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Adaptações morfofuncionais ao meio ambiente. Caracterizar os vegetais aquáticos e as adaptações que permitiram a conquista do ambiente terrestre O Reino Plantae engloba um vasto conjunto de seres vivos que apresentam uma grande variedade de formas e complexidade. As plantas, juntamente com os animais, englobam os seres vivos que apresentam maior complexidade e maior sucesso na adaptação ao meio terrestre. As plantas, ao longo dos tempos, foram adquirindo um conjunto de características que lhes permitiram uma maior capacidade de adaptação ao meio terrestre, que passou, simultaneamente, pela aquisição de maior complexidade. As plantas resultam da evolução das algas verdes (Clorófitas) que, embora armazenando amido, possuindo clorofila a, clorofila b. carotenóides e paredes celulares de composição celulósica como as plantas, não apresentam diferenciação de tecidos, pelo que o seu corpo é um talo, além de não serem todas multicelulares. As plantas mais simples, tal como os seus mais diretos ancestrais, são extremamente simples, não conseguindo desprender-se totalmente da água. As Briófitas constituem, por isso, as plantas mais simples, que, tal como as algas, ainda não apresentam uma verdadeira diferenciação de tecidos nem possuem vasos vasculares que lhes permitiriam uma maior independência da água. A evolução das plantas passou então pelos seguintes passos: • Aquisição de vasos vasculares • Aquisição de semente • Aquisição de flor A adaptação das plantas ao meio terrestre, naturalmente, também passou pela aquisição de características ou estruturas que as impediam de perder água ou lhes permitiam um maior aproveitamento desta. As características que permitiram um novo meio de vida às plantas foram: Aquisição de um sistema de tecidos condutores (feixes vasculares), que lhes permitiu uma maior absorção de água e sais minerais e o seu transporte até aos locais onde eram necessários. Aquisição de tecidos de suporte a envolver os tecidos condutores, o que permitiu um mais eficiente transporte de seivas. Aquisição de uma camada impermeabilizante de cutina nas folhas e caules, que lhes evitou a perda de água por transpiração. Aquisição de estomas nas folhas, o que lhes permitiu um controlo das trocas gasosas entre a planta e o meio. Aquisição de sementes, que com os seus constituintes protegem o embrião da dessecação e o nutrem. Aquisição de flor, que permitiu uma polinização cruzada, efetuada através dos insetos, introduzindo uma maior variabilidade genética.
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