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Estágio Ed. Especial Alcione 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ALCIONE DA SILVA - RU 321818 - TURMA 2012/01
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - EDUCAÇÃO ESPECIAL
CASCAVEL
2013
�
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ALCIONE DA SILVA - RU 321818 – TURMA 2012/01
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - EDUCAÇÃO ESPECIAL
Trabalho apresentado à disciplina de Estágio - Educação Especial da UTA – Corporeidade e Inclusão, no Curso dePedagogia a Distância Centro Universitário Internacional Uninter.
Tutor Local: Janice Nunes Bizinela
Centro Associado: UNIPR – Cascavel - Paraná
CASCAVEL
2013
�
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	04
2 DESENVOLVIMENTO	06
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA	06
2.2 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA	06
2.3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO	06
2.4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO EDUCAÇÃO ESPECIAL	08
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
REFERÊNCIAS	15
ANEXOS	16
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1 INTRODUÇÃO
A realização do Estágio tem como propósito discernir aspectos relevantes referentes à educação especial. No decorrer do trabalho estarei fazendo a caracterização do contexto escolar a qual foi realizada o estágio, procurando descrever algumas atividades que foram possíveis realizar. Assim sendo, tenho como meta neste estudo analisar a realização da proposta de educação inclusiva em educação especial numa escola de ensino regular, a partir da perspectiva daqueles que a constrói.
O estágio de educação especial foi realizado em uma escola da rede municipal de ensino regular de Cascavel no bairro Neva, em uma sala de 2ª ano do ensino fundamental. Quanto ao contexto escolar busquei compreender o processo de implantação da escola enquanto atendimento aos alunos com necessidades especiais, buscando ver como é realizado o processo de ensino-aprendizagem, as relações interpessoais ali estabelecidas bem como a natureza dos conteúdos trabalhados, fiz uma breve análise sobre a prática discursiva sobre a inclusão e a diferença, levando em consideração as percepções, atitudes, práticas dos profissionais da educação e de apoio quanto à proposta de educação inclusiva existente na rede de ensino a qual estagiada.
 Com a realização do estágio, busca-se uma reflexão critica em relação às práticas escolares que venham inserir a inclusão nas escolas, de que maneira vem sendo trabalhado esse processo de inclusão. Devido tais fatos há uma necessidade crescente de entender e buscar conhecimentos com a escola sobre o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais na escola regular. Entender a sua prática discursiva, as práticas cotidianas da sala de aula, as relações sociais e de poder e o currículo daí resultante, bem como entender melhor essas interações em termos de relações sociais mais amplas, sendo assim considera essencial a conscientização da comunidade escolar, e das comunidades das quais os alunos são provenientes e enfatizar a importância da responsabilidade social e de efetiva prática de cidadania.
 É de grande importância a realização do estágio e na elaboração do relatório do mesmo, pois ambos se completam trazem subsídios que possibilitam adquirir mais informações e conhecimentos relativos à teoria e a prática para minha formação acadêmica de pedagogia, como futuro educador e profissional da areia de ensino.
 Serão abordados dentro do relatório vários itens que viram descrever a caracterização do contexto escolar, da turma e da concepção pedagógica da instituição, tornando necessário no desenvolver do trabalho uma breve descrição e análise reflexiva das atividades de estágio.
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2DESENVOLVIMENTO
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA
O estágio foi realizado na Escola Municipal Nicanor Silveira Schumacher, destinada a Educação Infantil e Ensino Fundamental, localizada na Rua Salgado Filho, nº 225, no Bairro Neva, na cidade de Cascavel no estado do Paraná, Fone (045) 39021455.
Atualmente a escola atende a 268 Alunos distribuídos entre Pré, 1º a 5ª ano no período matutino das 07h30min as 11h30min e vespertino das 13h20min as 17h20min. 
	
2.2 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA
	A professora é pós-graduada em Geografia, Educação Especial e Supervisão Escolar, atua na área a 19 anos, no momento trabalho com 2ª ano.
	A turma estagiada tem 23 alunos sendo que 8 crianças freqüentam sala de recursos, sendo que uma das crianças é diagnosticada com Deficiência Mental.
	Os alunos matriculados são filhos de pais na maioria autônomos informais e assalariados. Uma parte das crianças tem uma situação financeira boa, mas as famílias estão mal estruturadas com problemas sociais. A comunidade é bastante carente. O ensino nesta escola leva o educando a inserir-se na comunidade da qual faz parte, esta turma tem uma boa aprendizagem.
2.3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO
As diferentes tendências educacionais e pedagógicas que temos ao longo da história não cumpriram seus parâmetros primordiais. Estavam desvinculados e desarticulados de projeções e metas futuras. Por isso, busca-se agora, atingir as ansiedades emergentes da sociedade e por isso não podemos caminhar a passos contraditórios, pois o conjunto de determinações social espera transformações do mundo escolar, enquanto espaço de produção do saber, e em conseqüência disso, o ensino de qualidade deve estar vinculado e flexionado de acordo com as variantes e tendências sociais, a vida e o mundo exigem articulação, e é esta a função revitalizadora da escola.
As ações mais importantes deverão ocorrer a nível curricular. O que ensinar, por que e como, levando em conta a flexibilidade, ou seja, cada aluno aprenderá no seu ritmo, de acordo com a sua capacidade, isto se fará na concepção espaço – tema bem como nos conteúdos ensinados.
A opção da nossa instituição se fundamenta não só em um método, mas sim numa junção deles que é a promoção do sucesso educativo, levando o aluno ao desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, ou seja, o aluno estará consciente que o saber não é definitivo num integral, que ele é o ponto de partida para a aprendizagem.
Seguindo este encaminhamento, a filosofia da escola é humanista, com a concepção de educação para a formação da consciência crítica e preparação para a luta política, através da apropriação do saber sistematizado, oportunizando assim, uma ação construtiva e a formação de um homem crítico, responsável, comprometido e consciente, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Do ponto de vista dos professores, demonstrou que todos compreendem por inclusão escolar, um único sistema educacional regular onde não só se abre o espaço de matriculá-los, mas sim o de acolher e que venham a receber um ensino de qualidade para todos, sem exceção, seja portadores de alguma deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as crianças que são discriminadas por qualquer outro motivo, com base nos depoimentos podemos perceber que escola inclusiva é aquela que respeita as diferenças e saibam desenvolver estratégias de ensino onde respeite o ritmo de cada aluno em aprender e observar as capacidades de cada um, em vez de enfatizar as limitações.
Muitos professores acreditam que é possível tornar a escola inclusiva desde que se tenham algumas mudanças tanto na infra-estrutura, quanto na área pedagógica, pois muitas vezes não há preparo profissionalmente por parte dos professores, não basta somente às escolas se tornarem acessíveis, se não houver profissionais qualificados para receber e dar assistência adequada as crianças com deficiência.
Para que a escola se torne inclusiva, é necessário reformular o currículo pedagógico, capacitar profissionais para atender os alunos, reestruturar a parte física do ambiente escolar. Para buscar soluções para o desafiodesta realidade, devemos rever conceitos e práticas que ajudem a todos aprender dando tempo ao aluno. Pois apesar dos avanços dos últimos anos, ainda há muito por fazer porque na verdade a educação inclusiva é um movimento social que desafia a escola a ser mais representativa da diversidade que existe na sociedade, tornando um ambiente democrático e justo para todos no convívio social e escolar, sempre respeitando o próximo. A escola atende alunos com NEEs, inclusive há na escola uma de sala, para dar atendimento contra turno aos alunos, chamada sala de recursos, onde as crianças já com avaliação da equipe pedagógica da secretaria da educação, freqüentam em contra turno.
2.4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO – EDUCAÇÃO ESPECIAL
Através das observações realizadas dentro do contexto escolar relacionado a inclusão, pode se notar que para que a mesma aconteça realmente e preciso que haja um consenso entre todos os parâmetros que envolve a sociedade. Nas escolas de ensino regular a problemática ainda e maior, pois os professores não se sentem preparados, não que na sua formação não tenham tido disciplinas relacionadas a educação especial, o porem e que a realidade da inclusão assume muitas vezes um caráter alternativo na tomada de decisões quanto as metodologias praticadas em sala de aula, para tanto o profissional tem que estar capacitado e pronto para receber toda diversidade humana, pois os alunos com necessidades educacionais especiais precisam ser tratados como qualquer outro aluno dentro de sala de aula, participando da rotina escolar comumente. 
O que se deve ter em mente e que para a inclusão de crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular, há que se contar com professores preparados para o trabalho docente que se estribem na perspectiva de diminuição gradativa da exclusão escolar e da qualificação escolar e da qualificação do rendimento do alunado, ao mesmo tempo em que, dentro dessa perspectiva, adquira conhecimentos e desenvolva práticas especificas necessárias para a absorção de crianças com necessidades especiais. (Palavras de BUENO11, PG 79 do livro de material de apoio/ Fundamentos para a Educação Especial).
E quem dera que todas as escolas pudessem contar com um profissional especializado em educação especial para auxiliar os outros profissionais nas práticas pedagógicas revendo suas metodologias e noções sobre a educação escolar especial. A formação especializada em educação especial dentro das escolas se faz necessária e essas mudanças devem ser priorizadas pelos governantes já que se deve cumprir o que esta na garantia de direito dos portadores de necessidades especiais. Alem de funcionários preparados e dotados de recursos pedagógicos, são necessárias urgentemente também as mudanças na rede de apoio aos portadores de necessidades especiais desde a sua chegada na instituição ate sua ida para casa, ou seja, realmente se trata de mudanças emergências que visa à verdadeira e incondicional inclusão na sociedade com a garantia plena dos direitos sancionados em leis. 
	As observações ocorreram nos dias 28/02, 12, 13, 15, 19/03 e 05/04/2013 as aulas ocorreram na sala de aula e na sala de recursos. A escola é bem estrutura é adaptada para crianças especiais com rampas, troca de piso nas salas de aula, forro, telhado, e construção de mais uma sala de aula. A sala é ampla, bem iluminada e arejada. Cada sala conta com armários, ventilador. A mobília está bem distribuída, de forma que o deslocamento dos alunos e professores seja favorecido.
	A professora tem um carinho muito grande com as crianças e as mesmas retribuem, eles a gostam muito dela e com isso têm muita vontade de aprender a aula é muito descontraída.
	Os alunos são muito receptivos e educados, nota-se o grande interesse em aprender, pois reagem bem a toda e qualquer atividade proposta pela professora. As aulas são bem diversificadas, com um currículo voltado ao bom aprendizado do aluno. Há muitas estratégias de ensino para despertar no aluno o desejo de aprender.
	As atividades são bem interativas, existe o campeonato de leitura, também de tabuada, a professora explora muito o uso do dicionário fazendo com que os alunos aprendam o significado das palavras e sua pronuncia correta. É feita a leitura didática, com interpretações de textos, num misto de recreação e aprendizagem, os alunos realizam essas atividades com espírito competitivo, pois querem mostrar que aprenderam e que sabem o que lhes ensinaram.
	A avaliação é compreendida como um conjunto de ações que possibilitam ao professor analisar sua prática educativa e ao aluno tomar conhecimentos de suas dificuldades e progressos. É feita de forma diagnosticada, contínua e cumulativa, assim oferece ao professor a oportunidade de verificar se as técnicas usadas estão possibilitando ao aluno os objetivos propostos usando as competências e habilidades educacionais, fazendo perceber o que e como aprendeu.
	A criança que foi acompanhada é muito reservada, tímida, mas com uma vontade enorme de aprender, ele tenta aprender tudo, mas no dia seguinte não lembra nada. Nos dias estagiados a professora trabalhou a com leitura de textos, Dicionário, Interpretação de texto, observar as gravuras e escrever frases para cada uma, Tabuada, Números romanos, quadro da escrita numérica romana, loteria matemática, escreva por extenso os nomes dos algarismos romanos e encontre os nomes no caça palavras, complete a seqüência, arme, efetue e tire a prova real
	A exposição da aula foi de várias maneiras escritas no quadro, exposição dialogada e com muitos questionamentos. Os principais problemas encontrados no atendimento aos alunos com necessidades especiais foram à falta de material pedagógico para trabalhar. A professora faz o que pode, buscando meias e alternativas para sempre conseguir encontrar formas para esses aprendizados.
	A professora só trabalha com giz, pintura e colagem são os únicos recursos que ela tem disponível para trabalhar. Não houve realização de nenhuma dinâmica.
	Os conteúdos expostos estão coerentes com a sala da 2º ano, mas as crianças que freqüentam a sala de recursos têm muita dificuldade e acompanham na sala, mas o tempo deles é maior e a professora cobra deles somente o que conseguem fazer que é pouco.
	As dificuldades são moderadas, para ajudá-las freqüentam a sala de recursos para melhor acompanhamento, a professora da sala de recursos trabalha com as maiores dificuldades destas crianças, para a concentração tem os jogos no microcomputador que são educativos ajudando também com a coordenação motora. Promove jogos fora de sala para que elas aprendam.
	Ressaltarmos a importância da informática educativa no processo de inclusão do aluno com necessidades especiais educativas. As crianças de hoje já nascem mergulhadas nesse mundo virtual e tecnológico, surgindo então o papel da Escola de oferecer aos indivíduos propostas que façam uso deste equipamento.
	A informática educativa pode auxiliar a Escola a promover, por exemplo, a tão exaltada integração curricular e quebra de barreiras entre as disciplinas. As instruções escolares têm escolhido diferentes formas de trabalhar a Informática Educativa, tendo em vista a função da sua proposta pedagógica e filosófica.
	Há muita participação e interação das crianças na sala, a professora promove diálogos, questionamentos, pede para que eles falem sobre sua vivencia. É muito importante como o professor trabalha com os alunos portadores de necessidades educacionais especiais e o resultado muito interessante, pois a professora usa adaptações no currículo e nas avaliações com os alunos e está sempre buscando novas soluções para o aprendizado desses alunos.
PLANO DE AULA
A inclusão do aluno com Deficiência Mental
	A Educação Inclusiva é a educação para todos, que visa reverter o percurso da exclusão ao criar condições, estruturas e espaços para uma diversidade de educandos.
Objetivos:
Os ambientes educacionais têm que visar oprocesso ensino-aprendizagem do aluno;
Possibilita o desenvolvimento de novas técnicas de trabalho para o melhor aprendizado do aluno;
Desenvolvimento de pesquisas para a solução de problemas buscando sempre aprofundar os conhecimentos;
Proposta de trabalho:
Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da turma, sem desmembrar o pensar e o fazer pedagógico, onde o educador esteja valorizando a experiência de todos, propiciando oportunidades de conhecimento mútuo.
Uma proposta para ser inclusiva, deve transformar não apenas a rede física, mas, principalmente a postura, as atitudes e as mentalidades dos educadores e da comunidade em geral para aprender a lidar com o heterogêneo e conviver naturalmente com as diferenças e a diversidade.
Realizar trabalhos de maneira que, a educação da pessoa com deficiência venha ser compreendida em uma dimensão bem ampla, ou seja, não só educativa, mas também sócio-cultural, com o objetivo de desenvolver suas potencialidades, sem destacar suas dificuldades, porém respeitando-as, aprimorando sua participação na sociedade.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Considerando que os discursos são constitutivos de formas de ver a realidade, evidencia-se uma necessidade crescente de entendermos e pensarmos com a escola sobre o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais na escola regular.
 O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de caracterizar a prática inclusiva no âmbito educacional na rede regular de ensino. Foi possível observar mediante a pesquisa realizada com os profissionais da escola e todo o corpo docente, que a educação inclusiva é a educação para todos, que visa reverter o percurso da exclusão ao criar condições, estruturas e espaços para uma diversidade de educandos.
 Um ponto de extrema importância é o cotidiano da sala de aula e do espaço escolar, pois o contato direto com a realidade nos possibilitou a oportunidade de conviver e fazer parte do dia a dia dos integrantes da instituição de ensino. A partir das observações destaco as considerações deste cotidiano, em relação a organização do trabalho, para todos os alunos, tanto os alunos não pertencentes de NEES, quanto para os especiais, as condições materiais e estruturais mostraram-se adequadas, a analise do cotidiano evidenciou que há uma pratica pedagógica voltada para o atendimento a diferença. No que diz respeito à avaliação não é um processo baseado nas limitações do aluno e sim em suas possibilidades. Os alunos com dificuldades no aprendizado são encaminhados para um projeto educacional realizado em horário de contra turno duas vezes por semana, na sala de recursos.
 O papel do pedagogo, no âmbito escolar promove momento de interação com os professores, com o intuito de criar situações satisfatórias que venham auxiliar nas dificuldades existentes em sala de aula. Por mais que o corpo docente e a equipe pedagógica se esforcem, por meio das analises senti algumas das necessidades de formação do educador num ponto de vista geral, para atuar nessa nova perspectiva. Visando sanar essa dificuldade do professor a escola em parceria com a prefeitura oferece cursos gratuitos, que buscam profissionalizar o corpo docente em sua formação continuada, como educador e profissional, mas no entanto nem todos dispõem de tempo e disponibilidade para realização.
O estagio em educação especial nos contribuiu para minha formação acadêmica realizando uma reflexão a respeito da inclusão e a diversidade existente no âmbito escolar, que somente fazendo uma abordagem sobre a prática escolar e o papel do professor na busca de uma educação de qualidade para todos. Por mais que a escola busque por mudanças, podemos visualizar que o modelo padrão de educação criado ainda serve para alguns momentos dos dias atuais, a escola se vê com dificuldade de romper velhos paradigmas e transformar o espaço educativo e consecutivamente a própria sociedade. Somente de frente com a realidade vemos o quanto o processo educativo é lento, porque acontece nas pessoas e na realidade. A educação se realiza através do diálogo envolvendo também a cultura das pessoas e sociedades. Só existe quando o povo é sujeito, aquele que aprende e se conscientiza, para tornar-se condutor de sua própria historia. 
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REFERÊNCIAS
BERGAMO, Regiane. Pesquisa e Prática Profissional: Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2009. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. MEC, SEESP, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf. Acesso em: 27 jun. 2009.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Parecer CNE/CEB n. 17/2001.
FACION, José Raimundo (Org). Inclusão escolar e suas implicações. 2ª ed. rev. e atual. – Curitiba: IBPEX, 2008. 
FARFUS, Daniele. Organização pedagógica dos espaços educativos. Disciplina Organização Pedagógica Espaços Educativos do Curso de Pedagogia EaD da FACINTER. Curitiba, 2009.  
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para educação especial. Curitiba: IBPEX, 2007.
GONÇALVES, Nezilda LeciGody. Metodologia do Ensino da Educação. Curitiba: IBPEX, 2007.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A Hora da virada. In: Inclusão: revista de educação especial/ Secretaria de educação Especial. Vol.1, n°1 (out.2005). Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2005. 
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