Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Análise da influência do projeto arquitetônico no conforto lumínico: o caso dos ambientes de trabalho de uma imobiliária. Mariana Fialho Bonates (UFPB) marianabonates@bol.com.br Thalita Christina Brandão Pereira (UFPB) thalitajp@ig.com.br Luiz Bueno da Silva (UFPB) bueno@producao.ct.ufpb.br Resumo Este artigo analisou a influência do projeto arquitetônico de uma imobiliária, localizada na cidade de João Pessoa, Paraíba, no conforto lumínico dos postos de trabalho destinados aos corretores. A avaliação lumínica realizada baseou-se nos preceitos das Normas Técnicas Brasileiras, NBR-5413 e NBR-5382. Questionários foram distribuídos com os profissionais para que fossem coletados suas sensações lumínicas e dados pessoais. Em seguida, comparou-se as sensações e opiniões com os níveis de iluminação medidos e com os recomendados pelas normas. Por fim, através destas comparações e das análises das características físicas internas e externas do objeto de estudo, conclui-se que o sistema de iluminação apresenta falhas do ponto de vista quantitativo e qualitativo, resultante do partido arquitetônico adotado. Palavras chave: Projeto arquitetônico, Conforto lumínico, Postos de trabalho. 1. Introdução Em função do crescente aumento do número de atividades produtivas realizadas em ambientes fechados, tais como fábricas, escritórios, bancos, salas de aula, hospitais, etc., o conforto ambiental interno passou a exigir um papel extremamente importante na concepção do projeto arquitetônico. Segundo Vitrúvio (1982), “a arquitetura deveria ser entendida como um espaço habitável que equilibraria os aspectos estruturais, funcionais e formais concomitantemente”. Então, atualmente, o conforto ambiental interno assim como a eficiência energética são também critérios fundamentais para garantir uma edificação de qualidade que pretenda colocar a satisfação do homem como seu principal objetivo. Logo, o conforto ambiental interno pode ser entendido como a avaliação das exigências humanas, pois está baseada no princípio de que quanto maior for o esforço de adaptação do indivíduo, maior será sua sensação de desconforto (VIANNA, 2001). A iluminação, uma das variáveis do conforto ambiental interno, é bastante importante na concepção do projeto arquitetônico, pois está intrinsecamente relacionada ao ruído e à temperatura. Além disto, a grande maioria das atividades produtivas são tarefas visuais que necessitam de quantidade e qualidade de iluminação. Portanto, concluiu-se que o conforto visual está relacionado com o conjunto de condições, num determinado ambiente, no qual o ser humano pode desenvolver suas tarefas visuais com o máximo de acuidade e precisão visual, com o menor esforço, com menor risco de prejuízos à vista e com reduzidos riscos de acidentes (LAMBERTS, 1997), pois a inadequada iluminação pode causar acidentes e erros de trabalho, fadiga, cefaléia e irritabilidade ocular, os quais traduzirão em uma diminuição da atividade produtiva. Dentre deste contexto, realizou-se uma pesquisa em uma empresa imobiliária destinada à troca, venda, compra e aluguel de imóveis, consolidada há doze anos na cidade de João Pessoa, Paraíba. Atualmente a mesma está sediada em edificação de projeto de arquietura recente (1999), localizada em uma rua de grande fluxo em um bairro de grande notoriedade nesta capital. Enfim, em função da importância da empresa no contexto de João Pessoa, este artigo analisou do ponto de vista quantitativo e qualitativo a influência do projeto arquitetônico no conforto lumíico da sala dos corretores (sala de atendimento) e sua interferência no comportamento dos usuários, a fim de garantir um melhor desempenho dos trabalhadores e, conseqüentemente, elevando a participação da empresa no mercado de trabalho. 2. Metodologia O artigo foi desenvolvido seguindo as seguintes etapas: - Pesquisas bibliográfica e documental; - Pesquisa de campo baseada no roteiro proposto por Ubirajara Mattos (1987): identificação da unidade de produção, características gerais da região, processos de produção e organização do trabalho; - Coleta dos dados quantitativos (nível de iluminância) e qualitativos (declaração da sensação dos usuários), através de um fotômetro denominado luxímetro Lux-Meter, da Phywe, modelo 07137.00; e questionários, respectivamente; - Tratamento estatístico e análise dos resultados. 3. Caracterização do objeto de estudo Provavelmente a relação fundamental existente entre homem, clima e arquitetura possa fornecer de verdade tudo aquilo que se espera de uma atividade que é essencialmente humana (VIANNA, 2001). Portanto, para a correta avaliação do conforto ambiental interno é necessário a caracterização do objeto de estudo, isto é, a análise de todas as características inerentes à edificação: características climáticas onde a mesma está implantada, dos usuários, da arquitetura e, finalmente, dos sistemas de iluminação, a fim de avaliar a influência de uma variável sobre a outra em um ambiente construído. Em relação ao conforto lumínico os fatores dominantes das variáveis climáticas são a radiação solar, a umidade e a nebulosidade do tempo influindo consideravelmente nas radiações luminosas. As variáveis humanas relativas à iluminação estão ligadas à idade dos usuários e ao órgão receptor da visão, o olho, que apresenta as seguintes características denominadas de: acomodação, adaptação, campo de visão, acuidade, persistência visual e, finalmente, visão de cores. Por fim, a arquitetura apresenta uma série de variáveis que contribuem na iluminação do espaço de produção, tais como o tipo de fechamento utilizados na construção, o uso de sistemas artificiais de iluminação, as características reflexivas dos materiais de revestimento, as cores utilizadas, a forma e a função arquitetônica, etc. 3.1. Características físicas externas do objeto de estudo Inicialmente, realizou-se a prospecção das características da região onde a empresa está implantada. Em função disto, constatou-se no Atlas Geográfico da Paraíba, que o município de João Pessoa é dotada de clima tropical quente-úmido, apresentando alta radiação de energia anual correspondendo aproximadamente a 3.000 horas de insolação. Entretanto, a radiação difusa é muito intensa, devido a nebulosidade da região acima de 6/10 do céu, que representa um céu parcialmente nublado, e, conseqüentemente, da elevada concentração de vapor de água das nuvens, ou seja, dos altos índices de umidade do ar (80%). 3.2. Características físicas internas do objeto de estudo Posteriormente, observou-se as características físicas internas do ambiente da imobiliária destinado aos corretores da mesma, que se destaca dos demais por se tratar de um articulador entre a recepção, administração e pátio interno, além da importância do trabalho ali realizado representando a essência da empresa, muitas vezes com a presença do próprio cliente. (ver anexo). O recinto em estudo apresenta forma quadrada cujas dimensões equivalem a 11,85 x 7,785m e com a predominância de materiais de revestimento em bons estados de conservação, além de possuírem cores claras, onde as paredes são de tinta branca à água (r = 70%); o teto é de gesso (r = 85%); o piso é branco neve (r = 80%) e os móveis são revestidos por madeira clara (r = 45%). Vale salientar também que é abundante o uso do vidro, tanto nos móveis quanto nos fechamentos, com a presença, inclusive, do vidro verde. A sala apresenta obstáculos à iluminação como os pilares entre alguns postos de trabalho que ocasionam sombras nos mesmos devido à iluminação natural lateral. Quanto aos postos de trabalho, estes se dividem em dois tipos: postos de atendimentodos corretores e uma mesa para pequenas reuniões ou espera de clientes, ambos totalizando um número de 12 postos. Os postos de atendimento são freqüentemente utilizados, pois constam de telefones e computadores que auxiliam as atividades dos seus usuários, enquanto que a mesa apresenta uso esporádico. Com relação aos materiais de revestimento, todos são revestidos por materiais de cores claras e possuem bom estado de conservação. 3.3. Características dos usuários Já os usuários foram analisados tanto por meio de entrevista quanto através de questionários, os quais determinaram a quantidade de funcionários e as características de cada um. Desta forma, constatou-se que a imobiliária possui um total de 12 corretores fixos, que apresentam turnos rotativos em função do plantão “in loco”, dos quais metade corresponde a cada sexo, masculino e feminino, distribuídos com faixa etária variando entre 20 e 56 anos conforme o gráfico a seguir. 75% 17% 8% 0% < 40 40 - 55 > 55 Gráfico 1: Divisão da faixa etária dos usuários 3.4. Características do sistema de iluminação Finalmente, analisou-se o sistema de iluminação. O ambiente apresenta iluminação natural, artificial e, conseqüentemente, mista, contudo usualmente durante a maior parte da jornada de trabalho (das 8:00 às 4:00) utiliza-se a iluminação natural. A iluminação natural é lateral caracterizando, então, no turno da manhã uma iluminação com bastante contraste e presença de ofuscamento, enquanto no turno da tarde caracteriza-se por uma iluminação uniforme, em virtude da posição do Sol. A iluminação artificial, por sua vez, apresenta três tipos de sistema de iluminação: uma geral, para todo o ambiente, uma localizada para os postos referentes ao n° 1 ao n° 7 (ver anexo) e uma iluminação direcional para a exposição dos quadros com os imóveis. Além disto, todas as luminárias apresentam bom estado de conservação. Na iluminação geral empregou-se luminárias com um vidro de fechamento parcialmente jateado, responsáveis para minimizar o ofuscamento. A iluminação localizada, também evita tal incômodo por se tratar de um teto luminoso caracterizando uma iluminação difusa. 4. Resultados A coleta dos dados foi realizada nos dias 03/04/2003 (I) e 10/04/2003 (II), no intervalo das 8:00 às 18:00, período referente à jornada de trabalho, avaliando a iluminação natural, artificial e mista e comparando-a com a NBR-5413. Esta fixou o valor de iluminância média mínima para a atividade produzida na sala estudada, como sendo igual a 300lux para terminais de vídeo. Por sua vez, verificando a NBR-5382, constatou-se que o ambiente em estudo não se enquadrava na mesma, logo a medição do nível de iluminação foi obtida em cada posto de trabalho, cuja iluminância média resultou da soma aritmética dos valores obtidos em cada turno de medição. Os dados coletados foram divididos em função de três turnos (manhã, tarde e noite), com o intuito de facilitar a exposição da análise comparativa entre os dois dias referentes às medições. 4.1. Turno da manhã Neste turno, observou-se uma desuniformidade no ambiente em função da iluminação lateral, cujo nível de iluminação diminui gradativamente com o aumento da distância da esquadria. Logo, os postos correspondentes aos n° 1,2,10 e 11 (ver anexo) apresentavam-se extremamente iluminados, com ocorrência, inclusive, de ofuscamento. Em contrapartida, os postos relativos aos n° 3 e 6 (ver anexo) apresentavam problemas de sombreamento na tarefa visual provocados pela presença dos pilares. Pela manhã, a iluminação usualmente é natural, haja vista o grande pano de vidro que permite a captação direta da luz (e a localização do Sol paralela à fachada da sala), reduzindo o uso da iluminação natural, além da contribuição das altas refletâncias dos materiais de revestimento. Apesar disto, foram realizadas medições com a iluminação mista, a fim de fazer também análises comparativas entre ambas. Desta forma, concluiu-se que a iluminação natural proporciona grande variação de iluminação devido a movimentação das nuvens, responsável muitas vezes pela fadiga visual, constatada em entrevista e questionários distribuídos entre os funcionários. No dia 03/04/03 (I), das 09:00 às 09:15h, o tempo encontrava-se entre nublado e parcialmente nublado durante as medições com a iluminação natural, enquanto que das 09:50 às 10:05h, período compreendido pela medição à iluminação mista (exceto a iluminação direcional), o tempo já apresentava outra conformação, pouco nublado e predomínio do Sol. No dia 10/04/03 (II), das 09:00 às 09:30h, o tempo também se encontrava entre nublado e parcialmente nublado, contudo os níveis estavam muito distanciados para a iluminação natural, como também para a iluminação mista, cujas medições ocorreram entre 09:30 e 09:40h com o tempo pouco nublado e predomínio do Sol. 0 200 400 600 800 1000 I II NBR-5413 Natural Mista Gráfico 2: Iluminâncias no turno da manhã Enfim, a partir do gráfico 2, constatou-se que o período da manhã apresenta altos níveis de iluminação como também uma variação dos valores dos mesmos no ambiente, tanto para a iluminação natural quanto para a iluminação mista, decorrente da interferência direta do tempo e da posição do Sol. 4.2. Turno da tarde Diferentemente do turno da manhã, no turno da tarde observou-se uma maior uniformidade nos níveis de iluminação do ambiente, em função da posição do Sol (do lado oposto à sala), além de uma iluminação com tonalidade verde em virtude do vidro verde. Neste período a iluminação usualmente é natural, até aproximadamente às 16:00, contribuindo em larga escala com a eficiência energética da edificação. No dia 03/04/03 (I), das 15:00 às 15:15, o tempo encontrava-se entre ensolarado, mas com a presença de poucas nuvens, durante as medições com a iluminação natural como também durante as medições com a iluminação mista (sem a iluminação direcionada) que aconteceu entre as 15:40 e 15:55. Já no dia 10/04/03 (II), o tempo apresentava-se bem diferente daquele citado anteriormente. Portanto, durante as medições com a iluminação natural, das 15:00 às 15:30, o tempo encontrava-se um pouco nublado, enquanto que durante as medições com a iluminação mista, entre as 15:30 e 15:50, o mesmo estava parcialmente nublado com pequena pancada de chuva. Face ao exposto, observou-se neste dia, de acordo com o gráfico 3, um equilíbrio entre a iluminação natural e iluminação mista mensurada. 0 100 200 300 I II NBR-5413 Natural Mista Gráfico 3: Iluminâncias no turno da tarde Em função do gráfico 3, concluiu-se que no período da tarde havia um maior equilíbrio entre as iluminações naturais, devido à uniformidade do ambiente. Também constatou-se que as iluminações apesar de estarem abaixo do nível mínimo exigido, em termos de sensação parecia estar adequado, portanto, seria recomendável neste horário a preferência pela iluminação mista, a fim de garantir melhorias nos níveis de iluminação da sala dos corretores. 4.3. Turno da noite Por fim, analisou-se apenas a iluminação artificial entre as 17:55 e 18:05 nos dois dias relativos à pesquisa, ou seja, 03/04/03 (I) e 10/04/03 (II), com o objetivo de avaliar o quanto a mesma contribui com a iluminação mista. A iluminação artificial se caracteriza pela uniformidade, em virtude do sistema adotado, iluminação geral e localizada, e pela pouca variação, motivo que agilizou a coleta dos dados. O sistema de iluminação artificial apresenta quatro tipos de luminárias: dois tipos com qualidade antiofuscamento, um teto luminoso e um tipo para a iluminação direcional.Esta libera uma grande quantidade de calor, motivo pela qual só é acionada quanto estritamente necessário. Mas apesar do grande número de luminárias e lâmpadas (geralmente duas por luminária, exceto nas expositivas e quatorze no teto luminoso), o nível de iluminação artificial é muito baixo, conforme ilustrado no gráfico 4, conseqüente das várias distâncias entre as mesmas e o plano de trabalho (média de 2,65m), assim como da redução do fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas do teto luminoso, ao atravessar o vidro jateado. 0 100 200 300 I II NBR-5413 Artificial Gráfico 4: Iluminâncias no turno da noite O baixo nível da iluminação artificial pode ser justificado pelo fato da inexistência da jornada de trabalho a partir das 18:00. 5. Conclusão Comprovou-se do ponto de vista quantitativo que a maioria dos níveis de iluminação não estavam compatíveis com a norma, entretanto, aparentemente, o ambiente apresentava uma boa iluminância para as tarefas realizadas, especiamente no período da tarde. Estes níveis abaixo e acima do recomendável poderão vir a provocar uma série de problemas nos trabalhadores devido ao maior esforço em alcançar uma boa visão, especialmente a cefaléia e futuramente problemas relativos à visão (diminuição da capacidade de enxergar). Quanto ao aspecto qualitativo, observou-se apenas no turno da manhã um ofuscamento (direto e indireto) em alguns postos de trabalho, enquanto que outros apresentavam problemas de sombreamento e pouca iluminação. Estes podem provocar problemas de postura; fadiga e irritabilidade, respectivamente. Enfim, muitos dos problemas encontrados são derivados da adoção do partido arquitetônico que privilegia, em larga escala, o uso da iluminação natural, solucionando, por vezes, a questão da eficiência energética. A iluminação natural é um critério bastante complicado de se mensurar, devido à variabilidade do tempo, ou seja, da nebulosidade do céu, ora permitindo uma adequada iluminação, ora prejudicando-a. Além disto a grande variação da iluminação propiciada pela iluminação natural provoca nos usuários uma fadiga visual, conseqüente da constante oscilação da pupila, que se altera conforme os diferentes níveis de iluminação, com o objetivo de se adaptar ao ambiente descrito. Mas apesar destas dificuldades, estudos indicam que a iluminação, especialmente a iluminação natural, ainda está correlacionada a aspectos positivos como a visão e contato com o exterior, benefícios psicológicos e fisiológicos aos usuários, qualidade da luz, assim como elemento estético e arquitetônico nos espaços internos (ROBBINS, 1986, e ENERGY RESEARCH GROUP, 1994). Vale ressaltar a utilização do vidro verde, conhecido também como absorvente. É levemente pigmentado para diminuir a transmissão de onda curta com somente um pequeno aumento na absorção da parte visível (LAMBERTS, 1997). Este vidro ocasiona uma iluminação com tonalidade esverdeada, que facilita a visão dos trabalhadores, pois os gráficos de eficiência luminosa, medidos em indivíduos, constataram que durante a visão de cores (fotópica), o máximo ocorre em 554 nm (faixa verde-amarelo). Finalmente, a arquitetura é o grande articulador entre o conforto do usuário e o seu ambiente de produção, onde “o aumento da satisfação ambiental está colaborando para uma maior produtividade entre os trabalhadores” (LORSH e ABDOU, 1994). 6. Referências bibliográficas (ABNT) Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5413 – Iluminância de interiores. Maio, 1991. (ABNT) Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5382 – Verificação de iluminância de interiores. Abril, 1985. ENERGY RESEARCH GROUP. Daylighting in buildings. School of Architecture University College, Dublin, 1994 LAMBERTS, Roberto. Eficiência Energética na arquitetura / Roberto Lamberts, Luciano Dutra / Fernando Oscar Ruttkay Pereira.. São Paulo: PW, 1997. 192p. il. LORSCH, H., ABDOU, O. The impact of the building indoor environment on occupant productivity-part 1: Recent Studies, Measure and Costs, paper number OR 94-8-2, 741-749 p. Part 2: Effects of temperature, paper number OR 94-13-1, 895-901 p. Part 3: Effects of indoor air quality, paper number OR-94-13-2, 902-913 p. ASHRAE Transactions, v. 100,1994 ROBBINS, C.L. Daylighting: design and analysis, Van Nostrand Reinhold, New York, 1986 VIANNA, Nelson Solano. GONÇALVES, Joana Carla Soares. Iluminação e Arquitetura. São Paulo: Virtus s/c Ltda, 2001. 378 p. VITRÚVIO, M. L. Los diez libros de arquitectura. Barcelona: Ibéria S. A., 1982 ANEXO AB2P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P1 1 P1 0 P9 P8 M ES A PÁ TI O IN TE RN O AD M IN IS TR AÇ ÃO AD M IN IS TR AÇ ÃO RE CE PÇ Ã O SO BE 1 3 4 2 PR O J. 1° P A V . PROJ. 1° PAV. V ID RO V ER D E TR A N SP A RE N TE VI DR O 2C LO CA LI ZA DA IL UM IN AÇ ÃO PR O J. FO RR O D E G ES SO 2 B2 B2 B2 B1 B1C1 C1 C1 A 2 A 2 A 2 A 1 A 1 A 1 B3 B3 A3 A3 A3 A3 B3 A3 1 2 ABC ABC 2C Figura 01: Planta baixa – sala dos corretores
Compartilhar