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TRF Material de Direito Processual Penal Prof.ª Jociane Louvera Material 03

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Processo Penal
Professora: Jociane Louvera
Jurisdição e Competência
Artigos 69 a 91 do CPP
Jociane Lovera
 Jurisdição Jurisdictio
Como Poder O poder investido em determinada entidade.
Como Autoridade conjunto de atos próprios ao órgão que exerce a jurisdição, constitui, portanto, atividade jurisdicional.
Como Função é uma função organizada em torno da finalidade, que é fornecer soluções dos conflitos sociais.
Jociane Lovera
 Eleitoral (arts.118 ao 121 CF)
 Especial Militar (arts.122 ao 124 da CF)
Jurisdição 			 	 Trabalho (arts.111 ao 117 da CF) 
			 
 Federal (arts.106 ao 110 da CF)
 Comum 
 Estadual(arts 125 e 126 da CF)
Jociane Lovera
Exercícios da Jurisdição
 A jurisdição é, na sociedade moderna, atribuição precípua do poder judiciário.
 Por razões de organização política do Estado, a jurisdição será atribuição de outros órgãos que não integram o judiciário.
 Ex.: Processo em crimes de responsabilidades e atribuídos a determinados agentes públicos – Senado Federal.
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Características da Jurisdição
Substitutividade → o órgão jurisdicional declara o direito ao caso concreto, substituindo-se à vontade das partes
 Definitividade → ao se encerrar o processo, a manifestação do juiz torna-se imutável.
Inércia → (ne procedat judex ex officio) → O órgão jurisdicional não pode dar início à ação, ficando subordinado, portanto a iniciativa das partes. 
Indivisibilidade → A Jurisdição, como manifestação do poder soberano, é una e indivisível.
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Princípios Relativos a Jurisdição
Princípio do Juiz Natural → ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente, que é aquela cujo poder jurisdicional vem fixado em regras predeterminadas (Constituição Federal, art.5º, LIII); do mesmo modo não haverá juízo ou tribunal de exceção (Constituição Federal, art. 5º, XXXVII); 
Princípio da investidura → a jurisdição só pode ser exercida por quem tenha sido regularmente investido no cargo de juiz e esteja no exercício de suas funções.
 
Jociane Lovera
Princípio da inércia ou da demanda → A jurisdição é como visto inerte, se os órgãos jurisdicionais não agem de ofício, é necessário um ato externo para que tenha início o processo.
Princípio da improrrogabilidade da jurisdição ou princípio da aderência → um juiz não pode invadir a competência do outro, mesmo que haja concordância das partes. Excepcionalmente, admite-se a prorrogação da competência.
Princípio da indeclinabilidade → Não pode o magistrado subtrair-se ao exercício de seu mister.
Jociane Lovera
Princípio da indelegabilidade → Nenhum juiz pode delegar a sua função jurisdicional a outro órgão, pois estaria por via indireta, violando a garantia do Juiz natural.
“Nula poena sine indicio” → Ninguem poderá ser apenado sem o devido processo legal (Constituição Federal, art. 5º, LIV)
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 Divisões da Jurisdição → A jurisdição é unitária, indivisível.
Quanto à graduação → A jurisdição divide-se em instâncias. A inferior conhece e decide o feito em primeiro instância, enquanto a superior, conhece e decide o feito em grau de recurso, todavia comporta exceções, no caso de processos de competência originária.
Quanto à matéria → A jurisdição poderá ser penal ou civil, dependendo da natureza do direito material que fundamenta a pretensão deduzida em juízo.
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Quanto á função → A jurisdição será ordinária (ou comum) e especial, cabendo à jurisdição comum as causas não afetas à jurisdição especial.
Quanto ao objeto → Poderá a jurisdição ser contenciosa, quando houver conflito de interesses e partes, e voluntária ou graciosa, quando inexistir esse conflito. Parte da doutrina, reconhece na jurisdição voluntária mera administração pública de interesses privados.
Jociane Lovera
Competência
Conceito → É a medida ou limite em que poderá o julgador exercer o poder de jurisdição.
Todo Juiz é investido de jurisdição, pela constituição Federal. Entretanto, nem todos os juízes podem julgar todas as causas. A extensão do poder jurisdicional que cabe a cada juiz é limitada, segundo um série de critérios que a lei elege, estabelecendo-se, dessa forma, a competência de cada julgador.
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Critérios de Fixação de Competência 
1) Competência Pelo Lugar da Infração(também chamada de competência ratione loci, ou seja, em razão do lugar) → Prevista no artigo 69, I e no artigo 70 do Código de Processo Penal. 
Teorias a respeito do lugar do crime:
a) Teoria da Atividade → lugar do crime é o da ação ou omissão, sendo irrelevante o lugar da produção do resultado;
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b) Teoria do Resultado → lugar do crime é o lugar em que foi produzido o resultado, sendo irrelevante o local da conduta. 
c) Teoria da Ubiqüidade (art. 6º do Código Penal) → lugar do crime é tanto o da conduta quanto o do resultado. Exemplo: crimes a distância ou de espaço máximo, art. 71, § 1° do Código de Processo Penal.
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1.1) Crime Consumado (artigo 14, I do Código Penal) → Está previsto no artigo 70, 1ª parte do Código de Processo Penal, onde se determina que a comarca competente será de regra firmada pelo local da consumação do crime.
1.2) Crime Tentado (art. 14, II do Código Penal) → Está previsto no artigo 70, 2ª parte do Código de Processo Penal, será competente o juiz da comarca em que foi praticado o último ato de execução.
1.3) Consumação fora do território nacional → Está previsto no artigo 70, § 1º do Código de Processo Penal. Se a execução se iniciou no Brasil
Jociane Lovera
Brasil, e a consumação ocorreu no exterior, a competência será do lugar onde, no Brasil, foi praticado o último ato de execução. Esta situação é o que a doutrina costuma chamar de crimes à distância.
1.4) Início de execução fora do território nacional → Artigo 88 do Código de Processo Penal c/c art. 7º do Código Penal – Será competente o juízo da Capital do estado onde houver por último residido o acusado e se, este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República. 
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A regra é que se um crime foi cometido inteiramente fora do território nacional, não deveria aqui ser julgado, todavia, o artigo 7º do Código Penal estabelece algumas exceções a regra, e nestas o agente será julgado no Brasil, apesar de o crime ter sido praticado no exterior.
Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I – os crimes: 
a) contra a vida ou a liberdade do presidente da república; 
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b) contra o crédito ou fé pública da união, de estados ou de municípios; 
c) contra o patrimônio federal, estadual ou municipal; 
d) contra a administração pública por quem está a seu serviço;
e) de genocídio quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; entre outros elencados no artigo 7º do Código Penal, que trata da Extraterritorialidade Incondicionada e Condicionada, além da hipótese prevista no artigo 2º da Lei 9.455/1997.
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1.5) Término da execução fora do território nacional → Está previsto no artigo 70 § 2º do Código de Processo Penal. A competência será do juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente tenha produzido ou devia produzir seu resultado no território nacional, (teoria da ubiquidade).
1.6) Incerteza do limite territorial ou Crime cometido em divisa dentro do território nacional → Artigo 70 § 3 º do Código de Processo Penal, Sempre que incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incertas a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência será firmada pela
Prevenção.
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1.7) Embarcações → Crimes cometidos em rios, lagos etc., territoriais ou fronteiriços → Previsto no artigo 89 do Código de Processo Penal c/c art. 4º e 5º § 1º do Código Penal → Os crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais da República, ou nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bordo de embarcações nacionais, em alto-mar, serão processados e julgados pela justiça do primeiro porto brasileiro em que tocar a embarcação, após o crime, ou, quando se afastar do País, pela do último local em que houver tocado.
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1.8) Aeronave → Crimes praticados a bordo de aeronaves → Artigo 90 do Código de Processo Penal c/c art. 5º § 2º do Código Penal → Os crimes praticados a bordo de aeronave nacional, dentro do espaço aéreo ou alto-mar correspondente ao território brasileiro, ou a bordo de aeronave estrangeira, dentro do nosso espaço aéreo serão julgados e processados pela justiça da comarca em cujo território se verificar o pouso após o crime, ou pela da comarca onde houver partido a aeronave.
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1.9) Incerteza sobre a competência nos casos dos artigos 89 e 90 do Código de Processo Penal – Quando o crime é cometido em qualquer embarcação ou a bordo de aeronaves etc., em nosso território, não se sabendo em que lugar, ficando incerta a matéria da competência, deve ser aplicado o princípio da prevenção, nos termos do artigo 83 do Código de Processo Penal c/c artigo 91 do Código de Processo Penal.
A competência, nesse caso, é da justiça federal de primeira instância de acordo com o artigo 109, IX da Constituição Federal.
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1.10) Crime Continuado ou continuação delitiva (este crime está previsto no artigo 71 do Código Penal, dá-se quando o agente pratica vários crimes da mesma espécie, nas mesmas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, a lei por ficção considera-os como sendo crime continuado, pois se cria uma suposição de que os subsequentes são uma continuação do primeiro, formando o crime continuado) → Nesse caso firma-se a competência pela prevenção, por ser crime praticado em território de duas ou mais jurisdições, na forma do artigo 71 c/c 83 do Código de Processo Penal.
Jociane Lovera
1.11) Crime Permanente (há apenas uma conduta, mas a consumação se prolonga no tempo e pode ocorrer ou ter continuidade em dois ou mais locais distintos, exemplos típicos, extorsão mediante sequestro - art. 159 Código Penal, sequestro – art. 148 Código Penal etc.) → Nesse caso a competência é determinada na forma do artigo 71 c/c 83 do Código de Processo Penal, de forma que se a infração penal for praticada em território de duas ou mais jurisdições firmar-se-á pela prevenção.
Jociane Lovera
2) Pelo domicilio do réu → É um dos critérios de fixação de competência em razão do local (ratione loci), está prevista no artigo 69, II, 72 e 72 § 1º c/c 83, 73 do Código de Processo Penal.
 2 (dois) ou mais domicílios → Prevenção
 Paradeiro ignorado → Juiz do lugar que 1º tomou conhecimento
 APIP querelante optar lugar da infração
 
 domicílio do réu
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3) Pela natureza da infração → Uma vez fixada a comarca, ou seja, o local competente, o critério da natureza da infração (ratione materiae) serve para que se encontre a justiça competente (justiça militar, eleitoral, comum etc.). arts 69,III e 74 CPP.
→ Crime doloso contra a vida
→ Infração penal de menor potencial ofensivo
→ Crime militar 
→ Crime eleitoral
→ Crime comum 
Jociane Lovera
3.1)Competência do Tribunal do Júri → É competente para julgar os crimes dolosos contra a vida, na forma dos artigos 121, §§ 1º e 2º, 122, § único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, na sua modalidade consumada ou tentada. Está prevista tal competência no artigo 74, caput, parte final, § 1º do Código de Processo Penal c/c art. 5º, XXXVIII da Constituição Federal. 
Jociane Lovera
Desclassificação do Crime doloso Contra a Vida e Competência do Juízo Singular → Está previsto no artigo 74 § 3º, 410 do Código de Processo Penal, todavia, se a desclassificação for feita pelo próprio Tribunal do Júri, a seu presidente (juiz) caberá proferir a sentença (art. 492, § 2º do Código de Processo Penal).
Efeitos da Desclassificação → art. 81 e 74, §2º,§3º CPP
Jociane Lovera
3.2) Crime Doloso Contra a Vida Praticado Por Policial Militar Contra Civil → É da competência da justiça comum (tribunal do Júri), está previsto na lei 9.299/96 que alterou o artigo 9º do Código Penal Militar e o artigo 82 do Código de Processo Penal Militar, e por força da Constituição Federal os crimes dolosos contra a vida são sempre da Competência do Tribunal do Júri, salvo em casos que a competência é determinada pela prerrogativa da função, quando, por exemplo, um prefeito praticar um crime de homicídio, este deverá ser julgado pelo Tribunal de Justiça, se fosse um governador de Estado, seria julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, e assim por diante.
Jociane Lovera
3.3)Crime Praticado por Civil contra Militar ou contra Instituição Militar Estadual → É da competência da justiça comum e está previsto na Súmula 53 do Superior Tribunal de Justiça → Compete a Justiça Comum Estadual Processar e Julgar Civil Acusado de Prática de Crime Contra Instituições Militares Estaduais.
3.4) Crime de Abuso de Autoridade → É da competência da justiça comum, mesmo se praticado por militar, posto que o Código Penal Militar não prevê essa modalidade de crime, processa-se de acordo com o disposto na Lei 4898/65 c/c Súmula 172 do Superior Tribunal de Justiça.
Jociane Lovera
3.4) Competência do Juizado Especial Federal /Estadual → Prevista no artigo 98, I, da CF c/c artigo 2º, da Lei 10.259/01 c/c artigos 60 e 61 da Lei 9.099/95 → Será competente o juizado especial federal criminal para o processo e julgamento dos feitos perante a justiça federal relativos às infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. O Juizado Especial Criminal Estadual, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo.
Jociane Lovera
4) Pela distribuição → Está prevista no artigo 75 e seu parágrafo único do Código de Processo Penal. Quando houver na mesma jurisdição mais de um juiz competente igualmente, ou seja, mais de um juiz criminal, a precedência da distribuição é que fixará a competência. Nos casos em que o inquérito for distribuído, ou quando houver a decretação da prisão preventiva, ou ainda, a concessão da fiança, mesmo que anterior a denúncia estas diligências precedentes prevenirá a competência para ação penal.
 
Jociane Lovera
5) Pela conexão e continência → arts. 76/82 CPP, c/c 69,V CPP.
Conexão →art. 76 CPP
→ Conexão intersubjetiva concursal.
→ Conexão intersubjetiva por simultaneidade.
→ Conexão intersubjetiva por reciprocidade.
→ Conexão material.
→ Conexão probatória.
Jociane Lovera
 
 Continência subjetiva
 Art. 77 CPP objetiva
Finalidade da conexão e continência unificar processo e julgamento art.79 caput CPP
Unificação do processo pela avocação, art 82 CPP
Jociane Lovera
Unificação dos Processos arts.78 e 79 CPP 
Concurso entre jurisdição comum e jurí→ prevalece júri, art. 78 I CPP.
Concurso entre jurisdição jecrim e jurí → prevalece júri, art. 60 p.ú. da Lei 9.099/95.
Concurso entre jurisdição comum e especial → prevalece a especial, art. 78 IV CPP. 
Concurso entre jurisdição de categorias → prevalece a maior graduação, art. 78, III CPP. 
Jociane Lovera
Concurso entre jurisdição da mesma categoria, art. 78, II do CPP 
→(a)Preponderará a do lugar da infração, à qual for cominada a pena mais grave.
→(b)Prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior nº de infrações, se as penas forem de igual gravidade.
→(c)Firmar-se-à pela prevenção nos demais casos.
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Separação dos Processos
Obrigatória → art. 79, I,II, §1º, § 2º CPP
→ Concurso entre jurisdição comum e militar (súmula 90 STJ)
→ Concurso entre jurisdição comum e juízo de menores
→ Quando sobrevier doença mental
→ Quando houver corréu foragido que não possa ser julgado a revelia
Jociane Lovera
 Separação Facultativa, art. 80 do CPP 
→quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, 
→ou, quando pelo excessivo nº de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação. 
Jociane Lovera
 
6) Pela prevenção → arts. 83 c/c 69, VI, CPP 
e súmula 706 STF → Concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na medida de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa.
Jociane Lovera
7) Pela prerrogativa da função, art, 69, VII e 84 CPP
→ Senado Federal, art 52 CF
→ STF, art. 102 CF
→ STJ, art. 105 CF
→ TJ e TRF, arts. 29, X e 108 CF 
Jociane Lovera
Súmulas correspondentes a competência
Súmula 521 STF
Súmula 603 STF
Súmula 691 STF
Súmula 702 STF
Súmula 704 STF
Súmula 706 STF
Súmula 721 STF
Súmula 3 STJ
Súmula 6 STJ
Súmula 33 STJ
Súmula 38 STJ
Súmula 48 STJ
Súmula 53 STJ
Súmula 59 STJ
Súmula 62 STJ
Súmula 75 STJ
Súmula 78 STJ
Súmula 90 STJ
Súmula 104 STJ
Súmula 107 STJ
Súmula 122 STJ
Súmula 140 STJ
Súmula 147 STJ
Súmula 151 STJ
Súmula 165 STJ
Súmula 172 STJ
Súmula 192 STJ
Súmula 200 STJ
Súmula 208 STJ
Súmula 209 STF
Súmula 244 STF
Súmula 376 STF
Súmula 428 STF
Jociane Lovera
Competência Absoluta e Relativa
Absoluta aquela que não admite prorrogação.
Ratione material
Ratione personal
Funcional
Relativa aquela que admite a prorrogação.
Ratione loci
Jociane Lovera
Casos Específicos de Competência
Crimes praticados por militares que não se inserem na competência da jurisdição militar súmula 172 STJ
Crimes dolosos contra a vida praticados por militares, art. 125 §4º CF c/c 9º CPM 
Julgamentos de civis pela justiça militar, súmula 53 STJ e 125 §4º CF súmula 298 STF
Acidente de trânsito envolvendo viatura da polícia militar- súmula 6 STJ
Jociane Lovera
01) (CESPE - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal – Regional)No que se refere à competência, julgue o item que se segue.
Compete à justiça federal o julgamento dos crimes e contravenções praticados contra interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas.
Jociane Lovera
02) (CESPE - DPE-ES - Defensor Público) Acerca da competência, das questões e processos incidentes e da prova, julgue o item subsequente.
Suponha que Fred, Mauro e Roberto sejam denunciados por furto simples, sem qualquer liame subjetivo entre os agentes, em feitos separados e por suposta participação em saque a um supermercado. Nessa situação hipotética, por disposição expressa do CPP, há necessidade de simultaneus processus em face da presença da conexão intersubjetiva por simultaneidade.
Jociane Lovera
03) (CESPE - TJ-RO - Analista Judiciário - Oficial de Justiça) Assinale a opção correta acerca da competência no processo penal.
a) Se duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração penal, a competência deve ser definida pela conexão.
b) Caso uma infração continuada ou permanente seja praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência deve ser definida pela natureza da infração.
c) Caso concorram dois juízes com jurisdições diversas, tendo um deles antecedido-se ao outro na prática de algum ato do processo, a competência deve ser firmada por precedência da distribuição.
d) Tanto nas ações penais privadas como nas públicas, cabe ao autor escolher o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda que seja conhecido o local da infração.
e) Admite-se a definição da competência pelo domicílio ou pela residência do réu, mesmo que seja conhecido o local da infração.
Jociane Lovera

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