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IDEOLOGIA UM CONJUNTO DE IDÉIAS E DE VALORES RESPEITANTES À ORDEM PÚBLICA E TENDO COMO FUNÇÃO ORIENTAR OS COMPORTAMENTOS POLÍTICOS COLETIVOS”; “EM MARX, IDEOLOGIA DENOTAVA IDÉIAS E TEORIAS QUE SÃO SOCIALMENTE DETERMINADAS PELAS RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO ENTRE AS CLASSES E QUE DETERMINAM TAIS RELAÇÕES, DANDO-LHES UMA FALSA CONSCIÊNCIA”. (Lembrar que para Marx o conflito entre as classes sociais é o motor da História , esse pensamento que aperece em “O Capital “ terá enorme influência em sua obra ) HEGEMONIA Em Geopolítica, hegemonia é a supremacia de um povo sobre outros, seja através da introdução de sua cultura , ou pelo poder econômico ou militar . Em ,Politica o conceito foi formulado por Antonio Gramsci para descrever o tipo de dominação ideológica de uma sobre outra, particularmente da burguesia sobre o proletariado e outras classes de trabalhadores. Para ser mais preciso, em Gramsci quase nunca é possível o domínio bruto de uma classe sobre as demais, a não ser nas ditaduras abertas e terroristas. Para o pensador , correlacionar poder e classes sociais é, certamente, um imperativo de método, mas o fato é que uma classe dominante, para ser também dirigente, deve articular em torno de si um bloco de alianças e obter pelo menos o consenso passivo das classes e camadas dirigidas. Para tanto, aquela classe não hesita em sacrificar uma parte dos seus interesses materiais imediatos, superando o horizonte corporativo e propiciando, exatamente, a construção de uma hegemonia ético-política. Em Gramsci vemos que a classe dominante ou aspirante ao dominio busca o poder , primeiro atraves de alianças , articulando ,conversando usando de “ soft power “ , para depois se necessário usar a força como modo de consolidar sua posição de liderança . Ideologia em Marx , denotava ideias e teorias que são socialmente determinadas pelas relações de dominação entre as classes e que determinam tais relações dando-lhes uma falsa consciência. Lembrar que para Marx a burguesia utilizava a sua ideologia para justificar seu dominio sobre o proletariado . TRANSIÇÕES HEGEMÔNICAS SEGUNDO GIOVANNI ARRIGHI “CAOS SISTÊMICO”; GESTÃO DE UMA HEGEMONIA; SUSTENTAÇÃO DA HEGEMONIA – “HARD-POWER” – PODER POLÍTICO, ECONÔMICO, MILITAR, FINANCEIRO; “SOFT-POWER” – PODER CULTURAL, VALORES, MODELO SOCIETAL. HEGEMONIA DE UM ESTADO – “LIDERANÇA CONTRA A PRÓPRIA VONTADE”; CRISE DA HEGEMONIA – NOVA GEOGRAFIA DO PODER – MOVIMENTOS SOCIAIS; EMPRESAS TRANSNACIONAIS E ESTADOS. CRÍTICAS AOS CICLOS HEGEMÔNICOS- TRABALHA COM A VISÃO DE CÍRCULO VICIOSO, OU SEJA, ASCENSÃO E QUEDA DE POTÊNCIAS; TAIS MOVIMENTOS NÃO REPRESENTAM UMA REVOLUÇÃO E SIM UMA REPETIÇÃO; AS RELAÇÕES DE GUERRA E PAZ, ORDEM E DESORDEM, CRESCIMENTO E CRISE SÃO DECORRENTES DA EXPANSÃO DO SISTEMA INTERNACIONAL. TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS Relações Internacionais como disciplina 1a Guerra Mundial – caráter industrial e tecnológico – capacidade bélica de destruição material e humana; Necessidade de conhecimento das relações internacionais e os mecanismos de produção das guerras.(Por curiosidade :Já o primeiro curso de Graduação em Relações Internacionais do Brasil foi criado em 1974, na Universidade de Brasília.) Criação das primeiras cátedras na Europa; Estudo das relações internacionais ocorria desde o sistema europeu de estados formalizado pela Paz de Westphália(1648) – reduzido a estadistas e intelectuais, cujas respostas eram dadas através do Direito Internacional, da diplomacia e da história diplomática. Fluxos de capitais da economia internacional e o surgimento de potências fora do perímetro europeu – necessidade de criar uma nova disciplina. Produção de uma visão integrada do meio internacional além da História, Economia, Direito e da Política Internacionais. 2a Guerra Mundial – armas nucleares e o surgimento de novos Estados através do processo de descolonização e posteriormente da globalização. Construção do perfil teórico- conceitual das Relações Internacionais – Paradigmas (Thomas Kuhn). Forte influência dos Estados Unidos – principal centro de conhecimento – conservar a posição hegemônica do país. A evolução Teórica das Relações Internacionais 1º Grande Debate – pós 1930 LIBERAL-IDEALISTA Organizações Internacionais - Regulação jurídica Livre-comércio - Vantagens mútuas/paz Democracia -Cooperação/Direito Internacional Natureza humana é boa/defeito das instituições;(Lembrar que ai vemos uma influência do trabalho de Rosseau no Liberalismo ,sendo que para ele o homem nasce bom e a sociedade o corrompe) Fim da Guerra Fria→retomada das teses liberais/Neoliberalismo/internacionalização do capital/globalização financeira/cooperação nas resoluções dos problemas. REALISMO Estados são atores fundamentais Estados buscam a maximização do poder Separação entre política externa e interna Separação entre política externa e interna: 1- High Politics: segurança militar/estratégia 2- Low politics: economia, social, cultura, política Sistema Internacional é anárquico/ equilíbrio de poder/ visão pessimista de Mundo/ realidade imutável/ cooperação movida por interesse dos Estados/ relação Custos X Benefícios. Autores realistas clássicos: 1. Tucídides(471-400 a .C.) →”Guerra do Peloponeso”; 2. Maquiavel(1469-1527 d.C.)→”O Príncipe”; 3. Hobbes(1588-1679 d.C.)→”O Leviatã”. 4. Carl von Clauzewitz “Da Guerra” Autores contemporâneos: Edward Carr(“Vinte anos de crise 1919-1939); Hans Morgenthau(“Política entre as nações – O esforço pelo poder e a paz); Raymond Aron(“Paz e Guerra entre as nações”); Henry Kissinger; Robert Gilpin; Stephen Krasner; Susan Strange,etc. LIBERALISMO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS Pontos centrais: -Associada ao surgimento do Estado liberal moderno – garantir as liberdades individuais; -Crença no progresso – processo de modernização – progresso humano na sociedade moderna e na sociedade capitalista; -Visão positiva da natureza humana – princípios racionais podem ser aplicados a R. I.; -Cooperação benéfica e mútua através das fronteiras internacionais; LIBERALISMO SOCIOLÓGICO -As R.I’s não são apenas entre Estados, mas também de relações transnacionais (grupos, pessoas e organizações pertencentes a diversos países. – “Pluralismo”; relações mais cooperativas e pacíficas – “comunidade de segurança” – redes transnacionais de indivíduos e grupos . -A modernização aumenta o nível de interdependência entre os Estados – força militar é menos útil do que o bem estar; -Dependência mútua – impacto em todos os lugares; probabilidade de conflitos é baixa; -Teoria integração – cooperação dos países da Europa ocidental- direção a um novo centro, cujas instituições possuem ou exigem jurisdição sobre Estados nacionais - “transbordamento” de uma área específica estimula o aumento da mesma em outras áreas. -“interdependência complexa” – as relações eram coordenadas pelos líderes de Estado, mas a situação não é a mesma : 1- as relações entre Estados não são somente entre líderes, mas por muitos atores; 2- relações transnacionais entre muitos atores e a força militar é menos útil – habilidade de negociação. -Valorização das organizações internacionais; atores transnacionais; modernização; LIBERALISMO INSTITUCIONAL -As instituições internacionais promovem a cooperação entre os Estados e diminuem a desconfiança e o medo mútuo – as instituições sozinhas não podem garantir as transformações das R. I’s; -Uma instituição internacional pode ser a OTAN, a União Européia, um conjunto de regras também chamados de “regimes”. - um alto nível de institucionalização reduz os efeitos desestabilizadores da anarquia multipolar. LIBERALISMO REPUBLICANO -As democracias não entram em guerras entre si – valores morais comuns – cooperação econômica. – resolução pacífica dos conflitos; - Regimes democráticos são controlados pelos cidadãos que são contrários à guerra; O Liberalismo e o Realismo consolidaram-se, ao longo das décadas do sec. XX, como as principais correntes teóricas nos estudos internacionais. Ambas as correntes derivariam novos debates, a partir da revisão de seus conceitos em novos quadros analíticos. Nos anos 1980, originar-se-iam dessas discussões as correntes neorrealista e neoliberal. *Autores importantes do Liberalismo :John Locke e Adam Smith . CAPÍTULO 3 O Estado e as relações internacionais O Estado é uma criação recente só ganha sentido e conteúdo no Renascimento europeu . A Europa pós-medieval inventou o Estado , sob a forma das monarquias absolutas . As monarquias absolutas investiram contra os interesses particulares e as prerrogativas aristocráticas do feudalismo, unificando o poder político. Esse processo gerou corpos estáveis de funcionários burocráticos e exércitos regulares e centralizados . O poder político medieval , fragmentado em mosaicos de soberanias entrelaçadas , era dissolvido sob os golpes centrais da realeza . Com as monarquias absolutas , a soberania associou-se ao território. Os monarcas empreenderam demoradas operações de linearização de fronteiras , extirpando os enclaves medievais e afirmando a sua autoridade sobre o conjunto das populações dos reinos.Aos poucos , desenvolveu-se a cobrança de impostos . O novo poder político emergia baseado em fronteiras geográficas definidas e capitais permanentes , materializadas em cidades que se tornavam sede dos órgãos do Estado. Com as monarquias absolutas aparecia o Estado territorial. Com o Estado territorial ,surgiram as teorias políticas sobre o Estado . Maquiavel postulou a separação entre a moral e a política , como fundamento da razão do Estado. A política constitui uma esfera autônoma e uma arte , que condensa o interesse nacional . O Estado deve afirmar sua soberania contra os interesses particularistas . Thomas Hobbes , autor do Leviatã , foi o principal teórico do absolutismo . Segundo Hobbes , o Estado nasce do interior da sociedade , mas se eleva acima dela.Antes do seu advento , imperava o estada de natureza a guerra do todos contra todos . O Estado surge como manifestação da evolução humana , cujo sinal é a consciência da necessidade de um poder superior , absoluto e despótico , voltado para a defesa da sociedade . John Locke – Autor de Dois tratados sobre o governo civil ,retornou as idéias do estado de natureza e do contrato de Hobbes , revisando-as para defender a limitação do poder real .No modelo de Locke , o estado de natureza não significa , que a liberdade original dos homens não se perde na instituição do Estado , mas subsiste como contraponto do poder do soberano. Montesquieu autor da obra : Do espírito das leis , separação dos poderes em três :Legislativo , Judiciário e Executivo. Rosseau :inverteu a noção hobbesbiana do estado de natureza . Onde Hobbes enxergou a guerra e a anarquia , Rosseau enxergou a felicidade e a harmonia da vida selvagem. Capítulo 4 O pensamento Geopolítico A Geopolítica nasceu da aproximação entre a Geografia e o Estado . O sueco Rudolf Kjéllen definiu : Geopolítica é a ciência que concebe o Estado como um organismo geográfico ou como um fenômeno no espaço.
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