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Agosto 2010Agosto 2010 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão "O homem é um animal que usa ferramentas. Fraco por natureza e de pequena estatura, ele fica em pé sobre uma base quadrilátera de aproximadamente 15cm quadrados, têm que se firmar sobre suas pernas afim de que os ventos fortes não o derrubem. Contudo, ele pode usar ferramentas, pode criá-las; com elas a montanha de granito se transforma em poeira diante dele; os mares são sua rodovia lisa, os ventos e o fogo seus infatigáveis corcéis. Em parte alguma você o encontrará sem ferramentas. Sem ferramentas ele é nada, com ferramentas tudo." Thomas Carlyle (1795 - 1881) Instrumentos e Regras para Medições de Precisão ÍNDICE INTRODUÇÃO .............................................................. 5 Os Instrumentos e Regras para Medição de Precisão ................................................. 5 Primitivos Instrumentos de medição .......................... 6 Instrumentos Modernos de Medição ......................... 7 A Jarda e o Metro ...................................................... 7 O Metro e a Polegada Internacionais ........................ 8 Conheça Seus Limites ............................................... 8 Vista e Tato ................................................................ 8 Aproximação .............................................................. 9 Cuidar dos Instrumentos ........................................... 9 MEDIÇÕES LINEARES ................................................ 10 Escalas de Aço e Similares ....................................... 11 Variações da Escala de Aço ...................................... 11 Trenas de Precisão .................................................... 12 Calibradores Corrediços ............................................ 13 Paquímetros de Profundidade ................................... 13 Esquadro Combinado ................................................ 14 Aplicações do Esquadro Combinado ......................... 15 Compassos ............................................................... 16 MICRÔMETROS ........................................................... 17 Como Ler um Micrômetro Starrett Graduado em Milésimos de Polegada (0,001�) .......................... 18 Como Ler um Micrômetro STARRETT Graduado em Décimo de Milésimo de Polegada (0,0001�) ........ 19 Como Ler um Micrômetro Graduado em Centésimos de Milímetros (0,01mm) ......................... 19-20 Como Ler um Micrômetro Graduado em Um Milésimo de Milímetro (0,001mm) ....................... 20 Como Usar, Ajustar e Cuidar de Micrômetros ........... 21 Como Usar um Micrômetro de Profundidade ............ 22 Como Usar um Micrômetro Interno ........................... 23 Medições Rápidas ..................................................... 24 Micrômetros Digitais .................................................. 24 Cabeças Micrométricas ............................................. 25 Micrômetro de Bancada ............................................ 25 Variedade de Micrômetros ......................................... 25 INSTRUMENTOS COM NÔNIO ................................... 26 Como Ler Paquímetros (em polegadas) .................... 26-27 Como Ler Paquímetros (em milímetros) .................... 27 Paquímetro, Medições Internas e Externas ............... 28 Ajuste Fino ................................................................ 28 Pontos de Referência para Compassos de Pontas e Cintéis ........................................................ 28 Como Cuidar de Paquímetros ................................... 29 Traçadores Verticais .................................................. 29 Paquímetro de Profundidade ..................................... 30 Paquímetro para Engrenagens .................................. 30 Espessura da Corda do Dente de Engrenagem Baseado em Módulo 1mm ......................................... 31 Transferidor de Grau com Nônio ................................ 32 Como Transferir Medidas ........................................... 33 Barras Planas Retificadas ......................................... 33 Escolha de Barra Plana Retificada Ideal ................... 34 Preparação da Superfície .......................................... 34 Traçagem ................................................................... 35 Fixação de Peças ...................................................... 35-36 Medição de Peças Torneadas .................................... 36 Centragem da Peça ................................................... 36 MEDIÇÕES DE COMPRIMENTOS E DIÂMETROS .... 37 Calibradores Telescópicos ......................................... 37 Medição de Roscas ................................................... 38-39 Medição de Ângulos .................................................. 39-40 INSTRUMENTOS DIVERSOS ...................................... 40-41 RELÓGIOS COMPARADORES ................................... 42-43 Paquímetro de Profundidade com Relógio ................ 43 Mesas de Medição .................................................... 44 Relógios Apalpadores ............................................... 44 Relógios Indicadores com Fixação por Rabo de Andorinha .................................................... 44 Suportes com Base Magnética ................................. 45 Comparadores Internos com Relógio ........................ 45 Medidores com Relógio para Diâmetros ................... 46 Medidor com Relógio para Ranhuras Internas .......... 46 Calibradores de Boca com Relógio ........................... 46-47 Medidores para Chanfros, Furos e Furos Escareados ..................................................... 47 INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS .............................. 48-49 Calibrador Eletrônico de Altura .................................. 50 Indicadores Eletrônicos de Medição (Amplificadores) ......................................................... 51 COLETA DE DADOS .................................................... 52 Coleta de Dados e Programas de CEP ..................... 53 Programas de CEP .................................................... 53 BLOCOS PADRÃO ...................................................... 54 Blocos Padrão Angulares .......................................... 55 Instrumentos de Medição Ótica ................................. 55 DESEMPENOS ............................................................. 56 PROJETORES DE PERFIL .......................................... 57 Sistema de Visão ....................................................... 57 SISTEMAS DE MEDIÇÃO ÓPTICO E POR VÍDEO .................................................................. 58 Fatos a Respeito de Ajustagens ................................ 59 Limites ....................................................................... 59 CORTES ESQUEMÁTICOS ......................................... 61 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão INTRODUÇÃO Este livreto é dedicado primeiramente aos estu- dantes de escolas vocacionais e aos aprendizes dos cursos de treinamento industrial. Nós espera- mos com isto aliviar a carga daqueles que com pa- ciência, dedicação e compreensão ensinaram a muitos jovens estudantes e aprendizes a trabalhar direito e com precisão. Este livreto não pretende descrever todos os ins- trumentos de medição existentes. Para esta fina- lidade nós podemos dar uma sugestão melhor que é o catálogo STARRETT nº B32, o qual ao longo de muitos anos tem sido o guia de compras e li- vro de consultas dos usuários de ferramentas. Seu distribuidor STARRETT o fornecerá graciosa- mente, e se você ainda não o fez, sugerimos que não perca esta oportunidade de adquiri-lo. Você encontrará nele uma inestimável fonte de informa- ções, não apenas sobre ferramentas, mas sobre mil e um outros itens que nós fornecemos. Por mais de 130 anos de fabricação de ferramen- tas de precisão, a STARRETT tem estimulado a elevação dos padrões de mão de obra ajudando aprendizes a conhecer as ferramentas e como usá-laseficientemente. A STARRETT ajuda os principiantes a aprenderem seu ofício através de seus “jogos para aprendizes” a preços acessíveis, que fornecem as ferramentas indispensáveis para o seu começo. O programa educacional da STARRETT foi criado para dar ao instrutor um bom programa global de estudo, que pode ser utilizado na sala de aulas, no trabalho ou em casa. Concluindo, convidamos artesãos mecâ- nicos, instrutores vocacionais, supervisores de treinamento industrial e educadores particulares a utilizarem estes valiosos meios de treinamento em seus programas de aulas. Procure seu distribuidor STARRETT para outras informações a respeito do material educacional de que dispomos, ou escreva-nos: STARRETT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Avenida LAROY S.STARRETT, 1880 CAIXA POSTAL 171 CEP 13306-900 - ITU - SP Os Instrumentos e Regras para Medição de Precisão A produção em série requer medições precisas. Todas as partes de um produto qualquer tem que ser substituíveis. A uniformidade é assegurada e controlada através de cada operação por equipa- mento de medição preciso. Do desenho ao conjunto acabado, a medição de precisão é o guia da perfeição. Para medições de precisão, o mecânico experiente, o ferramenteiro e o inspetor devem ter instrumentos precisos, pro- duzidos com materiais de qualidade, cuidadosa- mente manufaturados e rigorosamente inspecio- nados, para assegurar confiança duradoura. Instrumentos de medição precisos nas mãos de mecânicos experientes resultam num trabalho pró- ximo da perfeição. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Primitivos Instrumentos de medição Precisão nem sempre foi associada a medição. Nos primórdios da civilização, o homem começou a usar partes do seu corpo para estimar medidas, e por volta de 6000 a.C. de tais medições evoluiu- se finalmente para a polegada, mão, palmo, pé, cubito, jarda e braça, os primeiros padrões de medida. Os instrumentos do passado não demandavam grande precisão. Muitos produtos eram costumei- ramente feitos a mão e uma fração de polegada mais ou menos fazia pouca diferença para uma operação satisfatória. Foi Eli Whitney quem primeiro concebeu a idéia básica de produção em série através de partes substituíveis e que somente através de métodos aperfeiçoados de medição e máquinas automáti- cas de alta potência, essa produção seria possí- vel. Em 1800 ele aplicou suas teorias com suces- so na fabricação de mosquetes para o governo dos Estados Unidos e é lembrado hoje como o pai da produção em série através de peças de repo- sição. Graças à concepção de Eli Whitney, o século 19 testemunhou o tremendo crescimento da produ- ção em série de todos os tipos de mercadorias. Contudo este desenvolvimento só foi possível por causa do emprego em alta escala de máquinas operatrizes automáticas de alta potência no lugar de ferramentas manuais, e de melhores dispositi- vos de medição, máquinas e instrumentos de medição aproximando a precisão dos modernos padrões que não tinham sido desenvolvidos até o final da guerra civil americana. Mesmo antes deste tempo, em 1848 na cidade de China, Estado do Maine um garoto de 12 anos, desenvolveu seu interesse por ferramentas, que anos mais tarde se transformou em uma grande empresa que obteve o título de “Maiores Fabrican- tes de Ferramentas do Mundo”. O nome desse garoto era Laroy Starrett. O amor por ferramentas e a queda para inventos fez desencadear uma lon- ga carreira que deu continuidade à primitiva idéia de Eli Whitney sobre a produção em série por meio de ferramentas de precisão. Laroy Starrett trazia “invenção na cabeça” e como jovem rapaz de fazenda, no inverno e nos dias de tempestade ele ocupava a maior parte do seu tem- po trabalhando com ferramentas e desenvolvendo idéias. Sua primeira invenção foi uma máquina de picar carne que ele começou a fabricar e a ven- der pelo pais afora. Em 1868 ele se mudou para Athol, Massachusetts e recomeçou suas ativida- des numa pequena oficina. Por volta de 6000 A.C. partes do corpo eram usadas como os primeiros padrão de medida. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Instrumentos Modernos de Medição Quase todas as medições comuns a uma oficina implicam em medições de comprimento. Medições lineares são tão numerosas e de tal importância que uma infinidade de instrumentos de medição estão disponíveis com o propósito de obtê-las. A Jarda e o Metro Duas unidades de medição linear são comuns: a Jarda Britânica e o Metro. Nos Estados Unidos, a jarda, que foi uma vez vagamente definida como “a distância entre a ponta do dedo polegar à pon- ta do nariz do rei Henrique I da Inglaterra” é mais familiar em suas subdivisões de pés, polegadas e frações de polegada. Essa grosseira porém prática medida evoluiu para uma definição mais precisa de comprimento como “a distância entre as linhas gravadas sobre dois pinos de ouro numa barra de bronze, quando me- dida numa sala com temperatura controlada”. Um protótipo da jarda é mantida no Bureau of Standards em Washington, porém, atualmente este padrão não é suficientemente preciso e a evolução da medição prática, está agora definindo a polegada internacional em termos de onda de luz. O metro é a base do sistema métrico aceito como sistema padrão de medida na maioria dos países, inclusive o Brasil. O metro foi originariamente instituído como sen- do “a décima milionésima parte de um meridiano, com traçado norte-sul através de Paris, a partir do Polo Norte até o Equador.” Em pouco tempo isto se revelou falso pois o metro foi instituído simples- mente baseado num comprimento arbitrário, e hoje, da mesma forma como a polegada interna- cional, é também definido em termos de ondas de luz. O metro é subdividido em centímetros, milíme- tros e decimais de um milímetro. A maioria das oficina que lidam com instrumentos e trabalhos científicos bem como as de produção de componentes, são equipadas com instrumen- tos calibrados no sistema métrico. O principal interesse de Laroy Starrett, porém, estava no desenvolvimento e aperfeiçoamento de instrumentos de medição de precisão, e o esqua- dro combinado foi o primeiro de uma longa série de tais instrumentos. A partir de 1887 até o fim de sua vida, ele dedi- cou toda sua energia e habilidade na criação e aperfeiçoamento de instrumentos. Entre estes se encontram as escalas de aço temperadas e flexí- veis, trenas, compassos, paquímetros, micrôme- tros, traçadores verticais e muitos outros instru- mentos, inclusive lâminas de serra para corte de metais. Esta foi a contribuição de Laroy Starrett para a moderna ciência de medição de precisão e para o crescimento da indústria como nós a co- nhecemos hoje. O primeiro esquadro combinado foi inventado em 1887, por L.S. STARRETT, fundador da STARRETT. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão O Metro e a Polegada Internacionais Ao longo dos anos o metro internacional tem sido definido de diferentes modos. Atualmente “o metro corresponde à distância percorrida pela luz no vácuo durante o intervalo de tempo de 1/299.792.458 do segundo”. Isto, naturalmente, não pode ser usado para me- dições regulares, de modo que a relação física é traduzida pelo Instituto Nacional de Padrões e Tec- nologia usando lasers e relógios atômicos e trans- feridos para blocos padrão. Os blocos padrão são os instrumentos que trazem essa tecnologia para o chão da fábrica aonde, diferentes tamanhos de blocos podem ser combinados para oferecer qual- quer dimensão necessária. Quando transformar milímetro em polegada e vice-versa lembre-se: 1� é igual a 25,4mm exatos. Conheça Seus Limites Esforçar-se por obter uma exatidão além dos limi- tes prescritos pode resultar desnecessário desper- dício de tempo e empenho, como total falta de exatidão. Nem mesmo o orgulho de um artesanato pode justificar um profissional produzindo, componentes lenta e esmeradamente dentro de uma exatidão de milésimos enquanto seu companheiro de banca- da libera outros componentes do mesmo conjun- to que meramente atingirá a tolerância especifica- da de mais ou menosalguns centésimos. O dese- jável é a habilidade em produzir um trabalho rapi- damente que esteja a altura dos padrões estabe- lecidos. É propósito deste livreto rever os meios e os métodos de alcançar uma exatidão uniforme de acordo com os padrões comumente aceitos nas indústrias de hoje. Vista e Tato Desenvolvimentos recentes no campo da medição de precisão tem proporcionado instrumentos mo- dernos mais precisos e mais fáceis de ler. Estes incluem o acabamento cromo acetinado de leitu- ra fácil e os nônios com 50 divisões, bem espaça- das, novos instrumentos com toda espécie de adaptação a relógios comparadores, instrumentos eletrônicos, leituras digitais, para citar apenas al- guns. Entretanto, para desenvolver hábitos de precisão consistente em medições, é bom lembrar que nós ainda dependemos da sensibilidade da vista e do tato. A sensibilidade do tato se torna importante quan- do se usa instrumentos de medição sem gradua- ção. Um mecânico experiente com sensibilidade de “tato” altamente desenvolvido pode prontamen- te detectar uma diferença ínfima de 0,006mm (0,00025�) num contato feito por comparação. Enquanto a sensibilidade de tato varia de indiví- duo para indivíduo, ela pode ser desenvolvida com a prática e o manuseio apropriado de instrumen- tos. Na mão humana o senso de tato é mais notório nas pontas dos dedos. Desta forma, um instru- mento de medição sem graduação deve ser ade- quadamente proporcional à mão e segurado leve e delicadamente de forma a permitir aos dedos, mobilidade para manusear ou movimentá-lo. Se o instrumento for mal feito ou se for seguro de modo grosseiro, a sensibilidade do toque ou tato fica bastante prejudicada. Os blocos padrões são usados em qualquer indústria como padrão básico e têm exatidão de centésimos de mícron ou milionésimos de polegadas. Quando instrumentos de medição sem graduação são segurados levemente pelos dedos, é possível sentir diferenças ínfimas de medidas. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Aproximação Vista e tato são frequentementes combinados, pelo trabalhador experiente, para aproximar me- dições mais estreitas do que os limites da gradua- ção do instrumento. Por exemplo, na média dos micrômetros graduados para leitura em centési- mos de milímetro, o espaço entre as menores gra- duações do tambor é de aproximadamente 1mm. A variação da medida abaixo do centésimo de milímetro que esse espaço representa, pode ser percebida e julgada visualmente com razoável pre- cisão. Evidentemente, é sempre mais prático tra- balhar dentro dos limites para os quais o instru- mento foi desenhado, mas quando circunstanciais o tornam necessário, é possível ampliar os limites estimando subdivisões da menor graduação em frações como 1/2, 1/3, 1/4, etc. Cuidar dos Instrumentos É desnecessário dizer que os instrumentos de medição devem ser manuseados com o máximo cuidado. Bons instrumentos suportarão uma vida inteira de uso, porém, a exatidão mesmo de um instrumento mais fino pode ser facilmente preju- dicada por um tratamento inadequado. Ao traba- lhar com instrumentos de medição, evite riscos ou cortes que poderão confundir as graduações e deformar as superfícies de contato. A ferrugem é a inimiga de todas as superfícies com acabamento fino. Os instrumentos devem ser limpos das mar- cas dos dedos após o uso e guardados em caixas ou estojos separados. Um óleo especial para ins- trumentos de elevado grau deve ser regularmen- te aplicado para lubrificar suas partes. Ainda que o “tato” seja importante na ajustagem de um micrômetro antes de medir uma peça, a cota é obtida diretamente nas graduações do cilindro e tambor. Um óleo para instrumentos de elevado grau deve ser regularmente aplicado sobre os instrumentos de precisão. O óleo STARRETT para ferramentas e instrumen- tos é um ultrafino lubrificante usado em nossa pró- pria fábrica para lubrificar e proteger os instrumen- tos STARRETT durante a produção. Outro produ- to, o lubrificante STARRETT M1 evita ferrugem e corrosão, deixando uma camada impermeável super fina que proporciona proteção duradoura. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão MEDIÇÕES LINEARES Medições lineares sobre superfícies planas são talvez as medições mais comuns feitas na prática. Medições lineares podem ser divididas em duas categorias: 1 - Medições grosseiras feitas com instrumentos com precisão entre 0,5mm a 0,1mm (meio milíme- tro a um décimo de milímetro), 1/64� (0,0156�) a 0,010� (um sessenta e quatro ávos a um centési- mo de polegada). 2 - Medições de precisão com aproximação de 0,01mm a 0,001mm (um centésimo a um mícron), 0,001� a 0,0001� (um milésimo a um décimo de milésimo de polegada) e com instrumentos apro- priados, 0,00003mm (três centésimos de mícron), e um milionésimo de polegada (0,000001�). O instrumento usado varia de acordo com o tama- nho ou dimensão, a natureza das peças e o grau de exatidão necessário. Pode variar de uma trena, escala, compasso, cintél a um micrômetro, paquí- metro, relógio comparador ou instrumento eletrô- nico. A medição pode ser feita diretamente com um micrômetro ou paquímetro nos quais a leitura é feita diretamente numa escala graduada com o instrumento em contato com a peça a ser medida, ou pode ser feita indiretamente por comparação a um padrão conhecido ou a blocos padrão usando um graminho, traçador vertical ou relógio apalpa- dor, dependendo da exatidão necessária, para transferir a medida. Muitos instrumentos de referência como as réguas paralelas, esquadros de aço e transferidores de grau são usados em conjunto com os instrumen- tos de medição linear para determinar planeza, paralelismo, esquadrejamento e angularidade. Para Peças Cilíndricas, as medições são usual- mente feitas por contato usando instrumentos com pontas como os compassos, micrômetros, paquí- metros, calibradores de boca com relógio, etc. Medições por contato são feitas de duas maneiras: 1 - Pela pré ajustagem do instrumento (calibrador de boca com relógio, por exemplo), à cota neces- sária, usando um micrômetro, blocos padrão, ou outro padrão conhecido, para então comparar a cota determinada com a real dimensão da peça medida. 2 - Pelo método contrário, ajustando as pontas de contato às superfícies da peça a ser medida e len- do diretamente a cota em um micrômetro, paquí- metro ou calibrador com relógio. O primeiro méto- do é freqüentemente usado onde repetidos testes tem que ser feitos, como no caso da usinagem de uma peça numa cota conhecida ou quando con- ferir a mesma cota em um número de peças iguais. Uma larga variedade de instrumentos estão disponíveis para medições lineares, conforme ilustrado acima. Medindo peça cilíndrica, em um eixo de virabrequim, com um micrômetro externo. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Escalas de Aço e Similares A Escala é o instrumento de medição baseado no qual muitos outros instrumentos foram desenvol- vidos. As escalas são de tal modo importantes e tão frequentemente usadas em uma variedade de aplicações que são oferecidas numa verdadeira- mente surpreendente seleção para atender as necessidades de um trabalho de precisão. Elas variam de tamanho, a partir de uma peque- na com um quarto de polegada de comprimento para medir rebaixos, recessos e canais de chave- ta, até as grandes com 12 pés de comprimento. O acabamento cromo-acetinado proporciona atual- mente às escalas uma vida mais longa e maior facilidade na leitura. As escalas de aço são graduadas no sistema in- glês ou métrico e também em ambos os sistemas numa mesma escala. Podem ser graduadas em cada borda de ambos os lados e também nas ex- tremidades. As graduações do sistema inglês mais finas são comumente em um centésimo (0,010�) quando em decimal de polegada, ou em 1/64� quando fracionário. Graduações métricas mais fi- nas são usualmente em meio milímetro (0,5mm). As escalas STARRETT são graduadas em confor- midade com padrões calibrados pelo Instituto Na- cional de Padrões e Tecnologia. Variações da Escala de Aço Inspetores mecânicos optam pela escalade 150mm (6�) por ser o comprimento ideal para se carregar consigo. Para tais finalidades, uma escala temperada é recomendável por ser fina e flexível além da ampla rigidez que proporciona garantia de paralelismo na borda de contato. Pequenas escalas de aço estão disponíveis com extremidade afilada para medidas internas de pe- quenos furos, fendas estreitas, partindo de um ressalto, etc. O detalhe do gancho que é fornecido em várias escalas é decididamente prático. Não só possibi- lita um ponto de apoio preciso na extremidade da escala para ajustagem de compassos , etc., como também pode ser usado para fazer medições onde é impossível assegurar que a extremidade da es- cala está no mesmo plano da borda da peça a ser medida. A escala de aço é uma ferramenta básica de medição. Vários tipos em milímetros e polegadas são mostrados. Comparação entre escalas de aço de bolso em milímetro e polegada. Escala de aço STARRETT CH604R. Aço temperado com 6����� de comprimento. Graduações em 8,16 e leitura rápida de 32 e 64 avos. O gancho fixo é temperado e pode ser revertido ou completamente removido soltando o parafuso excêntrico. Escala de aço STARRETT C331 é flexível com 150mm de comprimento. É numerada consecutivamente a cada 10 milímetros com traços de diferentes alturas para leitura fácil. Graduações em milímetros e meio milímetro de um lado, 32 e 64 avos de polegada no verso. Todas as quatro bordas são graduadas no mesmo sentido. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Trenas de Precisão A trena de precisão proporciona uma lógica de um instrumento de medição graduado além dos práticos limites de uma escala de aço. Apesar de ser fornecidas em comprimentos até 30 metros (100 pés), são no entanto, precisas. Toda trena STARRETT é feita de acordo com padrões cuja precisão é assegurada pelo NIST do Governo dos Estados Unidos em Washington. O padrão de temperatura é 20°C; coeficiente de dilatação é 0,0065mm por metro cada grau centí- grado, ou 0,19mm por grau centígrado em 30 metros; o padrão de tensionamento para trenas de aço até 30 metros de comprimento, apoiadas ho- rizontalmente em toda extensão, é 4,5 quilos (10 libras). Assim como as trenas de bolso, as trenas longas de precisão estão disponíveis numa variedade de graduações, normalmente em Milímetros, e sob encomenda, em Milímetros e Polegadas, somen- te em Polegadas, como também com graduações especiais como Decimal e Centesimal de Pé como também em Polegadas e Decimais consecutivos. Fitas com acabamento Amarelo Esmaltado, com graduações para leitura rápida, o número de iden- tificação dos pés e de cada 16 polegadas em ver- melho para colocação de parafusos em constru- ção de casas de madeira, tornam a leitura fácil e longa a vida da trena. As trenas com fita de aço estão ainda disponíveis sob encomenda com gra- duação normal em Polegadas de um lado, e gra- duação de 1/64� e 1/100� para medição de diâme- tros no verso. Isto possibilita a leitura direta de diâ- metros na medição de circunferências. A Starrett disponibiliza ainda uma série de trenas em fibra de vidro, as quais, por não ser conduto- ras de eletricidade e não corrosíveis pela ação da umidade, são especialmente indicadas para a in- dústria de eletricidade e para agrimensura. As fi- tas têm 13mm de largura e são graduadas de 2 em 2mm. Caixa fechada em plástico ABS resistente a impactos nos comprimentos de 10 a 30m e outra série com arco aberto também em ABS nos com- primentos de 20 a 100m. Algarismos de leitura rápida das trenas de aço eliminam confusão e erros. Os algarismos de centímetros e pés são destacados em vermelho e também aparecem antes de cada algarismo da polegada. Emblema vermelho a cada 16 polegadas mostra o ponto de parafusamento para construção de casas de madeira conforme norma americana. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Instrumentos Corrediços Os calibradores corrediços ou paquímetros são um refinamento da escala de aço, e permitem assegurar grande precisão ao se alinhar a escala graduada com as bordas ou pontos a ser medidos. Nesses instrumentos, um par de bicos é acrescen- tado à escala, sendo um bico fixo no começo da escala, e outro móvel ao longo dessa escala. Ob- tém-se a medida fixando o bico móvel pelo para- fuso do cursor. A parte corrediça é graduada para se obter medidas internas e externas. Estes calibradores tem dois botões recartilhados na parte corrediça, o que torna fácil abrir ou fechar os bicos, e uma porca de fixação recartilhada com rosca à esquerda para fixar a parte corrediça em qualquer ponto. O botão para a mesma mão que segura o instru- mento, pode ser usado para ambos os ajustes, portanto, um dispositivo muito prático. A parte cor- rediça possui também uma parada positiva que impede que ela saia fora completamente. Cuidados durante a medição: Medição externa: Posicione a peça a ser medida o mais próximo possível da escala e faça com que as superfícies de medição dos bicos se ajustem perfeitamente à peça a ser medida (Fig. A). Medição interna: Posicione os bicos de medi- ção o mais profundo possível no interior da peça e faça com que as superfícies de medição dos bi- cos se ajustem perfeitamente à peça a ser medi- da (Fig. B). - Para obter a leitura máxima em um diâmetro interno. - Para obter a leitura mínima em um rasgo. Medição de profundidade: Coloque a vareta para medição de profundidade perpendicularmente ao fundo da peça a ser medida (Fig. C). Superfície de traçagem: Apoie a superfície de referência para traçagem sobre a superfície de re- ferência da peça a ser medida, desloque o cursor para a medida desejada e faça a traçagem (Fig. D). Fig. B Fig. CFig. D Fig. A Paquímetros de Profundidade Paquímetros de profundidade são uma adapta- ção de um nônio a uma escala para medir a pro- fundidade de furos, recessos, etc. São providos de uma base corrediça assentada em ângulo reto à régua e com um sistema de trava da parte corre- diça que fixa a leitura. Um outro calibrador é uma combinação para medir profundidade e ângulo. Um gancho opcional para a régua pode medir a partir de relevos ou recessos. Paquímetros Digitais de Profundidade Os paquímetros digitais de profundidade propor- cionam medições precisas e fáceis para medir a profundidade de furos, rasgos e recessos. O 3753 tem faixa de medição de 0-150mm (6�), 0-200mm (8�) e 0-300mm (12�), exatidão linear de ±0,03mm (±0,001�) e resolução de 0,01mm (0,0005�), sem saída de dados para periféricos. Conferindo a profundidade de um furo cego com um paquímetro de profundidade. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Esquadro Combinado O esquadro combinado básico se constitui de uma régua graduada temperada e um esquadro combinado móvel com meia esquadria, bolha e riscador. Por si próprio o mais versátil e útil instru- mento de medição e traçagem, que pode ser usa- do como esquadro normal, meia esquadria, cali- brador de profundidade, calibrador de altura e ní- vel. Acrescentando um esquadro de centrar con- segue-se um meio fácil de se localizar o centro de peças cilíndricas ou quadradas. O transferidor de graus é um cabeçote giratório com leitura direta e dupla graduação de 0 a 180 graus, em direções opostas. Isso permite leituras diretas de ângulos acima ou abaixo da régua. Os transferidores são fornecidos no tipo reversível com apoios de ambos os lados (sob encomenda o tipo não reversível com um apoio), e são equi- pados com bolha muito prática. Um prisioneiro reversível de fixação permite girar a régua longitudinal ou transversalmente sem a remoção do parafuso ou da porca e assegura um preciso alinhamento da régua com os esquadros. Os esquadros deslizam suavemente para qual- quer ponto ao longo da régua e podem ser remo- vidos de modo que o esquadro principal (que tem uma bolha) possa ser usado como nível. A régua pode então ser usada como uma escala avulsa. O esquadro principal tem uma face precisa a 90° retificada e outra a 45° com meia esquadria, traz um riscador temperado e bolha. Os esquadros de centrar tem as facescuidadosamente usinadas. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Aplicações do Esquadro Combinado O transferidor combinado com a régua verificando ângulo rápida e precisamente. O esquadro combinado usado como calibrador de profundidade, em aplicação muito prática. Traçando ângulos retos e linhas paralelas com o esquadro combinado. O centro de peças cilíndricas pode ser precisamente determinado usando o esquadro de centrar combinado com a régua. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Compassos da mola; o tipo de junções firmes no qual a tensão de uma porca e prisioneiro proporciona suficiente pressão para fixar as pernas em qualquer posição ajustada, e o tipo de junções com trava que tem uma porca recartilhada que pode ser solta para uma movimentação livre das pernas, ou apertada para fixar a medida. Compassos com dispositivo de transferência de medidas são uma variação dos compassos de junções com trava, que possuem um batente ou parada positiva numa perna com movimento livre, encaixada numa ranhura existente numa lâmina auxiliar. A perna livre pode ser introduzida em re- baixos internos ou externos de anéis, flanges ou outras obstruções e depois retornar à ajustagem original através da parada positiva para então se fazer a leitura. Compassos de ponta são usados para tirar me- didas entre linhas ou pontos; para transferir medi- das tomadas de uma escala de aço, e para traçar círculos ou arcos. As pontas são afiadas, e tem- peradas e as pernas paralelas permitem que ínfi- mas medições sejam feitas por comparação visual em lugar do tato. Os compassos de ponta são li- mitados em seu alcance por causa da abertura de suas pernas, e se tornam menos eficientes em traçagens e aplicações similares quando as pon- tas estão decididamente inclinadas em relação à superfície que está sendo traçada. Compassos de centrar (hermafroditas) combi- nam uma ponta reta com uma curva e são usados para traçar linhas paralelas a partir de uma borda ou para localizar o centro de uma peça cilíndrica.Vários tipos de compassos são fornecidos para medições sem graduação. São particularmente úteis para medir distâncias entre superfícies ou sobre superfícies ou ainda para comparar medidas baseadas num padrão, como por exemplo escalas graduadas. Considerando seu uso eventual na ins- peção de peças em tornos, os compassos “nun- ca” devem ser usados enquanto a peça estiver girando. No mínimo as leituras serão imprecisas e ilusórias. E há sempre o perigo de se ter a ferra- menta arrancada das mãos. Compassos com pernas chatas tanto para me- didas internas como externas, são feitos no tipo com mola em arco, e trazem uma porca ajustável e parafuso que se movimentam contra a pressão Compasso externo. Compasso interno. Compasso de centrar (hermafrodita). Compasso de ponta. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão MICRÔMETROS O micrômetro originário na França era um tanto quanto grosseiro. Laroy S. Starrett (1836 - 1922 fundador da empresa STARRETT) é o responsá- vel pela maioria dos aperfeiçoamentos que fizeram do micrômetro o instrumento de medição moder- no que nós conhecemos hoje. De fato, um micrômetro combina o contato de duas pontas de um paquímetro com o ajuste de um fuso micrométrico que pode ser lido com alta precisão. Seu funcionamento é baseado no princípio de um fuso micrometricamente usinado com passo de 0,5mm (ou 40 fios por polegada) que avança 0,5mm (0,025�) a cada volta completada. Conforme ilustração ao lado, os fios da rosca do fuso micrométrico giram dentro de uma porca fixa que está coberta por um cilindro graduado. Em um micrômetro com capacidade de 25mm (1�), o ci- lindro é graduado longitudinalmente com 50 traços correspondentes ao número de fios do fuso micro- métrico (ou 40 traços no micrômetro em polega- das). Nota: veja nas páginas seguintes Como ler. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Como Ler um Micrômetro Starrett Graduado em Milésimos de Polegada (0,001�����). Para ler o micrômetro em milésimos de polegada, multiplique o número de traços verticais visíveis do cilindro por 0,025� e ao resultado adicione o núme- ro de milésimos indicado pelo traço do tambor que coincide com a linha longitudinal do cilindro. Exemplo: conforme ilustração ao lado - o traço “1” do cilindro está visível, representando ......................................=0,100� - há 3 traços adicionais visíveis, cada um representando 0,025� .............3x0,025�=0,075� - o traço “3” do tambor coincide com a linha longitudinal do cilindro, cada um representando 0,001� ..............................................3 x 0,001�=0,003� - a leitura do micrômetro é ......................=0,178� Uma maneira fácil de memorizar este cálculo é considerar essas unidades como pertencentes a uma conta de 10 reais. Considere cada número gravado no cilindro como um real, os traços verti- cais como quartos (ou 0,25 reais) e as divisões do tambor como centavos. Some tudo, não use vírgu- la mas apenas o ponto do decimal em lugar do R$ diante do resultado. que os outros, que significa a centena de milé- simo (0,100�). Por exemplo: o traço marcado “1” representa 0,100� - o traço marcado “2” represen- ta 0,200� - o traço marcado “3” representa 0,300� etc. A face chanfrada do tambor é dividida em 25 par- tes iguais sendo que cada traço representa 0,001� e é numerado consecutivamente. Girando-se o tambor, cada traço desses atingido significa que o fuso micrométrico moveu 1/25� de 0,025� ou seja, 0,001�; atingindo 2 traços representa 0,002�, etc. Vinte e cinco traços indicam uma volta com- pleta, ou seja, 0,025� ou 1/40�. Considerando que o passo da rosca do fuso mi- crométrico é 1/40� ou 40 fios por polegada nos micrômetros, evidentemente graduados em pole- gadas, um giro completo do tambor faz avançar ou recuar a ponta de contato do fuso micrométrico em relação à ponta de encosto, exatamente 1/40� ou 0,025�. A linha longitudinal no cilindro é dividida em 40 partes iguais representadas por 40 traços verticais que correspondem ao número de fios do fuso mi- crométrico. Desta forma, cada traço vertical significa 1/40� ou 0,025� e a cada 4 traços aparece um mais longo Micrômetro Externo STARRETT 230RL. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Como Ler um Micrômetro STARRETT Graduado em Décimo de Milésimo de Polegada (0,0001�����) Se você dominou o princípio do nônio conforme explicado na página 18, você não terá nenhum problema em ler um micrômetro com nônio em décimo de milésimo de polegada. A única diferença é que no nônio do micrômetro existem dez divisões gravadas no cilindro ocupan- do o mesmo espaço de nove divisões da face chanfrada do tambor. Desta forma, a diferença entre a largura de um dos dez espaços do cilindro e um dos nove espaços do tambor é um décimo de uma divisão do tambor. Considerando que o tambor é graduado para lei- turas em milésimos, um décimo de uma divisão será fatalmente um décimo de milésimo. Para fa- zer a leitura, primeiro leia os milésimos como num micrômetro normal, depois veja qual das linhas horizontais do cilindro coincide com uma linha do tambor. Adicione à leitura anterior o número de décimos de milésimos indicado pela linha do cilin- dro que coincide exatamente com a linha do tam- bor. Na ilustração ao lado (“A” e “B”), o zero do tambor coincide exatamente com a linha axial do cilindro e o zero do nônio do cilindro é o que coincide com a linha do tambor. A leitura é, portanto, igual a 0,2500�. Na ilustração “C”, a linha do zero do tam- bor está abaixo da linha axial do cilindro, indican- do uma leitura maior do que 0,2500�. Conferindo, o nônio mostra que sua sétima linha é a que co- incide exatamente com a linha do tambor, portan- to, a leitura é 0,2507�. Como Ler um Micrômetro Graduado em Centésimos de Milímetros (0,01mm) Considerando que o passo do fuso micrométrico é meio milímetro (0,5mm), uma volta do tambor faz avançar ou recuar o fuso micrométrico em relação à ponta de encostoos mesmos 0,5mm. Micrômetro Externo STARRETT 230MRL. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Instrumentos e Regras para Medições de Precisão A linha de leitura do cilindro é graduada em milí- metros (1mm) sendo cada 5 milímetros numera- dos de 0 a 25. Cada milimetro é também dividido ao meio (0,5mm) e são necessárias duas voltas do tambor para avançar ou recuar o fuso micrométri- co em 1mm. A face chanfrada do tambor é graduada com 50 divisões, sendo cada 5 traços numerados de 0 a 50. Considerando que uma volta do tambor avan- ça ou recua o fuso micrométrico em 0,5mm, cada traço equivale a 1/50 de 0,5mm, ou seja, 0,01mm. Da mesma forma, dois traços equivalem a 0,02mm, três traços equivalem a 0,03mm, etc. Para ler o micrômetro some o número de milíme- tros e meios milímetros visíveis no cilindro ao nú- mero de centésimos indicado no tambor que co- incide com a linha de leitura do cilindro. Exemplo: verifique o desenho na página anterior: - a graduação de 5mm do cilindro está visível ........................................... 5,00mm - um traço adicional de 0,5mm do cilindro está visível .......................... 0,50mm - o traço 28 do tambor coincide com a linha de leitura do cilindro, isto é, 28 x 0,01mm= ......... 0,28mm - a leitura do micrômetro é ..................... 5,78mm Como Ler um Micrômetro Graduado em Um Milésimo de Milímetro (0,001mm) Exemplo (verifique os desenhos A e C): - a graduação de 5mm no cilindro está visível ............................. 5,000mm - nenhum traço adicional está visível no cilindro ............................... 0,000mm - o traço (0) do tambor está abaixo da linha de leitura do cilindro, indicando que a leitura do nônio precisa ser acrescida. - o traço 5 do nônio coincide com o traço do tambor ....................... 0,005mm - a leitura do micrômetro é ................... 5,005mm Os micrômetros com nônio em milímetros são usados como outros graduados em centésimo de milímetro (0,01mm), exceto pela leitura adicional de dois milésimos de milímetro (0,001mm) que é obtida no nônio localizado no cilindro. O nônio consiste de 10 divisões cada uma igual a 1/10 da divisão do tambor, portanto 1/10 de 0,01mm ou seja 0,001mm. Para ler o micrômetro, obtenha a leitura de 0,01mm da mesma maneira como já foi explicado anteriormente. Daí veja qual traço do nônio coin- cide com o traço do tambor. Se for o traço marca- do “1”, adicione 0,001mm, se for o traço marcado “2”, adicione 0,002mm, etc. Micrômetro Externo V230MFL. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Como Usar, Ajustar e Cuidar de Micrômetros Para a maioria das medições o micrômetro é se- guro conforme mostrado abaixo. A peça a ser me- dida é colocada contra a ponta de encosto com a mão esquerda enquanto você aproxima a ponta de contato do fuso micrométrico girando o tambor com os dedos polegar e indicador. Cuidado: não force uma medida - um contato com pressão leve assegura uma leitura correta. Depois de alguma prática, você desenvolverá um certo “tato” ao medir, que proporcionará leituras automa- ticamente precisas. ção, usando para isso a porca da trava, puxe o micrômetro pelo arco fazendo-o deslizar levemen- te. A ajustagem de um micrômetro pode ser feita em duas fáceis etapas. A fim de eliminar eventual fol- ga no fuso micrométrico, tire o tambor, encaixe a chave (fornecida com o micrômetro) e dê o aper- to suficiente para eliminar a folga. Veja a ilustração. Para ajustar o “zero” limpe toda a sujeira ou partí- culas das pontas de contato, aproximando suave- mente as pontas com um pedaço de papel limpo no meio; puxe o papel com a pressão aplicada, fechando a seguir as pontas usando a fricção ou catraca. Introduza a chave na pequena fenda que existe no cilindro, conforme mostrado abaixo a di- reita, então gire o cilindro até que o traço do “zero “coincida” com o traço do “zero” do tambor. Cuidar do seu micrômetro requer pouco esforço, e compensa por sua vida mais longa e precisa. Não esqueça de revisar seu micrômetro periodica- mente para uma garantia de precisão, fazendo os ajustes necessários conforme recomendado. Uma gota ocasional do Óleo STARRETT Para Instru- mentos no corpo e na rosca do fuso micrométrico também propicia movimento livre e rápido. (Não se trata do M1). Limpe sempre seu micrômetro antes de guarda- lo, nunca use ar comprimido que pode forçar en- trada de sujeira nos fios da rosca do fuso micro- métrico. Para guardá-los convenientemente use estojos para proteção. Não remova a peça medida antes de efetuar a lei- tura. Se a leitura não pode ser feita sem a remo- ção do micrômetro, trave o fuso ao final da medi- O tambor de fricção ou catraca dos micrômetros proporcionam pressão uniforme de contato para leituras sempre corretas, independente do “tato”. Ajuste da folga do fuso micrométrico. Ajuste do zero. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Como Usar um Micrômetro de Profundidade Um micrômetro de profundidade, como o próprio nome indica, foi idealizado para medir a profun- didade de furos, ranhuras, recessos, canais de chaveta, etc. Disponíveis com leitura normal e di- gital. O instrumento se constitui de uma base tempera- da, retificada e lapidada, combinada com uma cabeça micrométrica. As hastes, são introduzidas através de um furo existente no fuso micrométri- co, e assentadas na posição correta por meio de uma porca recartilhada. O fuso micrométrico é retificado com alta precisão e tem o curso de 25mm (ou 1�). As haste são fornecidas com dife- rença de 25mm (ou 1�) cada uma. Cada haste emerge da base e avança de acordo com o giro do tambor. A leitura é obtida exatamente da mesma maneira de um micrômetro externo, exceto pelo detalhe que o cilindro tem a graduação em sentido opos- to. Ao obter a leitura usando uma haste maior de 0-25mm (ou 0-1�), é necessário acrescentar a medida do comprimento da haste. Por exemplo, se a haste usada é de 25-50mm (ou 1-2�), 25mm (ou 1�) devem ser acrescidos à leitura obtida no ci- lindro e tambor. Se a haste usada é de 50-75mm (ou 2-3�), 50mm (ou 2�) devem ser acrescidos, e assim por diante. Antes de usar o micrômetro de profundidade, cer- tifique-se que a base, a ponta da haste e a peça a ser medida estão limpas, e que a haste está perfeitamente assentada na cabeça micrométrica. Segure a base firmemente de encontro à peça a ser medida, conforme mostrado abaixo, e gire o tambor até que a haste toque o fundo da ranhura ou recesso. Acione a porca da trava e remova o micrômetro da peça medida para fazer a leitura. Ajuste para compensar desgaste por causa de uso é possível através de uma porca localizada no topo de cada haste. Havendo necessidade de ajustar as hastes, torça meia volta da porca antes de voltar à nova posição, confira então com um padrão, como blocos padrão Webber, por exemplo. Micrômetro de Profundidade STARRETT Série 440 e 445. Micrômetro de Profundidade Digital STARRETT Série 749. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Como Usar um Micrômetro Interno Micrômetros internos são uma aplicação do prin- cípio do fuso micrométrico em hastes ajustáveis calibradas. A distância entre as extremidades ou pontas de contato é modificada girando-se o tam- bor da cabeça micrométrica até o limite de sua capacidade, normalmente 13mm (ou 1/2�) ou 25mm (ou 1�). Grandes distâncias são obtidas por meio das hastes de extensão e das buchas cali- bradas apropriadas, as quais em suas várias com- binações cobrem a faixa total do instrumento. Os micrômetros internos são um pouco mais difí- ceis de usar do que os micrômetros externos. Por causa de suas pontas de contato esféricas, mais prática e precaução são necessários para se “sen- tir” o diâmetro efetivo a ser medido. Considerando que uma ponta de contato é geral- mente mantida em uma posição fixa, a outra pre- cisa ser roçada em diferentes direções para se ter certeza que o instrumento está atingindo o diâme- tro real de um furo ou a correta largura de uma ranhura. No lugar da trava, uma banda de fricção aparece no tambor. Ashastes calibradas podem ser individualmente ajustadas para superar desgastes, e a cabeça micrométrica também é ajustável por causa de eventual desgaste em sua rosca. Um cabo recar- tilhado também é fornecido para facilitar medições internas em locais de difícil acesso. Micrômetros Internos Fixos - Micrômetros inter- nos fixos são fornecidos tanto com 25mm (ou 1�) como 50mm (ou 2�) de faixa e tamanho até 300mm (ou 12�). Cabos isoladores minimizam possibilidade de dilatação por causa do calor das mãos. Micrômetro Interno de 200-800mm Nº 124MC. Micrômetro Interno 824C de 5-6�����. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Medições Rápidas Os micrômetros são fornecidos tanto com tambor de fricção como com catraca, isso para que o fuso não gire mais depois que uma determinada pres- são é aplicada. Este detalhe é de grande valia quando um número de medidas é feito ou quan- do as medidas são feitas por mais de uma pessoa com o mesmo micrômetro. Com o tipo de catraca, quando as pontas de con- tato encostam na peça a ser medida, a catraca desliza sobre o pino e nenhuma outra pressão é aplicada. A catraca está incorporada por um pe- queno botão auxiliar recartilhado na extremidade do tambor. O tipo de fricção é um mecanismo montado dentro do tambor formando um tambor de fricção que reduz a abertura da palma da mão e dos dedos, tornando mais fácil o uso do micrô- metro com uma única mão. É fornecida uma por- ca de trava. Micrômetros Digitais Ao longo das duas décadas passadas, instrumen- tos de medição baseados em microprocessadores começaram a surgir. Estes instrumentos apresen- tam a vantagem de ter leitura direta tanto em mi- límetros como em polegadas, normalmente com um botão que faz a conversão imediata entre os dois sistemas. Apresentam um mostrador para leituras fáceis e rápidas, dispensam interpretações e sobretudo, estão menos sujeitos a erros. Apre- sentam ainda porta de saída de dados possibilitan- do transmissão de dados para o Sistema de Co- leta de Dados Wireless DataSure®, além do siste- ma tradicional por meio de cabo para CEP, ou outros similares onde a coleta de dados deve ser registrada. A catraca de um micrômetro garante uma pressão de medição constante. O tambor de fricção permite o uso do micrômetro com uma única mão e uma pressão uniforme no contato. Micrômetros Digitais combinam tais benefícios com uma resolução de um milésimo de milímetros e cinco centésimos de milésimos de polegadas por meio de conversão imediata, além de uma cons- trução sólida, operação suave, “tato” e balancea- mento dos micrômetros mecânicos Starrett. Nos- sa linha de micrômetros digitais apresenta os ex- ternos, função especial, internos e abeças micro- métricas. As séries 795/796 representam a última geração de micrômetros digitais da Starrett. Apresentam resolução de 0,001mm e 0,00005� e exatidão de ±0,002mm e ±0,0001� e uma faixa de medição de 0-25mm / 1�. A série 795 tem saída de dados, e a série 796 não tem. Tanto o 795 como o 796 apresentam proteção IP67 contra a contaminação do chão-de-fábrica. Proteção IP67 De acordo com a norma IEC529, IP67 significa a proteção contra líquidos refrigerantes de usina- gem, água, partículas, sujeira e outros contami- nantes conforme segue: O primeiro número “6” identifica proteção contra penetração de pó. O segundo número “7” identifica proteção contra água por imersão completa em profundidade de 15cm a 1m na água durante 30 minutos. Micrômetro Digital Nº 733MEXFL-25. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Micrômetro de Bancada O micrômetro de bancada é um instrumento de precisão fina ideal para uso em bancadas tanto na oficina como no laboratório de inspeção e pode ser usado como um comparador com aproximação de 0,002mm (ou 50 milionésimos de polegada 0,000050�) por leitura direta no micrômetro. Peças com comprimento de 0 a 50mm (ou 2�) podem ser medidas. A base tem incorporada em uma das ex- Micrômetro de Bancada STARRETT. com arco tipo grampo e pontas intercambiáveis para medir tubos, distância de um furo a uma bor- da, espessura de cabeças de parafusos, micrôme- tros com apoio em V para medir ovalização de peças retificadas como também ferramentas com número ímpar de corte, micrômetros de disco para medir secções finas ou de espaço reduzido, micrô- metros tipo lâmina para medir entalhes estreitos e ranhuras, micrômetros para chapas de metal com arco em U profundo que permitem a medição sobre dobras ou bordas, ou em qualquer ponto de uma superfície, inclusive perto do centro da cha- pa, micrômetros para roscas com uma ponta cô- nica outra em V para medir os filetes de rosca, mi- crômetros com pontas esféricas e micrômetros para tubos, para medir superfícies tubulares ou curvadas e micrômetros para papel. Os micrôme- tros são também fabricados com capacidade até 1500mm (ou 60�) ou mais. Cabeças Micrométricas Aplicações eletrônicas, máquinas operatrizes, dis- positivos de medição e ferramentaria freqüente- mente especificam cabeças micrométricas onde a precisão micrométrica para ajustagem é necessá- ria. Disponíveis com faixa de 13mm (ou 1/2�), 25mm (ou 1�) , e 50mm (ou 2�), com graduações em centésimos de milímetros (ou milésimos de polegadas) e em dois milésimos de milímetros (ou décimos de milésimos de polegadas), acabamento cromo-acetinado, ou feitos de aço inoxidável. Cabeça Micrométricas STARRETT 263. Cabeça Micrométrica Eletrônica Digital STARRETT Nº 762. tremidades, uma ponta de contato móvel que aciona o relógio comparador graduado em 0,002mm (ou 50 milionésimos de polegada 0,000050�). Essa ponta aciona o relógio atra- vés de um mecanismo de transferência de movimento que tem ajuste de pressão de con- tato entre 220 a 1350 gramas e pode ser retra- ída por meio de uma alavanca para medições repetidas. Uma cabeça micrométrica tipo pesa- do montada a direita da base tem leitura dire- ta de 0,002mm (ou décimos de milésimos de polegadas) e tem faixa de 50mm (ou 2�). Uma mesinha de apoio ajustável está centrada abai- xo das pontas de contato e pode ser posicio- nada para alinhar precisamente a peça a ser medida, através de parafuso de ajuste e trava. O micrômetro pode ser adaptado para medições eletrônicas usando os instrumentos e apalpa- dores série 776, bem como para aplicações do Controle Estatístico de Processo (SPC). Variedade de Micrômetros Micrômetros são fornecidos para aplicações especiais tais como: micrômetros Mul-T-Anvil Instrumentos e Regras para Medições de Precisão INSTRUMENTOS COM NÔNIO Os modernos calibradores com nônio master da STARRETT se caracterizam por um nônio longo, aperfeiçoado com 50 divisões em lugar das 25 divisões do tipo convencional. A placa do nônio com as 50 divisões, com graduações mais espa- çadas é de fácil leitura e em combinação com a régua com a metade das graduações, torna pos- sível leituras mais rápidas, mais exatas e bastan- te simplificadas, sem necessidade de lupa. O principio do nônio é aplicado a muitos instru- mentos, tais como traçadores verticais, calibrado- res de profundidade, transferidores universais pa- químetros para engrenagens, etc. Como Ler Paquímetros (em polegadas) A régua é graduada em 25 milésimos de polega- das (0,025�). Cada quarta divisão representa um décimo de polegada e é numerada. O nônio foi inventado por um matemático Francês Pierre Vernier (1580-1637). Outros atribuem seu invento ao português Pedro Nunes (daí seu nome). O paquímetro se constitui basicamente em uma régua fixa e um conjunto de nônio corrediço. A parte fixa é uma régua temperada e graduada com uma ponta de medição fixa. O conjunto do nônio corrediço combina ponta móvel, a placa do nônio, parafuso de fixação e porca de ajuste fino. A parte móvel com o nônio desliza sobre a régua graduada até que as duas pontas de contato to- quem a peça a ser medida. As leituras são feitas em dois ou cinco centésimos em relação às gra- duações da régua fixa. A placa do nônio convencional está dividida em 25 partes numeradas 0, 5, 10, 15, 20, 25. RÉGUA FIXA → → 25 DIVISÕES PLACA DE NÔNIO→ → Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Ao examinarmos a escala fixa em polegada no exemplo acima, constatamos que sua graduação é em decimais de polegada, estando os décimos numerados e havendo quatro graduações dentro de cada décimo, portanto: 0,100� : 4 = 0,025�. A escala móvel ou nônio tem 25 divisões, portanto, está dividindo 0,025� por 25 que dá a resolução do paquímetro que é 0,001� (um milésimo de polegada). O zero da escala móvel “passou” da primeira gra- duação posterior ao número 5, portanto 0,525�. A essa medida devemos acrescentar 0,015� (a gra- duação 15 do nônio), que é a única que coincide exatamente com uma graduação qualquer da es- cala fixa, totalizando 0,540� que é a leitura do pa- q u í m e t r o. A - ............ 0,500� na régua B - ............ 0,025� também na régua C - ........... 0,015� na placa do nônio 0,540� é a sua medida Como Ler Paquímetros (em milímetros) A régua é graduada em 1mm. Cada décima divi- são representa, portanto 10mm e é numerada. A placa do nônio está dividida em 50 partes de 0,02mm e cada quinta parte está numerada de 1 a 10, que significa os decimais. Examinando o exemplo acima constatamos que o zero da escala móvel “passou” da graduação 13mm. Percorrendo com os olhos a extensão da escala móvel constatamos que a graduação que coincide com uma graduação qualquer da escala fixa é 72 (primeira graduação não numerada de- pois do 7), portanto, devemos acrescentar aos 13mm, 0,72mm totalizando 13,72mm que é a lei- tura do paquímetro. O princípio do nônio se apli- ca também nas leituras em polegadas e tanto na divisão de frações ordinárias como frações deci- mais. A - ............ 13,00 na régua B - ............ 10,72 na placa do nônio 13,72mm é a sua medida A B A B C Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Paquímetro, Medições Internas e Externas Se você está usando um paquímetro tipo univer- sal STARRETT série 125, mostrado nas páginas anteriores, a medição interna é feita pelos bicos superiores. Pontos de Referência para Compassos de Pontas e Cintéis No lado de trás dos paquímetros STARRETT 123 você encontrará ainda dois pontos de centro, um na régua graduada, outro na parte corrediça. Abrindo-se o paquímetro na medida desejada, estes dois pontos se tornam referência rápida, efi- ciente e exata para ajustar seus compassos de pontas ou cintéis. Pontos de medição ou dimensões podem ser ob- tidos por compassos e cintéis e transferidos, ajus- tando-se o paquímetro até que as pontas de con- tato dessas ferramentas se encaixem nos pontos de referência do paquímetro. O usuário pode en- tão fazer a leitura no paquímetro, mais precisa do que se usasse uma escala de aço. O paquímetro STARRETT série 1251 para servi- ço pesado não possue os bicos superiores para medições internas. Nesse caso, há necessidade de se adicionar a medida obtida das pontas dos bicos inferiores quando fechados, para se chegar à medida correta e completa. A medida mínima “A” é 10mm (0,394�) para a faixa de 300mm (12�) e 20mm (0,787�) para as faixas de 500mm (20�), 600mm (24�) e 1000mm (40�). Ajuste Fino Depois de colocar os bicos do paquímetro em con- tato com a peça a ser medida, deslizando o bico móvel ao longo da régua graduada, aperte o pa- rafuso do dispositivo de ajuste fino. Gire a porca do ajuste fino até que os bicos se ajustem perfei- tamente a peça a ser medida. Aperte o parafuso da trava para fixar o bico móvel com o nônio na posição obtida. Ao usar um paquímetro STARRETT 123 gradua- do somente em milímetros ou somente em pole- gadas, o procedimento é o mesmo para medições internas ou externas, usando a escala superior (medições internas) ou a inferior (medições exter- nas). Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Como Cuidar de Paquímetros Um paquímetro deve ser manuseado cuidadosa- mente, porém firmemente e jamais deve ser for- çado para se obter as medições. Empurre o bico móvel manualmente para o contato com a peça a ser medida, tão justo quanto for possível antes de usar a porca de ajuste fino. de são verificados apoiando-se a base sobre um desempeno e descendo a régua até que toque a superfície. Devido ao ajuste de precisão das partes corredi- ças, uma gota ocasional do Óleo STARRETT Para Instrumentos (não se trata do M1) proporciona um desempenho livre. Nunca use lixa para polir as superfícies de contato ou para tentar reajustar um paquímetro por motivo de desgaste. Traçadores Verticais Como um paquímetro, o traçador vertical se cons- titui de uma régua fixa ou barra e de um nônio corrediço. A régua graduada, temperada e retifica- da está encaixada em uma base tem- perada, retificada e lapidada. O con- junto do nônio cor- rediço pode ser er- guido ou abaixado para qualquer po- sição ao longo da régua e ajustado em dois centési- mos de milímetros ou milésimos de polegadas através de um botão de ajuste fino. Mantenha as superfícies de contato livres de su- jeira e partículas a fim de prevenir imprecisão e danos à sua lapidação; limpe o instrumento cuida- dosamente depois do uso e guarde-o em estojo com os parafusos de fixação soltos. Quando o paquímetro fica temporariamente sobre a bancada, certifique-se de que esteja bem assen- tado e afastado da borda. Verifique seus paquímetros periodicamente che- cando o ponto zero. No caso do paquímetro co- mum e para engrenagens, junte os bicos e verifi- que o alinhamento dos traços zero da régua gra- duada e do nônio. Os paquímetros de profundida- Montado com um riscador de aço temperado fixá- vel conforme mostrado à esquerda, o traçador vertical é usado sobre um desempeno ou mesa de máquina para delimitar distâncias no sentido ver- tical, localizar distâncias entre centros. Outros acessórios para ampliar seu campo de ação, incluem acessórios de profundidade, risca- dores de metal duro, riscadores rebaixados, reló- gios indicadores, apalpadores eletrônicos e o acessório PT99441 que possibilita o uso de mui- tos tipos de relógios. As graduações da régua e do nônio são idênticas às da escala externa do paquímetro e as leituras estão descritas nas páginas 26, 27 e 29. Indicador Universal Last Word montado num traçador vertical para comparar medidas de um bloco padrão com a peça a ser medida. Traçador Vertical Master STARRETT 254. Botão de ajuste fino Alavanca de ajuste rápido Riscador circular de metal duro Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Paquímetro de Profundidade O paquímetro de profundidade difere levemente do paquímetro e do traçador vertical no ponto que o conjunto do nônio permanece fixo enquanto a ré- gua graduada se move para se obter a medida desejada em dois centésimos de milímetros e mi- lésimos de polegada. O conjunto do nônio forma também a base que é apoiada sobre a peça a ser medida com uma das mãos enquanto a régua é manuseada com a outra. parafuso de fixação do dispositivo de ajuste fino deve ser girado para se obter a medida exata, a qual é então fixada pelo aperto do parafuso loca- lizado na base de apoio, abaixo da placa do nô- nio. Paquímetro para Engrenagens de milímetro ou em um milésimo de polegada. Sua construção combina em um único instrumento as funções do paquímetro e do calibrador de profun- didade. A lâmina vertical é ajustada na profundidade por meio da sua porca de ajuste fino de modo que quando ela tocar o topo do dente da engrenagem, os bicos do paquímetro estarão perfeitamente posicionados, para medir o diâmetro primitivo do dente da engrenagem. A lâmina horizontal é en- tão usada para se obter a espessura da corda do dente da engrenagem através da sua porca de ajuste fino. O procedimento para a leitura desses paquímetros é exatamente igual a dos paquímetros comuns. Os números para determinar o ajuste na profun- didade da lâmina vertical e a leitura na lâmina horizontal vem a seguir. A obtenção da medida é feita da mesma maneira que nos calibradores corrediços. Depois que a régua toca o fundo de uma ranhura ou recesso, o Calibrador de Profundidade STARRETT 448. Paquímetro para Engrenagens STARRETT 456.O paquímetro para engrenagens mede a espes- sura da corda, ou a espessura do diâmetro primi- tivo do dente da engrenagem em dois centésimos Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Espessura da Corda do Dente de Engrenagem Baseado em Módulo 1mm Quando usar o paquímetro para medição de den- tes de engrenagens comuns, a espessura da cor- da (t) deve ser conhecida, visto que (t) é menor que a espessura regular AB medida no diâmetro primitivo. Com referência a tabela ao lado, note que a altura do arco (H) foi adicionada ao (S), por- tanto os números corrigidos a ser usados serão encontrados na coluna (S). Para qualquer outro passo, divida o número da tabela pelo passo necessário. S = módulo ou addendum, ou distância do topo ao diâmetro primitivo do dente S” = S corrigido = H + S t” = espessura da corda do dente H = altura do arco Nº de t” s” Nº de t” s” Nº de t” s” Dentes Dentes Dentes 6 1.5529 1.1022 51 1,5706 1.0121 96 1.5707 1.0064 7 1.5568 1.0873 52 1,5706 1.0119 97 1,5707 1.0064 8 1.5607 1.0769 53 1.5706 1.0117 98 1,5707 1.0063 9 1.5628 1.0684 54 1.5706 1.0114 99 1,5707 1.0062 10 1.5643 1.0616 55 1.5706 1.0112 100 1.5707 1.0061 11 1.5654 1.0559 56 1.5706 1.0110 101 1,5707 1.0061 12 1.5663 1.0514 57 1.5706 1.0108 102 1.5707 1.0060 13 1.5670 1.0474 58 1..5706 1.0106 103 1.5707 1.0060 14 1.5675 1.0440 59 1.5706 1.0105 104 1.5707 1.0059 15 1.5679 1.0441 60 1.5706 1.0102 105 1.5707 1.0059 16 1.5683 1.0385 61 1.5706 1.0101 106 1.5707 1.0058 17 1.5686 1.0362 62 1.5706 1.0100 107 1.5707 1.0058 18 1.5688 1.0342 63 1.5706 1.0098 108 1.5707 1.0057 19 1.5690 1.0324 64 1.5706 1.0097 109 1.5707 1.0057 20 1.5692 1.0308 65 1.5706 1.0095 110 1.5707 1.0056 21 1.5694 1.0294 66 1.5706 1.0094 111 1.5707 1.0056 22 1.5695 1.0281 67 1.5706 1.0092 112 1.5707 1.0055 23 1.5696 1.0268 68 1.5706 1.0091 113 1.5707 1.0055 24 1.5697 1.0257 69 1.5707 1.0090 114 1.5707 1.0054 25 1.5698 1.0247 70 1.5707 1.0088 115 1.5707 1.0054 26 1.5698 1.0237 71 1.5707 1.0087 116 1.5707 1.0053 27 1.5699 1.0228 72 1.5707 1.0086 117 1.5707 1.0053 28 1.5700 1.0220 73 1.5708 1.0085 118 1,5707 1.0053 29 1.5700 1.0213 74 1.5707 1.0084 119 1.5707 1.0052 30 1,5701 1.0208 75 1.5707 1.0083 120 1.5707 1.0052 31 1.5701 1.0199 76 1.5707 1.0081 121 1.5707 1.0051 32 1.5702 1.0193 77 1.5707 1.0080 122 1.5707 1.0051 33 1.5702 1.0187 78 1.5707 1.0079 123 1.5707 1.0050 34 1.5702 1.0181 79 1.5707 1.0078 124 1.5707 1.0050 35 1.5702 1.0176 80 1.5707 1.0077 125 1.5707 1.0049 36 1.5703 1.0171 81 1.5707 1.0076 126 1.5707 1.0049 37 1.5703 1.0167 82 1.5707 1.0075 127 1.5707 1.0049 38 1.5703 1.0162 83 1.5707 1.0074 128 1.5707 1.0048 39 1.5704 1.0158 84 1.5707 1.0074 129 1.5707 1.0048 40 1.5704 1.0154 85 1.5707 1.0073 130 1.5707 1.0047 41 1.5704 1.0150 86 1.5707 1.0072 131 1.5708 1.0047 42 1.5704 1.0147 87 1.5707 1.0071 132 1.5708 1.0047 43 1.5705 1.0143 88 1.5707 1.0070 133 1.5708 1.0047 44 1.5705 1.0140 89 1.5707 1.0069 134 1.5708 1.0046 45 1.5705 1.0137 90 1.5707 1.0068 135 1.5708 1.0046 46 1.5705 1.0134 91 1.5707 1.0068 150 1.5708 1.0045 47 1.5705 1.0131 92 1.5707 1.0067 250 1.5708 1.0025 48 1.5705 1.0129 93 1.5707 1.0067 Rack 1.5708 1.0000 49 1.5705 1.0126 94 1.5707 1.0066 50 1.5705 1.0123 95 1.5707 1.0065 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Transferidor de Grau com Nônio O transferidor de grau universal com nônio mede qualquer ângulo em 1/12 graus ou 5 minutos. A régua e o mostrador podem ser girados em con- junto a uma posição desejada e fixados através de uma porca de fixação localizada no mostrador, o dispositivo de ajuste ultra fino permite ajustagens muito precisas. A régua pode ser levada em am- bas as direções e fixada contra o mostrador pelo aperto de uma porca que tem funcionamento in- dependente da porca de fixação do mostrador. O mostrador é graduado em 360 graus, sendo 0-90°, 90-0°, 0-90°, 90-0°. Cada dez graus é nu- merado, e cada cinco graus é indicado por um tra- ço mais longo que os demais. A placa do nônio é graduada de forma que seus 12 espaços ocupem os 23 espaços do disco. A diferença entre a largura de um desses 12 espaços do nônio e dois dos 23 espaços do disco é, portanto, 1/12 de um grau ou 5 minutos (5�). Cada espaço do nônio é igual a 1/12 de um grau ou 5 minutos (5�) menor do que 2 espaços do disco. Transferidor Universal Nº 359 Leitura 50° 20’. O nônio é numerado a cada três espaços. Esses números representam minutos. Quando a linha do zero do nônio coincide exatamente com uma linha graduada do disco, a leitura é exatamente em graus inteiros. Se isso não acontecer, procure qual a linha do nônio que coincide exatamente com umas das linhas do disco. Essa linha do nônio in- dica o número de doze avos de grau, ou 5 minu- tos (5�) que deverão ser adicionados à leitura dos graus inteiros. Para se obter leituras do transferi- dor, anote o número de graus inteiros entre o zero do disco e o zero do nônio. Conte então, na mes- ma direção, o número de espaços a partir do zero do nônio, até a linha que coincide com uma qual- quer do disco. Multiplique esse número por cinco e o resultado será o número de minutos que deve ser adicionado ao número de graus inteiros. Exemplo: Na ilustração ao lado o zero do nônio está a esquerda entre o “50” e o “51” no mostra- dor, indicando 50° (graus) inteiros. Continuando a leitura à esquerda, a quarta linha do nônio coinci- de com a graduação “58” no mostrador conforme indicado pelas estrelas, portanto, 4x5 minutos ou 20 minutos devem ser somados ao número de graus. A leitura do transferidor é portanto, 50 graus e 20 minutos (50° e 20�). O transferidor universal pode também ser usado como acessório do traça- dor vertical quando fixado por seu corpo. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Pré-ajustagem de um compasso externo com uma escala de aço para uma transferência de medida. Depois de estabelecer o diâmetro do furo com um calibrador telescópico, a medida é determinada pelas pontas de contato com um micrômetro externo. Como Transferir Medidas Transferir medidas pode ser uma tarefa delicada ou não, dependendo do grau de exatidão neces- sária. Um dos mais comuns instrumentos para transferir medidas é o compasso. Estes são feitos com as pernas curvadas para dentro ou para fora, de acordo com as medições externas ou internas. Quando os compassos são ajustados à peça a ser medida, deve-se tomar cuidado para não fazer pressão excessiva com as pontas de contato, o que poderia expandir as pernas e introduzir erros na medição. A medida é então transferida para uma escala de aço. Neste caso, é possível trans- ferir comprimentos com um erro inferior a 0,05mm (0,002�). Leituras mais precisas podem ser obtidas quando um micrômetro ou paquímetro é usado para me- dir a distância entre as pontas de compasso. É aqui que o sentido do tato se torna importante para julgar as medições com precisão. Diferenças tão pequena de cotas que não podem ser detec- tadas pelos olhos, podem ser prontamente perce- bidas pelo deslizar suave das pontas do compas- so sobre a peça ou sobre os contatos de um pa- drão. Ao ajustar compassos tanto pela peça a ser medida como pelo padrão, um contato firme mas não inflexível é desejável. A percepção de uma leve resistência ao movimento das pontas de con- tato deve permanecer na memória o tempo sufi- ciente para uma comparação precisa entre a peça a ser medida e o padrão. Se bem que é possivel desta maneira transferir pelo tato uma medida com diferença de apenas 0,006mm, há ocasiões em que não é prático agir dessa maneira, sem o risco de erros. Por esta ra- zão, mecânicos preferem usar instrumentos que podem fazer leituras diretas em centésimos de milímetro (ou milésimos de polegadas) e dois mi- lésimos de milímetro (um décimo de milésimo de polegada), tais como micrômetros ou paquímetros para um trabalho de maior precisão. Aqui também o sentido do tato é importante e desenvolver o hábito de usar a mesma pressão ao ajustar as pontas de contato em qualquer medição, contribue grandemente para uma precisãouniforme. Barras Planas Retificadas Considerando que um trabalho de traçagem envol- ve a preparação de modelos, gabaritos, ferramen- tas de corte, peças de máquinas, peças e partes de dispositivos, etc., é conveniente conhecer as vantagens das barras planas retificadas. Trata-se de aço ferramenta de alta qualidade disponíveis em comprimento de 450, 600, e 900mm (18�, 24� e 36�) e em variada combinação de larguras e es- pessuras. São cuidadosamente retificadas com precisão de 0,02mm (0,001�) nas espessuras e temperadas para usinagem mais fácil. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Tinta azul traçagem sendo aplicada com pincel. (p.35) Tinta de traçagem em aerossol. As barras planas retificadas STARRETT estão disponíveis em três tipos: para têmpera em óleo, ao ar e de baixo carbono. tém uma acurada precisão de medidas, eliminan- do distorções e trincas, por isso o custo da retífi- ca para as dimensões finais é substancialmente reduzido. Disponíveis nos comprimentos de 450 e 900mm (18� e 36�). Somente a barra plana retificada STARRETT 498 de baixo carbono oferece um aço verdadeiramente fácil de trabalhar, com melhor usinabilidade do que qualquer outra barra plana retificada. Tais carac- terísticas proporcionam: vida útil mais longa para suas ferramentas de corte, melhor acabamento, produção mais rápida e custo de usinagem mais baixo. Barras plana de baixo carbono são forneci- das com 600mm (24�) de comprimento. Preparação da Superfície Preparar a superfície. Para superfícies em bruto como nos casos dos fundidos ou para trabalhos simples onde não é necessária grande precisão, passar um giz na superfície de trabalho servirá como camada para traçar linhas mais visíveis. Para traçagens finas e exatas, em superfícies lisas ou acabadas, uma solução especial deve ser usa- da. Existem disponíveis no comércio, produtos prepa- rados tais como a tinta para traçagem STARRETT, a qual pode ser aplicada sobre qualquer superfí- cie metálica e que proporcionará traçagem de li- nhas nítidas e limpas, sem farpas ou escamas. A tinta azul para traçagem é fornecida em aerossol, para aspergir diretamente sobre o metal, e em forma líquida para ser aplicada com um pincel. Para me- lhores resultados, a super- fície deverá ser limpa de toda graxa, óleo, óleo solú- vel, etc., antes de aplicar a tinta. Escolha de Barra Plana Retificada Ideal A barra plana retificada STARRETT 496 para têm- pera em óleo é feita de aço ferramenta com cro- mo, tungstênio, vanádio, dimensionalmente está- vel e sob rígida especificação da STARRETT. Com 450 e 900mm (18� e 36�) de comprimento. Ideal para trabalhos intricados e trabalhos com secções finas. A barra plana retificada STARRETT 497 é feita sob análise especial para têmpera a ar. Devido às suas características de não deformável, ela man- Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Para traçagem precisa de três círculos idênticos, este mecânico usa um compasso de pontas de 6����� - 150mm. Traçagem de linhas com um Riscador Auxiliar STARRETT. Localizador de arestas com pontas duplas 827MB. Traçagem Traçagem é um termo usado em oficinas, que in- clui o assentamento de linhas, círculos, centros, etc., sobre uma superfície de qualquer material para servir de guia para esquematizar a peça aca- bada. Traçagens finas e precisas são um dos me- lhores exemplos, da habilidade de um profissional. Essas habilidades incluem a escolha e uso ade- quados de riscadores, compassos, traçadores, cin- téis, graminhos, réguas, esquadros e transferido- res. É muito importante manter as pontas dessas ferramentas afiadas e sem rebarbas para poder fixar com precisão centros, raios, bordas e cruzar pontos. Quando usar punções de centro, isso deve ser feito com extremo cuidado. Produzir cavidades profundas ou rasas usando um punção de centro requer prática, contudo punções automáticos que têm embutido um martelo ajus- tável é um enorme recurso, por liberar mão e olho para fixar a peça sem desviar o olhar do exato ponto de contato. Traçagens finas e precisas aumentam de valor na proporção que cresce a necessidade de produzir cada vez melhores gabaritos, dispositivos, ferra- mentas e máquinas. Fixação de Peças Muitos tipos de instrumentos são usados para fi- xar peças em operações de usinagem, traçagem, verificação e inspeção, tanto em desempenos, cantoneiras, ou em vários tipos de placas e dispo- sitivos de fixação em máquinas operatrizes. Estes incluem relógios apalpadores, localizadores de centro, blocos em V, localizadores de arestas e outros dispositivos. Superfícies de peças podem ser fixadas fácil, rá- pida e precisamente com o localizador de arestas. Este é colocado na pinça da máquina ou mandril. A mesa é então movimentada para provocar o contato entre o localizador de arestas giratório e a peça a ser medida. A ponta de contato vai se deslocar para uma posição concêntrica relativa ao corpo e através de uma ajustagem adicional mui- to sutil da mesa, se moverá para fora do centro com um tremor forte. Nesta altura, o centro do localizador está exa- tamente à metade do di- âmetro da ponta de con- tato da borda da peça, permitindo localização precisa para outras ope- rações de usinagem re- lativas a borda. Blocos em “V” com grampos. Instrumentos e Regras para Medições de Precisão Ao lado o escantilhão C391. Para situar pontos de centro e traçar linhas, a pon- ta aguda de contato é usada com um lápis ou uma escala de encontro ao ponto de centro e fazendo- o correr concentricamente. Dai a ponta é trazida para baixo em direção ao ponto de centro ou ao cruzamento das linhas traçadas e a mesa é ajus- tada de modo que quando a ferramenta é trazida para tocar levemente a peça, o alinhamento com a ponta em questão pode ser determinado. Medição de Peças Torneadas Peças feitas em tornos mecânicos são tão varia- das que uma considerável lista de instrumentos de medição pode ser necessário para atender a to- dos os casos. Ordinariamente, porém, as princi- pais medições se referem a centragem da peça no torno, medir comprimentos e medir diâmetros. Centragem da Peça Para um torneamento eficiente com desperdício mínimo, e sem vibração excessiva, é necessário localizar o centro da peça a ser torneada com con- siderável precisão. Quando a peça é torneada a partir de uma barra cilíndrica comum, isto pode ser feito prontamente usando o esquadro de centrar com a régua de um esquadro combinado e traçar linhas na extremidade da peça, girando o instru- mento por volta de 90° graus de uma linha para outra e obter um ponto de centro. Um compasso de centrar (hermafrodita) pode tam- bém ser usado com abertura das pernas aproxi- madamente na metade do diâmetro da peça. Três ou quatro arcos traçados a partir de diversos pon- tos da circunferência limitarão a localização de forma que o centro real pode ser estimado com considerável precisão. Os centros determinados por ambos os métodos devem ser reforçados com um punção e depois testados em concentricidade, rodando manualmente a peça entre os pontos de centro do torno, antes de furar e escarear os fu- ros de centro. Quando houver dúvidas sobre even- tuais distorções ou variações no diâmetro das peças como as fundidas ou forjadas, é convenien- te usar um graminho ou traçador vertical e um desempeno para determinar centros. As linhas traçadas nas extremidades com pontos de referência em vários pontos da circunferência localizarão o centro com certa provisão contra eventuais falhas de superfície, e garantem um balanceamento razoável para tornear diâmetros uniformes em fundidos e forjados. Peças irregula- res a ponto de ficar balançando sobre o desem- peno, devem ser assentadas sobre blocos parale- los ou régua retificadas. Furos de centros são escareados a 60° para com- binar com o ângulo dos pontos de centro do tor- no. É aconselhável verificar periodicamente esses ângulos para se certificar de que não houve des- gaste ou distorção. Isto é feito com um escantilhão, que é também útil em retifica e ajuste de ferramentas de abrir roscas. Instrumentos
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