave e iminente
- Pessoa / Família (pessoa estranha/próxima) / Patrimônio
- Juiz vai levar em conta: Saúde, Sexo, Idade, Condição (Financeira, Física / Psicológica, Social, Cultural, Jurídica), Temperamento.
Negócio Jurídico: 
Contratante (Coator) x contratante (Coagido)
-Coação Absoluta (emprego de força física) = nulidade
-Coação Relativa (moral / psicológico-terrorismo psicológico
***EXCEÇÕES: Exercício regular de direito, Temor referenciais: hierarquia, subordinados. 
	ESTADO DE PERIGO
- Premente necessidade: Salvar pessoa, família.
- Assumir obrigação onerosa desproporcional.
	LESÃO
- Premente necessidade
- Inexperiência, do contratante
- Obrigação
Fraude contra credores (anulável)
Objeto = evento danoso (eventus damni) 
Subjetivo = Conluio (consilium fraudis) envolvendo uma terceira pessoa que compre os bens ou receba por um preço bem menor, se for parente laranjas.
Relação jurídica -> Credor X Devedor= Fraude
- Parente, preço vil, posse do bem continua c/ o devedor, sem causa justa, negócio clandestino;
Tipos de credores:
- Credores privilegiados: credor trabalhista.
 Garantia real: Hipoteca, penhor...
Quirografário (comum), tem prioridade para movimentar ação por fraude.
Ação Pauliana: (Revogatória)
Credor = Autor x Réu = Devedor + Terceiro
Juiz = houve fraude, vai anular o negócio, retornar os bens p/ o patrimônio do devedor p/ pagar o credor. (ou ratear entre os credores). 
- O credor que não deve receber, é o que não tem dívida vencida, se receber adiantado terá que devolver.
- Fraude contra credores: é um vício social e dá margem a anular o negócio jurídico fraudulento, através da Ação Pauliana.
Ação de Execução: Credor (exequente) x Devedor (executado). Cobrança, pagamento. Pagar somente o credor exequente.
*depois de ser citado ele começa a alienar o patrimônio = fraude à execução.
Simulação (nulo)
- Diferença entre a real vontade do agente e a vontade exteriorizada no negócio.
- Único Vício = nulidade (inválido de nascença)
- Prejudicar terceiro / Fazenda pública.
- Simulação Absoluta: Negócio falso (simulado)
- Simulação Relativa: Negócio verdadeiro (dissimulado), o que for verdadeiro vai permanecer o resto será anulado.
Prescrição e Decadência
 
 
 Tempo: prazos previstos na lei que regulam o lapso temporal para o exercício dos direitos.
 
 - Personalíssimos patrimonial (materiais)
 - Bens públicos 
Prescrição: perda do direito de ação processual.
- art. 5º: direito universal de petição = direito de ir ao Poder Judiciário fazer o pedido de pretensão. Prescrição: direito de processar; lei estabelece anos; prazo geral de 10/ 1-5 anos;
Prescrição extintiva: perder o direito de recorrer.
- Violação/ameaça de um direito material
- Decurso do prazo da lei
- Inércia do titular do direito
*Prescrição Aquisitiva: passa o tempo= ganha
- Decurso do prazo da lei;
- Adquirir o direito de ação processual p/ pedir um direito material;
**Preclusão: Perda da prática de um ato processual, dentro do processo, pelo decurso do prazo que a lei estabelece.
***Perempção: A perda do direito do autor de processar o réu. O juiz vai intimar a parte por 03 vezes, a parte é considerada que abandonou o processo.
    
9 Casos - (CC/02 197 a 199)
- Suspendem: aproveita os dias que passaram, e faz a contagem dos dias que faltam;
Interrompem: zera o prazo/ nova contagem;
 Impedem: não ocorre prescrição nos casos de:
- Entre cônjuges/ enquanto estão em matrimônio;
- Enquanto perdurar o poder familiar, no caso de ascendentes e descendentes;
- Entre tutelados ou curatelados/ tutores e curadores. Também respondem após acabar o prazo de curatela;
- Menores de 16 anos;
- Ausentes do país, em serviço público no exterior;
- Servidor das forças armadas em caso de guerra;
Evicção: Perder o direito ou bem por uma decisão judicial, quando a pessoa estava de boa-fé. Somente ocorrerá o prazo prescricional quando acabar a discussão da evicção.
Decadência: perder o direito pelo decurso do prazo previsto em lei, houve perda do direito material.
- As partes negociantes podem promover prazos/ na falta da lei;
- Em caso de lei convencional o juiz não pode reconhecer a decadência de ofício. 
*As causas de Suspensão, Interrupção e Impedimento, não ocorre na Decadência.
** Perda de um Direito. O juiz não pode conhecer de ofício o prazo decadencial. 
Diferenças: A diferença é que na prescrição há perda do direito de ação processual, na decadência perde o direito material.
	               PRESCRIÇÃO
	         DECADÊNCIA
	Perda do Direito de ação processual
	Perda do Direito material
	               Extintiva
	           Extintiva
	 Aquisitiva
	 -
	           Lei
	           Lei / convenção
	Renúncia prazo
	Ñ admite renúncia 
	Suspensão, Impedimento, Interrupção
	 -
	De ofício
	De ofício / lei

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