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* * * OS COMPLEXOS AGROINDUSTRIAIS ESTRUTURA FUNDIÁRIA NACIONAL: Extremamente concentrada e parcelada; O sistema de sesmarias(1531-33) e capitanias hereditárias(1534-36); O ano de 1850: Lei Eusébio de Queirós e a Lei de Terras; O Estatuto do Trabalhador Rural(1962) e o Estatuto da Terra(1964); A reforma agrária do período 1964/84. * * * ESTRUTURA FUNDIÁRIA * * * CONFLITOS NO CAMPO A Constituição de 1988 (Constituição Cidadã – Explicita a necessidade de se fazer a Reforma Agrária no Brasil); Acirrou-se a partir de 1985 e, especialmente após 2002; O assassinato de Chico Mendes (Xapuri-Acre, 22/12/1988); O massacre de Eldorado de Carajás (sul do Pará – 17/04/1996); O assassinato da missionária Dorothy Stang (Anapu, Pará, em 12/02/2005). * * * A AGROPECUÁRIA E A ECONOMIA Década de 1950(20% do PIB e 70% da PEA); Século XXI: 13% do PIB e 25% da PEA; Cadeia produtiva (agrobusiness): 40% do PIB; A subordinação do campo frente a cidade; O sistema agrícola: conjunto de técnicas empregadas para a obtenção da produção, as quais se enquadram dentro do agronegócio (agrobusiness); Os agriclusters: É a incorporação da metodologia de cluster ou aglomerados locais ao agronegócio. Trata-se de forma de arranjo produtivo local, visando obter maior competitividade e desenvolvimento local, onde a ênfase maior será quanto a existência de forte cooperação entre os agentes, tanto de forma vertical como horizontal e a valorização do processo inovativo existente. Os agriclusters representam a construção de estratégias que devem orientar de maneira complementar as macaropoliticas no sentido de ganhar competitividade nas regiões produtoras de agronegócios. Existam vários exemplos significativos como o de carne,aves e suínos no sudoeste de Goiás, o projeto Buritis, da Perdigão. O clima,solo e relevo são fatores decisivos para garantir um projeto bem sucedido. O agronegócio no Centro-Oeste: “a (re)concentração fundiária” e os impactos socioambientais. * * * AGROBUSINESS * * * O ESTATUTO DA TERRA(1964) Lei 4.504/1964(Castelo Branco); O conceito de: - Módulo rural; - Minifúndio; - Latifúndios: por dimensão e exploração; - Empresa rural; A Revolução Verde (décadas de 1960/70); A agricultura orgânica e a Economia Verde. * * * A RELAÇÃO DE TRABALHO NO CAMPO E SEUS PERSONAGENS DE ORIGEM ARCAICA (59%): Posseiro, Rendeiro, Parceiro, Grileiro, Bóia-fria e Peão; DE ORIGEM MODERNA (41%): Empresa Rural. * * * PROPRIEDADES AGRÍCOLAS * * * AS DUAS FACES DO AGROBUSINESS A importância das commodities(tripé agrícola); O paradoxo entre a produção de exportação e de subsistência; Trigo: amplamente subsidiado até a década de 1980(quase auto-suficiência); Ampla importação de trigo argentino a partir de 1990(reforço ao Mercosul); Aumento do consumo de subsistência após 1995. * * * PRODUÇÃO/IMPORTAÇÃO TRITICULTORA * * * “A GUERRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA” Até 1995: balança comercial desfavorável ao Brasil(importação de trigo, milho e petróleo); Após 1995: a avicultura cresce e as exportações também, inclusive para a Argentina; O governo “se rendeu” ao milho transgênico argentino e as indústrias brasileiras se recuperaram da década de 1980: a Argentina fica em desvantagem comercial para conosco. * * * A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO AGRÁRIO Concentrada espacialmente: reflexo do preço da terra (Centro-sul); A modernização do Nordeste: Oeste da Bahia(cerrado – soja, avicultura e suinocultura) e Vale do São Francisco(fruticultura irrigada-Petrolina/PE e Juazeiro/BA). * * * DIVISÃO TERRITORIAL DAS ATIVIDADES AGRÍCOLAS * * * OESTE DO RN E O VALE DO RIO AÇU * * * SP: UM CASO PARTICULAR Diversificada e capitalizada(15% da p.n.); Grande produção e produtividade; BACIA DO PR: agropecuária moderna; VALE DO PARAÍBA: bacia leiteira; VALE DO RIBEIRA: área estagnada, com camponeses(mão-de-obra sazonal/cana e laranja, por exemplo). * * * SP: continuação CANA DE AÇUCAR: Ribeirão Preto, Jaú e Piracicaba; PECUÁRIA MODERNA(extremo oeste): Araçatuba, Andradina, Fernandópolis e Barretos; LARANJA: Araraquara, Matão, Taquaritinga, São José do Rio Preto e Bebedouro. * * * ORGANIZAÇÃO DA AGROPECUÁRIA PAULISTA * * * O ESPAÇO AGRÁRIO DO SUL Historicamente ocupado de forma singular; O café, o algodão e, especialmente, a soja mudaram a estrutura agrária regional; NORTE DO PR: expansão da soja e do milho/nas últimas décadas como área de repulsão, especialmente para a Amazônia; CAMPANHA GAÚCHA: pecuária extensiva/estagnação/competição com a poderosa agropecuária argentina. * * * ESPAÇO SULISTA(CONTINUAÇÃO) Integração da agroindústria: soja, milho, trigo e fumo nos planaltos ondulados, Indústria vinícola nas serras gaúchas: Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi; A demanda da soja e sua expansão para o centro-oeste. * * * ORGANIZAÇÃO DA AGROPECUÁRIA NO SUL * * * O AVANÇO DA SOJA NO CENTRO-OESTE Até 1975: produção era feita com insumos dos EUA no sul, em especial no PR; Após 1975: através da EMBRAPA surgiu uma modalidade de soja adaptada ao cerrado; Vantagens no cerrado: baixo preço da terra, novas tecnologias e linhas de créditos especiais; Entre 1985 e 1995: produção quase triplicou no país. * * * CENTRO-OESTE(CONTINUAÇÃO) Surge a FAPA-MT(Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária-MT): acordo entre os produtores, empresas locais e EMBRAPA: surgiu mais de 20 novas variedades de soja para a região; Em 2000: a FAPA rompeu com a EMBRAPA e associou-se a transnacionais do setor: maior instituição privada de pesquisas e insumos de melhoramentos agrícolas de soja do planeta. * * * MG: UM ESTADO COM GRANDE POTENCIAL Principal estado pecuário do país(21 milhões de cabeças de gado); 60% da produção de frangos do país; Café: principal produtor nacional(sul do estado e avança em direção ao cerrado); O Vale do Jequitinhonha: o sertão também é ali.
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