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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DERESÍDUOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DERESÍDUOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE - PGRSS
Profª Anamaria D. de Castro Petito
Políticas de resíduos sólidos
No final da década de 70, por meio do Ministério do Interior, foi publicada a Portaria n°53, de 01/03/1979, que visou orientar o controle de resíduos sólidos no país, de natureza industrial, domiciliares, de serviço de saúde e demais resíduos gerados pelas diversas atividades humanas.
Resíduos dos serviços da saúde
Início na Década de 80 e 90
CONAMA n°006/91 – delega aos órgãos estaduais a responsabilidade de coleta, transporte , acondicionamento e disposição final dos resíduos que optaram pela não incineração
CONAMA n°005/93 – estipula que os estabelecimentos de saúde deve elaborar o gerenciamento de seus resíduos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos
Resíduos Sólidos
A Resolução CONAMA n°005/1993 define resíduos sólidos como: resíduos nos estados sólido e semi-sólido que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
Resíduos sólidos
Classificação
Natureza física – seco ou molhado
Composição química – matéria orgânica ou não
Pelos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde
Quanto a origem
Riscos potenciais
Os resíduos perigosos (classe I/ABNT) são gerados principalmente nos processos produtivos, em unidades industriais e fontes específicas
Dentre os componentes perigosos presentes nos resíduos sólidos urbanos destacam-se os metais pesados e os biológicos - infectantes.
Risco potencial
a) para a saúde ocupacional de quem manipula esse tipo de resíduo, seja o pessoal ligado à assistência médica ou médico-veterinária, seja o pessoal ligado ao setor de limpeza e manutenção;
b) para o meio ambiente, como decorrência da destinação inadequada de qualquer tipo de resíduo, alterando as características do meio.
Risco ambiental
É a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos ao meio ambiente, decorrentes da ação de agentes físicos, químicos ou biológicos, causadores de condições ambientais potencialmente perigosas que favoreçam a persistência, disseminação e modificação desses agentes no ambiente.
Risco à saúde
É a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos à saúde relacionados com a exposição humana a agentes físicos, químicos ou biológicos, em que um indivíduo exposto a um determinado agente apresente doença, agravo ou até mesmo morte, dentro de um período determinado de tempo ou idade.
Infecção – Inter-relação 
a) presença do agente;
 b) dose de infectividade;
 c) resistência do hospedeiro;
 d)porta de entrada; e 
e) via de transmissão.
Resíduos do serviço da saúde
De acordo com a RDC ANVISA n°306/04 e a Resolução CONAMA n° 358/2005, 
São definidos como geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares.
RSS - Classificação
De acordo com a RDC ANVISA n°306/04 e Resolução CONAMA n°358/05, os RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E.
- engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras. 
contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros.
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc.
não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc.
Grupo E
- materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares. 
Destinação dos resíduos de saúde
Etapas do recolhimento
Segregação: é feita através da separação dos resíduos no instante e local de sua geração.
Acondicionamento: embalar em sacos impermeáveis e resistentes, de maneira adequada, todos os resíduos que foram segregados, segundo suas características físicas, químicas e biológicas.
Identificação: esta medida indica os resíduos presentes nos recipientes de acondicionamento.
Armazenamento temporário: acondiciona temporariamente os recipientes onde estão contidos os resíduos, próximo ao ponto em que eles foram gerados. Esta medida visa agilizar o recolhimento dentro do estabelecimento.
Armazenamento externo: refere-se à guarda dos recipientes no qual estão contidos os resíduos, até que seja realizada a coleta externa.
Coleta e transporte externos: refere-se ao recolhimento dos RSS do armazenamento externo, sendo encaminhado para uma unidade de tratamento e destinação final.
	São todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços definidos no artigo 1º que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final.
 (RESOLUÇÃO N°. 306/2004-ANVISA)
 
http://corte dasareias.blogspot.com/2007_11_01_archive.html. Acesso (31/7/2009)
GERAÇÃO
MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
SEGREGAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS RSSS SEGUNDO A RESOLUÇÃO 306/2004-ANVISA
GRUPO A – Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar riscos de infecção. (Cinco grupos).
GRUPO B – Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. (Grupo único).
GRUPO C – Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. (Grupo único).
GRUPO D – Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. (Grupo único).
GRUPO E – Materiais perfurocortantes ou escarificantes e outros similares. (Grupo único).
MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
http://www.tibagi.pr.gov.br/site/modules/news/article.php?storyid=77. (Acesso 31/7/2009)
ACONDICIONAMENTO/IDENTIFICAÇÃO
NBR 9.190/2000 – ABNT (Sacos plásticos para
acondicionamento de lixo).
NBR 7.500/1987:2000 – ANBT (Símbolos de riscos e manuseio para o transporte e armazenamento).
TRANSPORTE INTERNO/ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/162374/. (Acesso 31/7/2009)
COLETA
Portaria do Ministério da Saúde – MS nº 400/1977 (Normas e padrões sobre construções e instalações de serviços de saúde).
MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
TRATAMENTO/ARMAZENAMENTO EXTERNO
RESOLUÇÃO N° 237/1997 – CONAMA (Licenciamento ambiental).
RESOLUÇÃO N° 316/2002 – CONAMA (Tratamento térmico de resíduos).
COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS
http://www.cti.furg.br/~marcia/c03_lixo/insineracao.htm. (Acesso 31/7/2009)
http://www.portocorp.com.br/images/fotos/est_02.jpg. (Acesso 31/7/2009)
• NBR 12.810/1993 – ABNT (Coleta de RSSS).
NBR 14.652/2001 – ABNT (Coletor – transportador rodoviário de RSSS). 
MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Tratamento dos resíduos
Processos térmicos: através da realização da autoclavagem, incineração, ou até mesmo uso de aparelhos de microondas.
Processos químicos: previamente os matérias à passarem por este processo devem ser triturados para que haja um aumento na eficiência deste. Em seguida à trituração os RSS são imersos em desinfetantes por alguns minutos.
Irradiação: neste caso, há uma excitação da camada externa dos elétrons das moléculas, devido á radiação ionizante, deixando-as carregadas, sendo assim haverá um rompimento do material genético (DNA ou RNA) dos microrganismos, resultando na morte dos mesmos.

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