Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumo AULAS DE INTERPRETAÇÃO ALUNO: 1159 MESSIAS CONSIDERAÇÕES Durante a interpretação do texto devemos estar atentos ao sentido e ao contexto. Devemos ler mais de uma vez, com paciência e ter o cuidado de não tentar adivinhar a palavra que vem na frente da outra.. E mesmo que já tenha interpretado tente olhar com mais precisão. Erros clássicos de interpretação: Extrapolação (acréscimo): acontece quando saímos do contexto, quando acrescentamos ideias que não estão presentes no texto. Redução(carência): é quando abordamos apenas uma parte, um detalhe, um aspecto do texto, dissociando-o do contexto. Este detalhe pode até estar correto, mas não é suficiente diante do conjunto que o torna falso. Obs: então diante de uma análise devemos fazê-la por completo. Contradição (inversão): é quando chegamos a uma conclusão contrária ao texto. Obs: as ideias apresentadas pelo leitor são totalmente inversa as que o texto propõe. Para não obter uma interpretação contraria internalize as ideias do autor e ponha-se no lugar dele. Só o contradiga se isso for solicitado no comando da questão. CÓDIGOS E LINGUAGENS: VERBAL (FALADA E ESCRITA), NÃO VERBAL E DIGITAL Linguagem Digital: pontuação minimalista; * ortografia um tanto bizarra; *abundância de siglas e abreviaturas nada convencionais; *estruturas frasais pouco ortodoxas; * uma escrita semialfabética. Linguagem Não verbal: não se utiliza de vocábulo . Pode ser por meio de placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, signos visuais. Linguagem Verbal: é que se utiliza de palavras, pode ser falada e escrita. Verbal ( verbo) A IMPESSOALIZAÇÃO DA LINGUAGEM A impessoalização é basicamente, quando o sujeito escreve ou analisa algum assunto na 3º pessoa do singular, ou seja, não existe o “eu acho”, você coloca sua posição mas de forma fria, sem pôr palavras marcadas por sentimentos etc... Exemplo: A meu ver, o que acontece no Brasil é uma corrupção generalizada e não me admira que isso não mude daqui a cem anos. Aí está um texto pessoal (meu ver, não me admira) Pode-se afirmar que acontece no Brasil uma corrupção generalizada e não é de se admirar que isso não mude daqui a cem anos. Aí está um texto impessoal ( pode-se, afirmar, não é de se admirar) BIZU: Alguns verbos que marcam a impessoalidade: haver, fazer, existir e expressões como Convém observar, É bom lembrar, É preciso considerar, Não se pode esquecer, É importante... CARACTERES DA LINGUAGEM LITERÁRIA: CONOTAÇÃO, POLISSEMIA, FIGURAS DE LINGUAGEM Conotação: é a significação subjetiva da palavra; ocorre quando a palavra evoca outras realidades por associações que ela provoca. Ou seja, quando a palavra está no sentido figurado(fora do dicionário), seu sentdo é interpretado com o contexto. Obs:Normalmente a conotação está presente em poesias. Denotação: é a significação objetiva da palavra; é a palavra em "estado de dicionário". POLISSEMIA: É A PALAVRA COM VÁRIOS SENTIDOS. Figuras de Linguagem: É uma estratégia linguística para demonstrar, de formas diferentes, experiências comuns, conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso. Metáfora: uma relação de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. Tipo de comparação em que não aparecem o conectivo nem o elemento comum aos seres comparados. Ou seja, é uma comparação sem conectivo, esse conectivo está subentendido. Ex: Minha vida era um palco iluminado... Bizu: tente colocar um conectivo de comparação, se der certo é uma metáfora. Minha vida era como um palco iluminado. Bizu: em certos casos o verbo nem aparece, mas, é perceptível a ideia de comparação. Ex: A vida, manso lago azul... ( o verbo não aparece, vamos tentar colocar o verbo e conectivo:) A vida era como manso lago azul. Metonímia: Troca de uma palavra por outra, havendo entre elas uma relação real concreta, objetiva, há v´rios tipos de metonímia: O continente pelo conteúdo e vice-versa Antes de sair, tomamos um cálice de licor. O conteúdo de um cálice. A causa pelo efeito e vice-versa Sou alérgico a cigarro. (A fumaça.) O lugar de origem ou de produção pelo produto Comprei uma garrafa do legítimo porto. (O vinho da cidade do Porto.) O autor pela obra Compre um Portinari. (Um quadro do pintor Cândido Portinari.) O símbolo pela coisa simbolizada A coroa foi disputada pelos revolucionários. (O poder.) A matéria pelo produto e vice-versa: Joguei duas pratas no chapéu do mendigo. (Moedas de prata.) A coisa pelo lugar: Vou à Prefeitura. (Ao edifício da Prefeitura.) O instrumento pela pessoa que o utiliza: Ele é um bom garfo. (guloso, glutão) Antítese - ocorre antítese quando há aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. “Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal.” (Rui Barbosa) Paradoxo (Oximoro ou Oxímoro) - ocorre paradoxo não apenas na aproximação de palavras de sentido oposto, mas de ideias que se contradizem. É uma verdade enunciada com aparência de mentira. “O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa) Os gritos do silêncio é um filme muito premiado. Obscura claridade, música silenciosa. Bizu é uma contraposição “impossível”. Eufemismo - utilização de palavras que amenizam situação constrangedora, desagradável ou que choca. Minha avozinha descansou. Este homem apropriou-se do dinheiro público indevidamente. Obs.: Existe uma figura oposta ao eufemismo: o disfemismo. Meu vizinho bateu as botas. (morreu) Bizu: veja a diferença do eufemismo e do disfemismo: Minha avozinha descansou (Eufemismo) suavizou a notícia. Meu vizinho bateu as botas. (Disfemismo) cagou no modo dar a notícia de morte. Prosopopeia (personificação): é quando você dá animação a sers inanimados, ou seja, dar vida a algo que não tem vida. “O sol, malandramente, espia a moça que dorme.” O cachorro elogiou boyzinha que passava. Ironia: Afirmação contrária ao que se quer dizer. Ele tem um pezinho delicado: calça número cinquenta. bizu: recurso que produz humor, zombaria AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM: INTENCIONALIDADE DISCURSIVA E A SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO as funções da linguagem se dividem em seis categorias, a saber: referencial (informativa ou denotativa): privilegia o referente (pertence a) apelativa (conativa): privilegia o receptor emotiva (expressiva): privilegia o emissor fática: privilegia o canal poética: privilegia a mensagem metalinguística: privilegia o código Obs importante: As funções de linguagem têm a suas definições, mas elas podem varia mesmo com as suas definições. Por exemplo, se olharmos uma propaganda diremos que é apelativa , porém é um equívoco, pois , hoje, uma propaganda pode ter função poética, referencial,ou apelativa. Então devemos tomar bastante cuidado na hora de analisarmos, porque pode precer mais não é! Função Denotativa ou Informativa: visa o referencial. Passa informações de forma direta e objetiva, normalmente é encontrda em jornais. Obs: Uma propaganda pode exercer a função denotativa, que visa informar o indivíduo. Ex: a propaganda da marinha que fala “... no mar também ocorre acidentes, os ônibus são como as lanchas, as motos como os jet ski e os pedestres são como os banhists..” que visa conscientizar a população a ter cuidado quando estiver na praia,porém, passa a informção de acidentes nas praias... Função Metalinguística: é centrada no código. usa o código para explicar o próprio código - o caso dos dicionários. Há poemas que o poeta explica como ele o construiu, como o pintor que faz a pintura de si mesmo. Obs: devemos observar os poemas poque nem sempre a função é poética... Esta é a função metalinguística da linguagem - usar a linguagem para explicitar algo. Função Poética: centraliza-se na mensagem, revelando recursos criativos produzidos pelo emissor. Marcada pela conotação,subjetividade, valorização das palavras,manifesta-se, geralmente, em textos literários, fotografias, propagandas,músicas. BIZU: a poética trabalha com o lado artístico, com a imaginação e o intelecto do indivíduo, fazendo com que sua obra chame a atenção do indivíduo. Função emotiva: Centraliza-se no emissor, revelando a opinião e/ou emoção dele, prevalecem a primeira pessoa do singular, as interjeições e as exclamações. É a linguagem das autobiografias,memórias, poesias líricas e cartas de amor,músicas românticas que falam das experiências do emissor. Resumindo: função emotiva está centrada em quem fala o emissor fala de si mesmo (1º pessoa do singular)/ mas não confunda com metalinguistíca. Metalinguagem: o código fala do código Emotiva: o emissor fala dele mesmo Função Fática: Bem tranquila. Está centrada no canal ( meio que você utiliza para se comunicar). É MARCADA Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares. Exemplos:Interjeições,Lugar comum,Saudações,Comentários sobre o clima Função Apelativa: Centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além de vocativos e imperativos. Marcada em Discursos,Sermões, Propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor,Promoção em pontos de venda. OBS IMPORTANTE: numa propaganda podem exercer diferentes funções: Denotativa: quando através da propagando visa informar o receptor. Poética: quando a propaganda é marcada pelo tom artistíco( criatividade) que mexe com o intelectuo do indivíduo (normalmente com imagens) Apelativa: quando a propaganda é direta e objetiva. Ex: Compre ninho!
Compartilhar