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resumo geografia 4 testao (Salvo Automaticamente)

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Monitoria de Geografia
Monitor: Aluno 1138 André Leite 
Matéria da 4 testao – capítulo 9
Matéria da 4 PP – capítulos 9 e 12 (o segundo vai cair mais)
Resumo para o testao:
Nas populações animais, sempre que há condições do ambiente, a tendência natural é o crescimento da população, sendo assim o meio ambiente o principal elemento limitante para o crescimento. Mas, nas populações humanas, o ambiente deixa de ser esse elemento principal dada à capacidade humana de modificar a forma de explorar os seus recursos, de forma que possa aumentar a disponibilidade dos recursos. O grande responsável pelo controle do número de humanos será a cultura, criada por cada sociedade, o conjunto de regras e costumes que vai definir o limites da população.
O foco de estudo será a Europa, palco de diversos processos de variação demográfica e local onde foram criadas diversas teorias relacionadas a esses processos. Na Europa, com o desenvolvimento de modernas técnicas agrícolas e num patamar mais importante, a Revolução Industrial, contribuíram de forma gigantesca para o crescimento da população, e esse crescimento absurdo levou diversos pensadores a comentarem sobre este tema. Thomas Robert Malthus criou uma teoria que leva seu nome, a TEORIA MALTHUSIANA. Ele dizia que a população crescia a um ritmo muito maior que o ritmo da produção de alimentos, resumindo se isso continuasse não haveria comida suficiente para todas as pessoas. Ele também dizia que para se conter o crescimento, deveria haver uma política de controle de natalidade, ou seja, deveria haver uma redução do crescimento vegetativo (taxa de natalidade – taxa de mortalidade) de forma imposta pelo Estado e por instituições sociais (ex. igreja).
Porém, o desenvolvimento tecnológico e mais recentemente, o da biotecnologia, permitiu um crescimento da geração de comida que permitia um contínuo crescimento da população, contrariando a teoria de Malthus.
Existe outra teoria, a TEORIA REFORMISTA, criada por Karl Marx, que dizia que o decréscimo nas taxas de crescimento vegetativo decorria das transformações sociais, isto é, a melhoria das condições de vida de toda a sociedade, de modo a buscar a pobreza e a miséria existente e encontrar os métodos para eliminá-las, o que se mostrou sendo verdade, na Europa, por exemplo, observamos uma queda brutal nos índices de natalidade, graças aos grandes níveis de desenvolvimento econômico e social alcançados neste local, houve transformação do pensamento comum e da cultura dessa sociedade, acarretando numa transformação completa.
Um termo importante a ser explicado é o de TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, que consiste basicamente nas variações do crescimento demográfico, devido às melhores dos indicadores de desenvolvimento humano e social. Podemos dividi-la em três fases, dependendo de em que patamar se encontram as taxas de natalidade e mortalidade de cada nação.
Na primeira fase, encontramos os países mais pobres, subdesenvolvidos, principalmente da região do Oriente Médio e na África. Nesses locais encontramos taxas de natalidade extremamente elevadas, mas em compensação altas taxas de mortalidade também, devido à insalubridade, falta de cuidados hospitalares e de infra-estrutura. Tudo isso vai acarretar num crescimento vegetativo relativamente baixo, contido pelo grande número de óbitos.
Na segunda fase, temos os países em condição intermediária, ou seja, os países subdesenvolvidos em melhores condições, por exemplo na maioria da América Latina e da Ásia meridional (porção mais ao sul, ante a ré), encontramos taxas de mortalidade em acentuadíssima queda, e a taxa de natalidade num ritmo de queda muito mais tímido, resultando num crescimento vegetativo muito grande, ou seja, encontramos nesses locais, acelerado crescimento populacional, algo que pode gerar alguns problemas no futuro.
Na terceira fase, temos os países desenvolvidos, tendo, por exemplo, os países europeus, onde encontramos tanto taxas de natalidade como de mortalidade baixíssimas, tendo como conseqüência, um crescimento vegetativo baixíssimo. Por vezes, as taxas de natalidade são tão baixas, que começa a ocorrer crescimento vegetativo negativo e diminuição da população, o que é um problema já que o número de pessoas em idade de trabalhar diminui, enquanto o número de aposentados aumenta, aumentando o custo da previdência para o governo.
+PIRÂMIDES ETÁRIAS são gráficos que demonstram a porcentagem da população por sexo e idade. As pirâmides de países subdesenvolvidos têm base larga (grande número de jovens), e ápice estreito (reduzido número de idosos em reação à baixa expectativa de vida), já as pirâmides de países desenvolvidos são mais ou menos “retangulares”, ou seja, não há muitas discrepâncias entre o número de idosos, adultos e jovens.
Pirâmide de um país desenvolvido X Pirâmide de um país subdesenvolvido
Retomando, atualmente na década de 1960, as taxas de mortalidade despencaram em diversos lugares, principalmente na América Latina e em algumas partes da Ásia, e as de natalidade permaneceram razoavelmente estáveis, resultando num crescimento populacional absurdo. Isso ressuscitou as questões relativas ao malthusianismo, resultando no surgimento do neomalthusianismo, oriundo da discussão sobre o crescimento demográfico vista novamente sob a ótica de Malthus. Diversas instituições (públicas e privadas) se empenharam na busca do que seria a solução malthusiana: o controle de natalidade, que seria na maioria das vezes imposta, a parcela mais pobre da população, que é culpada pelo erro dos mais ricos.
Hoje existe também, uma nova “versão” do malthusianismo, o chamado ecomalthusianismo, que busca justificar o controle de natalidade imposto à população, como forma de proteger os recursos naturais, contudo vemos que os países mais ricos que tentam impor isto aos mais pobres, sendo que eles mesmos são os maiores vilões do meio ambiente. Os países ricos respondem por 1/5 da população mundial, e mais de 50% do consumo de recursos do planeta Terra, e por mais de 4/5 da poluição lançada no mundo, portanto este discurso se mostra como sendo contraditório e completamente incoerente.
Logo, a solução para tudo, seria buscar o desenvolvimento humano principalmente para os mais pobres, de forma que estes passassem a pensar mais antes de ter filhos, realizando assim um controle muito mais eficaz e de forma voluntária. Temos, por exemplo, o caso das mulheres, que hoje já estão bem inseridas no mercado de trabalho, e em prol da carreira, abrem mão de terem filhos.

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