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21/04/2013 1 21/04/2013 2 Brasil (POF 2008 – 2009) OBESIDADE Brasil (POF 2008 – 2009) OBESIDADE Porque é tão fácil engordar? Armazenamento de energia anidra 21/04/2013 3 X OBESIDADE Interação entre múltiplos genes, fatores ambientais e comportamento – etiologia complexa 21/04/2013 4 * LINK METABÓLICO ENTRE OBESIDADE E DOENÇAS CARDIOVASCULARES? GORDURA VISCERAL??? 21/04/2013 5 Gordura visceral – circunferência da cintura Zhang et al (2008) 88 cm CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA Alberti et al (2009) “TRATAMENTO” DA OBESIDADE PERDA DE PESO CORPORAL! PESO CORPORAL EM 10% PC inicial BENEFÍCIOS CARDIOMETABÓLICOS DIETA ALIMENTAR E /OU EXERCÍCIO FÍSICO 21/04/2013 6 DÉFICIT ENERGÉTICO!!! COMO? DÉFICIT ENERGÉTICO DE 500 A 1000 Kcal/d RECOMENDAÇÕES ACSM, 2009 DÉFICIT ENERGÉTICO DE 500 A 1000 Kcal/d RECOMENDAÇÕES Ross et al (2000) Déficit 700 Kcal/d – dieta ou exercício físico Perda de 7,6 Kg PC em 3 meses Não houve diferença entre os grupos ACSM, 2009 EXERCÍCIO FÍSICO É FÁCIL? 21/04/2013 7 DÉFICIT ENERGÉTICO DE 500 A 1000 Kcal/d ATIVIDADE FÍSICA – 60 a 180 min/dia em intensidade moderada a intensa 420 A 1260 min/sem! RECOMENDAÇÕES 10 Km O QUE É MAIS FÁCIL? X DÉFICIT ENERGÉTICO!!! DIETAS MUITO RESTRITIVAS SÃO DIFICILMENTE SEGUIDAS POR UM TEMPO PROLONGADO ... DIETAS RESTRITIVAS Círculo vicioso da dieta muito restritiva Vou fazer dieta! Privação Come um alimento “proibido” Comer demais! Sentir-se mal Estou gorda! Estou feia! Sentir-se culpada Comer para confortar 21/04/2013 8 Problemas 1. Tratamento encarado como temporário, por tempo limitado – volta aos antigos padrões que levaram à obesidade 2. Objetivos irreais x Saúde 3. Queda de 6 a 40% da TMB com restrição energética pela dieta (Weyer et al, 2000) 80 A 85% dos pacientes que emagrecem acabam recuperando o peso em médio a longo prazo Wadden et al (1993) MUDANÇAS ALIMENTARES PROGRESSIVAS E /OU EXERCÍCIO FÍSICO PAPEL DO EXERCÍCIO FÍSICO - PREMISSAS Aumentar gasto energético total Maior perda da massa gorda? Manutenção do peso perdido PAPEL DO EXERCÍCIO FÍSICO Aumentar gasto energético total Gasto energético do exercício Aumento ou preservação da massa magra – Treinamento de força Queda de 6 a 40% da TMB com restrição energética pela dieta (Weyer et al, 2000) PAPEL DO EXERCÍCIO FÍSICO Aumentar gasto energético total Gasto energético do exercício Aumento ou preservação da massa magra – Treinamento de força Maior perda da massa gorda? 21/04/2013 9 QUAL A MELHOR INTENSIDADE? Am. J. Physiol., 265(28): E380-E391, 1993. 65% VO2max 25% VO2max ENTÃO SE EU QUISER PERDER PESO (GORDURA COPORAL), SÓ DEVO FAZER EXERCÍCIO AERÓBIO LEVE À MODERADO?? Durante o exercício ... IMPORTANTE!!! DÉFICIT ENERGÉTICO!!! Importante mesmo ... Van Loon, Luc J. C., 2004 J Appl Physiol 97: 1170–1187 CHO FAT FAT Gasto! DÉFICIT ENERGÉTICO, SEJA QUAL FOR A INTENSIDADE!!! Importante mesmo ... 21/04/2013 10 PAPEL DO EXERCÍCIO FÍSICO Aumentar gasto energético total Gasto energético do exercício Aumento ou preservação da massa magra Maior perda da massa gorda Manutenção do peso perdido Efeito na manutenção do peso perdido Schoeller et al (1997) PAPEL DO EXERCÍCIO FÍSICO Mínimo de 200 a 300 min/sem de atividade física moderada Gasto de 2500 Kcal/sem induzido pelo exercício Efeito na manutenção do peso perdido (ACSM, 2009; Vortruba, 2000) PAPEL DO EXERCÍCIO FÍSICO Zhang et al (2008) 88 cm 21/04/2013 11 Lee et al (2005) 24 sujeitos Eutróficos, obesos e diabéticos tipo II 13 semanas de treinamento físico aeróbio 5x/semana – 60 min a 60% do VO2 pico Nenhuma alteração do peso corporal Não houve dieta associada!! Perda de 5% da adiposidade PAPEL DO EXERCÍCIO FÍSICO Lee et al (2005) TAV – mais metabolicamente ativo Ross & Janiszewski (2007) Ross & Janiszewski (2007) IMC CC Capac. cardiorresp. Sem alteração IMC CC Capac. cardiorresp. Risco de mortalidade e morbidade? SIM Sem alteração IMC Sem alteração CC Capac. cardiorresp. Risco de mortalidade e morbidade? SIM Risco de mortalidade e morbidade? SIM 21/04/2013 12 ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL PROJETO SAÚDE E BEM-ESTAR NA OBESIDADE - EEFE Ross & Janiszewski (2007) IMC CC Capac. cardiorresp. Sem alteração IMC CC Capac. cardiorresp. Risco de mortalidade e morbidade? SIM Sem alteração IMC Sem alteração CC Capac. cardiorresp. Risco de mortalidade e morbidade? SIM Risco de mortalidade e morbidade? SIM PROJETO SAÚDE E BEM-ESTAR NA OBESIDADE - EEFE PROJETO SAÚDE E BEM-ESTAR NA OBESIDADE - EEFE “ Todas as vezes que eu fiz regime eu parava de comer. Eu colocava na minha cabeça que eu não podia comer e não comia. Só que engordava o dobro. O que aconteceu dessa vez, eu, a primeira vez que eu fui com a Mariana né, que ela falou pra mim assim é “vamos ver o que tá...” e ela não restringiu nada, ela só foi vendo... O que, e o que aconteceu, eu fui vendo por si o quanto de cafezinho que eu tomava, as coisas erradas que eu fazia, enfim, ela falou assim, e ela não restringiu nada mesmo né, ela foi vendo o que eu fazia e ela foi falando assim “olha, não dava pra você fazer assim?” eu falei “não, vamos tentar”, de 15 em 15 dias, mas todas as vezes que eu passo com ela eu falo, eu relato, eu não to com aquela vontade de emagrecer como as outras vezes. Aí um dia eu cheguei pra ela, falei assim “o Mariana, eu não to emagrecendo, eu to me pesando, eu to...” ela falou “você tá engordando?” eu falei “não” ela falou “então tá bom”. E ela fez que eu pensasse nisso. E realmente, hoje quando ela fala pra mim assim é... Eu não perdi dois quilos em três meses, quatro, se fossem outros tempos eu tava me descabelando, agora não meu as minhas calças tão dando entendeu e eu to melhor pra andar assim, ‘condicionamente’ e eu posso mais, porque eu fico muito pouco assim em casa pra mim fazer, realmente, mas enfim, ela tá colocando o que, ela tá vendo o meu diário e tá falando assim “a gente vai mudar isso, você vê se dá”. Eu tomava café duas vezes, era na minha casa e na casa dela [Rosi], ela falou “não dava pra ser só um?” eu falei “vamos experimentar”. To comendo só na casa dela agora.” 21/04/2013 13 fabenatti@usp.br
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