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A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
O sucesso ou o insucesso de um empreendimento, muitas vezes, está na Coordenação e na Harmonia do desenvolvimento das três principais atividades:
 Desenvolvimento de Projetos
 Gerência de Suprimentos
INTRODUÇÃO
 Gerência de Suprimentos
 Gerenciamento na Execução de Obras
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Como já falamos anteriormente, o desenvolvimento dos projetos é fundamental, não só porque os projetos materializam as idéias e as concepções 
construtivas do Empreendimento, mas também porque ao estarem concluídos, terão definido cerca de 85% do custo da obra.
Vale ressaltar que em média, o custo de todos os projetos somados não ultrapassam 4% do custo da obra, o que nos remete a reflexão sobre os reais 
critérios praticados e avaliação e contratação dos projetistas. Seriam Financeiros ou Qualitativos? Não vale a pena ter os melhores projetistas?
Em nossa opinião, ocorrem na etapa de projeto, as melhores oportunidades, de ganho de eficiência a curto prazo. Em primeiro lugar porque é mais 
barato corrigir desenhos do que quebrar paredes, em segundo lugar, porque nela residem parcelas substanciais dos problemas da construção.
Pesquisas européias indicam que o projeto é o responsável pela maioria dos problemas nas construções:
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
Projetos 40 a 45%
Execução 25 a 30%
Materiais 15 a 20%
Uso 10%
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Apenas como ilustração, podemos citar três tipos de perdas relativas a falta de qualidade em Projetos:
1. Erros de documentação
2. Erros de Compatibilização
3. Perdas Ocultas: 
- Descoordenação dimensional (corte de blocos de alvenarias, tamanho de esquadrias x tamanho de perfis, etc.)
- Áreas Mortas
O Projeto e o Gerenciamento da Construção são atividades usualmente realizadas com pouca integração, e na maior parte das vezes, sob diversos 
responsáveis.
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
responsáveis.
Em geral, em cada sub-projeto de Arquitetura, de Instalações, entre outros, é contratado um projetista diferente, cabendo a coordenação entre elas ao 
CONTRATANTE, ou mais freqüentemente , ao arquiteto.
Esta coordenação entretanto, é limitada ás características projetuais, sendo os aspectos de execução considerados de maneira bastante subjetiva, pois 
o Arquiteto e outros Projetistas não estão diretamente vinculados á obra, sendo raros os casos em que eles efetivamente vão acompanhá-la.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Todo parque fabril necessita de suprimentos de matéria-prima e serviços para o seu funcionamento.
De forma análoga, na Construção Civil, as obras também necessitam de um planejamento para a aquisição dos diversos suprimentos de materiais e 
serviços na sua extensa linha de produção.
O ciclo de suprimentos na construção envolve diversos participantes, membros da própria empresa, projetistas, fornecedores e deve permitir o trabalho 
integrado desses participantes de forma a garantir eficiência e eficácia nas ações de suprimentos para a obra.
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS
No próximo slide, procuramos exemplificar algumas tipologias de insumos e serviços básicos para uma construção, caracterizando-as segundo sua 
aplicação na obra.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
1 - Materiais Agregados á Construção
São aqueles que compõem e caracterizam a qualidade e o produto final. Geralmente são os insumos de maior custo. Assim, como trata-se de 
componentes fundamentais na montagem da obra, caberá a Gerência de Obras e a Gerência de Suprimentos maior atenção sobre essas 
aquisições.
2 – Materiais Auxiliares
Geralmente são insumos muito importantes para o andamento dos trabalhos, onde muitas vezes a sua falta prejudica o bom andamento da obra. Estes 
tipos de materiais são necessários quase que diariamente, pois irão suprir a linha de produção de uma grande quantidade de pequenos 
insumos. A questão primordial neste tipo de fornecimento é a calibragem do tempo entre o recebimento e a duração dos estoques.
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS
insumos. A questão primordial neste tipo de fornecimento é a calibragem do tempo entre o recebimento e a duração dos estoques.
3 – Materiais de Uso Constante
São insumos de grande e contínua utilização nas obras, e de forma alguma deverá haver falta de estoques, sob pena de interrupção total de ciclos de 
produção.Novamente, grande necessidade de controle de estoques e regularidade nas entregas de reposição.
4 – Serviços Agregados á Construção
São todos os serviços com/sem fornecimento de material que são realizados na construção e que se constituem em alguma etapa física/sistema de 
construção. A qualidade desses serviços geralmente influenciam diretamente a qualidade do produto final.
5 - Serviços Auxiliares
São todos os serviços de apoio, montagem/desmontagem e manutenção que ocorrem na obra, mas que não conferem Qualidade ao produto final.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
As Gerências de Obra e de Suprimentos são peças fundamentais no ciclo de aquisição de componentes e muito dependerá do nível de interação e 
integração existente entre esses participantes.
INTERAÇÃO
INTEGRAÇÃO
Gerência de 
Obra
Gerência de 
Suprimentos
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS
De um lado, a Gerência de Obras deverá realizar diversos estudos sobre prazos de entrega de materiais e serviços que satisfaçam ao andamento da 
obra, informando ainda todas as especificações técnicas e os quantitativos necessários para as compras e contratações.
A questão da especificação de materiais está diretamente ligada aos projetos, cabendo assim a Gerência da Obra a sua tradução e definição para que a 
Gerência de Suprimentos possa executar as aquisições em total conformidade com as necessidades da obra.
INTEGRAÇÃOObra Suprimentos
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Do outro lado, a Gerência de Suprimentos deverá ter como objetivo, o desenvolvimento de suas negociações visando a compra de insumos e serviços 
com o menor custo possível, dentro das especificações solicitadas no prazo estabelecido. Para a consecução de seus objetivos, são 
necessárias algumas pré-condições:
 Especificações técnicas para comprar de produtos e serviços
 Quantitativos de materiais e serviços a serem contratados
 Prazos de entrega para atendimento ás necessidades da obra
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS
 Definição quanto a critérios de recebimento armazenamento de materiais
 Seleção de fornecedores de materiais e serviços
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
A parceria entre os setores de Obras e Suprimentos poderá ser efetivada através de um instrumento de planejamento ao qual designaremos como 
Cronograma de Suprimentos.
Este Cronogramadeverá conter além dos principais materiais e serviços necessários á obra, os prazos de compra e entrega, e deverá ser 
complementado com as especificações técnicas e os quantitativos do projeto.
O ato de adquirir/ contratar o fornecimento e um bem ou serviço para uma construção, engloba alguns procedimentos prévios que seriam:
 Coleta de Preços no Mercado
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS
 Tabulação /Equalização de Preços Obtidos
 Negociação
 Contratação/ Documentação
Na montagem de um Cronograma de Suprimentos, estas atividades deverão ser observadas e definidas, juntamente com os prazos necessários de 
entrega do material ou início do serviços.
Assim, sugerimos a tabulação dos prazos no Cronograma dos Itens COLETA ( Coleta de Preços/ Equalização), CONCORRÊNCIA (Negociação), 
CONTRATAÇÃO (Contratação/ Documentação) e EXECUÇÃO (se for o caso), para cada um dos insumos importantes necessários á obra.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
O Cronograma de Suprimentos deverá ser desenvolvido pela Gerência da Obra e submetido a Gerência de Suprimentos para ajustes em conjunto, 
objetivando o comprometimento das partes. Este cronograma deverá estar sempre “adiantado” em relação ao Cronograma Físico, de forma a 
permitir o Gerente de Suprimentos, a realização das suas negociações sem prejuízo do andamento dos serviços na obra.
Outro instrumento muito útil ao gerente de Suprimentos é o Orçamento da Obra. Através dele, poderão ser verificados os custos previstos para cada um 
dos insumos, servindo assim como balizador de custos no momento de realizar as aquisições de materiais e serviços. 
Juntamente com o orçamento ,poderá ser gerada uma listagem denominada CURVA ABC, que hierarquiza todos os insumos pelo seu valor dentro do 
contexto do orçamento. Além de fornecer as quantidades previstas para estes insumos, esta listagem é de grande valia para os administradores 
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS
contexto do orçamento. Além de fornecer as quantidades previstas para estes insumos, esta listagem é de grande valia para os administradores 
da Obra e de Suprimentos, pois ajuda a focar a atenção sobre os insumos de maior valor do projeto. 
Geralmente, os sessenta primeiros itens da Curva ABC correspondem a aproximadamente 70% do custo da obra.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Outro aspecto muito importante na Gerência de Suprimentos é a definição sobre a Tipologia dos instrumentos a serem utilizados no grande número de 
aquisições contratações ao longo da obra. Torna-se necessária a definição prévia sobre quais aquisições que deverão ser feitas através de 
simples Ordem de Compras ou outros instrumentos/ rotinas.
Nos dois casos, cabe a gerência de Suprimentos estabelecer com os fornecedores e/ou prestadores de serviço todas as condições intrínsecas e 
necessárias a contratação, tais como fidelidade ás especificações, características do produto, prazos de entrega/conclusão, garantias, entre 
outros.
Esta discussão e definição prévia sobre os instrumentos de compras, irá estabelecer para a Gerência de Suprimentos , quais serão os rituais 
GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS
Esta discussão e definição prévia sobre os instrumentos de compras, irá estabelecer para a Gerência de Suprimentos , quais serão os rituais 
necessários para a realização da compra/ contratação, garantindo assim para a obra/incorporador, todas as prerrogativas e garantias para o 
recebimento dos materiais e/ou acompanhamento dos serviços.
Nestes instrumentos de compras pactuados ( contratos, ordens de compras, ordens de serviço,etc.) deverão estar estabelecidas todas as condições 
para o fornecimento e/ou realização do serviço, mediante os quais o CONTRATANTE poderá realizar seus ensaios de recebimento e/ou 
desempenho do produto ou serviço.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
O gerenciamento do empreendimento, uma das tarefas mais críticas de todo o processo construtivo, consiste na supervisão, acompanhamento e 
controle de todas as etapas da obra.
Para Hippert (1998), a gerência pode ser subdividida em:
Gerência de Escopo, onde se determinam as atividades, responsabilidades, contratos e suas interfaces.
Gerência do Tempo, onde se especifica o ritmo em que o projeto deve ser desenvolvido. Em projetos mais simplificados, aplicam-se com freqüência os 
cronogramas de barras nos mais complexos, as redes de interdependência, como de PERT/CPM e Roy.
GERENCIAMENTO NA EXECUÇÃO DE OBRAS
cronogramas de barras nos mais complexos, as redes de interdependência, como de PERT/CPM e Roy.
Gerência do Custo, para que ele se desenvolva dentro dos valores previamente orçados, enfrentando tanto os problemas econômicos como os 
financeiros.
Gerência da Qualidade, em atendimento ás especificações e ao padrão desejado.
Gerência das Comunicações, por onde definem-se as formas com que essas comunicações são feitas, seja formal ou informalmente, escritas ou 
faladas, por correio eletrônico, reuniões ou diversas formas.
Gerência de Recursos Humanos, onde se considera a admissão de pessoal, benefícios, recrutamento, treinamento, alocação, empreiteiros e mesmo 
fornecedores.
Gerência de Risco, com experiência e sabedoria nos riscos previsíveis, bom senso e flexibilidade nos imprevisíveis.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Gerenciar a obra e coordenar todos os processos que interferem no empreendimento, visando atingir os objetivos da empresa.
Fazem parte desta tarefa de gerenciamento, várias atividades importantes que são vivenciadas pelos engenheiros em todas as suas obras:
 Análise de Projeto e das Especificações
 Projeto e Implantação do Canteiro de Obras
 Planejamento e Programação da Obra
GERENCIAMENTO NA EXECUÇÃO DE OBRAS
 Planejamento e Programação da Obra
 Gerenciamento da Mão-de-obra
 Gerenciamento de Equipamentos e Ferramentas
 Gerenciamento de Materiais
 Gerenciamento de Produção
 Gerenciamento da Segurança do Trabalho
 Finalização e Entrega de Obra
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
O gerenciamento da Produção da Indústria da construção civil traduz-se essencialmente, na capacidade de se encadear ações dentro de prazos 
determinados.
Estes atos de gerência, geralmente a cargo de uma equipe de Engenheiros, ou de um só engenheiro, conforme o porte da obre e/ou empresa, reveste-
se de fundamental importância pois irão nortear as ações a serem tomadas ao longo da construção.
O tempo de duração de um projeto constitui um dos elementos fundamentais do seu planejamento. Sua determinação é feita a partir da duração de 
cada uma das atividades que compõe o projeto e do respectivo inter-relacionamento resultante da metodologia de execução definida.
PROGRAMAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE PRODUÇÃO
CONTROLES FÍSICOS
A duração de cada atividade é determinada em função do tipo e da quantidade de serviço que a compõe, bem como em função da produtividade da 
mão-de-obra que a executa.
Assim tem-se que uma determinada atividade a terá sua duração t, para por , onde:
Q = quantidade de serviço a ser executado e P = produtividade da MO que a executa
Na elaboração da programação das atividades do projeto,alguns sistemas de Planejamento de Produção em Engenharia podem ser utilizados.
Dentre os mais conhecidos e eficientes, podemos citar o Gráfico de Gantt e as redes de Interdependência tipo PERT/CPM.
P
Q
t 
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Originalmente desenvolvido por Henry L. Grantt, em 1955, é hoje, uma das mais conhecidas técnicas de planejamento e controle de empreendimentos. 
É conhecido também com a denominação de Cronograma de Barras.
O Cronograma de Barras é construído listando-se as atividades de um projeto em uma coluna as respectivas durações, representadas por barras 
horizontais em colunas adjacentes, com extensão de acordo com a unidade de tempo adotada no projeto.
Para elaboração de um Gráfico de Gantt, é necessário que se observe a seguinte seqüência:
1. Estabelece a estratégia ( Plano de Ataque) de desenvolvimento do projeto
Gráfico Gantt
CONTROLES FÍSICOS
1. Estabelece a estratégia ( Plano de Ataque) de desenvolvimento do projeto
2. Criar uma estrutura para o Cronograma . Exemplo: Organizar por serviços/ pavimentos/ setores, etc.
3. Listas as atividades Estabelecer as durações dos mesmos
4. Definir a seqüência de execução das atividades
5. Verificar o cronograma, principalmente quanto ao prazo final de conclusão
6. Comprimir ou descomprimir o cronograma em função da data final de conclusão
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Esse gráfico indica quando cada trabalho esta programado para começar e terminar, assim como seu grau de desenvolvimento.
Neste tipo de cronograma, também é recomendada a marcação da evolução do serviços, assinalando as quantidades de tempo realmente gastas, 
avaliando o quantitativo de tempo previsto inicialmente.
Deste modo, o gráfico indica a relação entre o trabalho previsto e o realizado, o tempo empregado, representando portanto, os fatos em 
relação ao prazo da obra.
Gráfico Gantt
CONTROLES FÍSICOS
Para Hippert (1998) : “A principal vantagem do gráfico de Gantt é seu fácil emprego e visualização das diversas metas parciais programadas, nos mais 
diversos setores da construção, em como a sua adequação a diversas outras etapas de controle” .
A desvantagem mais significativa é a não demonstração, com clareza, da interdependência das atividades e a rigidez que o cronograma apresenta. 
Uma pequena alteração no prazo, pode provocar seu redesenho.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
A origem do Sistema PERT – “Program Evaluation and Review Technique” , deu-se no final dos anos 50, quando a Marinha dos Estados Unidos se 
deparou com a necessidade de, em um prazo determinado e não flexível, realizar a construção de um foguete espacial. Este empreendimento 
foi denominado Projeto Polaris.
Para realização de tal projeto, embora os recursos de material e mão-de-obra não faltassem, existiu a necessidade de um grande planejamento em 
relação ao tempo de execução , dada a situação político-econômica que se encontrava os Estados Unidos.
Para este projeto, que contava com um numero de aproximadamente 900 empreiteiros, 9.000 subempreiteiros e cerca de 70.000 insumos, muitos dos 
quais jamais haviam sido fabricados, foi criado um grupo encarregado de desenvolver um sistema par aplicar na organização e controle do 
Cronograma de Redes
CONTROLES FÍSICOS
quais jamais haviam sido fabricados, foi criado um grupo encarregado de desenvolver um sistema par aplicar na organização e controle do 
programa, o grupo que contava com a participação da LOCKHED e da BOOZ ALLEN & HAMILTON INTERNATIONAL Inc. lançou então em 
1958, o Sistema PERT.
Paralelamente, a “Cia E.I. Du Point de Nemours” desenvolveu, também em 1957, um sistema semelhante, o CPM – “Critical Path Method”, onde o 
tempo teria de ser estimado com precisão.
Segundo Hirschfeld (1989): “ A aplicação do Metodo PERT, que apresentava aspectos probabilísticos, e do método CPM, que apresentava aspectos 
determinísticos, tornou-se conhecida , a partir de 1962, com a sigla PERT-CPM”.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Para que seja elaborada uma Rede de Planejamento procede-se da seguinte maneira:
1. Listar todas as atividades do Projeto
2. Estabelecer a ordem de execução das atividades, ou seja, a lógica da Rede
3. Determinar a duração de cada atividade
4. Determinar os eventos “INICIAL e FINAL” da rede
Cronograma de Redes
CONTROLES FÍSICOS
5. Determinar as atividades que podem ser executadas em paralelo
6. Calcular as datas dos eventos “ INICIAL e FINAL” de cada atividade e comparar o prazo obtido a Rede com o prazo de duração da obra
7. Comprimir ou descomprimir a Rede Básica para atender aos prazos previstos
Esta técnica ajuda a tomar decisões, mas não as dá.
É um instrumento que ajuda a definir e coordenar o que deve ser feito num projeto, para atingir o objetivo visado dentro do prazo 
estabelecido.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
PERT – CPM auxilia a focalizar a atenção sobre:
1. Problemas em potencial que requeiram decisões ou soluções
2. Providencias ou alternativa com referência a emprego de tempo e recursos para aumentar as possibilidades de conclusão do projeto 
na data pré-estabelecida
Na execução de Redes PERT, existem diversos “softwares” disponíveis, dentre os quais , sugerimos a adoção do “WinProject” por sua fácil utilização.
Cronograma de Redes
CONTROLES FÍSICOS
Nas duas técnicas apresentadas, tem-se como premissa, a análise detalhada do projeto, a planificação e distribuição de atividades ao longo do prazo 
previsto para a realização do projeto.
Entretanto, outro parâmetro de trabalho deve ser objeto de atenção na construção: O RITMO.
Em construções verticalizadas, ou até mesmo, em construções com grande repetitividade, o ritmo de trabalho definirá um maior grau de produtividade 
na construção.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Todo Gerente/ Engenheiro deverá tentar estabelecer as condições ideais para dar RITMO a todos os serviços da construção de forma harmônica e 
integrada.
Ao se construir um Gráfico de Gantt ou uma Rede, estabelece-se um prazo para cada atividade, uma produtividade correlata e um determinado RITMO
de trabalho esperado.
Assim, após a tabulação no Cronograma/ Rede, deve-se estabelecer na Construção , um sistema de avaliação da produção e do RITMO obtido em 
todas as atividades principais do projeto, procurando então acelerar ou retardar o desenvolvimento das atividades, podendo:
Cronograma de Redes
CONTROLES FÍSICOS
todas as atividades principais do projeto, procurando então acelerar ou retardar o desenvolvimento das atividades, podendo:
 Aumentar ou reduzir a mão-de-obra 
 Disponibilizar materiais e equipamentos
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Outro aspecto importante no Gerenciamento da Construção é a Qualidade da Obra.
A Qualidade da obra como um todo será resultante da qualidade na execução decada serviço específico de processo de produção.
Diferentemente de outras industrias, não é possível, na Construção Civil, uma atuação de Controle de Qualidade no final da linha de Produção, 
rejeitando os possíveis produtos sem conformidade. Não há portanto, outra alternativa que não seja o Controle de Qualidade no Processo 
Construtivo, visando a detecção de possíveis falhas.
QUALIDADE
INTRODUÇÃO
Normalmente, as empresas de Construção Civil não tem a prática de registrar formalmente o procedimento executivo de cada serviço. Com isso, o seu 
domínio tecnológico passa a ser limitado e variável m função da mão-de-obra ou empreiteiro utilizado em cada época ou local. 
Assim, torna-se necessário um primeiro esforço no sentido de registrar os procedimentos de execução dos serviços mais importantes e essenciais, 
padronizando seus atos construtivos com clareza e praticidade de uso.
Com procedimentos documentados, torna-se mais fácil a transmissão e a realização de treinamentos de pessoal, além de favorecer a garantia de que 
os Padrões Construtivos sejam seguidos pelo pessoal de produção.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Ao procurarmos estabelecer uma política de Controle da Qualidade, teremos que conhecer as peculiaridades da Construção Civil.
O produto final deste tipo de industria é a Construção propriamente dita, ou seja, apartamentos, casas, edifícios, etc. Além disso, a Construção Civil 
possui a maior linha de produção de uma industria e o ambiente de trabalho sofre constante mutação.
Assim, diferentemente de outras industrias, não é possível a atuação do Controle de Qualidade no final da linha de produção, rejeitando os possíveis 
produtos sem conformidade.
QUALIDADE
CONTROLE DA QUALIDADE
Para a Construção Civil, não há portanto, outra alternativa que não seja o Controle da qualidade no Processo, visando a detecção de 
possíveis falhas.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
Existem diversos tipos de falhas , concorrendo para diversos tipos de perdas:
 Falhas no processo
QUALIDADE
Ocasionam: 
• Perdas de Materiais
• Retrabalho
• Tempos ociosos ( M.O. e Equipamentos )
- agregadas
- entulho
CONTROLE DA QUALIDADE
 Falhas na Empresa
 Falhas da Fase Pós-Ocupação
Ocasionam:
• Falha na Gestão e Organização
• Falhas Humanas/ Equipamentos
Ocasionam:
• Patologias e recuperações
• Desperdícios de energia elétrica e água
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
A atuação do Controle da Qualidade no processo passaria necesssariamente pela:
1. Análise de todos os projetos
2. Análise e acompanhamento dos métodos construtivos
3. Realização de testes e ensaios de materiais
4. Realização de testes de desempenho
QUALIDADE
CONTROLE DA QUALIDADE
5. Treinamento e aperfeiçoamento da mão de obra
Com a realização dessas atividades, seria possível o conhecimento e cadastramento dos principais problemas e patologias que viria a ocorrer na 
Construção em andamento, possibilitando a atuações de monitoramentos e correções.
Características da Construção Civil
O Controle tecnológico de Materiais reveste-se de grande importância, pois atualmente, os materiais respondem por parte significativa do custo das 
obras e sua qualidade tem forte impacto na produtividade dos serviços e no desempenho final do produto entregue ao cliente.
CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS E COMPONENTES CONSTRUTIVOS
QUALIDADE
Caráter Nômade
Extensa Linha de produção
Heterogeneidade de Materiais
Mão-de-obra com baixo nível de especialização com grande rotatividade
obras e sua qualidade tem forte impacto na produtividade dos serviços e no desempenho final do produto entregue ao cliente.
A Atuação de Controle Tecnológico de Materiais tem como objetivo:
 Estabelecer critérios rigorosos nas especificações em projetos
 Especificações técnicas para a compra de materiais
 Controle das propriedades e características no recebimento do produto (Conformidade)
 Controle através de ensaios das propriedades e características do produto e seu desempenho na aplicação prevista na obra
 Treinamento das equipes para realização das inspeções de recebimento
 Avaliação de fornecedores e retroalimentação do Setor de Suprimentos
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
ENSAIOS PRINCIPAIS
AÇO
 Ensaio de Tração
 NBR 7480
 Parâmetro para Avaliação de Deformação da Estrutura
CONCRETO
QUALIDADE
CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS E COMPONENTES CONSTRUTIVOS
 Resistência à Compressão Axial
 NBR 5739 
 Verificação do Fck do Projeto
 Controle Estatístico do Concreto
 NBR 12655
 95% de nível de certeza quanto a resistência à compressão
 Ensaio dos Materiais Constituintes
 NBR 12654
 Parâmetro para avaliação periódica dos componentes do Concreto
 Módulo de Elasticidade
 Quanto menor for o módulo, maior será a deformação para uma mesma tensão
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PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA PARA ASSENTAMENTO DE PAREDES E REVESTIMENTOS
 NBR 13281
 Resistência a Compressão
Argamassas com resistência abaixo das especificadas para seu uso podem provocar fissurações e deslocamentos
 Retenção de água/ Teor de Ar incorporado
Parâmetros que indicam a condição de trabalhabilidade da argamassa, porém quando observado excessos de aditivos, podem vir a comprometer a 
resistência, aumentar a permeabilidade, com conseqüente perda de durabilidade.
QUALIDADE
CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS E COMPONENTES CONSTRUTIVOS
resistência, aumentar a permeabilidade, com conseqüente perda de durabilidade.
 Aderência
Embora não exigido pela normatização, é recomendável que seja realizado um ensaio de aderência obtido no revestimento. 
Utilizam-se painéis piloto, com materiais, sistemas de aplicação e pessoal que efetivamente são empregados onde são realizados os ensaios de tração. 
Estes ensaios devem ser realizados antes e durante os serviços de revestimento.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
MATERIAIS CERÂMICOS DE REVESTIMENTOS
 NBR 13818
 Análise Visual 
PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS
 Absorção de Àgua
Quanto mais homogêneo e compacto o material, maiores serão suas resistências mecânicas aos ataques químicos e desgastes superficiais. Através 
QUALIDADE
Defeitos de Superfície
Tonalidades
Características Geométricas (Dimensões, Empeno, Ortogonalidade)
CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS E COMPONENTES CONSTRUTIVOS
Quanto mais homogêneo e compacto o material, maiores serão suas resistências mecânicas aos ataques químicos e desgastes superficiais. Através 
de ensaios quimicos e desgastes superficiais, verifica-se a presença de vazios capilares (porosidade).
 Carga de Ruptura e Resistência á Flexão
Estas grandezas estão associadas á qualidade intrínseca do material de que é feito o elemento e a sua espessura. São parâmetros de controle para o 
tipo de trabalho e tipo de solicitação a que estão sujeitos quer em painéis de revestimento de alvenarias,quer no revestimento de pisos.
 Abrasão
É um indicador genérico de qualidade estética do material cerâmico. Pode ser avaliada a resistência a abrasão superficial, onde a incidência de riscos 
pode deixar a peça sem brilho, ou ainda a resistência a abrasão profunda, onde o desgaste pode gerar encardimento com efeito de 
manchamento irreversível.
 Gretamento
Resistência a gretação é um ensaio de avaliação do esmalte do revestimento que verifica a capacidade de acomodar os esforços e dilatação e 
expansão da massa cerâmica, evitando a formação de fissuras semelhantes ás teias de aranha.
 Expansão por umidade
É um fenômeno que pode ocorrer em materiais de baixa qualidade quando expostos a ambientes com altos indices de umidade. A expansão do seu 
volume, em caráter irreversível, provoca o descolamento destacamento da placa do substrato onde está assente.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
ARGAMASSA COLANTES INDUSTRIALIZADAS PARA ASSENTAMENTO DE PLACAS CERÂMICAS
 NBR 14081
 Deve ser realizado na fase de pré-qualificação do fornecedor e ao longo dos serviços de aplicação
PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS
 Tempo em Aberto
Determina o tempo máximo que uma argamassa, após espalhada no substrato, deve garantir suas propriedades reológicas(plasticidade), a avaliação 
QUALIDADE
CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS E COMPONENTES CONSTRUTIVOS
Determina o tempo máximo que uma argamassa, após espalhada no substrato, deve garantir suas propriedades reológicas(plasticidade), a avaliação 
desta caracteristica é muito importante em revestimentos com exposição intensa ao sol e vento (fachadas).
 Resistência de Aderência
Esta avaliação realizada aos 28 dias de idade da argamassa, avalia a real resistência obtida pela argamassa aos esforços de arrancameto trnsmitidos 
á interface com o substrato.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
ATUAÇÃO EM CONTROLE TECNOLÓGICO DE SERVIÇOS
A atuação no Controle Tecnológico de Serviços na Construção Civil é uma tarefa complexa, não só pelas características da industria, anteriormente 
mencionadas, mas também pela falta de padronização e de acervo técnico relativos a tecnologia de cada serviço da Construção Civil.
Normalmente, as empresas de Construção Civil não tem prática de documentar formalmente o procedimento executivo de cada serviço e os critérios de 
inspeção desses serviços. Com isso, o seu domínio tecnológico passa a ser limitado e variável em função da mão-de-obra ou do empreiteiro 
utilizado em cada época e local.
QUALIDADE
CONTROLE DA QUALIDADE
Assim sendo, para uma atuação eficaz e eficiente no Controle Tecnológico de Serviços, as empresas deverão fazer um esforço no sentido de 
padronizar os serviços a serem realizados, definindo seus procedimentos e sua tecnologia.
Além de padrões referentes aos serviços, deve-se estabelecer os critérios de inspeção destes serviços para o seu correto acompanhamento, avaliação 
e aceitação.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
EXECUÇÃO E CONTROLE
O sucesso ou insucesso de uma construção é finalmente medido pelo desempenho no campo. É aqui que o planejamento é traduzido em ordens numa 
seqüência de tarefas. Cada dia de trabalho traz situações variadas. É necessário uma boa coordenação para se evitar interferências e choques 
dos diferentes serviços e interesses envolvidos.
Uma boa administração no campo é desenvolvida por um sistema através do qual cada homem sabe claramente só o que deve fazer por hoje e o que 
espera para os próximos dias.
Devemos nos conscientizarmos que a Construção é um TRABALHO DE EQUIPE, e como tal, deve-se em conjunto, buscas soluções para a a
QUALIDADE
CONTROLE DA QUALIDADE
Devemos nos conscientizarmos que a Construção é um TRABALHO DE EQUIPE, e como tal, deve-se em conjunto, buscas soluções para a a
consecução de nossos objetivos. Assim, todos os membros desta equipe têm que saber as suas obrigações e responsabilidades.
A “programação de serviços” e a “execução e controle” são trabalhos que se completam num exercício permanente enquanto durar a obra. É através da 
execução e controle da obra que se atualizam os dados reais que alimentam constantemente a programação de atividades.
O controle o andamento da obra deve ser feito com base no Plano Global e na Programação de Serviços, através do Cronograma Físico. É deste que 
retiramos as programações mensais e/ou semanais, informando-as a todos os membros da equipe ( mestre de obras, estagiários, 
encarregados,etc.)
Periodicamente, recomenda-se a realização de reuniões com todos os membros da Administração da obra para análise do andamento dos serviços e 
discussões sobre suprimentos de materiais e mão de obra.
Devemos ainda, com base no cronograma físico, montar um cronograma de materiais/compras, que estará sempre “adiantado” em relação ao 
cronograma físico, de forma a fornecer ao departamento responsável pela aquisição de materiais, uma programação das necessidades da obra.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
EXECUÇÃO E CONTROLE
Durante o desenvolvimento dos serviços, deve-se montar um sistema que possibilite a obtenção de dados do setor de produção, de forma a possibilitar 
uma visão completa do andamento dos serviços, quer seja no tocante a sua evolução física, produtividade, gastos com materiais ou perdas de 
materiais.
Este sistema chamaremos de Sistema de Apropriações, que terá como objetivo, a coleta e tabulação dos dados da produção.
Os dados a serem trabalhados seriam:
QUALIDADE
CONTROLE DA QUALIDADE
 Materiais utilizados
 Mão de obra utilizada
 Produção executada
Entretanto, a primeira grande dificuldade que se apresenta é a obtenção das informações. Caso não consiga uma boa organização na obra para 
controlar saídas e entradas de materiais nos estoques, para fornecer dados reais da produção realizada, e a mão de obra gasta na produção, a 
apropriação não poderá ser digna de crédito e portanto, não atingirá seus objetivos.
A ocorrência de desperdícios nos processos produtivos na Indústria da Construção Civil, está diretamente ligada a qualidade e ao nível de 
PLANEJAMENTO praticado em um empreendimento.
EXECUÇÃO E CONTROLE
O Sistema de Apropriações é um grande instrumento de gerência da obra, uma vez que ele traduz a “produção e a produtividade obtidas” num 
determinado período, propiciando a avaliação constante das metas do cronograma físico e dos índices de produtividade previstos.
Os subsistemas mais importantes podem variar de projeto para projeto, no entanto, para exemplificar, nos casos de edificações de médio porte, esses 
sistemas costumam ser os seguintes:
 Instalações Provisórias
 Infra-Estrutura
QUALIDADE
CONTROLE DA QUALIDADE
 Infra-Estrutura
 Supra-Estrutura
 Alvenarias
 Esquadrias 
 Coberturas e Proteções
 Revestimento Interno
 Revestimento Externo
 Pintura
 Pavimentações
 Instalações
 Complementação da obra
Note que a Rede Básica não deverá conter subsistemas em demasia. Nesta fase não é interessante o detalhamento excessivo, pois este detalhamento 
faz parte da etapa de Programação de Serviços.

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