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Na CPR os endossantes não respondem pela entrega do produto rural descrito na cártula, mas apenas pela existência da obrigação. Ou seja, o legitimo portador deverá exigir a entrega do produto da sociedade “trigo dourado Ltda.” Quem adquire um bem por via do engenhoso contrato de alienação fiduciária situa-se em plano de autêntico proprietário do mesmo, pois assume, desde o início do negócio, o risco da perda da coisa. E se a coisa perece para o dono (res perit dominium), caberia ao credor sofrer os riscos normais do direito de propriedade, o que não ocorre no contrato de alienação fiduciária, pois uma vez perdida a coisa fiduciada, sem culpa do devedor, o credor poderá executar o contrato com as garantias nele constantes, como, por exemplo, títulos de crédito avalizados. Não é cabível a penhora sobre bens garantidos por alienação fiduciária, pois estão fora da esfera patrimonial do devedor. Precedentes do STJ. Contudo, é possível que a constrição recaia sobre os direitos do devedor fiduciário, decorrentes do contrato entabulado com a instituição financeira, mediante anuência prévia do credor fiduciário. Precedentes do TRF 1ª Região e do STJ. Fonte http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=658
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