Logo Passei Direto
Buscar
Material
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram satisfazer as 
necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em outras palavras, 
administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de serviços públicos, sendo 
dividida em administração direta e indireta. 
 
A administração direta é aquela exercida pelo conjunto dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. Nesse caso, os órgãos não possuem personalidade jurídica própria, patrimônio, 
nem autonomia administrativa. 
 
Diferentemente da administração direta, a qual o Estado exerce suas funções diretamente; na administração 
indireta, o Estado transfere a sua titularidade ou execução das funções para que outras pessoas jurídicas, 
ligadas a ele, possam realizar. A administração indireta é composta pelas autarquias, fundações, sociedades 
de economia mista, empresas públicas e outras entidades de direito privado. Tais entidades possuem 
personalidade jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa. 
 
É a atividade desenvolvida pelo Estado ou seus delegados, sob o regime de Direito Público, destinada a 
atender de modo direto e imediato, necessidades concretas da coletividade. É todo o aparelhamento do 
Estado para a prestação dos serviços públicos, para a gestão dos bens públicos e dos interesses da 
comunidade. 
 
“A Administração Pública direta e indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência ...” 
 
Características: 
1 - praticar atos tão somente de execução – estes atos são denominados atos administrativos; quem pratica 
estes atos são os órgãos e seus agentes, que são sempre públicos; 
2 - exercer atividade politicamente neutra - sua atividade é vinculada à Lei e não à Política; 
3 - ter conduta hierarquizada – dever de obediência - escalona os poderes administrativos do mais alto 
escalão até a mais humilde das funções; 
4 - praticar atos com responsabilidade técnica e legal – busca a perfeição técnica de seus atos, que devem 
ser tecnicamente perfeitos e segundo os preceitos legais; 
5 - caráter instrumental – a Administração Pública é um instrumento para o Estado conseguir seus 
objetivos. A Administração serve ao Estado. 
6 - competência limitada – o poder de decisão e de comando de cada área da Administração Pública é 
delimitada pela área de atuação de cada órgão. 
 
EXERCÍCIOS: 
 
01. Os órgãos (são): 
a) pessoas Jurídicas de Direito Público; 
b) pessoas Jurídicas de Direito Privado; 
c) pessoas Jurídicas de Direito Público ou de Direito Privado; 
d) não possuem personalidade jurídica própria; 
e) titulares de direitos e obrigações distintos da pessoa jurídica que os instituía. 
Comentários: órgãos públicos, segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, “nada mais significam que 
círculos de atribuições, os feixes individuais de poderes funcionais repartidos no interior da personalidade 
estatal e expressados através dos agentes neles providos”. Portanto, é elemento sem personalidade jurídica, 
incumbido da realização das atividades da entidade a que pertence, através de seus agentes. 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
4 
02. Dentre os órgãos autônomos da Administração Pública, encontramos: 
a) o Poder Executivo; 
b) o Ministério da Fazenda; 
c) a Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda; 
d) a Secretaria da Receita Federal; 
e) as Delegacias da Receita Federal. 
Comentários: Órgãos autônomos: são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos 
órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes, tais como os Ministérios, as Secretarias de 
Estado e de Município e demais órgãos diretamente subordinados aos chefes de poderes”. 
 
03. Quando ocorre a distribuição de competência, por parte do Estado, de uma pessoa jurídica para 
outra, atuando através da administração indireta, temos: 
a) centralização; 
b) descentralização; 
c) desconcentração; 
d) desmobilização; 
e) desestatização; 
Comentários: Na descentralização, ocorre a distribuição de competências de uma pessoa para outra, ou seja, 
o Estado delega a atividade a outras entidades. A descentralização supõe existência de, pelo menos, duas 
pessoas, entre as quais se repartem as competências. 
 
04. Compõem a administração indireta, exceto: 
a) as autarquias; 
b) as fundações públicas; 
c) as empresas públicas; 
d) as sociedade de economia mista; 
e) os serviços sociais autônomos. 
Comentários: Os serviços sociais autônomos (SENAI, SENAC, SESC, SESI), apesar de serem entes 
paraestatais, não integram a Administração direta nem a indireta, tratam-se, em verdade, de entes em 
cooperação com o Estado. 
 
05. São características comuns a todas espécies de entidades da administração indireta, exceto: 
a) possuírem personalidade jurídica própria; 
b) estarem sujeitas à reserva legal para sua criação ou para autorização de sua instituição; 
c) possuírem patrimôniopróprio; 
d) serem titulares de direitos e obrigações distintos da pessoa política que as instituiu; 
e) subordinação hierárquica para com a entidade estatal a que pertence. 
Comentários: Pontos comuns: 
- Autorização de criação e extinção; 
- Personalidade jurídica; 
- Sujeição ao controle estatal; 
- Derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público; 
- Vinculação aos fins definidos na lei instituidora; 
- Objeto (desempenho de atividade de natureza econômica); 
- Regime de pessoal; 
- Regime tributário e patrimônio. 
 
06. São entidades com personalidade jurídica de direito público, criadas por lei, para executar 
atividades típicas da Administração Pública: 
a) as entidades paraestatais; 
b) as entidades estatais; 
c) as autarquias; 
d) as empresas públicas;e) as sociedades de economia mista. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
5 
Comentários: Autarquias: o conceito legal de autarquia encontra-se no art. 5°, I do Decreto-lei n° 200/67. 
Observe-se que, desse preceito, não consta a natureza pública de sua personalidade. Entretanto, nenhuma 
dúvida há, em tempos atuais, a despeito da omissão do legislador federal, de que as autarquias são pessoas 
jurídicas de direito público. 
 
07. A constituição estabelece que a criação de autarquias somente poderá ser feita por: 
a) lei complementar; 
b) lei ordinária; 
c) lei específica; 
d) decreto legislativo; 
e) decreto autônomo. 
Comentários: A constituição estabelece que a criação das autarquias somente poderá ser feita mediante lei 
específica. O que significa dizer que o nascimento da autarquia, e a conseqüente personalidade jurídica, dá-
se com a própria lei. 
 
08. São entidades de direito público, às quais se aplicam as mesmas normas, direitos e restrições 
pertinentes às autarquias: 
a) fundações públicas; 
b) empresas públicas; 
c) sociedades de economia mista; 
d) entidades paraestatais; 
e) serviços sociais autônomos. 
Comentários: As fundações de direito público são consideradas verdadeiras autarquias, visto que são 
consideradas espécies do gênero autarquias, recebendo, inclusive, a denominação de fundações autarquias. 
 
09. As empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies do gênero empresas estatais, 
que possuem características comuns. As opções abaixo apresentam características comuns às 
empresas públicas e às sociedades de economia mista, exceto: 
a) personalidade jurídica de direito privado; 
b) capital público e privado; 
c) impossibilidade de gozarem de privilégios fiscais não-extensivos ao setor privado; 
d) sujeição à licitação para contratação com terceiros; 
e) vinculação à entidade estatal que as instituiu. 
Comentários: Traços distintivos: 
- Composição do capital; 
- Forma jurídica; 
- Foro processual. 
Composição do capital: A sociedade de economia mista é constituída por capital público e privado. O capital 
da empresa pública é formado, unicamente, por capital público, ou seja, não se admite a presença de pessoas 
da iniciativa privada na empresa pública. 
 
10. São princípios da Administração Pública, expressos na Constituição: 
a) legalidade e eficiência; 
b) legalidade e supremacia do interesse público; 
c) impessoalidade e finalidade; 
d) moralidade e especialidade; 
e) publicidade e razoabilidade. 
Composição: A constituição de 1988 inovou ao fazer expressa menção aos princípios a serem observados 
por todas as pessoas administrativas de qualquer dos entes federativos, a saber: os princípios da legalidade, 
da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. 
 
11. A publicidade de obra pública, em que conste nome de autoridade pública, caracteriza 
inobservância ao seguinte princípio da Administração Pública: 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 
a) legalidade; 
b) impessoalidade; 
c) autotutela; 
d) publicidade; 
e) eficiência. 
Comentários: A constituição, no seu art. 37, § 1°, dá conseqüência expressa a essa regra ao vetar a promoção 
pessoal de autoridades e servidores públicos sobre suas realizações administrativas. 
§ 1 ° A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter 
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
 
12. Qual o princípio da Administração Pública que funciona como requisito de eficácia do ato 
administrativo ? 
a) legalidade. 
b) Impessoalidade. 
c) Moralidade 
d) Publicidade 
e) Eficiência. 
Comentários: Observe-se que a publicidade não é elemento formativo do ato, é requisito de eficácia, pois é a 
divulgação do ato para conhecimento público que dá início aos seus efeitos externos. 
 
13. Qual o principio da Administração Pública que confere posição de superioridade do Estado em 
relação aos administrados ? 
a) Principio da razoabilidade; 
b) Principio da impessoalidade; 
c) Principio da supremacia do interesse público; 
d) Principio moralidade; 
e) Principio da finalidade. 
Comentários: Supremacia do interesse público: As atividades administrativas são desenvolvidas pelo Estado 
em benefício da coletividade. Assim, o direito do indivíduo, como integrante da sociedade, não pode, em 
regra, ser equiparado aos direitos sociais. Daí, o primado de que os interesses públicos têm supremacia sobre 
os individuais. 
 
14. Quando não há, por parte da Administração Pública, a inobservância da proporcionalidade entre 
os meios de que se utilize, e os fins a que se destine, há desrespeito ao seguinte princípio: 
a) princípio da razoabilidade; 
b) princípio da impessoalidade; 
c) princípio da supremacia do interesse público; 
d) princípio moralidade; 
e) princípio da finalidade. 
Comentários: Razoabilidade: o princípio da razoabilidade exige proporcionalidade entre os meios de que se 
utilize a administração e os fins que ela tem a alcançar. 
 
15. O regime jurídico administrativo proporciona às pessoas jurídicas de direitos públicos 
determinadas prerrogativas, em virtude da necessidade de satisfação dos interesses coletivos. Em 
contrapartida, sujeitam-se a determinadas restrições, que funcionam como : 
a) verdadeiros privilégios; 
b) poder discricionário; 
c) proteção aos direitos individuais; 
d) imunidades tributárias; 
e) atividades típicas da administração. 
Comentários: O direito administrativo baseia-se em duas idéias opostas: de um lado, a proteçãoaos direitos 
individuais frente ao Estado; de outro, a necessidade de satisfação dos interesses coletivos. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
7 
 
16. (CMRJ – COPPE/UFRJ). Segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública: 
a) pode fazer tudo o que a lei não proibir; 
b) é a fiscal da lei; 
c) é a responsável pela edição das leis; 
d) só pode fazer o que a lei autorizar; 
e) deve regulamentar as leis aprovadas. 
Comentários: O princípio da legalidade significa que toda e qualquer atividade administrativa deve ser 
autorizada por lei. Não o sendo, a atividade é ilícita. Observemos, então, a clássica e feliz comparação de 
Hely Lopes : “enquanto na administração particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe, na 
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”. 
 
17. (CMRJ – COPPE/UFRJ). A opção em que estão expressos todos os princípios informativos do 
Direito Administrativo Brasileiro, conforme o caput do artigo 37 da Constituição da República é: 
a) da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, da eficiência e da publicidade; 
b) da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da publicidade; 
c) da legalidade, do julgamento objetivo, da impessoalidade e da publicidade; 
d) da continuidade, da legalidade e da moralidade; 
e) da legalidade, da supremacia do interesse público, da impessoalidade, da eficiência e da publicidade. 
Comentários: A constituição de 1988 inovou ao fazer expressa menção aos princípios a serem observados 
por todas as pessoas administrativas de qualquer dos entes federativos, a saber: os princípios da legalidade, 
da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. 
 
18. Na administração particular, é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe. Na Administração Pública, 
só é permitido fazer o que a lei autoriza, regra que compõe o princípio básico da: 
a) legalidade; 
b) moralidade; 
c) finalidade; 
d) impessoalidade; 
e) publicidade. 
Comentários: Legalidade: o princípio da legalidade significa que toda e qualquer administrativa deve ser 
autorizada por lei. 
 
19. (AFTN/ESAF). As autarquias federais, pela sua natureza, são consideradas pessoas: 
a) políticas; 
b) administrativas, com personalidade jurídica de direito privado; 
c) jurídicas de direito privado; 
d) administrativas, sem personalidade jurídica própria; 
e) jurídica de direito público. 
Comentários: As autarquias são pessoas jurídicas de direito público. 
 
20. Serviço desconcentrado é aquele que a Administração executa através de: 
a) autarquias e fundações públicas; 
b) sociedade de economia mista e empresas públicas; 
c) servidores; 
d) diversos órgãos da administração direta; 
e) empresas privadas, mediante terceirização. 
Comentários: Há desconcentração quando, apesar de a Administração executar centralizadamente suas 
tarefas, ocorre uma distribuição interna de competências, ou seja, dá-se uma distribuição de competências 
entre os órgãos de uma mesma pessoa jurídica. A desconcentração é, portanto, um fenômeno interno da 
Administração, razão porque se trata de atividade centralizada. 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
8 
21. Quando o Direito concede à Administração, de modo explicito ou implícito, poder para pratica de 
determinado ato com liberdade de escolha de sua conveniência e oportunidade, dá-se o denominado: 
a) poder hierárquico; 
b) poder disciplinar; 
c) poder vinculado; 
d) poder normativo; 
e) poder discricionário. 
Comentários: Quando o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, poder para a 
prática de determinado ato, com liberdade de escolha de sua conveniência e oportunidade, dá-se a 
denominação de poder discricionário. Cabe observar que a discricionariedade é a liberdade de ação 
administrativa dentro dos limites permitidos, que não se confunde com arbitrariedade, que é a ação contrária 
ou excedente da lei. 
 
22. Quando o Poder Executivo expede regulamentos está no exercício do denominado: 
a) poder hierárquico; 
b) poder disciplinar; 
c) poder vinculado; 
d) poder normativo; 
e) poder discricionário. 
Comentários: Normalmente, fala-se em poder regulamentar; preferimos falar em poder normativo, já que 
aquele não esgota toda a competência normativa da Administração pública; é apenas uma de suas formas de 
expressão, coexistindo com outras. Os atos pelos quais a Administração exerce o seu poder normativo têm 
em comum com a lei o fato de emanarem normas, ou seja, atos com efeitos gerais e abstratos. 
 
23. É o poder conferido à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades funcionais a 
seus agentes e a demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, como é o caso das que por ela são 
contratadas: 
a) poder hierárquico; 
b) poder disciplinar; 
c) poder de polícia; 
d) poder normativo; 
e) poder discricionário. 
Comentários: O poder disciplinar é conferido à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades 
funcionais a seus agentes e a demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, como é o caso das que com 
ela contratam. Convém esclarecer que as sanções aplicadas aos particulares não sujeitos à disciplina interna 
da Administração não encontram fundamento no poder disciplina e sim no poder de polícia. 
 
24. É o poder de que dispõe a Administração Pública para distribuir e escalonar as funções dos órgãos 
públicos; estabelecer a relação de subordinação ente seus agentes; e ordenar e rever a atuação dos 
mesmos: 
a) poder hierárquico; 
b) poder disciplinar; 
c) poder de polícia; 
d) poder normativo; 
e) poder discricionário. 
Comentários: Poder hierárquico é o meio de que dispõe a Administração pública para: 
- distribuir e escalonar as funções dos órgãos públicos; 
- estabelecer a relação de subordinação entre seus agentes; 
- ordenar e rever a atuação de seus agentes. 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com9 
25. É a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direitos, interesses ou 
liberdades individuais, regula a prática de ato abstenção de fato, em razão do interesse público: 
a) poder hierárquico; 
b) poder disciplinar; 
c) poder de polícia; 
d) poder normativo; 
e) poder discricionário. 
Comentários: Poder de polícia é a atividade da Administração pública que, limitando ou disciplinando o 
exercício de direitos, interesses ou liberdades individuais, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em 
razão do interesse público. 
 
26. Não é atributo do poder de polícia: 
a) discricionariedade; 
b) auto-executoriedade; 
c) coercibilidade; 
d) atividade negativa; 
e) arbitrariedade. 
Comentários: O poder de polícia administrativa possui alguns atributos (ou características) específicos, e tais 
são a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade, além de corresponder a uma atividade 
negativa. 
 
 
http://www.tudosobreconcursos.com/ 
http://analista2009.blogspot.com.br/ 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
4 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
5 
Agentes públicos :Conjunto de pessoas físicas que exercem função pública no âmbito do Estado. 
Função Pública é a atribuição, encargo ou competência, criadas por lei, para o exercício de determinada 
atividade de natureza pública. 
A seguir serão conceituadas as espécies de agentes públicos existentes em nosso ordenamento público. Cabe 
ressaltar que é uma classificação não unânime da doutrinária pátria. 
 
Agente político – exercem funções públicas da estrutura constitucional do Estado e desempenham 
atividades fundamentais e estratégicas na estrutura dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. 
No poder executivo – são os chefes do executivo (presidente, governador, prefeito) e seus auxiliares diretos 
(ministros e secretários estaduais). 
No Legislativo (senadores; deputados federais, estaduais e distritais; e vereadores). 
No Judiciário (os ministros de tribunais superiores, desembargadores, juízes titulares e substituto. 
Para alguns doutrinadores, além desses deve-se acrescentar os membros do Ministério Público (procuradores 
de justiça e promotores), os membros do Tribunal de Contas. Uma minoria ainda acrescenta os procuradores 
de estado e defensores públicos. Esses agentes são remunerados por meio de subsídio. 
 
Servidores Estatais (agentes administrativos) – são os agentes que possuem relação de trabalho com a 
administração pública direta e indireta. Essa relação de trabalho é de natureza profissional, não-eventual e 
com vínculo de subordinação. 
São espécies de servidores estatais: 
a) os servidores públicos (concursados - titulares de cargos públicos, cargos em comissão e temporários); 
b) empregado público – funcionários da administração direta, das autarquias e fundações públicas regidos 
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); 
c) empregados de empresas estatais – empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista 
regidos pela CLT. 
Agente público é toda pessoa que presta um serviço público, sendo funcionário público ou não, sendo 
remunerado ou não, sendo o serviço temporário ou não. Como exemplo podemos citar os agentes de saúde 
que trabalham nos bairros da periferia ou em locais de difícil acesso, podemos também incluir os membros 
de diretoria das associações de bairros, pois através do serviço voluntário prestam ajuda as pessoas e 
moradores de seus bairros. Não confundir com o conceito de funcionário público, servidor público ou 
empregado público. Os agentes públicos, gênero que se reparte em cinco espécie ou categorias, classificam-
se em : 
AGENTES POLÍTICOS– são os componentes do Governo nos seus primeiros escalões para o exercício de 
atribuições políticas, judiciais e quase judiciais previstas na constituição. Atuam com plena liberdade 
funcional suas prerrogativas e responsabilidades estão estabelecidas na Constituição e em leis especiais. 
Nesta categoria encontram-se: Chefes de Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), e seus auxiliares 
imediatos (Ministros e Secretários de Estado e Município); Membros das Casas Legislativas (Senadores, 
Deputados, e Vereadores); Membros do Poder Judiciário; Membros do Ministério Público; Membros dos 
Tribunais de Contas (Ministros do TCU e Conselheiros do TCE); Representantes diplomáticos; ATENÇÃO: 
estes quatro só são considerados agentes políticos por Hely Lopes Meirelles 
AGENTES ADMINISTRATIVOS– são todos que se vinculam ao Estado por relaçõesprofissionais, 
sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico determinado pela entidade estatal a que servem. Não são 
membros de poder de Estado, nem o representam, nem exercem atribuições políticas ou governamentais; são 
unicamente servidores públicos, com maior ou menor hierarquia, encargos e responsabilidades profissionais 
dentro do órgão ou da entidade a que servem, conforme o cargo, emprego ou função em que estejam 
investidos. Nesta categoria se encontram: · Servidores públicos concursados (CF,art. 37, II); · Servidores 
públicos exercentes de cargos ou empregos em comissão (CF, art. 37, V); · Servidores temporários 
contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público 
(CF, art. 37, V) 
AGENTES HONORÍFICOS– são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, 
transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade 
ou de sua notória capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 
normalmente, sem remuneração. Não são servidores públicos, mas normalmente exercem uma função 
pública e, enquanto a desempenham, sujeitam-se à hierarquia e disciplina do órgão a que estão servindo, 
podendo perceber um pro labore e contar o período de trabalho como de serviço público. Recentemente foi 
editada a lei nº 9.608, de 18.2.98. Dispondo sobre serviço voluntário. Nesta categoria se encontram : · 
Jurados do tribunal do júri; · Mesário eleitoral; · Membro de comissão de estudo ou de julgamento. 
AGENTES DELEGADOS– são particulares que recebem a incumbência da execução de determinada 
atividade, obra ou serviço público e realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as 
normas do Estado e sob a permanente fiscalização do delegante. Esses agentes não são servidores públicos, 
nem honoríficos, nem representantes do Estado, todavia constituem uma categoria à parte de colaboradores 
do Poder Público. Nesta categoria encontram-se: · Os concessionários e os permissionários de obras e 
serviços públicos; · Os serventuários de ofícios ou cartórios não estatizados; 
· Os leiloeiros; · Os tradutores e intérpretes públicos. 
AGENTES CREDENCIADOS– são os que recebem a incumbência da Administração para representá-la 
em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público 
credenciante. 
 
http://www.seuconcurso.com.br/admintiradas/agentepublico.htm#ixzz2Qwixamqk 
 
1 - Quem é agente público? 
a) É qualquer pessoa, tanto física quanto jurídica, que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da 
administração indireta. 
b) É toda pessoa jurídica que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da administração indireta. 
c) É toda pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da administração indireta. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
2 - Sobre agente político, assinale a alternativa correta. 
a) São pessoas físicas titulares de cargos do primeiro escalão do Governo que exercem funções políticas e 
constitucionais. 
b) São investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou 
delegação para o exercício de atribuições constitucionais. 
c) Sua função é a de formadores da vontade superior do Estado. 
d) Todas estão corretas. 
 
3 - Quais destes a seguir se enquadram como agentes políticos? 
I - Presidente da República. 
II - Vice-presidente da República. 
III - Governadores. 
IV - Vice-governadores. 
V - Prefeitos. 
VI - Vereadores. 
 
a) Todas estão corretas. 
b) Todas estão incorretas. 
c) As assertivas I, II, III e IV estão corretas. 
d) As assertivas I, III e V estão corretas. 
 
4 - Quanto aos servidores públicos, é correto afirmar que: 
 
a) São as pessoas jurídicas que prestam serviços ao Estado e às Entidades da Administração Indireta, com 
vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos. 
b) São as pessoas físicas que prestam serviços ao Estado e às Entidades da Administração Indireta, com 
vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
7 
c) São as pessoas físicas que prestam serviços somente ao Estado, com vínculo empregatício e mediante 
remuneração paga pelos cofres públicos. 
d) São as pessoas jurídicas que prestam serviços somente às Entidades da Administração Indireta, com 
vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos. 
 
5 - Os empregados públicos estão submetidos a qual regime? 
a) Estão sujeitos ao regime estatutário e ocupam emprego público. 
b) São contratados e submetidos ao regime da legislação trabalhista (CLT) e ocupam emprego público. 
c) São contratados por tempo determinado, em caráter excepcional, para atender eventual necessidade 
(urgência) de interesse público. 
d) Não estão vinculados a nenhum regime. 
 
6 - Em relação aos servidores estatutários, é correto afirmar que: 
I - Estão sujeitos ao regime estatutários. 
II - São submetidos ao regime da CLT. 
III - São ocupantes de cargos públicos. 
IV - São ocupantes de emprego público. 
V - São contratados em caráter excepcional. 
 
a) Apenas a I e III estão corretas. 
b) Apenas a I, II e III estão corretas. 
c) Apenas a II, IV e V estão corretas. 
d) Apenas a III e V estão corretas. 
 
7 - Considere a seguinte afirmação: "São contratados por tempo determinado para atender à 
necessidade temporária de excepcional interesse público". Qual das alternativas representa melhor 
essa definição? 
a) Os servidores estatutários. 
b) Os servidores determinados excepcionalmente. 
c) Os servidores temporários. 
d) Nenhuma alternativa está correta. 
 
8 - Em relação aos militares, assinale a alternativa mais completa. 
a) São pessoas físicas que representam o exército e a polícia militar. 
b) São pessoas físicas que prestam serviços às Forças Armadas - Marinhas Exército e Aeronáutica - e às 
Polícias Militares. 
c) São pessoas físicas que representam às Polícias e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, Distrito 
Federal e dos Territórios. 
d) São pessoas físicas que prestam serviços às Forças Armadas - Marinhas Exército e Aeronáutica - e às 
Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, Distrito Federal e dos Territórios. 
 
9 - Em relação aos militares, analise as afirmações abaixo e assinale a mais completa. 
I - Tem vínculo estatutário. 
II - São sujeitosa regime jurídico próprio. 
III - A remuneração é feita pelo Estado. 
IV - Não cabe Habeas Corpus nas prisões disciplinares militares 
 
a) Apenas a II e III estão corretas. 
b) Apenas a III e IV estão corretas. 
c) Apenas a I e IV estão incorretas. 
d) Todas estão corretas. 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
8 
10 - Pessoas físicas que prestam serviços ao Estado, porém sem vínculo empregatício, com ou sem 
remuneração, são chamadas de: 
a) particulares em colaboração com o Poder Público. 
b) prestadores de serviços autônomos. 
c) servidores temporários. 
d) servidores por tempo determinado. 
 
11 - Os particulares em colaboração com o Poder Público podem prestar serviços sob títulos diversos. 
A esse respeito, assinale a alternativa incorreta. 
a) Por delegação do Poder Público. 
b) Por requisição, nomeação ou designação. 
c) Todas estão incorretas. 
d) Por gestores de negócios. 
 
12 - Os gestores de negócios são: 
a) fundamentais para o exercício de funções públicas relevantes. 
b) os que assumem, espontaneamente, determinada função pública em um momento emergencial, como 
enchentes, epidemia, desastre natural etc. 
c) os que exercem serviços notariais e de registro. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
13 - Pessoas físicas que prestam serviços ao Estado, dadas por requisição, nomeação ou designação 
são: 
a) os que assumem, espontaneamente, determinada função pública em um momento emergencial, como 
enchentes, epidemia, desastre natural etc. 
b) os que exercem serviços notariais e de registro. 
c) fundamentais para o exercício de funções públicas relevantes. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
14 - A delegação do Poder Público é uma das formas de colaboração dos particulares com o Poder 
Público. Qual das alternativas se enquadra nessa categoria? 
a) São pessoas físicas que exercem função pública em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém 
sob fiscalização do Poder Público. 
b) São pessoas físicas que exercem funções públicas relevantes. 
c) São pessoas jurídicas nomeadas pela Administração Pública para exercerem funções típicas do Estado, 
independentemente de fiscalização. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
15 - Cargo, emprego e função. Uma dessas designações é subdividida em dois tipos. Quais das 
alternativas correspondem a essa afirmação? 
a) Emprego: emprego público e emprego em comissão. 
b) Cargo: cargos públicos e cargos temporários. 
c) Função: função temporária e função de confiança. 
d) Todas as alternativas estão incorretas. 
 
16 - Quanto aos empregos públicos, é correto afirmar que: 
a) são preenchidos por servidores nomeados e exonerados "ad nutum", ou seja, independentemente de 
concurso público. Destina-se a preencher cargos políticos, de confiança e, principalmente, de atribuições de 
direção, chefia e assessoramento. 
b) caracteriza-se por ser ocupados por servidor público que adquire efetividade no quadro de servidores da 
Administração e são regidos pela CLT. Sua nomeação e posse no emprego se darão mediante concurso 
público. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
9 
c) são aqueles contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional 
interesse público. 
d) Todas estão corretas. 
 
17 - Em relação à função temporária, é correto afirmar que: 
a) referem-se por ocupar cargos efetivos na função à qual são concursados, seus direitos e deveres são 
previstos em regime estatutário. Sua nomeação e posse no cargo público se darão mediante concurso 
público. 
b) são preenchidos por servidores nomeados e exonerados ad nutum, ou seja, independentemente de 
concurso público. Destina-se a preencher cargos políticos, de confiança e, principalmente, de atribuições de 
direção, chefia e assessoramento. 
c) caracteriza-se por ser ocupados por servidor público que adquire efetividade no quadro de servidores da 
Administração e são regidos pela CLT. Sua nomeação e posse no emprego se darão mediante concurso 
público. 
d) é exercido por servidores contratados temporariamente com base na Constituição Federal, podendo ou 
não haver concurso público. 
 
18 - É correto afirmar que: 
a) os cargos em comissão são preenchidos por servidores nomeados e exonerados "ad nutum", ou seja, 
independentemente de concurso público. Destina-se a preencher cargos políticos, de confiança e, 
principalmente, de atribuições de direção, chefia e assessoramento. 
b) os empregos em comissão são preenchidos por servidores nomeados e exonerados "ad nutum", ou seja, 
independentemente de concurso público. Destina-se a preencher cargos políticos, de confiança e, 
principalmente, de atribuições de direção, chefia e assessoramento 
c) os servidores em comissão são aqueles contratados por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público 
d) Nenhuma das alternativas está correta. 
 
19 - É correto afirmar que: 
a) Os cargos públicos caracterizam-se por serem ocupados por servidores públicos que adquirem efetividade 
no quadro de servidores da Administração e são regidos pela CLT (art. 37, II, CF). Sua nomeação e posse se 
darão mediante concurso público. 
b) Os empregos públicos caracterizam-se por serem ocupados por servidores públicos que adquirem 
efetividade no quadro de servidores da Administração e são regido pelo regime estatutário (art. 37, II, CF). 
Sua nomeação e posse no emprego se darão mediante concurso público. 
c) Os cargos públicos caracterizam-se por serem ocupados por servidores públicos que adquirem efetividade 
na função à qual são concursados, seus direitos e deveres são previstos em regime estatutário. Sua nomeação 
e posse no cargo público se darão mediante concurso público. 
d) Todas estão incorretas. 
 
20 - Assinale a alternativa incorreta. 
a) Os cargos públicos referem-se por ocupar cargos efetivos na função à qual são concursados, seus direitos 
e deveres são previstos em regime estatutário. Sua nomeação e posse no cargo público se darão mediante 
concurso público. 
b) Os empregos públicos caracterizam-se por ser ocupados por servidor público que adquire efetividade no 
quadro de servidores da Administração e são regidos pela CLT. Sua nomeação e posse no emprego se darão 
mediante concurso" público. 
c) Os servidores temporários são aqueles contratados por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público. 
d) Todas estão incorretas. 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste materialé condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
10 
GABARITO 
1 - C. Maria Sylvia Zanella Di Pietro define agente público como sendo "toda pessoa física que presta 
serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta". (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. 
Direito Administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 485) 
Além dessa definição, o art. 2° da Lei n°. 8.429/92, afirma que "reputa-se agente público, para os efeitos 
desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, 
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou 
função nas entidades mencionadas no artigo anterior". 
 
2 - D. Todas alternativas estão corretas, posto que são uma breve conceituação de agentes políticos. 
Hely Lopes Meirelles (2003:75) define agentes políticos como "componentes dos Governos nos seus 
primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, 
designação ou delegação para o exercício de atribuições constitucionais". 
Celso Antonio Bandeira de Mello (1975a: 7 e 2004:229) os define como "titulares dos cargos estruturais à 
organização política do País, isto é, são os ocupantes dos cargos que compõem o arcabouço constitucional 
do Estado e, portanto, o esquema fundamental do poder. Sua função é a de formadores da vontade superior 
do Estado". (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 
486) 
 
3 - A. Todos se enquadram como agentes políticos. 
Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, agentes políticos "são os titulares dos cargos estruturais à 
organização política do País, ou seja, ocupantes dos que integram o arcabouço constitucional do Estado, o 
esquema fundamental do Poder. São agentes políticos apenas o Presidente da República, Governadores, 
Prefeitos e respectivos vices, os auxiliares imediatos dos Chefes de executivo, isto é, Ministros e Secretários 
das diversas pastas, bem como os Senadores, Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores". (MELLO, 
Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. página 229. 20ª edição. Malheiros: 2006) 
 
4 - B. Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, servidores públicos "são as pessoas físicas que prestam serviços 
ao Estado e às Entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício e mediante remuneração 
paga pelos cofres públicos". (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. São Paulo: 
Atlas, 2008, p. 487). Sendo assim, as demais alternativas ou estão incorretas ("A" e "D"), ou estão 
incompletas, pois não conseguem abranger toda a categoria de servidores públicos ("C"). 
 
5 - B. Os empregados públicos são contratados sob o regime da legislação trabalhista e são ocupantes de 
empregos públicos. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 
2008, p. 487) 
 
6 - A. Os servidores estatutários estão sujeitos ao regime estatutário e são ocupantes de cargos públicos (I e 
III). (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 487) 
As demais afirmações representam os empregados públicos ou os servidores temporários. 
 
7 - C. É exatamente a definição do servidor temporário, nos termos do art. 37, inciso IX, da Constituição 
Federal. As demais alternativas estão incorretas. 
 
8 - D. A alternativa mais completa é a "D". Os militares são pessoas físicas que prestam serviços às Forças 
Armadas - Marina, Exército e Aeronáutica (art. 142, "caput", e § 3º, da CF) e às Polícias Militares e Corpos 
de Bombeiros Militares dos Estados, Distrito Federal e dos Territórios (art. 42). (DI PIETRO, Maria Sylvia 
Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 490) 
 
9 - D. Os militares possuem um vínculo estatutário (pois é estabelecido por lei, independentemente de 
contrato) sujeito a um regime jurídico próprio, mediante remuneração paga pelos cofres públicos (art. 142, § 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
11 
3°, X, e 42, § 1°, da Constituição Federal). (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª 
ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 490) 
Quanto à prisão disciplinar, dispõe o art. 142, § 2°, da CF, que "não caberá "habeas-corpus" em relação a 
punições disciplinares militares". 
Sendo assim, todas as afirmações estão corretas. 
 
10 - A. Particulares em colaboração com o Poder Público são pessoas físicas que prestam serviços ao 
Estado, sem vínculo empregatício, com ou sem remuneração. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito 
Administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 491) 
 
11 - C. A alternativa incorreta é a "C", que diz que todas estão incorretas. As alternativas "A", "B" e "D" 
estão corretas. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 
491 e 492) 
 
12 - B. Os gestores de negócios é uma das modalidades de particulares em colaboração com o poder público. 
Segundo nos ensina Maria Sylvia di Pietro eles são agentes que "espontaneamente, assumem determinada 
função pública em momento de emergência, como epidemia, incêndio, enchente etc." (DI PIETRO, Maria 
Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 492) 
 
13 - C. A requisição, nomeação ou designação também é uma das modalidades de colaboração do particular 
com o Poder Público. Esses agentes são fundamentais para o exercício de funções públicas relevantes; "é o 
que se dá com os jurados, os convocados para prestação de serviço militar ou eleitoral, os comissários de 
menores, os integrantes de comissões, grupos de trabalho etc.; também não têm vínculo empregatício e, em 
geral, não recebem remuneração". (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2008, p. 491) 
 
14 - A. A delegação do Poder Público aos particulares enquadram-se também como uma das modalidades de 
colaboração dos particulares com o Poder Público. Essa delegação é feita "como se dá com os empregados 
das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, os que exercem serviços notariais e de 
registro (art. 236 da Constituição), os leiloeiros, tradutores e intérpretes públicos; eles exercem função 
pública, em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público. A 
remuneração que recebem não é paga pelos cofres públicos, mas pelos terceiros usuários do serviço". (DI 
PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 491) 
 
15 - C. "A discussão quanto aos doistipos de função atualmente existentes é de fundamental importância, 
porque há uma série de normas constitucionais que, ao fazerem referência a cargo, emprego ou função, 
estão-se referindo às funções de confiança e não à função temporária exercida com base no artigo 37, IX. 
Qualquer outra interpretação seria inaceitável, por não se compatibilizar com a transitoriedade e 
excepcionalidade dessas contratações." (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. 
São Paulo: Atlas, 2008, p. 494) 
 
16 - B. Os empregos públicos caracterizam-se por ser ocupados por servidor público que adquire efetividade 
no quadro de servidores da Administração e são regidos pela CLT. Sua nomeação e posse no emprego se 
darão mediante concurso público. 
Leciona Maria Sylvia que "embora sujeitos à CLT, submetem-se a todas as normas constitucionais 
referentes a requisitos para a investidura, acumulação de cargos, vencimentos, entre outras previstas no 
Capítulo VII, do Título III, da Constituição". 
 
17 - D. Leciona Maria Sylvia que "a função exercida por servidores contratados temporariamente com base 
no artigo 37, IX, para qual não se exige, necessariamente, o concurso público, porque, às vezes, a própria 
urgência da contratação é incompatível com a demora do procedimento". (DI PIETRO, Maria Sylvia 
Zanella. Direito Administrativo. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 493) 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
12 
 
18 - A. Os cargos em comissão são preenchidos por servidores nomeados e exonerados "ad nutum", ou seja, 
independentemente de concurso público. Destina-se a preencher cargos políticos, de confiança e, 
principalmente, de atribuições de direção, chefia e assessoramento. 
Dispõe o inciso V, do art. 37, da Constituição Federal, que "as funções de confiança, exercidas 
exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos 
por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas 
às atribuições de direção, chefia e assessoramento". 
 
19 - C. Os cargos públicos caracterizam-se por serem ocupados por servidores públicos que adquirem 
efetividade na função à qual são concursados, seus direitos e deveres são previstos em regime estatutário 
(art. 37, II, CF). Sua nomeação e posse no cargo público se darão mediante concurso público. 
 
20 - D. Era para assinalar a alternativa incorreta, e esta se encontra na alternativa "D", pois as demais estão 
corretas. As demais explicações estão em conformidade com as questões acima. 
 
 
http://www.direitonet.com.br/testes/exibir/211/Agentes-publicos 
http://pt.shvoong.com/law-and-politics/administrative-law/745060-agente-p%C3%BAblico/#ixzz2BVUynRXu 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
4 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
5 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16(livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
7 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
8 
A classificação dos atos administrativos não é assunto uniforme entre os doutrinadores. 
Muitos são os critérios usados na classificação. Vejamos os critérios mais usados: 
Quanto ao alcance 
Internos: seus efeitos atingem apenas os agentes que pertencem à entidade que editou o ato. Ex: portaria que 
regulamenta o processo administrativo no âmbito do Banco Central. Geralmente, os atos praticados por 
entidades da Administração Indireta têm efeitos apenas internos. 
Externos: seus efeitos jurídicos afetam pessoas de fora da entidade que o produziu. Ex.: multa aplicada pelo 
INSS a empresa que deixou de repassar as contribuições previdenciárias. Uma das características das 
autarquias de regime especial, como as agências reguladoras, é o poder de editar normas técnicas, que têm 
efeitos externos. 
Quanto aos destinatários 
Gerais, abstratos, impróprios ou normativos: servem para regular determinada situação, por isso têm 
destinatários indeterminados. Exemplo: decreto que regulamenta o imposto de renda. São chamados de 
impróprios porque, materialmente, são considerados como leis e não como atos administrativos. 
Quanto à formação 
Simples: tem apenas uma manifestação de vontade, mesmo que seja emitida por um órgão coletivo. Ex.: 
regimento interno de um tribunal, que é aprovado pela maioria absoluta dos desembargadores. A decisão é 
coletiva, mas expressa uma vontade única. 
Complexos: são formados por duas ou mais manifestações de vontade, provenientes de órgãos diversos. 
Exemplo: investidura em cargo público, que depende da nomeação realizada pelo Chefe do Poder Executivo 
e da posse, feita pelo chefe da repartição. 
 
Os atos complexos não se confundem com os processos administrativos. Apesar de ambos serem um conjunto 
de atos realizados com o objetivo de praticar um ato final, os atos complexos são praticados por diferentes 
órgãos, enquanto que os processos administrativos são praticados, geralmente, no interior do mesmo órgão. 
 
Compostos: são os que resultam da “vontade de um órgão, mas depende da verificação por parte de outro, 
para se tornar exequível. Exemplo: uma autorização que dependa do visto de uma autoridade superior. Em tal 
caso a autorização é o ato principal e o visto é complementar que lhe dá exequibilidade. O ato composto 
distingue-se do complexo porque este só se forma com a conjugação de vontades de órgãos diversos, ao passo 
que aquele é formado pela manifestação de vontade de um único órgão, sendo apenas ratificado por outra 
autoridade” (Meirelles, 2007, p. 173). O segundo ato pode ser aprovação, autorização, ratificação, visto ou 
homologação. Ex.: os Ministros do STF são indicados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado 
para que possam ser finalmente nomeados pelo Presidente. 
 
 
Quanto ao objeto 
 
Atos de império: são aqueles em que a Administração Pública tem supremacia sobre o particular, sendo 
disciplinados pelo Direito Público. São unilaterais, pois a vontade do particular é irrelevante. Ex.: 
desapropriação. 
Atos de gestão: são aqueles em que a Administração atua em situação de igualdade com o particular. São 
regidos pelo Direito Privado. São atos bilaterais, pois seus efeitos dependem da concordância do particular. 
Na verdade, não configuram atos administrativos, mas apenas atos da Administração. Ex.: locação de um 
imóvel. 
Atos de expediente: são simples atos de tramitação interna de papéis, não tendo efeitos diretos sobre os 
administrados. Ex.: protocolo de documentos recebidos na repartição. 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. Assessoria Jurídica: Tiago 
Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
 
AUTARQUIAS 
Na administração pública brasileira, uma autarquia é uma entidade auxiliar da administração pública estatal 
autônoma e descentralizada. É um dos tipos de entidades da administração indireta. Seu patrimônio e receita 
são próprios, porém, tutelados pelo Estado. O Decreto-Lei nº 200 de 1967, no seu artigo 5º, inciso I, define 
autarquias como "Serviço autônomo criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, 
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram para 
seu melhor funcionamento gestão administrativa e financeira descentralizada". 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
Fundações Públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público ou de direito 
privado dependendo da lei instituidora., sem fins lucrativos, criadas em virtude de autorização legislativa 
para o desenvolvimento de atividades de interesse público, como educação, cultura e pesquisa, sempre 
merecedoras de amparo legal. São criadas por lei específica e regulamentadas por decreto, 
independentemente de qualquer registro. 
“A distinção entre fundações públicas e privadas decorre da forma como foram 
criadas, da opção legal pelo regime jurídico a que se submetem, da titularidade de 
poderes e também da natureza dos serviços por elas prestados” 
“Aquela orientaçãoconstitucional alterou-se pela Emenda Constitucional n. 19/98, 
pela qual se retornou ao entendimento antes adotado, possibilitando-se a existência 
de fundações de direito privado no âmbito da Administração Pública (edições 
posteriores ao advento daquela Emenda), onde se observa: A EC 19/98 deu nova 
redação ao inc. XIX do art. 37 da CF, deixando transparecer ter voltado ao 
entendimento anterior de que a fundação é entidade com personalidade jurídica de 
direito privado: ‘somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada 
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, 
cabendo á lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação’. 
A fundação foi colocada ao lado das empresas governamentais (entidades de Direito 
Privado): a lei não cria, apenas autoriza a sua criação, devendo o Executivo tomar as 
providências necessárias para o registro determinante do nascimento da pessoa 
jurídica de Direito Privado. E mais: lei complementar deverá definir as áreas em que 
poderá atuar a fundação, não podendo essa figura jurídica servir de panacéia para 
qualquer atividade que a Administração pretenda efetuar com relativa autonomia” 
(Idem, Ibidem)” 
Ministra Cármen Lúcia do STF - Esclarecimento, constante dos autos do processo 
relativo à Adin nº 191-4 (à fl.16), de 29 de novembro de 2007 (posterior à Medida 
Cautelar) 
EMPRESA PÚBLICA 
Entidade empresarial, com personalidade jurídica de direito privado e participação única do Poder Público 
no seu capital e direção, na forma da lei, sendo de propriedade única do Estado. É pessoa jurídica de direito 
privado, sem privilégios estatais, salvo as prerrogativas que a lei especificar em cada caso particular, para a 
realização das atividades desejadas pelo Poder Público. 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
Sociedade criada pela administração pública, junto com pessoas ou entidades de direito privado, para 
exercer fins de interesse público. São as empresas que aliam o poder público com o privado, ou seja, são as 
empresas em que o Estado participa (com capital e direito a voto), conjuntamente com o particular Empresa 
composta por capital particular e capital estatal, sendo que a maioria de ações com direito a voto pertence ao 
Estado. Existem sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos e exploradoras de atividade 
econômica. Para a maioria dos doutrinadores, essas sociedades são regidas pelas regras de Direito Privado, 
porém, em relação à organização, contratação de pessoal etc, são regidas pelo Direito Público. O Banco do 
Brasil é um exemplo de sociedade de economia mista. 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/296750/sociedade-de-economia-mista 
http://www.seuconcurso.com.br/admintiradas/autarquias.htm#ixzz2Ilyeek1i 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
1. BENS PÚBLICOS 
 
Bens Públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública direta e indireta. 
Todos os demais são considerados particulares. 
“São públicos os bens de domínio nacional pertencentes as pessoas jurídicas de direito público interno; 
todos os outros são particulares, seja qual fora pessoa a que pertencerem” (art. 98 do CC). – As empresas 
públicas e as sociedades de economia, embora sejam pessoas jurídicas de direito privado, integram as 
pessoas jurídicas de direito público interno, assim os bens destas pessoas também são públicos. 
 
2. Classificação: 
 
O artigo 99 do Código Civil utilizou o critério da destinação do bem para classificar os bens públicos. 
 
 Bens de uso comum: São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população. Ex: Mar, rio, 
rua, praça, estradas, parques (art. 99, I do CC). 
 
O uso comum dos benspúblicos pode ser gratuito ou oneroso, conforme for estabelecido por meio da lei 
da pessoa jurídica a qual o bem pertencer (art. 103 CC). Ex: Zona azul nas ruas e zoológico. O uso desses 
bens públicos é oneroso. 
 
 Bens de uso especial: São aqueles destinados a uma finalidade específica. Ex: Bibliotecas, teatros, 
escolas, fóruns, quartel, museu, repartições públicas em geral (art. 99, II do CC). 
 
 Bens dominicais: Não estão destinados nem a uma finalidade comum e nem a uma especial. 
“Constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou 
real, de cada uma dessas entidades” (art. 99, III do CC). 
 
Os bens dominicais representam o patrimônio disponível do Estado, pois não estão destinados e em 
razão disso o Estado figura como proprietário desses bens. Ex: Terras devolutas. 
 
3. Afetação e desafetação: 
 
Afetação consiste em conferir ao bem público uma destinação. Desafetação (desconsagração) consiste 
em retirar do bem aquela destinação anteriormente conferida a ele. 
Os bens dominicais não apresentam nenhuma destinação pública, ou seja, não estão afetados. Assim, são 
os únicos que não precisam ser desafetados para que ocorra sua alienação. 
 
Regime jurídico dos bens públicos 
 
1. Noções Gerais: 
A concessão desse regime jurídico decorre dos interesses que o Poder Público representa quando atua. 
 
 Inalienabilidade 
 
 Imprescritibilidade 
 
 Impenhorabilidade 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
 
2. Inalienabilidade: 
 
 Regra geral: Os bens públicos não podem ser alienados (vendidos, permutados ou doados). 
 
 Exceção: Os bens públicos podem ser alienados se atenderem aos seguintes requisitos: 
 
 Caracterização do interesse público. 
 
 Realização de pesquisa prévia de preços. Se vender abaixo do preço causando atos lesivos ao 
patrimônio público cabe ação popular. 
 
 Desafetação dos bens de uso comum e de uso especial: Os bens de uso comum e de uso 
especial são inalienáveis enquanto estiverem afetados. - “Os bens públicos de uso comum do 
povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na 
forma que a lei determinar” (art. 100 do CC). 
 
 
Os bens dominicais não precisam de desafetação para que sejam alienados. - “Os bens 
públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei” (art. 101 do CC). 
 
 
 Necessidade de autorização legislativa em se tratando de bens imóveis (art. 17 da lei 
8666/93). Para bens móveis não há essa necessidade. 
 
 Abertura de licitação na modalidade de concorrência ou leilão: O legislador trouxe no artigo 
17 algumas hipóteses de dispensa de licitação: 
 
 Dispensa de licitação para imóveis: 
 
o Dação em pagamento (art. 17, I, “a” da Lei 8666/93). 
 
o Doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da Administração 
Pública, de qualquer esfera de Governo (art. 17, I, “b” da Lei 8666/93). 
 
o Permuta, por outro imóvel que atende os requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta 
lei (art. 17, I, “c” da Lei 8666/93). 
 
o Investidura (art. 17, I, “d” da Lei 8666/93). 
 
o Venda a outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de 
governo (art. 17, I, “e” da Lei 8666/93). 
 
o Alienação, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis 
construídos e destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais 
de interesse social, por órgãos ou entidades da Administração Pública especificamente 
criados para esse fim (art. 17, I, “f” da Lei 8666/93). 
 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 Dispensa de licitação para móveis: 
 
o Doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após a avaliação de 
sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma 
de alienação (art. 17, II, “a” da Lei 8666/93). 
 
o Permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública 
(art. 17, II, “b” da Lei 8666/93). 
 
o Venda de ações, que poderão ser negociadas na bolsa, observada a legislação específica 
(art. 17, II, “c” da Lei 8666/93). 
 
o Venda de títulos, na forma da legislação pertinente (art. 17, II, “d” da Lei 8666/93). 
 
o Venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração 
Pública, em virtude de suas finalidades (art. 17, II, “e” da Lei 8666/93). 
 
o Venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração 
Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe (art. 17, II, “f” da Lei 8666/93). 
 
3. Imprescritibilidade: 
É a característica dos bens públicos que impedem que sejam adquiridos por usucapião. Os imóveis 
públicos, urbanos ou rurais, não podem ser adquiridos por usucapião. 
 
“Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião” (art. 183 e 191, parágrafo único da CF). “Os bens 
públicos não estão sujeitos a usucapião” (art. 101 do CC). 
 
“Desde a vigência do Código Civil (CC/16), os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem 
ser adquiridos por usucapião” (súmula 340 do STF). 
 
4. Impenhorabilidade: 
É a característica dos bens públicos que impedem que sejam eles oferecidos em garantia para 
cumprimento das obrigações contraídas pela Administração junto a terceiros. 
 
Os bens públicos não podem ser penhorados, pois a execução contra a Fazenda Pública se faz de forma 
diferente. “À exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, 
Estadual, ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica 
de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou 
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim” (art. 100 da CF). 
 
 
o Regra geral: A execução contra a Fazenda se faz através da expedição de precatórios (títulos 
emitidos a partir de sentença com trânsito em julgado que o torna legitimo credor da Administração 
Pública). Só serão incluídos no orçamento os precatórios apresentados até 01/07, pois é nesta data 
que começa a discussão do orçamento para o ano seguinte (art. 100, §1º da CF). 
 
 
 
 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seuuso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
 Ordem cronológica de apresentação dos precatórios: Os precatórios devem ser liquidados na 
ordem cronológica de sua apresentação e não podem conter nome de pessoas e nem dados 
concretos (princípio da impessoalidade). 
 
 O pagamento fora da ordem cronológica de sua apresentação pode gerar, por parte do credor 
prejudicado, um pedido de sequestro de quantia necessária a satisfação do seu débito, além da 
possibilidade intervenção federal ou estadual – “As dotações orçamentárias e os créditos 
abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do 
Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento segundo as possibilidades 
do depósito, e autorizar, a requerimento do credor, e exclusivamente para o caso de 
preterimento de seu direito de precedência, o sequestro da quantia necessária à satisfação do 
débito” (art. 100, §2º da CF). 
 
 “O Presidente do Tribunal competente, que por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar 
frustrar a liquidação regular de precatório incorrerá em crime de responsabilidade” 
 (Art. 100, §6º da CF). 
 
 Liquidação dos precatórios: 
 
o Serão Liquidados até o último dia do exercício financeiro seguinte (art. 100, §1º da CF). 
 
o A EC 30/00 determinou que os precatórios pendentes em 2000 e os que decorram de ação 
ajuizada até 31/12/99 serão liquidados por seu valor real, em moeda corrente, acrescido de 
juros legais, em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo máximo de 10 anos, 
permitida a cessão de créditos. 
 
 
A regra de parcelamento no pagamento de precatórios não se aplica aos créditos de pequeno 
valor assim definidos em lei, os de natureza alimentícia, os de que trata o art. 33 dos ADCT e 
suas complementações e os que já tiverem seus respectivos recursos liberados ou depositados 
em juízo. - “Ressalvados os créditos definidos em lei como de pequeno valor, os de natureza 
alimentícia, os de que trata o art. 33 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e 
suas complementações e os que já tiveram os seus respectivos recursos liberados ou 
depositados em juízo, os precatórios pendentes na data de promulgação desta emenda e os 
que decorrerem de ações iniciais ajuizadas até 31 de dezembro de 1999 serão liquidados pelo 
seu valor real, em moeda corrente, acrescentado juros legais, em prestações anuais iguais e 
sucessivas, no prazo máximo de dez anos, permitida a cessão de créditos” (art 78 dos ADCT). 
 
“As prestações anuais a que se refere o caput deste artigo terão, se não liquidadas até o final 
do exercício a que se referem, poder liberatório do pagamento de tributos da entidade 
devedora” (art. 78, §2º dos ADCT). Assim, se o Poder Público não pagar o precatório no 
primeiro ano, o particular pode ser liberado do pagamento de tributos. Esta norma sobre 
compensação legal depende de lei que ainda não veio. 
 
o A EC 37/02 determinou a aplicação do artigo 100 aos débitos da Fazenda Pública 
decorrentes de sentenças judiciais transitadas em julgado, desde que presentes os seguintes 
requisitos: Já ter sido objeto de emissão de precatórios judiciários; ter sido definido como de 
pequeno valor pela lei de que trata o §3º do art. 100 da CF ou pelo 87 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
dos ADCT; estar total ou parcialmente pendente de pagamento na data da publicação da EC 37/02 
(art. 86 dos ADCT). 
 
Essa emenda estabeleceu uma regra transitória até a edição das leis definidoras de pequeno valor. 
 
 Exceção: 
 
 Créditos alimentares: Também dependem de precatórios e serão liquidados na ordem 
cronológica de sua apresentação, mas formam uma fila a parte em relação aos demais. 
 
“A execução prevista no art. 100 caput, da Constituição, em favor dos créditos de natureza 
alimentar não dispensa a expedição de precatórios, limitando-se a isenta-los da observância 
da ordem cronológica dos precatórios decorrentes de condenações de outra natureza” (Súmula 
655 do STF). 
 
“Os débitos de natureza alimentar compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimento, 
proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por 
morte ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em 
julgado” (art. 100, §1º-A da CF). 
 
 Créditos de pequeno valor: “O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de 
precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno 
valor que a Fazenda Federal, Estadual, Distrital ou Municipal deve fazer em virtude de 
sentença judicial transitada em julgado” (art. 100, §3º da CF). 
 
O art. 87 do ADCT trazia a definição de pequeno valor, mas como os entes da federação já 
fixaram os limites em lei, não vale mais o ADCT. – “A lei pode fixar valores distintos para o 
fim previsto no §3 deste artigo, segundo as diferentes capacidades das entidades de direito 
público” (art. 100, §5º da CF). 
 
“São vedados a expedição de precatório complementar ou suplementar de valor pago, bem 
como fracionamento, repartição ou quebra do valor de execução, a fim de que seu pagamento 
não se faça, em parte, na forma do estabelecido no §3º deste artigo e, em parte mediante 
expedição de precatório” (art. 100, §4º da CF). 
 
Uso dos bens públicos 
 
1. Noções gerais: 
As regras sobre o uso do bem público são de competência daquele que detém a sua propriedade, isto é da 
União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal. 
 
“É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios zelar pela guarda 
da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público” (art. 23, I da 
CF). 
 
“Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e 
instalações, conforme dispuser a lei” (art. 144, §8º da CF). Ex: Para se fazer uma passeata não é 
necessária autorização, mas deve-se avisar o Poder Público para preservação dos bens dos quais tenha 
titularidade. 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
 
2. Instrumentos para transferência do uso do bem público para particulares: 
O uso dos bens públicos pode ser feito pela própria pessoa que detém a propriedade ou por particulares, 
quando for transferido o uso do bem público. Tal transferência se dá através de autorização, concessão e 
permissão de uso. 
 
 Autorização de uso: É o ato administrativo unilateral, discricionário e precaríssimo através 
do qual transfere-se o uso do bem público para particulares por um período de curtíssima 
duração. Libera-se o exercício de uma atividade material sobre um bem público. Ex: 
Empreiteira que está construindo uma obra pede para usar uma área pública, em que irá 
instalar provisoriamente o seu canteiro de obra; Fechamento de ruas por um final de semana; 
Fechamento de ruas do Município para transportar determinada carga. Difere-se da permissão 
de uso de bem público, pois nesta o uso é permanente (Ex: Banca de Jornal) e na autorização 
o prazo máximo estabelecido na Lei Orgânica do Município é de 90 dias (Ex: Circo, Feira do 
livro). 
 
 Permissão de uso: É o ato administrativo unilateral, discricionário e precário através do qual 
transfere-se o uso do bem público para particulares por um período maior que o previsto para 
a autorização. Ex: Instalação de barracas em feiras livres; instalação de Bancas de jornal; Box 
em mercados públicos; Colocação de mesas e cadeiras em calçadas. 
 
 Concessão de uso: 
 
 
 Concessão comum de uso ou Concessão administrativa de uso: É o contrato por 
meio do qual delega-se o uso de um bem público ao concessionário por prazo 
determinado. Por ser direito pessoal não pode ser transferida, “inter vivos” ou 
“causa mortis”, a terceiros. Ex: Área para parque de diversão; Área para 
restaurantes em Aeroportos; Instalação de lanchonetes em zoológico. 
 
 Concessão de direito real de uso: É o contrato por meio do qual delega-se se o uso 
em imóvel não edificado para fins de edificação; urbanização; industrialização; 
cultivo da terra. (Decreto-lei 271/67). Delega-se o direito real de uso do bem. 
 
 Cessão de uso: É o contrato administrativo através do qual transfere-se o uso de 
bem público de um órgão da Administração para outro na mesma esfera de 
governo ou em outra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
Constituição Federal de 1988 
 
Art. 20. São bens da União: 
 
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; 
 
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das 
vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei; 
 
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um 
Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem 
como os terrenos marginais e as praias fluviais; 
 
IV- as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas 
oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas 
afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 46, de 2005) 
 
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; 
 
VI - o mar territorial; 
 
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; 
 
VIII - os potenciais de energia hidráulica; 
 
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; 
 
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; 
 
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. 
 
§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos 
da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de 
recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo 
território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira 
por essa exploração. 
 
§ 2º - A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada 
como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e 
utilização serão reguladas em lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e 
morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais) 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação)e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) 
Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
. 
 
 
 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e 
morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais) 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) 
Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
. 
 
 
Delegação feita a particulares: 
Concessão; 
Permissão. 
 
CONCESSÃO: para que haja contrato de concessão, a administração pública contrata uma empresa; essa 
empresa presta um serviço público que será remunerado pelo usuário desse serviço. 
EX. transporte urbano. 
 
Modalidades de concessão: 
- de serviço público, 
- de serviço público precedida de obra pública. 
 
 Por Cíntia Camargo Kuczmarski 
O contrato de concessão de serviço público tem como objeto a transferência da gestão e execução de um Serviço 
do Poder Público ao particular, por sua conta e risco. Cabe ao Estado acompanhar a adequada execução do 
contrato e o atendimento do interesse público. O concessionário ira remunerar-se de uma tarifa módica cobrada 
dos usuários e fixada de acordo com o projeto de licitação apresentado. Esta tarifa deverá financiar a operação, 
aprimoramento tecnológico e proporcionar lucro ao concessionário. 
As normas gerais sobre as concessões estão previstas na Constituição Federal (art. 175) e Lei 8.987 de 13.2.95. 
O contrato de concessão deve definir: o poder concedente, o objeto da concessão, delimitação da área, forma e 
período da exploração e os direito e deveres das partes envolvidas. 
Devem ser observadas como cláusulas principais aquelas nas quais estão delimitados o objeto, modo e forma da 
prestação do serviço e a disposição sobre a fiscalização, reversão e encampação, sendo nestas fixadas as formas 
para eventual indenização. 
A Administração Pública poderá alterar unilateralmente as cláusulas regulamentares , visando com esta alteração 
um melhor atendimento ao público. Havendo alterações que acarretem o desequilíbrio econômico e financeiro do 
contrato deverá ser feito reajuste nas cláusulas remuneratórias da concessão, visando adequar as tarifas aos novos 
encargos advindos das modificações. 
Cabe ao Poder Público a fiscalização do serviço concedido, feita por órgão técnico da Administração concedente 
ou por entidade conveniada, devendo o concessionário prestar o serviço permanentemente, eficientemente e com 
tarifas módicas, conforme a Lei 8.987 de 13.2.95. 
Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos 
usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. 
§ 1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, 
atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 
Assim, deverá o serviço ser prestado: indiscriminadamente para todos os usuários (generalidade), constantemente 
(permanência/continuidade), satisfatoriamente qualitativa e quantitativamente (eficiência), com preços razoáveis 
(modicidade) e com bom tratamento ao público (cortesia). Atendendo a estes requisitos o serviço será 
considerado adequado, porém desatendido qualquer destes requisitos será o concessionário exposto as sações 
regulamentares ou contratuais estabelecidas na concessão. 
No contrato de concessão os direitos do usuário devem estar claramente garantidos, conforme estabelecido na 
Constituição Federal. 
Art.175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, 
sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
Parágrafo único. A lei disporá sobre: 
... 
II – os direitos dos usuários; 
A extinção da concessão pode ocorrer por diversos motivos e formas: 
 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais 
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e 
morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais) 
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) 
Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304 
. 
 
 
 Reversão - término do prazo da concessão, ocasionando assim o retorno do serviço ao poder concedente (art.36 
Lei 8987/95). 
 Encampação ou resgate – retomada do serviço pelo poder concedente durante o período de concessão, por 
motivo de interesse público (art. 37 Lei 8987/95). O concessionário não poderá se opor a encampação, tendo 
direito a indenização dos prejuízos que o ato do Poder Público lhe causar. A encampação necessita de lei 
autorizadora específica e o pagamento de prévia indenização. 
 Caducidade – rescisão do contrato de concessão por inadimplência do concessionário (art.38 Lei 8987/95). A 
caducidade devera ser declarada por decreto do poder concedente, após a comprovação da inadimplência do 
concessionário mediante processo administrativo, e respeitado o princípio do contraditório. 
 
 Rescisão – desfazimento do contrato promovida pelo concessionário junto ao Poder Judiciário, durante o 
prazo de execução, em face do descumprimento do contrato por parte do poder concedente, sendo que os 
serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos até a decisão judicial transitar em 
julgado, conforme art. 39 da Lei 8987/95. 
 Anulação – invalidação do contrato de concessão por ilegalidade na concessão ou na sua formalização. 
Assim a anulação pressupõe um contrato ilegal, diferentemente das demais formas de extinção onde havia 
um contrato válido. Os efeitos são ex tunc, retroagindo ao início da concessão 
 Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de 
empresa individual. – como bem observa o Professor Hely Lopes Meirelles “Esta última hipótese só de 
aplica as permissões, uma vez que somente pessoa jurídica pode ser concessionária (art. 2º, II), e jurídicas 
são apenas aquelas enumeradas no art. 16 do CC, as sociedades civis, as fundações e as sociedades 
comerciais, sem contar as pessoas jurídicas de Direito Público.” 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOUTO, Marcos Juruena Villela. Desestatização – privatização, 
concessões, terceirizações e regulação. 4ªed. Editora Lúmen Júris. Rio de Janeiro, 2001 
 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ªed. Editora Malheiros. São Paulo, 2002 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
ENTENDEUDIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
4 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
5 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 
 
Contratos Administrativos 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
7 
Contrato: é todo acordo de vontades, firmado livremente pelas partes, para criar obrigações e direitos 
recíprocos 
Contrato Administrativo é o ajuste que a Administração, agindo nessa qualidade, firma com o particular ou 
outra entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas 
pela própria Administração. 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
Consensual: acordo de vontades, e não um ato unilateral e impositivo da Administração; 
Formal: expressado por escrito e com requisitos especiais; 
Oneroso: remunerado na forma convencionada; 
Comutativo: porque estabelece compensações recíprocas; 
Intuitu Personae: Deve ser executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a sua substituição por 
outrem ou a transferência de ajuste. 
 
MODALIDADES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
 
1. CONTRATO DE OBRA PÚBLICA: Trata-se do ajuste levado a efeito pela Administração Pública com 
um particular, que tem por objeto A CONSTRUÇÃO, A REFORMA OU AMPLIAÇÃO DE CERTA OBRA 
PÚBLICA. Tais contratos só podem ser realizados com profissionais ou empresa de engenharia, registrados 
no CREA. 
• Pela EMPREITADA, atribui-se ao particular a execução da obra mediante remuneração previamente 
ajustada. 
• Pela Tarefa, outorga-se ao particular contratante a execução de pequenas obras ou parte de obra maior, 
mediante remuneração por preço certo, global ou unitário. 
 
2. CONTRATO DE SERVIÇO: Trata-se de acordo celebrado pela Administração Pública com certo 
particular. São serviços de demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, 
manutenção, transporte, etc. Não podemos confundir contrato de serviço com contrato de concessão de 
serviço. No Contrato de Serviço a Administração recebe o serviço. Já na Concessão, presta o serviço ao 
Administrado por intermédio de outrem. 
 
3. CONTRATO DE FORNECIMENTO: É o acordo através do qual a Administração Pública adquire, por 
compra, coisas móveis de certo particular, com quem celebra o ajuste. Tais bens destinam-se à realização de 
obras e manutenção de serviços públicos. Ex. materiais de consumo, produtos industrializados, gêneros 
alimentícios, etc. 
 
4. CONTRATO DE GESTÃO: é o ajuste celebrado pelo Poder Público com órgão ou entidade da 
Administração Direta, Indireta e entidades privadas qualificadas como ONG’s 
 
5. CONTRATO DE CONCESSÃO: Trata-se de ajuste, oneroso ou gratuito, efetivado sob condição pela 
Administração Pública, chamada CONCEDENTE, com certo particular, o CONCESSIONÁRIO, visando 
transferir o uso de determinado bem público. É contrato precedido de autorização legislativa. 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional:n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
É a faculdade de vigilância, orientação e correção que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta 
funcional de outro”. 
No Brasil, qualquer atuação administrativa está condicionada aos princípios expressos no art. 37 
da Constituição brasileira. O controle da administração pública é regulamentado através de diversos atos 
normativos, que trazem regras, modalidades e instrumentos para a organização desse controle. 
 
Classificação das formas de controle: 
 
Conforme a origem 
· Controle interno: é aquele exercido pela entidade ou órgão que é o responsável pela atividade controlada, 
no âmbito de sua própria estrutura. Todo superior hierárquico poderá exercer controle administrativo nos 
atos de seus subalternos, sendo, por isso, responsável por todos os atos praticados em seu setor por 
servidores sob seu comando. 
· Controle externo: é o que se realiza por órgão estranho à Administração responsável pelo ato controlado. 
· Controle externo popular: refere-se à existência de mecanismos que possibilitem a verificação da 
regularidade da atuação da administração por parte dos administrados, impedindo a prática de atos 
ilegítimos, lesivos tanto ao indivíduo como à coletividade. 
 
Conforme o momento do exercício 
· Controle prévio ou preventivo (a priori): é exercido antes do início ou da conclusão do ato administrativo, 
sendo um requisito para sua eficácia e validade 
· Controle concomitante: é exercido durante o ato, acompanhando a sua realização, com o intento de 
verificar a regularidade de sua formação. 
· Controle subsequente ou corretivo (a posteriori): é exercido após a conclusão do ato, tendo como intenção, 
corrigir eventuais defeitos, declarar sua nulidade ou dar-lhe eficácia, a exemplo da homologação 
na licitação. O controle judicial dos atos administrativos, por via de regra é um controle subsequente. 
 
Quanto ao aspecto controlado 
· Controle de legalidade ou legitimidade: é o que objetiva verificar unicamente a conformação do ato ou do 
procedimento administrativo com as normas legais que o regem. 
· Controle de mérito: tem como objetivo a verificação da eficiência, da oportunidade, da conveniência e do 
resultado do ato controlado. 
 
Quanto à amplitude 
· Controle hierárquico: é aquele que resulta automaticamente do escalonamento vertical dos órgãos do Poder 
Executivo, em que os inferiores estão subordinados aos superiores. 
· Controle finalístico: é o controle exercido pela Administração direta sobre as pessoas jurídicas integrantes 
da Administração indireta. 
 
CONTROLE JUDICIAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
O controle judiciário ou judicial é o exercido pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos 
exercidos pelos Poderes Executivo, Legislativo e do próprio Judiciário – quando este realiza atividade 
administrativa, sendo exercido, por via de regra, posteriormente. 
Os atos administrativos podem ser anulados mediante o exercício do controle judicial, mas nunca revogados. 
A anulação ocorrerá nos casos em que a ilegalidade for constatada no ato administrativo, podendo a 
anulação ser feita pela própria Administração pública ou pelo Poder Judiciário, e terá efeitos retroativos, 
desfazendo as relações resultantes do ato. Entretanto, a regra de o ato nulo não gerar efeitos há que ser 
excepcionada para com os terceiros de boa-fé que tenham sido atingidos pelos efeitos do ato anulado. Em 
relação a esses, em face da presunção de legitimidade que norteia toda a atividade administrativa, devem ser 
preservados os efeitos já produzidos na vigência do ato posteriormente anulado. 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
O controle judicial da administração pública pode ser feito pelos seguintes meios: 
1. Habeas corpus; 
2. Habeas data; 
3. Mandado de segurança individual; 
4. Mandado de segurança coletivo; 
5. Ação popular; 
6. Ação civil pública. 
 
EXERCÍCIOS 
1 - Maria Helena requereu que lhe fosse concedida licença para construir em seu terreno. Observou a 
legislação municipal, contratou a execução do competente projeto e apresentou à Administração 
pública para aprovação. O pedido, no entanto, foi indeferido, sob o fundamento de que na mesma rua 
já existia uma obra em curso, o que poderia ocasionar transtornos aos demais administrados. Maria 
Helena, inconformada, ajuizou medida judicial para obtenção da licença, no que foi atendida. A 
decisão judicial, 
A - é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, desde que comprovado o 
preenchimento dos requisitos de edição do ato vinculado. 
B - excede os limites do controle judicial do ato administrativo, na medida em que interfere em juízo 
discricionário da Administração Pública. 
C - excede os limites do controle judicial do ato administrativo, na medida em que a atuação do Judiciário 
deve ficar adstrita a análise de legalidade, não podendo substituir o ato administrativo como no caso 
proposto.D - é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, com exceção da concessão da licença, 
atividade privativa da administração, que não poderia ser suprida pelo Judiciário, ainda que diante de recusa 
da autoridade. 
E - é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, tendo em vista que 
contemporaneamente vem sendo admitido o controle dos aspectos discricionários do ato administrativo. 
 
2 - Julgue os itens que se seguem, relativos às regras administrativas brasileiras. 
A decisão do Tribunal de Contas da União que, dentro de suas atribuições constitucionais, julga ilegal a 
concessão de aposentadoria, negando-lhe o registro, possui caráter impositivo e vinculante para a 
administração. 
CERTO 
ERRADO 
 
3 - No que diz respeito à organização administrativa do Estado e ao controle administrativo, julgue o 
item a seguir. 
Os órgãos administrativos do Poder Judiciário, no exercício do controle administrativo, podem confirmar ou 
rever condutas internas, conforme aspectos de legalidade ou de conveniência e oportunidade. 
CERTO 
ERRADO 
 
GABARITO: 
 
1 - A 
2 - CERTO 
3 - CERTO 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
4 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
5 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
7 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
8 
“Nos crimes funcionais próprios, a qualidade de funcionário público é elementar do tipo. Ausente a condição de 
funcionário público, a conduta é atípica (concussão, excesso de exação, corrupção passiva, prevaricação). 
Aqueles chamados de impróprios são crimes funcionais em que o fato seria igualmente criminoso se não fosse 
praticado por funcionário público, embora a outro título…” 
 
http://jus.com.br/revista/texto/21088/procedimento-no-rito-ordinario-dos-crimes-praticados-por-funcionarios-publicos#ixzz2R2l4ZH4P 
 
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
CRIMES FUNCIONAIS 
Crimes Funcionais Próprios 
Crimes praticados contra a administração pública são crimes ditos como próprios. Rogério Greco (2012, p.15), 
ao doutrinar o crime de infanticídio1, esclarece que tal crime trata de uma modalidade especial de homicídio, 
uma vez “[...] que é cometido considerando determinadas condições particulares do sujeito ativo [...]”.2 Ou seja, 
trata-se de crime próprio pelo motivo de somente a mãe poder cometê-lo. 
A seguir, ao falar sobre o crime de violação de segredo profissional3, Greco (2012, p.141) explica que “Para que 
o fato possa se subsumir à figura típica em estudo, é preciso que o segredo tenha sido revelado por alguém que o 
soube, por intermédio da própriapessoa detentora do segredo, em razão de função, ministério, de ofício ou 
profissão.” Portanto, de igual modo, trata-se de crime próprio, uma vez que somente aquele que detinha o 
segredo poderia violá-lo. 
Nesse condão, Greco (2009, p. 358) conceitua crimes funcionais próprios como sendo aqueles em que “[...] a 
qualidade de funcionário público é essencial à sua configuração, não havendo figura semelhante que possa ser 
praticada por quem não goza dessa qualidade [...]” Assim, consideram-se próprios os crimes praticados contra a 
administração pública, pois só podem ser cometidos por funcionários públicos". 
Causa de Aumento de Pena 
O art. 327, §2º do Código Penal, acrescentado pela Lei nº 6.799, de 23 de julho de 1980, estabelece uma causa de 
aumento de pena no quantum de um terço, quando fica caracterizada a quebra de confiança nos cargos e funções 
descritas no tipo. 
Concurso de Agentes nos Crimes Funcionais 
Admite-se o concurso de agentes, ou pessoas, em crimes de funcionalismo público (funcionais) devido à 
permissão contida no art. 30 do CP. Ou seja, ao estipular que, quando no concurso, comunicam-se as 
circunstâncias elementares do crime, e considerando que o funcionalismo público é circunstância elementar nos 
crimes contra a administração pública, tal circunstância irá se comunicar aos demais agentes que concorrem na 
prática do tipo. 
EXERCÍCIOS: 
(ESAF - 2010 - SMF-RJ) ADEMAR, POLICIAL MILITAR, EXIGE PAGAMENTO DE DINHEIRO 
PARA RELAXAR A PRISÃO DE INDIVÍDUO IMPLICADO NO TRÁFICO DE MACONHA, 
CONSTRANGENDO A LIBERDADE DO INDIVÍDUO PARA QUE CONCEDA AO POLICIAL A 
VANTAGEM INDEVIDA. À LUZ DO PREVISTO DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA, JULGUE OS ITENS ABAIXO ASSINALANDO O CORRETO ENQUADRAMENTO DA 
SITUAÇÃO FÁTICA DESCRITA. 
a) Crime de Concussão. 
b) Crime de Prevaricação. 
c) Crime de Condescendência Criminosa. 
d) Crime de Corrupção Ativa. 
e) Crime de Excesso de Exação. 
Gabarito: 
Letra “A” 
Comentário: 
A questão em tela nos traz o delito de concussão, previsto no art. 316 do CP. No tipo penal em tela, o agente 
exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em 
razão dela, vantagem indevida. 
(FCC- 2010 - TCE-AP) NÃO CONSTITUEM CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A 
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL: 
a) o desacato e a fraude de concorrência. 
b) a condescendência criminosa e a advocacia administrativa. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
9 
c) a corrupção ativa e a sonegação de contribuição previdenciária. 
d) o tráfico de influência e a resistência. 
e) a desobediência e o contrabando. 
Gabarito: 
Letra “B” 
Comentário: 
Os delitos referendados na alternativa B enunciam condutas que estão previstas no Capítulo I do Título XI, onde 
temos os crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública. 
(VUNESP - 2009 – CETESB) INVESTIGADOR DA POLÍCIA CIVIL, LEGALMENTE, EFETUA 
PRISÃO DE ACUSADO DA PRÁTICA DE DIVERSOS CRIMES DE FURTO E ENCONTRA COM O 
DETIDO DIVERSAS JOIAS, QUE SABIDAMENTE SÃO PRODUTO DE CRIME. O INVESTIGADOR, 
ENTÃO, TOMA ALGUMAS DAS JOIAS PARA SI, DELAS SE APODERANDO DEFINITIVAMENTE, 
E AS DEIXA DE APRESENTAR À APREENSÃO DA AUTORIDADE POLICIAL. A CONDUTA 
DESCRITA AMOLDA-SE AO TIPO PENAL QUE DESCREVE O CRIME DE: 
a) peculato. Parte inferior do formulário 
b) receptação. 
c) apropriação indébita. 
d) prevaricação. 
e) furto. 
Gabarito: 
Letra “A” 
Comentário: 
A conduta da autoridade policial deve ser capitulada no art. 312 do CP, posto trata-se de crime de peculato, na 
medida em que o agente acabou por apropriar-se de valor de que teve a posse em razão do cargo. 
(FCC - 2006 - PGE-RR) ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM DOIS CRIMES PRATICADOS 
POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL E UM CRIME 
PRATICADO POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL. 
a) Prevaricação, corrupção passiva e tráfico de influência. 
b) Desobediência, corrupção ativa e inutilização de edital ou sinal. 
c) Inserção de dados falsos em sistema de informações, excesso de exação e condescendência criminosa. 
d) Desacato, resistência e advocacia administrativa. 
e) Concussão, advocacia administrativa e facilitação de contrabando ou descaminho. 
Gabarito: 
Letra “A” 
Comentário: São delitos praticados por funcionário público contra a Administração Pública a corrupção passiva e 
a prevaricação, previstos, respectivamente, nos artigos 317 e 319 do CP. Já o tráfico de influência, a seu turno, é 
compreendido como um delito praticado por particular contra Administração Pública, tendo sua base no art. 332 
do CP. 
(CESPE - 2010 - TRE-BA) QUANTO AOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E À 
AÇÃO PENAL, JULGUE O ITEM ABAIXO. 
Caso um analista judiciário praticasse crime de prevaricação na zona eleitoral de Barreiras - BA, a ação penal 
seria pública condicionada, pois dependeria da representação da autoridade prevaricada para seu prosseguimento. 
Gabarito: 
ERRADA. 
Comentário: Trata-se de questão errada, na medida em que os crimes contra a Administração Pública são crimes 
de ação penal pública incondicionada. 
(FCC - 2012 - TRE-CE) RODOLFO, EMPRESÁRIO, PRESIDENTE DE UMA EMPRESA DE 
ENGENHARIA, ATUA EM PARCERIA COM FELIPE, PREFEITO DE UM DETERMINADO 
MUNICÍPIO BRASILEIRO, E AMBOS CONSEGUEM DESVIAR EM PROVEITO PRÓPRIO A 
QUANTIA DE R$ 300.000,00 DA VERBA DESTINADA À CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DO 
REFERIDO MUNICÍPIO. RODOLFO 
a) responderá por crime de peculato. 
b) não responderá por nenhum delito, pois não é funcionário público. 
c) responderá por crime de corrupção ativa. 
d) responderá por crime de emprego irregular de verbas públicas. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
10 
e) responderá por crime de concussão. 
Gabarito: 
Letra “A” 
Comentário: 
No caso, Rodolfo responderá, juntamente com Felipe, pelo crime de peculato, posto que, em face do art. 30 do 
CP, não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 
Perceba que a condição de prefeito é casta sine qua non para que se possa falar em delito funcional na questão 
sob apreciação. 
Trata-se, então, de peculato desvio, previsto no art. 312 do CP, o qual ocorre quando o funcionário público se 
apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do 
cargo, ou desvia, em proveito próprio ou alheio. 
(FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO) JOÃO, FUNCIONÁRIOPÚBLICO NO EXERCÍCIO DE SUAS 
FUNÇÕES, EM CUMPRIMENTO DE MANDADO DE CITAÇÃO, ABORDOU JOSÉ, O CITANDO, 
ORDENANDO-LHE QUE AJOELHASSE NO CHÃO PARA OUVIR A LEITURA DO TEOR DO 
MANDADO. JOSÉ RECUSOU-SE A AJOELHAR- SE, DIZENDO QUE OUVIRIA DE PÉ. NESSE 
CASO, JOSÉ: 
a) cometeu crime de desacato. 
b) cometeu crime de desobediência. 
c) não cometeu nenhum delito. 
d) cometeu crime de resistência simples. 
e) cometeu crime de resistência qualificada. 
Gabarito: 
Letra “C” 
Comentário: 
O art. 226 do CPC nos diz que incumbe ao oficial de justiça procurar o réu e, onde o encontrar, citá-lo, lendo-lhe 
o mandado e entregando-lhe a contrafé. Assim, nada há que determine ao citando a obrigação de ajoelhar-se para 
ser citado. Portanto, trata-se de fato atípico, não havendo de se cogitar a existência de crime por parte de José. 
(FCC - 2010 - TRE-RS) CONSTITUI FORMA QUALIFICADA DO CRIME DE VIOLAÇÃO DE 
SIGILO FUNCIONAL: 
a) quebrar o sigilo fiscal ou bancário, fornecendo, ilegalmente, dados referentes a contribuintes, correntistas e 
investidores. 
b) utilizar-se, indevidamente, do acesso restrito a sistema de informações da Administração Pública. 
c) permitir, mediante empréstimo de senha, o acesso de pessoas não autorizadas a banco de dados da 
Administração Pública. 
d) revelar o conteúdo de proposta de concorrência pública, ou facilitar-lhe a revelação. 
e) revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, resultando da ação dano 
à Administração Pública. 
Gabarito: 
Letra “E” 
Comentário: 
O crime de violação de sigilo funcional encontra-se previsto no art. 325 do CP, sendo a sua forma qualificada 
capitulada no § 2º, ocorrendo quando da violação de sigilo funcional resulta dano à Administração Pública ou a 
outrem. 
(FCC - 2009 - DPE-MT) O FUNCIONÁRIO PÚBLICO, LOTADO EM BILHETERIA DE FERROVIA 
ESTATAL, QUE FALSIFICA E VENDE BILHETES DE PASSAGEM, APROPRIANDO- SE DO 
RESPECTIVO VALOR, COMETE CRIME DE: 
a) peculato. 
b) furto qualificado pela fraude. 
c) falsificação de documento público. 
d) falsificação de documento particular. 
e) apropriação indébita. 
Gabarito: 
Letra “A” 
Comentário: 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
11 
Trata-se do crime de peculato, consignado no art. 312 do CP, ocorrendo quando o funcionário público apropria-
se, em proveito próprio ou alheio, de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que 
tem a posse em razão do cargo. 
(FGV - 2008 - TCM-RJ) NÃO PODE SER CONSIDERADO PRÓPRIO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO 
O CRIME DE: 
a) corrupção passiva. 
b) corrupção ativa. 
c) prevaricação. 
d) concussão. 
e) advocacia administrativa. 
Gabarito: 
Letra “B” 
Comentário: 
O crime de corrupção ativa encontra-se previsto no art. 333 do CP, que, a seu turno, foi consignado no Capítulo 
II do Título XI, onde temos os crimes praticados por particular contra a Administração Pública. 
(FGV - 2008 - TJ-PA) ASSINALE A ALTERNATIVA QUE REÚNE EXCLUSIVAMENTE OS CRIMES 
PRÓPRIOS DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO: 
a) prevaricação, concussão, corrupção passiva e usurpação de função pública. 
b) peculato, excesso de exação, falsificação de documento público e corrupção ativa. 
c) desacato, peculato culposo, corrupção ativa e prevaricação. 
d) facilitação de contrabando ou descaminho, advocacia administrativa, peculato e tráfico de influência. 
e) prevaricação, abandono de função, concussão e modificação não autorizada de sistema de informações. 
Gabarito: 
Letra “E” 
Comentário: 
Perceba que os crimes de prevaricação, abandono de função, concussão e modificação não autorizada de sistema 
de informações estão todos previstos no Capítulo I do Título XI, onde temos os crimes praticados por funcionário 
público contra a Administração Pública. 
(FGV - 2010 - SEAD-AP) COM BASE NO CÓDIGO PENAL, CONSIDERE AS SEGUINTES 
ASSERTIVAS: 
I. EM RELAÇÃO AOS CRIMES CHAMADOS FUNCIONAIS, EQUIPARAM-SE A FUNCIONÁRIO 
PÚBLICO QUEM EXERCE CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO EM EMPRESAS PÚBLICAS, 
AUTARQUIAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. 
II. OS JURADOS E MESÁRIOS ELEITORAIS FORAM ALCANÇADOS PELA CONCEITUAÇÃO DE FUNCIONÁRIO 
PÚBLICO PARA FINS PENAIS. 
III. QUANDO O FUNCIONÁRIO PÚBLICO DETENTOR DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO DE ÓRGÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA PRATICA O CRIME DE PREVARICAÇÃO, A PENA É AUMENTADA DA 
TERÇA PARTE. 
ASSINALE: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Gabarito: 
Letra “E” 
Comentário: 
As assertivas I e II, corretas, são encontradas no § 1º do art. 327 do CP, onde temos o conceito legal de 
funcionário público, para fins penais, por equiparação, in verbis, equipara-se a funcionário público quem exerce 
cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço 
contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 
A assertiva III, também correta, tem seu fundamento no § 2º do art. 327 do CP, onde a pena será aumentada da 
terça parte quando os autores dos crimes previstos neste capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de 
função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa 
pública ou fundação instituída pelo poder público. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
12 
(FCC - 2011 - TCE-PR) NA CORRUPÇÃO PASSIVA, CRIME COMETIDO CONTRA A 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, O AGENTE: 
a) patrocina interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário. 
b) exige vantagem indevida, ainda que fora da função, mas em razão dela. 
c) apropria-se, com violência, de dinheiro ou valor, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo. 
d) retarda, ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou o pratica contra disposição expressa da lei. 
e) solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que fora da função, mas em razão dela. 
Gabarito: 
Letra “E” 
Comentário: 
O crime de corrupção passiva dá-se quando, nos termos do art. 317 do CP, o agente solicita, para si ou para 
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou aceita promessa de tal vantagem. 
(FCC - 2011 - TRE-PE) A CONDUTA DE ILUDIR, NO TODO OU EM PARTE,O PAGAMENTO DE 
DIREITO OU IMPOSTO DEVIDO PELA ENTRADA, PELA SAÍDA OU PELO CONSUMO DE 
MERCADORIA TIPIFICA O CRIME DE: 
a) contrabando. 
b) descaminho. 
c) peculato. 
d) prevaricação. 
e) excesso de exação. 
Gabarito: 
Letra “B” 
Comentário: 
O crime de descaminho encontra-se previsto na segunda parte do art. 334 do CP, onde o agente ilude, no todo ou 
em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria. 
(FUNCAB - 2009 - PC-RO) A CONDUTA DE SOLICITAR OU RECEBER, PARA SI OU PARA OUTREM, DIRETA OU 
INDIRETAMENTE, AINDA QUE FORA DA FUNÇÃO OU ANTES DE ASSUMI-LA, MAS EM RAZÃO DELA, 
VANTAGEM INDEVIDA, CONFIGURA O CRIME DE: 
a) prevaricação. 
b) peculato. 
c) concussão. 
d) corrupção ativa. 
e) corrupção passiva. 
Gabarito: 
Letra “E” 
Comentário: 
O crime de corrupção passiva dá-se quando, nos termos do art. 317 do CP, o agente solicita, para si ou para 
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou aceita promessa de tal vantagem. 
(FCC - 2009 - TCE-GO) JOÃO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO, EXIGIU DE PAULO A QUANTIA DE R$ 
10.000,00 PARA DAR ANDAMENTO A PROCESSO ADMINISTRATIVO DE SEU INTERESSE. 
PAULO RECUSOU-SE A PAGAR A REFERIDA QUANTIA E COMUNICOU O OCORRIDO AO 
SUPERIOR HIERÁRQUICO DE JOÃO. NESSE CASO, JOÃO COMETEU 
a) crime de corrupção passiva consumada. 
b) apenas ilícito administrativo. 
c) crime de tentativa de concussão. 
d) crime de concussão consumado. 
e) crime de tentativa de corrupção passiva. 
Gabarito: 
Letra “D” 
Comentário: 
O crime de concussão encontra-se previsto no art. 316 do CP e ocorre quando o funcionário público exige, para 
si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, 
vantagem indevida. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
13 
Trata-se de delito formal, vale dizer, prescinde a modificação do mundo exterior, ou seja, o tipo penal contém em 
seu bojo uma conduta e um resultado naturalístico, mas este último é desnecessário para a sua consumação. 
(FCC - 2008 - TCE-AL) O PARTICULAR QUE, EM CONCURSO COM FUNCIONÁRIO PÚBLICO E 
EM RAZÃO DA FUNÇÃO POR ESTE EXERCIDA, EXIGE VANTAGEM INDEVIDA PARA AMBOS 
PRATICA O CRIME DE: 
a) exploração de prestígio. 
b) tráfico de influência. 
c) corrupção ativa. 
d) advocacia administrativa. 
e) concussão. 
Gabarito: 
Letra “E” 
Comentário: 
No caso, o particular responderá, juntamente com o funcionário público, pelo crime de concussão, posto que, em 
face do art. 30 do CP, não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando 
elementares do crime. Perceba que a condição de o funcionário público é fundamental para que se possa falar em 
delito funcional na questão sob apreciação. 
Trata-se, então, de crime de concussão, previsto no art. 316 do CP e ocorre quando o funcionário público exige, 
para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão 
dela, vantagem indevida. 
(CESPE - 2009 - SEAD-SE/FPH) É APLICÁVEL, NA PRÁTICA DE DESCAMINHO, O PRINCÍPIO DA 
INSIGNIFICÂNCIA QUANDO O VALOR DO TRIBUTO SUPRIMIDO É INFERIOR A R$ 10.000,00. 
Gabarito: 
“CERTA” 
Comentário: 
No tema, deve-se estar atento ao posicionamento do STJ, exarado na apelação Crime Nº 70042258103, vejamos: 
APELAÇÃO. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. ART. 1º, INCISO IV, C/C ART. 11, DA LEI Nº 
8.137/90. SUPRESSÃO DE TRIBUTO MUNICIPAL DE ISSQN. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICANCIA. 
VALOR INFERIOR AR$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS). Verificado que o valor do tributo suprimido é 
INFERIOR a R$ 10.000 (dez mil reais), quantum mínimo para o ajuizamento de execução fiscal, segundo art. 20 
da Lei nº 10.522/02, é hipótese de aplicação do princípio da insignificância. Precedentes do STJ. Apelações da 
defesa, providas. (Apelação Crime Nº 70042258103, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, 
Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 21/07/2011). 
(CESPE - 2009 - IBRAM-DF) O AGENTE PÚBLICO QUE, DESCUMPRINDO DEVER FUNCIONAL, 
PRATICAR ATO DE OFÍCIO APENAS POR CEDER À INFLUÊNCIA DE OUTREM COMETE O 
CRIME DE PREVARICAÇÃO. 
Gabarito: 
“ERRADA” 
Comentário: 
No crime de prevaricação, previsto no art. 319 do CP, o agente retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato 
de ofício, ou pratica contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, e não de 
outrem, como se refere a questão. 
Trata-se, na verdade, do crime de corrupção passiva privilegiada, previsto no art. 317, § 2º, do CP, onde o 
funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a 
pedido ou influência de outrem. 
(VUNESP - 2010 - FUNDAÇÃO CASA) ADMITE MODALIDADE CULPOSA O CRIME DE: 
a) desacato. 
b) peculato. 
c) prevaricação. 
d) desobediência. 
e) corrupção passiva. 
Gabarito: 
Letra “B” 
Comentário: 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
14 
O crime de peculato culposo encontra-se previsto no § 2º do art. 312 do CP, em face do qual o funcionário 
concorre culposamente para o crime de outrem. 
(EJEF - 2009 - TJ-MG) MARQUE A ASSERTIVA CORRETA. CONSIDERA-SE FUNCIONÁRIO 
PÚBLICO, PARA EFEITOS PENAIS, 
a) quem exerce cargo, emprego ou função pública, ainda que transitoriamente ou sem remuneração. 
b) somente quem ocupe cargo efetivo e possua estabilidade. 
c) o funcionário concursado, exceto o comissionado. 
d) apenas quem exerce cargo, emprego ou função em entidade estatal, sob remuneração. 
Gabarito: 
Letra “A” 
Comentário: 
O art. 327 do CP nos ensina que se considera funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora 
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
(CESPE - 2005 - TRT-16R) QUANDO O DESVIO DE VERBA PÚBLICA SE VERIFICA EM FAVOR 
DO PRÓPRIO ENTE PÚBLICO, COM UTILIZAÇÃO DIVERSA DA PREVISTA NA SUA 
DESTINAÇÃO, EM DESACORDO COM AS DENOMINAÇÕES LEGAIS, O QUE OCORRE É O 
DELITO DE PECULATO CULPOSO. 
Gabarito: 
“ERRADA” 
Comentário: 
Trata-se, na verdade, do crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas, previsto no art. 315 do CP – 
dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei. 
(OAB – SP) PAULO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO, CONCORRE CULPOSAMENTE PARA A 
APROPRIAÇÃO DE DINHEIRO PROVENIENTE DOS COFRES PÚBLICOS, MAS RESTITUI ANTES 
DA SENTENÇA PENALIRRECORRÍVEL. DIANTE DE TAL FATO, TERÁ, 
(a) extinta a punibilidade. 
(b) praticado crime de corrupção, sem diminuição de pena. 
(c) a pena reduzida de um a dois terços. 
(d) a pena reduzida de metade. 
Gabarito: 
Letra “A” 
Comentário: 
A questão versa acerca da hipótese do art. 312, § 3º, do CP, em face do qual, no peculato culposo, a reparação do 
dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade. 
(OAB – SP) DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A 
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL, COMO SE TIPIFICA O CRIME DE PREVARICAÇÃO? 
(a) solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
(b) apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de 
que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. 
(c) exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes assumi-la, mas em 
razão dela, vantagem indevida. 
(d) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, 
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 
Gabarito: 
Letra “D” 
Comentário: 
O crime de prevaricação, muito cobrado nos certames, dá-se quando o agente retarda ou deixa de praticar, 
indevidamente, ato de ofício, ou pratica contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal – art. 319 do CP. 
(OAB – SP) PARA A OCORRÊNCIA DO CRIME DE PREVARICAÇÃO, É NECESSÁRIO QUE O 
AGENTE 
(a) aja para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 
(b) deixe de praticar ato de ofício. 
(c) pratique o ato contra disposição expressa de lei. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
15 
(d) obtenha vantagem moral ou econômica. 
Gabarito: 
Letra “A” 
Comentário: 
Conforme visto acima, o crime de prevaricação dá-se quando o agente retarda ou deixa de praticar, 
indevidamente, ato de ofício, ou pratica contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal – art. 319 do CP. 
(OAB – SP) O CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO NO CÓDIGO PENAL: 
(a) abrange quem, embora transitoriamente, mas com remuneração exerça cargo, emprego ou função pública. 
(b) abrange quem, embora sem remuneração, mas de forma não transitória, exerça cargo, emprego ou função 
pública. 
(c) abrange quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerça cargo, emprego ou função pública. 
(d) abrange quem, com remuneração e de forma não transitória, exerça cargo, emprego ou função pública. 
Gabarito: 
Letra “C” 
Comentário: 
O conceito de funcionário público para fins penais é dado pelo art. 327 do CP, o qual nos ensina que se considera 
funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, 
emprego ou função pública. 
(OAB – SP) SEGUNDO O CÓDIGO PENAL (CP), AQUELE QUE PATROCINA, DIRETA OU 
INDIRETAMENTE, INTERESSE PRIVADO PERANTE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, VALENDO-
SE QUALIDADE DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO, PRATICA O CRIME DE 
(a) prevaricação. 
(b) condescendência criminosa. 
(c) tráfico de influência. 
(d) advocacia administrativa. 
Gabarito: 
Letra “D” 
Comentário: 
No caso, temos o crime de advocacia administrativa, previsto no art. 321 do CP – patrocinar, direta ou 
indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário. 
(OAB – SP) ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
a) Configura o crime de prevaricação a conduta do agente público que deixa de praticar o ato de ofício para 
satisfazer um desejo de vingança. 
b) O chamado furto de uso constitui crime. 
c) No furto praticado, à noite, em estabelecimento comercial incide o aumento de pena previsto no art. 155, § 1º, 
do CP. 
d) Quando da execução da pena, ocorrendo o concurso de infrações, a pena menos grave será cumprida 
primeiramente. 
Gabarito: 
Letra “A” 
Comentário: 
Conforme já visto, no crime de prevaricação, o agente retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, 
ou pratica contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal – art. 319 do CP – o 
que, sem dúvida, pode ser visualizado no desejo de vingança. 
(OAB – SP) KADJIA, GERENTE DE UMA EMPRESA PÚBLICA, APROPRIA-SE DE 
DETERMINADA QUANTIA EM DINHEIRO QUE LHE HAVIA SIDO ENTREGUE PARA O 
PAGAMENTO DOS EMPREGADOS. ANTE TAL FATO, PODE-SE AFIRMAR QUE KADJIA 
INCORREU NO TIPO PENAL DENOMINADO: 
a) prevaricação. 
b) peculato. 
c) apropriação indébita. 
d) concussão. 
Gabarito: 
Letra “B” 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
16 
Comentário: 
Estamos diante da figura típica do peculato, prevista no caput do art. 312 do CP – apropriar-se o funcionário 
público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do 
cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. 
(OAB – SP) SÃO CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM 
GERAL: 
(a) peculato, concussão e condescendência criminosa. 
(b) peculato, concussão e corrupção ativa. 
(c) concussão, corrupção ativa e favorecimento real. 
(d) abandono de função, advocacia administrativa e desacato. 
Gabarito: 
Letra “A” 
Comentário: 
Os crimes de peculato, concussão e condescendência criminosa são reputados crimes praticados por funcionário 
público contra a administração em geral. 
 
[1] MASSON, Cleber. Direito Penal Parte Geral. 2ª Edição. Ed. Método: 2009. Pág. 177. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, semprejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
DESCENTRALIZAR 
Distribuir competências de uma para outra pessoa física ou jurídica. 
Exemplo: quando é criada por lei uma autarquia de direito público para a prestação de um serviço 
específico. Esta competência que era do serviço público passa a ser da autarquia. 
DESCONCENTRAR 
Distribuir competências internamente, dentro da mesma pessoa jurídica. 
Ex.: na prefeitura de SBC temos as secretarias, que têm os diretores, que têm as seções, etc. = desconcentrar 
competência. 
Sendo o titular dos serviços públicos, o Estado deve prestá-los da melhor forma possível. Assim, pode, em 
casos específicos, dividir a tarefa da execução, não podendo, em nenhuma hipótese, transferir a titularidade 
do serviço. 
O certo é que, possível a parceria, podem os serviços públicos serem executados direta ou indiretamente. 
O Estado, por seus diversos órgãos e nos diversos níveis da federação, estará prestando serviço por 
EXECUÇÃO DIRETA quando, dentro de sua estrutura administrativa -ministérios, secretarias, 
departamentos, delegacias -, for o titular do serviço e o seu executor. Assim, o ente federativo, será tanto o 
titular do serviço, quando o prestador do mesmo. Esses órgãos formam o que a doutrina chama de 
ADMINISTRAÇÃO CENTRALIZADA, porque é o próprio Estado que, nesses casos, centraliza a atividade. 
O professor CARVALHO DOS SANTOS, conclui: 
“O Decr.-lei n° 200/67, que implantou a reforma administrativa federal, denominou esse grupamento de 
órgãos de administração direta (art. 4°, I), isso porque o Estado, na função de administrar, assumirá 
diretamente seus encargos." 
Por outro lado, identifica-se a EXECUÇÃO INDIRETA quando os serviços são prestados por pessoas 
diversas das entidades formadoras da federação. 
Ainda que prestados por terceiros, insisto, o Estado não poderá nunca abdicar do controle sobre os serviços 
públicos, afinal, quem teve o poder jurídico de transferir atividades deve suportar, de algum modo, as 
consequências do fato. 
Essa execução indireta, quando os serviços públicos são prestados por terceiros sob o controle e a 
fiscalização do ente titular, é conhecido na doutrina como DESCENTRALIZAÇÃO. 
Leciona o Professor CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO que: 
“Diz-se que a atividade é descentralizada quando é exercida,..., por pessoas distintas do Estado.” Na 
descentralização o Estado atua indiretamente, pois o faz através de outras pessoas, seres juridicamente 
distintos dele, ainda quando sejam criaturas suas e por isso mesmo se constituam,..., em parcelas 
personalizadas da totalidade do aparelho administrativo estatal." 
Visualizado o conceito de descentralização da prestação dos serviços públicos, há que destacar os modelos 
de descentralização adotados pela doutrina pátria. 
Não há, pelos doutrinadores, uniformidade na classificação das subespécies de descentralização. 
Entretanto, tenho por mais didática a apresentação feita pela Professora MARIA SYLVIA ZANELA DI 
PIETRO, em seu Direito Administrativo, São Paulo, Ed. Atlas, 1997, 8° ed. Pg. 296 e ss. 
Em seu curso, a professora MARIA SYLVIA divide a descentralização inicialmente em política e 
administrativa. 
A descentralização política ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não 
decorrem do ente central. Tema que já foi abordado supra, a descentralização política decorre diretamente da 
constituição (o fundamento de validade é o texto constitucional) e independe da manifestação do ente central 
(União). 
Já a descentralização administrativa ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições que decorrem 
do ente central, que empresta sua competência administrativa constitucional a um dos entes da federação tais 
como os Estados-Membros, os municípios e o Distrito Federal, para a consecução dos serviços públicos. 
Assim, entende-se que na descentralização administrativa, os entes descentralizados têm capacidade para 
gerir os seus próprios "negócios", mas com subordinação a leis postas pelo ente central 
A descentralização administrativa se apresenta de três formas. Pode ser territorial ou geográfica, por 
serviços, funcional ou técnica e por colaboração. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
A descentralização territorial ou geográfica é a que se verifica quando uma entidade local, geograficamente 
delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade jurídica própria e 
com a capacidade legislativa (quando existente) subordinada a normas emanadas do poder central. 
No Brasil, podem ser incluídos nessa modalidade de descentralização os territórios federais, embora na 
atualidade não existam. 
A descentralização por serviços, funcional ou técnica é a que se verifica quando o poder público (União, 
Estados, Distrito Federal ou Município) por meio de uma lei cria uma pessoa jurídica de direito público – 
autarquia e a ela atribui a titularidade (não a plena, mas a decorrente de lei) e a execução de serviço público 
descentralizado. 
Doutrina minoritária permite, ignorando o DL 200/67, a transferência da titularidade legal e da execução de 
serviço público a pessoa jurídica de direito privado. Essa classificação permitiria no Brasil a transferência da 
titularidade legal e da execução dos serviços às sociedades de economia mista e às empresas públicas. 
Na descentralização por serviços, o ente descentralizado passa a deter a "titularidade" e a execução do 
serviço nos termos da lei não devendo e não podendo sofrer interferências indevidas por parte do ente que 
lhe deu vida. Deve pois, desempenhar o seu mister da melhor forma e de acordo com a estrita demarcação 
legal. 
A descentralização por colaboração é a que se verifica quando por meio de contrato (concessão de serviço 
público) ou de ato administrativo unilateral (permissão de serviço público), se transfere a execução de 
determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando o 
poder público, in totum, a titularidade do serviço, o que permite ao ente público dispor do serviço de acordo 
com o interesse público. 
Feitas as distinções concernentes ao tema, vale recordar que a descentralização não se confunde com a 
desconcentração. 
A desconcentração é procedimento eminentemente interno, significando, tão somente, a substituição de um 
órgão por dois ou mais com o objetivo de acelerar a prestação do serviço. Na desconcentração o serviço era 
centralizado e continuou centralizado, pois que a substituição se processou apenas internamente. 
Na desconcentração, as atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compões a 
hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre um e outros. Isso é feito com o 
intuito de desafogar,ou seja, desconcentrar, tirar do centro um grande volume de atribuições para permitir o 
seu mais adequado e racional desempenho. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
MEIRELLES, HELY LOPES. Direito Administrativo Brasileiro, São Paulo, Ed. Malheiros, 22ª Ed., 1997. BANDEIRA DE 
MELLO, CELSO ANTÔNIO. Curso de Direto Administrativo, São Paulo, Ed. Malheiros, 10 ed., 1998. 
CARVALHO FILHO, JOSÉ DOS SANTOS. Manual de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, Ed. Lumen Juris, 3ª ed., 1999. 
DI PIETRO, MARIA SYLVIA ZANELA, Direito Administrativo, São Paulo, Ed. Atlas, 8° ed., 1997 Leia mais: 
http://jus.com.br/artigos/334/centralizacao-e-descentralizacao-da-administracao-publica#ixzz3BWF3gO8b 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
 
O conceito de Estado varia conforme o ângulo em que é considerado. Para nossos fins, interessa o prisma 
constitucional: o Estado é pessoa jurídica territorial soberana. Pessoa jurídica é a unidade de pessoas naturais ou 
de patrimônios, que visa à consecução de certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e 
obrigações. Território é o espaço físico em que o Estado exerce sua soberania. Inclui o solo, o subsolo, as águas 
interiores, o mar territorial e o espaço aéreo. Já a soberania, no âmbito interno, é o poder supremo consistente na 
capacidade de autodeterminação e, no âmbito externo, é a prerrogativa de receber tratamento igualitário na 
comunidade internacional. Disso decorre, por exemplo, a imunidade diplomática. 
Governo é o conjunto de órgãos e as atividades que eles exercem no sentido de conduzir politicamente o Estado, 
definindo suas diretrizes supremas. Não se confunde com a Administração Pública em sentido estrito, que tem a 
função de realizar concretamente as diretrizes traçadas pelo Governo. Portanto, enquanto o Governo age com 
ampla discricionariedade, a Administração Pública atua de modo subordinado. 
Administração - "administrar" significa não só prestar serviço, executá-lo, mas também dirigir, governar, 
exercer a vontade com o objetivo de obter um resultado útil; e até, traçar um programa de ação e executá-lo. 
Distingue-se da propriedade no sentido de que, na administração, o dever e a finalidade são predominantes; no 
domínio, a vontade prevalece. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
4 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
5 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízoda busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
7 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
8 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
9 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
10 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
11 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
12 
 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 
é o ato ilegal ou contrário aos princípios básicos da Administração, cometido por agente público, 
durante o exercício de função pública ou decorrente desta. Segundo Calil Simão, o ato de 
improbidade qualificado como administrativo (ato de improbidade administrativa), é aquele 
impregnado de desonestidade e deslealdade. 
 
 
1 . (TCE-CE - FCC, Auditor - 2008) É regra estranha ao regime da Lei Federal 8.429/92, 
dita Lei da Improbidade Administrativa, a 
A) possibilidade de determinação da indisponibilidade de bens do indiciado em inquérito para 
apuração de ato de improbidade administrativa, quando esse ato causar lesão ao patrimônio 
público ou ensejar enriquecimento ilícito. 
B) sujeição do sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer 
ilicitamente, às cominações da Lei, até o limite do valor da herança. 
C) inclusão, no conceito de agente público, para os efeitos da Lei, daqueles que exercem, 
transitoriamente ou sem remuneração, função nas entidades da administração direta ou indireta. 
D) impossibilidade de cumulação de sanções penais, civis e administrativas, com as cominações 
previstas na Lei. 
E) sujeição às penalidades da Lei dos atos de improbidade praticados contra o patrimônio de 
entidade que receba subvenção de órgão público, limitada a sanção patrimonial à repercussão do 
ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 
2 . (TRT-2ª Região, FCC – Analista Judiciário - 2008) Nas hipóteses de atos de 
improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito, o agente está 
sujeito, dentre outras penalidades, à suspensão dos direitos políticos de 
A) oito a dez anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial. 
B) seis a dez anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano. 
C) oito a doze anos e pagamento de multa civil de até cinco vezes o valor do acréscimo 
patrimonial. 
D) cinco a oito anos e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano. 
E) três a cinco anos e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração 
percebida pelo agente. 
3 . (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2004) Assinale, no rol abaixo, a 
conduta considerada como improbidade administrativa que está sujeita a pena mais 
branda do que as demais. 
A) Frustrar a licitude de processo licitatório. 
B) Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente. 
C) Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao 
do mercado. 
D) Frustrar a licitude de concurso público. 
E) Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento. 
4 . (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2006) Configura ato de improbidade 
administrativa no exercício da função pública: 
I. o servidor adquirir bens cujo montante seja incompatível com a sua renda se não conseguir 
comprovar a origem lícita dos mesmos. 
II. o funcionário do Ministério da Saúde que, fora do horário normal de expediente, presta 
serviços de informática a uma empresa que não é fornecedora de bens ou serviços para esse 
Ministério. 
III. o servidor do setor de fiscalização de uma agência reguladora que, nos períodos de férias, 
presta consultoria para empresa da área de regulação dessa agência. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
13 
 
IV. o servidor que, por negligência, atesta a realização de serviço que não foi realizado.V. o chefe do setor de compras que recebe passagem aérea e estadia em hotel, pagas por um 
fornecedor interessado em fazer demonstração de novos produtos. 
Estão corretas 
A) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
B) apenas as afirmativas II, IV e V. 
C) apenas as afirmativas I, III, IV e V. 
D) apenas as afirmativas I, IV e V. 
E) apenas as afirmativas I, III e V. 
5 . (TRT-RJ, Cespe - Analista Judiciário - 2008) Quanto à improbidade administrativa, 
assinale a opção correta. 
A) Ação de improbidade proposta contra ministro do STF será processada e julgada nesse 
tribunal. 
B) Se o responsável pelas licitações de um tribunal tiver sido exonerado do cargo em 22/1/2004 
por improbidade administrativa, nessa situação, se a ação de improbidade tiver sido proposta em 
30/12/2004 pelo Ministério Público contra atos lesivos ao patrimônio público estará prescrita. 
C) A rejeição de representação de improbidade por autoridade administrativa impede o particular 
de requerê-la ao Ministério Público. 
D) Mediante concessões recíprocas em que haja recomposição do dano, será lícita a transação das 
partes na ação de improbidade administrativa. 
E) Na ação de improbidade administrativa, o réu poderá apelar da decisão que receber a petição 
inicial. 
6 . (TRT-CE - Juiz do Trabalho - 2005) A improbidade administrativa é objeto da Lei nº 
8.429/92. Assinale, nesse contexto, a afirmativa falsa. 
A) Para os efeitos da Lei nº 8.429/92, reputa-se agente público todo aquele que exerce função em 
entidade privada que receba subvenção do Poder Público, correspondente a pelo menos 50% de 
seu patrimônio. 
B) No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou o terceiro beneficiário os bens 
ou valores acrescidos ao seu patrimônio. 
C) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está 
sujeito ao ressarcimento do dano, até o limite do valor da herança. 
D) Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, do agente ou de terceiro, dar-se-
á o integral ressarcimento do dano. 
E) Incorre em improbidade administrativa a pessoa que mesmo não sendo agente público induza 
ou concorra para a prática do ato danoso ou dele se beneficie. 
7 . (TCE-RR, FCC - Procurador - 2008) Relativamente aos atos de improbidade 
administrativa, é correto afirmar que 
A) os elencos de atos previstos nos arts. 9º, 10º e 11º da Lei n. 8.429/92 são taxativos, vigorando 
em relação a eles os princípios da tipicidade e da estrita reserva legal. 
B) todos são definidos como atos dolosos, na medida em que a prática de atos de improbidade 
pressupõe o elemento subjetivo da intenção deliberada do agente. 
C) a Lei n. 8.429/92 apresenta uma definição geral de cada uma das espécies de improbidade, 
podendo haver a explicitação de novas condutas na legislação extravagante. 
D) não se admite a subsunção da conduta praticada em mais de um tipo de ato de improbidade, 
devendo haver a capitulação em apenas um dos dispositivos legais existentes. 
E) a inexistência de dano ao erário configura excludente de ilicitude, pois inexiste ato de 
improbidade sem o consequente prejuízo. 
8 . (OAB-MG - Exame de Ordem - 2006) A respeito da improbidade administrativa, 
marque a alternativa incorreta: 
A) os tipos de improbidade administrativa da Lei 8.429/92 são meramente exemplificativos. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
14 
B) só os agentes públicos respondem por improbidade administrativa. 
C) a ação de improbidade administrativa é uma espécie de ação civil pública. 
D) entre as sanções aplicáveis à improbidade administrativa estão a perda de função pública e 
proibição de receber incentivos fiscais e creditícios do poder público. 
E) N.R.A. 
9 . (TJ-SP, Vunesp - Agente de Fiscalização Judiciária - 2010) O art. 11 da Lei nº 
8.429/92 normatiza que constitui ato de improbidade administrativa que atenta 
contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os 
deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições. O 
mesmo dispositivo legal descreve algumas situações em que isso se verifica. Assinale 
a alternativa que traz, apenas, as situações expressamente mencionadas no referido 
artigo de lei. 
A) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; negar publicidade aos atos 
oficiais. 
B) Frustrar a licitude de concurso público; nomear parente ou amigo próximo para cargo de 
confiança. 
C) Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; utilizar-se, em proveito próprio, de 
veículos automotores a serviço do ente público. 
D) Revelar fato ou circunstância de que tenha ciência em razão das atribuições e que deva 
permanecer em segredo; priorizar o atendimento público a conhecidos ou indicados por estes. 
E) Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na regra 
de competência; estabelecer diferenciação entre os particulares em razão de raça ou gênero. 
10 . (TRT-9ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) De conformidade com a Lei nº 
8.429/1992, receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou 
qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, 
percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, 
que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições 
do agente público caracteriza: 
A) ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. 
B) infração administrativa, mas não ato de improbidade administrativa. 
C) ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário. 
D) crime de improbidade administrativa. 
E) ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública. 
GABARITO: 
1 - D 2 - A 3 - D 4 - C 5 - A 
6 - A 7 - C 8 - B 9 - A 10 - A 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste materialé condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
O Estado tem se mostrado preocupado com o bem-estar da sociedade. Para dar andamento a este propósito, é 
necessário que o Poder-Público intervenha para conciliar o que é de interesse particular em prol da coletividade, 
garantindo condições de segurança e sobrevivência, e criando restrições por intermédio de diversas modalidades 
que estão previstas no Direito. 
 
Modalidades 
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA/PÚBLICA 
“É ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e 
conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos 
efetivamente suportados pelo proprietário”. 
Em resumo: 
a) A natureza jurídica é a de direito real; 
b) Incide sobre bem imóvel; 
c) Tem caráter de definitividade; 
d) A indenização é prévia e condicionada (neste caso só se houver prejuízo); 
e) Inexistência de auto executoriedade: só se constitui mediante acordo ou sentença judicial. 
 
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA 
“É a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta 
da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e 
transitórias.” 
Segundo o art. 5º, XXV da CF: 
“XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, 
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano”. 
Em resumo: 
a) É direito pessoal da Administração (a servidão é direito real); 
b) Seu pressuposto é o perigo público iminente (na servidão inexiste essa exigência, bastando a existência de 
interesse público); 
c) Incide sobre bens móveis, imóveis e serviços (a servidão só incide sobre bens imóveis); 
d) Caracteriza-se pela transitoriedade (a servidão tem caráter de definitividade); 
e) A indenização, somente devida se houver dano, é ulterior (na servidão, a indenização, embora também 
condicionada à existência de prejuízo, é prévia). 
 
TOMBAMENTO 
O Estado interfere na propriedade privada para resguardar o patrimônio cultural brasileiro (de ordem histórica, 
artística, arqueológica, cultural, científica, turística e paisagística). 
Diante do art. 216, § 1º da CF: 
§ 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural 
brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de 
acautelamento e preservação. 
 
DESAPROPRIAÇÃO 
“A transferência compulsória de propriedade particular (ou pública de entidade de grau inferior para a superior) 
para o Poder Público ou seus delegados, por utilidade ou necessidade pública ou, ainda, por interesse social, 
mediante prévia e justa indenização em dinheiro (CF, art. 5º, XXIV), salvo as exceções constitucionais de 
pagamento em títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, no caso de área 
urbana não edificada, subutilizada ou não utilizada (CF, art. 182 §4º, III), e de pagamento em títulos da dívida 
agrária no caso de reforma agrária, por interesse social (CF, art. 184)”. 
Conforme também art. 5º, XXIV da CF: 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por 
interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta 
Constituição. 
Os bens que foram desapropriados unem-se ao patrimônio do indivíduo no qual efetuou a desapropriação, sendo 
utilizado pelo próprio indivíduo expropriante, incidirá a integração definitiva, pertencendo assim ao patrimônio 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
4 
do indivíduo para o necessitado fim, quando a desapropriação ocorrer para fins de exploração de terceiros, tem-se 
a integração provisória. 
 
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA 
“Toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de 
atividades particulares às exigências de bem-estar social”. 
Provêm do poder da polícia da Administração e exteriorizam-se sob modalidades, entre elas: 
Positiva (o FAZER – fica obrigado a realizar o que a Administração impõe); 
Negativa (o NÃO FAZER – abster-se do que lhe é vetado); 
Permissiva (o PERMITIR FAZER – permitir algo em sua propriedade). 
Em resumo: 
a) São atos legislativos ou administrativos de caráter geral (todas as demais formas interventivas decorrem de 
atos singulares, com indivíduos determinados); 
b) Têm caráter de definitividade (igual ao das servidões, mas diverso da natureza da requisição e da ocupação 
temporária); 
c) O motivo das limitações administrativas é vinculado a interesses públicos abstratos (nas demais formas 
interventivas, o motivo é sempre a execução de obras e serviços públicos específicos); 
d) Ausência de indenização (nas outras formas, pode ocorrer indenização quando há prejuízo para o proprietário). 
 
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA/PROVISÓRIA 
“É a utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens particulares pelo Poder Público, para a execução de 
obras, serviços ou atividades públicas ou de interesse público.” 
É o que, por exemplo, ocorre normalmente quando a Administração necessita de ocupar terreno privado para fins 
de depositar equipamentos e materiais com o objetivo de realizar obras públicas nas imediações. 
Resume-se: 
a) Cuida-se de direito de caráter não real (igual à requisição e diferente da servidão); 
b) Só incide sobre a propriedade imóvel (neste ponto é igual à servidão, mas se distingue da requisição, que 
incide sobre móveis, imóveis e serviços); 
c) Tem caráter de transitoriedade (o mesmo que a requisição; a servidão, ao contrário, tem natureza de 
permanência); 
d) A situação constitutiva da ocupação é a necessidade de realização de obras e serviços públicos normais (a 
mesma situação que a servidão, mas diversa da requisição, que exige situação de perigo público iminente); 
e) A indenização varia de acordo com a modalidade de ocupação temporária: se for vinculada à desapropriação, 
haverá dever indenizatório; se não for, inexistirá em regra esse dever, a menos que haja prejuízos para o 
proprietário (a requisição e a servidão podem ser, ou não, indenizáveis; sendo assim, igualam-se, nesse aspecto, à 
ocupação temporária não vinculada à desapropriação, mas se diferenciam da primeira modalidade, com 
desapropriação, porque esta é sempre indenizável). 
A intervenção do Estado na propriedade privada, muda assim o seu caráter, não podendo ser concebido o 
interesse somente com fim a si mesma, mas aderir à necessidade para a utilização pela maioria, passandoassim a 
sociedade aproveitar de maneira mais ampla, promovendo o bem-estar social. 
Portanto, é necessário que o Judiciário esteja disposto para tutelar a contrariedade dos direitos individuais e os 
sociais que a coletividade enfrenta. Não atendendo a isso é incidir na omissão a conter às aspirações da 
sociedade. 
Aderindo a estas medidas, sem se valer de qualquer placidez, impulsiona a economia interna e externa do país e 
prestigia os dogmas de uma sociedade que protesta além da abdicação do Estado. 
 
Referências 
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 19ª Edição. rev. e atual. 
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2011. 
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 21ª Edição. Rio de Janeiro: Lumen 
Juris, 2005. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 32ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2006. 
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
LEI 8112/90 
Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das 
fundações públicas federais. 
 
EXERCÍCIOS: 
 
 
QUESTÕES DIREITO ADMINISTRATIVO - LEI 8112/90 REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS 
 
01. A quem se aplica a Lei 8112/90? 
a) A todos os agentes públicos federais 
 b) Aos agentes administrativos e aos agentes políticos federais 
c) Aos empregados públicos e aos servidores públicos federais 
d) Aos servidores públicos federais 
e) Aos servidores públicos brasileiros 
 
02. Formas de provimento que somente se aplicar a servidores estáveis: 
a) Promoção e reintegração 
b) Recondução e reintegração 
c) Nomeação e promoção 
d) Aproveitamento e nomeação 
e) Readaptação e aproveitamento 
 
03. Espécie de vantagem pecuniária paga ao servidor para fazer face a despesas de 
instalação: 
a) diárias 
b) gratificação pelo exercício de função de direção 
c) ajuda de custo 
d) auxílio-moradia 
e) auxílio-instalação 
 
04. A licença para tratar de interesses particulares: 
a) é remunerada, caso a Administração considere relevante o motivo 
b) pode se aplicar a servidor que esteja em estágio probatório 
c) pode ser concedida por até 4 anos consecutivos 
d) uma vez concedida ao servidor, a Administração não pode interrompê-la 
e) somente se aplica a servidores concursados 
 
05. O cancelamento da penalidade de advertência: 
a) ocorrerá após 3 anos, se o servidor não houver praticado nova infração 
b) não ocorrerá, salvo se comprovada causa justificada inocente o servidor que tenha sido 
punido indevidamente 
c) ocorrerá após 5 anos, se o servidor não houver praticado nova infração 
d) ocorrerá a juízo discricionário do chefe do servidor, segundo aspectos de merecimento 
e) dependerá de revisão de processo administrativo disciplinar ou de ação judicial nesse sentido 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
06. Deslocamento do servidor, no âmbito de mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 
Estamos falando da: 
a) transferência 
b) transferência de cargos 
c) remoção 
d) redistribuição 
e) recondução 
 
07. Vantagem que é paga ao servidor que tenha exercício em fronteiras: 
a) ajuda de custo 
b) retribuição pelo exercício de função de confiança 
c) adicional de insalubridade 
d) adicional de atividade penosa 
e) adicional de periculosidade 
08. Com relação ao horário especial para o servidor: 
a) exige a compensação de horários em todos os casos 
b) só se aplica a servidor estável 
c) se o servidor for deficiente físico, não será exigida a compensação de horários 
d) não será exigida compensação de horários, no caso de servidor que tenha filho deficiente 
físico 
e) é direito líquido e certo do servidor, não podendo a Administração indeferir tal pretensão 
 
09. Recusar fé a documentos públicos, segundo a Lei 8112/90, deve ser punida com: 
a) advertência 
b) suspensão 
c) demissão 
d) repreensão 
e) exoneração 
 
10. O prazo prescricional da ação disciplinar: 
a) é indefinido, pois ocorre a imprescritibilidade da ação disciplinar 
b) começa a correr da data em que o fato tiver sido praticado 
c) é de 5 anos ou 120 dias, dependendo do tipo de infração e do tipo de penalidade a ser aplicada 
d) em todos os casos é o mesmo prazo prescricional previsto no Código Penal 
e) começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido 
 
11. Indique a única prerrogativa funcional, dentre as abaixo enumeradas, que pode se 
aplicar a servidor não estável: 
a) aposentadoria 
b) aproveitamento 
c) recondução 
d) reintegração 
e) licença para tratar de interesse particular 
 
12. Sobre as férias do servidor público federal, indique a alternativa correta: 
a) só pode ser parcelada até o máximo de 2 períodos 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
4 
b) considera qualquer falta ao serviço, ocorrida no período aquisitivo 
c) podem ser acumuladas até o máximo de 2 períodos 
d) uma vez concedidas, não podem ser interrompidas por necessidade do serviço 
e) terão que ser remuneradas ao servidor até 5 dias antes do início do seu gozo físico 
 
13. O servidor público,em regra, não conta com a garantia da inamovibilidade, exceto, na 
seguinte hipótese: 
a) enquanto estiver desempenhando função de confiança 
b) enquanto durar o mandato classista 
c) enquanto estiver desempenhando cargo de confiança 
d) enquanto afastado para estudo ou missão no exterior 
e) enquanto em licença para capacitação profissional 
 
14. Referente ao direito de petição, indique a assertiva incorreta: 
a) é assegurada vista do processo ou de documento na repartição, ao advogado constituído pelo 
servidor 
b) prescreve em 5 anos, para assuntos de ordem patrimonial 
c) o pedido de reconsideração só pode ser interposto uma única vez 
d) a prescrição do direito de petição pode ser relevada pela Administração 
e) o prazo para os recursos administrativos é de 30 dias, a contar da publicação ou da ciência, 
pelo interessado, da decisão recorrida 
 
15. Sendo constatada acumulação ilegal de cargos, qual será o prazo dado para que o 
servidor faça sua opção por um ou por outro cargo? 
a) 30 dias, prorrogáveis 
b) 30 dias, improrrogáveis 
c) 15 dias, improrrogáveis 
d) 10 dias, prorrogáveis 
e) 10 dias, improrrogáveis 
 
16. Conforme a Lei 8112/90, aponte a assertiva que não indica um requisito básico para a 
investidura: 
a) gozo dos direitos políticos 
b) aptidão física e mental 
c) quitação das obrigações militares 
d) quitação das obrigações fiscais 
e) ser brasileiro nato ou naturalizado 
 
17. Qual o prazo legal para que o servidor, exonerado ex-ofiicio, que esteja em débito com 
o erário, quite o seu débito? 
a) 60 dias 
b) 30 dias 
c) 15 dias 
d) 10 dias 
e) 5 dias 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
5 
18. A licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro: 
a) é por prazo indeterminado 
b) só pode ser concedida a servidor estável 
c) será concedida por prazo máximo de 3 anos consecutivos 
d) é remunerada 
e) conta como tempo de serviço, normalmente 
 
19. Ausências que são consideradas como tempo de efetivo exercício, exceto para 
promoção por merecimento: 
a) desempenho de mandato eletivo e missão no exterior 
b) desempenho de mandato eletivo e de mandato classista 
c) licença-gestante e licença-paternidade 
d) convocação para o serviço militar e licença para capacitação 
e) desempenho de mandato classista e exercício de cargo em comissão em outro órgão ou 
entidade pública 
 
20. Na Lei 8112/90, a penalidade de suspensão do servidor pode chegar até: 
a) 15 dias 
b) 30 dias 
c) 90 dias 
d) 180 dias 
e) 5 dias 
 
GABARITO 
01. LETRA D – A Lei 8112/90 é destinada a regular a relação de trabalho entre a Administração 
Pública direta, autárquica e fundacional federal e aqueles que, na qualidade de elementos de 
execução, ocupam cargos públicos, seja efetivo (concursados) ou de em comissão (livremente 
nomeados). A Lei 8112/90 não se aplica a todos os agentes públicos federais de um modo geral, 
pois nesse gênero estariam incluídos, por exemplo, os agentes políticos, os empregados públicos 
federais e os militares federais, que são regidos por normas específicas e não pela Lei 8112/90. 
02. LETRA B – Conforme os Art 28 e 29, da Lei 8112/90, tais formas de provimento exigem a 
qualidade de estável ao servidor. No entanto, embora não previsto expressamente na lei, 
podemos afirmar que cabe reintegração também a servidores não estáveis que, porventura, sejam 
vítimas de exonerações ex-officio ou demissão abusivas ou ilegais. 
03. LETRA C – Conforme o Art 53, da Lei 8112/90, a ajuda de custo é a indenização a ser paga 
quando o servidor vier a ser removido ex-officio e essa remoção venha a exigir dele mudança de 
domicílio em caráter permanente. 
04. LETRA E – Conforme o Art 91, da Lei 8112/90, a licença para trato de interesse particular é 
própria do servidor ocupante de cargo efetivo, ou seja, servidor concursado. 
05. LETRA A – O Art 131, da Lei 8112/90 estipula o cancelamento do registro das penalidades 
de advertência e de suspensão, caso o servidor não venha nos períodos indicados pela lei, voltar 
a praticar nova infração disciplinar. No caso do cancelamento do registro da penalidade de 
advertência, isso ocorre passados 3 anos, sem que o servidor volte a recalcitrar. 
06. LETRA C – O Art 36, da Lei 8112/90 conceitua a remoção como sendo o deslocamento do 
servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. Em 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 
outras palavras, a remoção é a mudança de local de trabalho do servidor, a sua mudança de 
lotação de um órgão para outro, 
por exemplo. Porém, é bom que se diga que, ocorrendo a remoção, não estará havendo vacância 
do cargo, pois o servidor continua no seu cargo, apenas exercendo-o em outra lotação, em outra 
repartição, enfim, em outro local. 
07. LETRA D – Trata-se do adicional de atividade penosa, previsto no Art 71, da Lei 8112/90, 
que tenta minimizar as condições inóspitas do trabalho do servidor que exerça o seu cargo, em 
determinadas regiões ou locais com baixa qualidade de vida, como por exemplo, as zonas de 
fronteira do país ou em outras localidades que apresentem dificuldades aos padrões mínimos de 
vida do servidor e sua família. 
08. LETRA C – O Art 98, § 2º, da Lei 8112/90 cria uma concessão ao servidor deficiente, que é 
exatamente o horário especial de trabalho, considerando, obviamente, as dificuldades naturais 
que esse servidor possa ter, por exemplo, com o deslocamento de sua casa para o trabalho. Além 
desse horário especial, a lei dispensa desse servidor deficiente a compensação de horários, ainda 
que ele venha a trabalhar fora daquele que seria o horário normal de expediente. 
09. LETRA A – O Art 117, I, combinado com o Art 129, ambos da Lei 8112/90, imputam ao 
servidor que recusar fé a documentos públicos, a penalidade de advertência, logicamente se o 
caso especificamente não exigir a adoção de penalidade mais drástica, uma vez que haja a 
combinação daquela proibição com outras mais graves. 
10. LETRA E – O Art 142, § 1º, da Lei 8112/90 determina que os prazos prescricionais para 
aplicação das penalidades administrativas devam começar a correr da data em que o fato se 
tornar conhecido por parte da Administração, justamente para não prejudicar o poder público na 
correição de seus servidores, que, porventura, viessem a cometer faltas funcionais e, favorecidos 
pelo simples passar do tempo, ficassem sempre impunes. A Administração só será “penalizada” 
com a prescrição da ação disciplinar quando, a partir do momentoque tenha tomado 
conhecimento da transgressão funcional de seu servidor, tenha deixado escoar os prazos 
estabelecidos na lei, sem providenciar a aplicação da respectiva penalidade ao seu servidor. 
11. LETRA A – O aproveitamento é o retorno daquele que esteve em disponibilidade 
remunerada e esta somente se aplica a servidor estável. Portanto, o aproveitamento só ocorrerá 
para servidor estável. A recondução e a reintegração, por determinação legal, contida nos Art 29 
e 28, da Lei 8112/90, só se aplicam a servidores estáveis, assim como a licença para tratar de 
interesse particular, prevista no Art 91, da citada lei. Já a aposentadoria pode ser outorgada a 
servidor não estável, especificamente a aposentadoria por invalidez permanente, que pode ser 
concedida mesmo a um servidor não estável, quando, dentro do período de estágio probatório, 
venha a ser acometido de causa que o incapacite ao serviço ativo. 
12. LETRA C – Conforme o Art 7, da Lei 8112/90, os períodos de férias do servidor federal 
podem ser acumulados até o máximo de 2 períodos, no caso de necessidade do serviço, quando, 
então, teríamos duas concessões de férias sem um intervalo de tempo entre ambos, conquanto 
que cada período de férias seja regularmente gozado, dentro do respectivo período concessivo, 
ou seja, impreterivelmente, dentro do período dos 12 meses subsequentes aos 12 meses iniciais 
trabalhados (período aquisitivo). 
13. LETRA B – O Art 94, 2º, da Lei 8112/90, corroborado pelo Art 240, “b”, da mesma lei, 
garantem ao servidor exercente de mandato classista, a garantia (transitória) da inamovibilidade, 
ou seja, a prerrogativa de não ser removido ex-officio, não só durante o período do exercício do 
mandato classista, como também, no caso do dirigente sindical, até um ano após o final do 
mandato. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
7 
14. LETRA D – O Art 112, da Lei 8112/90 afirma que a prescrição é de ordem pública, não 
podendo ser relevada pela Administração, exatamente porque essa prescrição do direito de 
petição favorece a Administração e esta não pode dispor de suas prerrogativas que, na verdade, 
refletem o interesse público. 
15. LETRA E – O Art 133, da Lei 8112/90 determina que, ao ser constatada a acumulação ilegal 
de cargos, a autoridade competente notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, 
para que apresente opção no prazo improrrogável de 10 dias. 
16. LETRA D – O Art 5º e incisos, da Lei 8112/90 indicam quais os requisitos básicos para a 
investidura do indivíduo em um cargo público federal. Dentre tais requisitos não encontramos a 
quitação das obrigações fiscais. 
17. LETRA A – O Art 47, da Lei 8112/90 impõe o prazo de 60 dias para a quitação do débito 
por parte daquele que se torna ex servidor, mas que, durante o período ativo, acarretou algum 
tipo de dano, prejuízo à Administração Pública. Caso não seja feito esse pagamento por via 
administrativa e consensual, só restará à Administração inscrever o nome desse ex servidor 
devedor na dívida ativa, para, posteriormente, executar esse valor devido judicialmente, através 
de ação judicial própria. 
18. LETRA A – O Art 84, § 1º, da Lei 8112/90 menciona que essa licença é por prazo 
indeterminado, porque, obviamente, em princípio o servidor ou servidora pode não saber por 
quanto tempo necessitará acompanhar o cônjuge ou companheiro (a) que tenha sido deslocado 
para outro ponto do território nacional ou para o exterior. 
19. LETRA B 
20. LETRA C – O Art 130, da Lei 8112/90 limita em até 90 dias a pena de suspensão, que é penalidade 
administrativa prevista no Art 127, I, da citada lei. Tal penalidade impede o servidor de prestar sua atividade 
funcional pelos dias determinados de afastamento, durante os quais não será remunerado, nem contará como 
tempo de serviço. 
 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABn0UAI/questoes-lei-8112-com-gabarito?part=2 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
4 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707- contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
5 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
7 
LICITAÇÃO 
 
é o procedimento administrativo para contratação de serviços ou aquisição de produtos pelos entes da 
Administração Pública direta ou indireta. No Brasil, para licitações por entidades que façam uso da verba 
pública, o processo é regulado pela lei nº 8666/93 
É composta de diversos procedimentos que têm como meta princípios constitucionais como a legalidade, a 
isonomia, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência, com o intuito de proporcionar à 
Administração a aquisição, a venda ou uma prestação de serviço de forma vantajosa, ou seja, menos onerosa 
e com melhor qualidade possível. É a chamada "eficiência contraditória". 
 
Isto acontece utilizando-se um sistema de comparação de orçamentos chamado de "propostas das empresas". 
As empresas devem atender às especificações legais necessárias, todas constantes do edital. A empresa que 
oferecer maiores vantagens ao governo será a escolhida para o fornecimento do produto ou do serviço, para 
aquisição de bens alienados pela administração pública ou para atuar nos regimes de concessão ou 
permissão em relação a serviço público. Oferta mais vantajosa, na legislação brasileira, entende-se pelo 
critério de menor preço; de melhor técnica; de técnica e preço; ou, por fim, a de maior lance ou oferta para 
os casos de alienação de bens ou de concessão de direito real de uso. Dentre estes, o critério 'menor preço' é 
comumente mais utilizado. Ao lado deste, figuram o critério de 'Melhor Técnica', quando se leva em 
consideração, além do preço, a qualificação do licitante e as características de sua proposta; e 'Maior Lance', 
utilizado quando o objetivo é alienar (vender) bens públicos, como ocorre nos leilões. 
 
O ordenamento brasileiro , em Constituição Federal de 1988a Co (art. 37, inciso XXI), determinou a 
obrigatoriedade da licitação para todas as aquisições de bens e contratações de serviços e obras, bem como 
para alienação de bens, realizados pela Administração no exercício de suas funções. 
A lei 8666/93 é uma lei federal brasileira, criada em 21 de junho de 1993. Esta lei estabelece normas gerais 
sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, 
alienações e locações no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A 
lei 10.520, de 2002, institui o pregão no ordenamento jurídico brasileiro, para aquisição de bens e serviços 
comuns. 
 
Como fonte de consulta, há uma publicação do Tribunal de Contas da União, disponível no site do TCU, que 
versa sobre questões relacionadas ao processo licitatório. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1 - O pregão é modalidade de licitação cabível à aquisição de bens e serviços comuns, entendidos como 
aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital por 
meio de especificações usuais no mercado. Já a consulta é modalidade de licitação cabível para bens e 
serviços não comuns, sendo suas propostas submetidas a um júri. Essas duas modalidades de licitação 
se identificam por não exigirem qualquer limite de valor para sua realização. 
Certo 
Errado 
 
 
2 - O edital é o meio pelo qual a administração torna pública a realização de uma licitação. A 
modalidade de licitação que não utiliza o edital como meio de tornar pública a licitação é o(a) 
a) concorrência. 
b) leilão. 
c) tomada de preços. 
d) convite. 
e) concurso. 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
8 
3 - De acordo com a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, verificada a 
ocorrência de fraude comprovada em uma licitação, o Tribunal declarará a inidoneidade do licitante 
fraudador para participar de licitação na Administração Estadual ou Municipal por até, no máximo: 
a) 5 (cinco) anos. 
b) 10 (dez) anos. 
c) 12 (doze) anos. 
d) 15 (quinze) anos. 
e) 20 (vinte) anos. 
 
4 - A licitação é um procedimento administrativo disciplinado por lei e por um ato administrativo 
prévio, que determina critérios objetivos de seleção da proposta de contratação mais vantajosa, com 
observância do princípio da isonomia, conduzido por um órgão dotado de competência específica. 
(JUSTEN F., 2006, p. 316). 
Tomando-se por base essa informação, pode-se afirmar: 
Os critérios objetivos de seleção da proposta serão conhecidos pelos interessados no processo 
licitatório, ao entrarem em contato com a comissão de licitação. 
Certo 
Errado 
 
5 - Considere as afirmações abaixo sobre a participação nas licitações para outorga de contratos de 
concessão para a atividade de exploração de petróleo. 
 
I - Empresa estrangeira pode participar da licitação, mas, se vencedora, deverá constituir empresa 
segundo as leis brasileiras. 
 
II - Empresa estrangeira pode participar da licitação, isoladamente ou em consórcio, vedada a 
participação em consórcio com empresa brasileira. 
 
III - Empresa (nacional ou estrangeira) que integre um consórcio não pode concorrer isoladamente no 
processo licitatório relativo a um mesmo bloco. 
 
É correto APENAS o que se afirma em 
a) II 
b) III 
c) I e II 
d) I e III 
e) II e III 
 
6 - Acerca de licitações e contratos da administração pública, regulamentados pela Lei n.º 8.666/1993, 
e do regime diferenciado de contratações públicas, regrado pela Lei n.º 12.462/2011, julgue os itens 
seguintes. 
Nos casos em que a lei autoriza a não realização de licitação, considera-se que ela é dispensável e, 
assim, não cabe à administração, discricionariamente, decidir sobre a realização ou não de licitação. 
Certo 
 Errado 
 
7 - Com a finalidade de preservação dos princípios constitucionais da Administração Pública, 
determinou-se, em regra a obrigatoriedade da licitação. No que tange à licitação,pode-se afirmar que: 
a) O dispositivo constitucional estabeleceu a obrigatoriedade, não reconhecendo a existência de exceções. 
b) Ocorrerão hipóteses de inexigibilidade quando houver impossibilidade jurídica de competição. 
c) A Constituição Federal exige somente a licitação na contratação de obras. 
d) Ao legislador ordinário será possível estabelecer arbitrariamente hipóteses de dispensa de licitação. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
9 
 
8 - Na modalidade de licitação denominada pregão, nos termos da Lei no 10.520/02, é 
a) vedada a exigência de garantia de proposta e o prazo de sua validade será de sessenta dias, se não houver 
disposição em contrário no edital. 
b) cabível a exigência de aquisição de edital como condição para participação no certame e o prazo de 
validade da proposta será de sessenta dias, se não houver disposição em contrário no edital. 
c) vedada a exigência de garantia de proposta e o prazo de sua validade será de trinta dias, se não houver 
disposição em contrário no edital. 
d) cabível exigir garantia da proposta e o prazo de sua validade será de trinta dias, se não houver disposição 
em contrário no edital. 
e) vedada a exigência de aquisição de edital como condição para participação no certame e o prazo de sua 
validade da proposta será de trinta dias, se não houver disposição em contrário no edital. 
 
9 - Em se tratando de licitação na modalidade pregão, é INCORRETO que 
a) na fase preparatória do pregão seja observada a definição do objeto com precisão, de forma clara, vedadas 
especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição. 
b) qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, logo após ter sido 
declarado o vencedor, quando lhe será concedido o prazo de cinco dias para apresentação das razões do 
recurso. 
c) o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será 
inferior a oito dias úteis. 
d) no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até dez por cento 
superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. 
e) os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de 
Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF. 
 
10 - Dentre outras hipóteses, é dispensável a licitação 
a) para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário 
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 
b) quando houver possibilidade de comprometimento de segurança nacional, nos casos estabelecidos em 
decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho Nacional de Justiça. 
c) nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a 
realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia. 
d) para a contratação de serviços de auditoria financeira, de natureza singular, com profissionais ou 
empresas de notória especialização. 
e) quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas apresentarem preços manifestamente 
superiores aos praticados no mercado. 
 
11 - Com relação à licitação, considere: 
I. A Administração não pode, concluído o procedimento, atribuir o objeto da licitação a outrem que 
não o vencedor. 
II. O julgamento das propostas há de ser feito de acordo com os critérios fixados no edital. 
As proposições citadas correspondem, respectivamente, aos princípios licitatórios da: 
A) isonomia e julgamento objetivo. 
B) impessoalidade e vinculação ao instrumento convocatório. 
C) moralidade e legalidade. 
D) adjudicação compulsória e julgamento objetivo. 
E) adjudicação compulsória e publicidade. 
 
12 - Sobre a Lei 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, é 
correto afirmar, exceto: 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
10 
A) A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a 
proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os 
princípios básicos da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade e publicidade, dentre outros. 
B) A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo 
quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. 
C) Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, inicialmente, aos 
bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional. 
D) É vedado aos agentes públicos admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou 
condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências 
ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra 
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato. 
E) O procedimento licitatório caracteriza ato administrativo formal, dependendo, contudo, da esfera da 
Administração Pública. 
 
13 - Quanto às modalidades, limites e dispensa de Licitação, analise as afirmações a seguir. 
I - Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, 
cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número máximo de 3 (três) pela unidade 
administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá 
aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com 
antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. 
II - Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos 
concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados 
com antecedência, no mínimo, por uma vez no Diário Oficial do Estado ou do Distrito Federal quando 
se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual 
ou Municipal, ou do Distrito Federal. 
III - Concorrência é a modalidade de licitação en-tre quaisquer interessados que, na fase inicial de 
habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital 
para execução de seu objeto. 
IV - As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvopor motivo de 
interesse público, devidamente justificado, sendo que isto não impedirá a habilitação de interessados 
residentes ou sediados em outros locais. 
V - Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que 
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o décimo dia anterior à data do 
recebimento das propostas. 
 
Todas as afirmações corretas estão em: 
A) I - II - III 
B) I - III - IV 
C) II - III - IV 
D) III - IV - V 
E) IV - V 
GABARITO 
1 - CERTO 
2–D 
3–A 
4-ERRADO 
5-D 
6-ERRADO 
7-B 
8-A 
9-B 10-C 11-D 12-E 13-C 
 
 
 
 
ÓRGÃOS PÚBLICOS 
São entidades governamentais responsáveis pela administração direta ou indireta e gerenciamento dos 
recursos públicos. Tais entidades se dividem em federais, estaduais e municipais, estando também vinculadas a 
um dos Três Poderes. 
 
 
Contrato administrativo constitui um acordo de vontade celebrado entre a Administração Pública e 
particular, sujeito ao regime jurídico administrativo, com natureza de direito público (aplicando 
subsidiariamente princípios do direito privado), através do qual a Administração recebe uma série de 
prerrogativas e sujeições. 
A duração do contrato está presa à vigência dos respectivos créditos orçamentários, cuja duração é de 01 
(um) ano. Portanto, o contrato administrativo tem vigência de 01 ano. 
Esta limitação ocorre para evitar ônus superiores às disponibilidades orçamentárias do ano seguinte. 
Mas, como a toda regra existe exceção, três casos que fogem à regra da duração de 01 ano podem ser 
expostos: 
1) Os projetos previstos nas metas estabelecidas no Plano Plurianual podem ser prorrogados conforme o 
interesse da Administração e desde que tenha previsão no ato convocatório; 
2) As prestações de serviços executados de forma contínua (segurança, limpeza, etc..) podem ter vigência de 
até 60 meses. 
3) O aluguel de programas de informática pode ser prorrogado pelo prazo de até 48 meses. 
Ocorrendo algumas das circunstâncias excepcionais do § 1º do art. 57 da Lei 8.666/93, o contrato 
administrativo pode ser prorrogado, desde que mantidas as demais cláusulas e o equilíbrio econômico-
financeiro. 
"§ 1o Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas 
as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde 
que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo: 
I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração; 
II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere 
fundamentalmente as condições de execução do contrato; 
III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da 
Administração; 
IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei; 
V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em 
documento contemporâneo à sua ocorrência; 
VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos 
previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo 
das sanções legais aplicáveis aos responsáveis." 
Apesar de colocar no art. 57, caput que a duração do contrato administrativo é de 01 ano, entendeu por bem 
o legislador expor no § 3º deste mesmo dispositivo a vedação expressa ao contrato por prazo indeterminado. 
Resta ainda falar sobre os contratos de concessão e permissão posto que não se englobam nas hipóteses 
previstas no art. 57 da Lei 8.666/93. 
Como tais contratos não oneram a Fazenda Pública, pois correm por conta e risco dos contratados, estes 
contratos possuem duração maior que 01 ano. 
A Lei 8.666/93 estabelece algumas formalidades legais e essenciais à validade dos contratos administrativos 
a partir do art. 60. 
Estas formalidades são estabelecidas com o intuito de proteger o patrimônio público, além de permitir o 
controle da sua legalidade. 
Com relação à forma, o instrumento de contrato (e seus aditamentos, se houver), é lavrado na repartição 
interessada. 
"Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que 
autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição 
dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais." (art. 61 da Lei 8.666/93). 
O instrumento de contrato é obrigatório nas hipóteses de concorrência, tomada de preço e contratação direta. 
Ressalta-se que nos casos de dispensa e inexigibilidade cujos preços estejam compreendidos nos limites da 
concorrência e tomada de preços também é obrigatório o instrumento de contrato. 
Observação: 
Concorrência é a modalidade de licitação empregada nos contratos de grande valor; 
Tomada de preços é a modalidade de licitação empregada nos contratos de vulto médio; 
Contratação direta é realizada sem o procedimento prévio licitatório. 
A lei determina também que o instrumento de contrato é facultativo nos casos em que pode ser substituído 
por outros instrumentos tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou 
ordem de execução de serviço. 
A lei abre ainda a possibilidade de contratação verbal para pequenas compras de pronto pagamento feitas em 
regime de adiantamento. 
Art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93. "É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a 
Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não 
superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em 
regime de adiantamento." 
A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é 
condição indispensável e essencial para sua eficácia. 
Quaisquer dos licitantes têm direito de conhecer previamente a minuta do contrato e da licitação e esta 
minuta, como parte integrante do edital, deve ser totalmente e completamente seguida pelo contrato. 
O contrato administrativo deve ser resultado de uma licitação, salvo nos casos de dispensa ou 
inexigibilidade. 
P.S.:A dispensa e a inexigibilidade de licitação constituem exceções ao princípio constitucional da 
obrigatoriedade de licitação. 
A licitação é um procedimento administrativo realizado obrigatoriamente pelo Poder Público todas as vezes 
que este deseja alienar, adquirir ou alugar bens, contratar obras ou serviços, outorgar concessões ou 
permissões. Visa selecionar entre o universo de fornecedores que possui a proposta mais vantajosa, 
possibilitando uma forma de competição entre eles. 
A inexigibilidade de licitação ocorre quando há a inviabilidade de competição na contratação pretendida 
pela Administração Pública e a dispensa de licitação ocorre quando, mesmo sendo viável a competição, esta 
contraria o interesse público. 
Os casos de inexigibilidade encontram-se exemplificados no art. 25 e de dispensa taxados no art. 24 da Lei 
8.666/93. 
CONTRATO DE OBRAS PÚBLICAS 
O contrato de obra pública é celebrado quando a Administração Pública objetiva a construção, reforma, 
fabricação, recuperação ou ampliação de uma obra pública. A remuneração é apurada conforme a execução 
do serviço. Pode ser sob o regime de empreitada por preço global (a obra é contratada por um preço certo e 
total), empreitada por preço unitário (o preço é fixado por unidades determinadas), empreitada integral (a 
obra é contratada como um todo, sob inteira responsabilidade da contratada até a entregaao contratante em 
condições de início de uso) ou por tarefa (se contrata a mão-de-obra para pequenas obras, por preço certo, 
com ou sem fornecimento de materiais, e a contraprestação é concedida na proporção em que é realizada a 
obra). 
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
O contrato de prestação de serviços é celebrado quando o objeto é a prestação de uma atividade útil para o 
Poder Público. Considera-se serviço "toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse 
para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, 
reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-
profissionais." (art. 6º, II da Lei 8.666/93) 
Assim, os serviços podem ser comuns (que não exigem habilitação específica), profissionais generalizados 
(que exigem habilitação específica) e profissionais especializados (que exigem habilitação específica e 
notoriedade - são os serviços dispostos no art. 13 da Lei 8.666/93). 
CONTRATO DE FORNEIMENTO 
O contrato de fornecimento equivale ao contrato de compra e venda do direito comum. Servem para 
aquisição de bens como gêneros alimentícios. 
CONTRATO DE CONCESSÃO 
O contrato de concessão se divide em dois: contrato de concessão de uso de bem público e contrato de 
concessão de serviço público. Este contrato é explicado no curso "A concessão e a permissão de serviços 
públicos". 
CONTRATO DE GESTÃO 
O contrato de gestão foi criado pela Emenda Constitucional nº 19 com diversos objetivos, entre eles o de dar 
maior autonomia aos contratantes à medida que demonstrem maior eficiência em sua atuação. 
Este contrato pode ser firmado entre a Administração Pública direta e as entidades da Administração Pública 
indireta, entre órgãos administrativos e entre o Estado e particulares. 
No contrato firmado entre a Administração Pública direta e as entidades da Administração Pública indireta, 
a CR/88 em seu art. 37, § 8º preceitua que aos integrantes da Administração indireta é outorgada maior 
autonomia à medida que cumprem as metas de desempenho a eles impostas. Senão vejamos: 
Art. 37,§ 8º da CR/88. "A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da 
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus 
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou 
entidade, cabendo à lei dispor sobre: 
I - o prazo de duração do contrato; 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos 
dirigentes; 
III - a remuneração do pessoal." 
Para o contrato firmado entre os órgãos existe uma crítica muito grande uma vez que estes não possuem 
personalidade jurídica. 
CONVÊNIO 
O convênio é um contrato firmado entre entidades estatais de qualquer espécie ou entre esta e entidade 
privada com o intuito de alcançar um interesse comum com a cooperação mútua entre os contratantes. 
CONSÓRCIO 
O consórcio é um contrato firmado entre entidades estatais da mesma espécie com o intuito de reunir 
esforços para realização de objetivos de interesse comum. 
As normas regulamentadoras dos consórcios públicos encontram-se dispostas na Lei 11.107/05. 
 
MODIFICAÇÃO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO 
Como vimos no curso "Apontamentos sobre os contratos administrativos - Parte I", a característica da 
mutabilidade é marcante em um contrato administrativo. 
Havendo, portanto, a necessidade de alteração no contrato para adequação a interesse público superveniente, 
aquele deve ser modificado. Mas esta modificação não pode prejudicar o particular pois este tem o direito de 
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro assegurado pela CR/88. Destarte, a relação inicialmente 
estabelecida entre os encargos relativos ao contrato e a sua compensação financeira se mantém. 
Em um contrato administrativo existe a álea ordinária e álea extraordinária. Álea corresponde a risco. 
Áleas ordinárias: são os riscos inerentes à atividade econômica. Pouco importam ao Estado pois são 
suportados pelo particular contratante; 
Áleas extraordinárias: são as onerações imprevisíveis e supervenientes que impedem a continuidade do 
contrato. A álea extraordinária se divide em: 
Álea administrativa: são atos oriundos do Poder Público que manifestam-se sobre o contrato. Melhor 
dizendo, a Administração Pública pratica atos para a melhor adequação ao interesse público. Neste caso, 
aplica-se a teoria do fato do príncipe que é uma medida de ordem geral que repercute reflexivamente sobre o 
contrato. 
Álea econômica: são atos externos, imprevisíveis ou inevitáveis que repercutem no contrato. Como exemplo 
tem-se as crises econômicas. Neste caso, aplica-se a teoria da imprevisão para que o equilíbrio econômico-
financeiro seja mantido. 
Vejamos um julgado do STJ sobre o assunto: 
 
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. CONTRATO DE CONCESSÃO. REGRA EDITALÍCIA. LEI 
ESTADUAL. REDUÇÃO DE VALOR TARIFÁRIO. ALEGAÇÃO DE QUEBRA DO EQUILÍBRIO 
ECONÔMICO-FINANCEIRO. FALTA DE COMPROVAÇÃO DO ALEGADO IMPACTO. ART. 273 DO 
CPC. TUTELA ANTECIPADA. REQUISITOS. SÚMULA 07/STJ.1. Ação ordinária proposta com objetivo 
de possibilitar a cobrança da tarifa de pedágio diferenciada, em determinados dias, na forma prevista no 
edital e no conseqüente contrato de concessão firmado entre concessionária e Estado da federação, 
afastando-se a incidência da Lei Estadual nº 4.017, de 05.12.02.2. In casu, entendeu o Tribunal local pela 
impossibilidade de deferimento da tutela antecipada, por impossibilidade de exame dos seus pressupostos, à 
falta de exame pericial, consoante se infere do voto condutor do acórdão hostilizado (fls.627/633), litteris: 
"(...) é possível que tenha razão a Concessionária agravada ao postular, na ação ordinária, a revisão do 
contrato, para restaurar-se o equilíbrio rompido em decorrência da abolição do pedágio diferenciado entre 
as 12 horas de sextas-feiras e as 12 horas de segundas-feiras. Mas também é possível que essa vedação, 
efetivamente inovadora em relação ao que foi contratado, não tenha produzido o impacto descrito. Para 
obrigar a revisão do contrato, há de restar configurada, comprovadamente, a situação definida no art.65, 
II, "d", da Lei nº 8.666/93:álea econômica extraordinária, retardadora ou impeditiva da execução do 
contrato. Somente exaurida a prova, inclusive técnica, é que se poderá conhecer a real situação do contrato 
em face a Lei nº 4.017/02. (...)(REsp 884732 / RJ 
RECURSO ESPECIAL 2006/0164201-5, Primeira Turma, STJ, Relator: Ministro Luiz Fux, Julgado em 
12/06/2007) 
Isto posto, tem-se que o contrato pode ser modificado apenas quando ocorrer a álea extraordinária e 
interferências imprevistas (fatos imprevisíveis já existentes no momento da celebração do contrato). 
 
http://www.jurisway.org.br 
LÍDIA SALOMÃO 
 
 
 
 
 
 
Os poderes de que dotada a Administração Pública são necessários e proporcionais às funções à mesma 
determinados. Em outras palavras, a Administração Pública é dotada de poderes que se constituem em 
instrumentos de trabalho. 
Os poderes administrativos surgem com a Administração e se apresentam conforme as demandas dos serviços 
públicos, o interesse público e os fins aos quais devem atingir. São classificados em poder vinculado e poder 
discricionário, segundo a necessidade de prática de atos, poder hierárquico e poder disciplinar, de acordo com a 
necessidade de se organizar a Administração ou aplicar sanções aos seus servidores, poder regulamentar para 
criar normas para certas situações e poder de polícia, quando necessário se faz a contenção de direitos individuais 
em prol da coletividade.Poder hierárquico. 
Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, 
estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal. 
Inexistente no Judiciário e no Legislativo, a hierarquia é privativa da função executiva, sendo elemento típico da 
organização e ordenação dos serviços administrativos. 
O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no 
âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao repartir e escalonar as 
funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça eficientemente o seu cargo, coordena na busca 
de harmonia entre todos os serviços do mesmo órgão, controla ao fazer cumprir as leis e as ordens e acompanhar 
o desempenho de cada servidor, corrige os erros administrativos dos seus inferiores, além de agir como meio de 
responsabilização dos agentes ao impor-lhes o dever de obediência. 
Pela hierarquia é imposta ao subalterno a estrita obediência das ordens e instruções legais superiores, além de se 
definir a responsabilidade de cada um. 
Do poder hierárquico são decorrentes certas faculdades implícitas ao superior, tais como dar ordens e fiscalizar o 
seu cumprimento, delegar e avocar atribuições e rever atos dos inferiores. 
Quando a autoridade superior dá uma ordem, ela determina, de maneira específica, os atos a praticar ou a 
conduta a seguir em caso concreto. Daí é decorrente o dever de obediência. 
Já a fiscalizar é o poder de vigiar permanentemente os atos praticados pelos seus subordinados. Tal se dá com o 
intuito de mantê-los de acordo com os padrões legais regulamentares instituídos para a atividade administrativa. 
Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega. No nosso sistema não se 
admitem delegações entre os diferentes poderes, nem de atos de natureza política. 
As delegações devem ser feitas nos casos em que as atribuições objeto das primeiras forem genéricas e não 
fixadas como privativas de certo executor. 
Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada impede que seja feita, 
entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu inferior. 
Rever os atos dos inferiores hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspectos para mantê-los ou 
invalidá-los. 
MEIRELLES destaca subordinação de vinculação administrativa. A subordinação é decorrente do poder 
hierárquico e admite todos os meios de controle do superior sobre o inferior. A vinculação é resultante do poder 
de supervisão ministerial sobre a entidade vinculada e é exercida nos limites que a lei estabelece, sem retirar a 
autonomia do ente supervisionado. 
 
Poder disciplinar. 
Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores, o poder disciplinar é exercido no âmbito 
dos órgãos e serviços da Administração. É considerado como supremacia especial do Estado. 
Correlato com o poder hierárquico, o poder disciplinar não se confunde com o mesmo. No uso do primeiro a 
Administração Pública distribui e escalona as suas funções executivas. Já no uso do poder disciplinar, a 
Administração simplesmente controla o desempenho dessas funções e a conduta de seus servidores, 
responsabilizando-os pelas faltas porventura cometidas. 
Marcelo CAETANO já advertia: 
"o poder disciplinar tem sua origem e razão de ser no interesse e na necessidade de aperfeiçoamento 
progressivo do serviço público." 
O poder disciplinar da Administração não deve ser confundido com o poder punitivo do Estado , realizado por 
meio da Justiça Penal. O disciplinar é interno à Administração, enquanto que o penal visa a proteger os valores e 
bens mais importantes do grupo social em questão. 
A punição disciplinar e a penal têm fundamentos diversos. A diferença é de substância e não de grau. 
 
Poder regulamentar. 
Poder regulamentar é o poder dos Chefes de Executivo de explicar, de detalhar a lei para sua correta execução, 
ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. É um poder 
inerente e privativo do Chefe do Executivo. É, em razão disto, indelegável a qualquer subordinado. 
O Chefe do Executivo regulamenta por meio de decretos. Ele não pode, entretanto, invadir os espaços da lei. 
MEIRELLES conceitua que regulamento é ato administrativo geral e normativo, expedido privativamente pelo 
Chefe do Executivo, por meio de decreto, visando a explicar modo e forma de execução da lei (regulamento de 
execução) ou prover situações não disciplinadas em lei (regulamento autônomo ou independente). 
 
Poder de polícia 
MEIRELLES conceitua: "Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar 
e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio 
Estado". 
Explica o autor que poder de polícia é o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para 
conter os abusos do direito individual. 
Já em relação à polícia sanitária, não há como se medir o seu campo de atuação. 
Podemos falar a respeito das situações de perigo presente ou futuro que lesem ou ameacem lesar a saúde e a 
segurança dos indivíduos e da comunidade. Amplo é o poder discricionário decorrente em virtude da amplitude 
própria do bem a ser protegido pelo Estado. 
DI PIETRO explica que o poder de polícia do Estado pode agir em duas áreas de atuação estatal. São as áreas 
administrativa e judiciária. 
 
Polícia administrativa. 
A polícia administrativa tem um caráter preventivo. Seu objetivo será não permitir as ações anti-sociais. 
Entretanto, a diferença não é absoluta. A polícia administrativa protege os interesses maiores da sociedade ao 
impedir, por exemplo, comportamentos individuais que possam causar prejuízos maiores à coletividade. 
DI PIETRO se utiliza da seguinte opinião de Álvaro Lazzarini para distinguir a polícia administrativa da polícia 
judiciária: 
"a linha de diferenciação está na ocorrência ou não de ilícito penal. Com efeito, quando atua na área do ilícito 
puramente administrativo (preventivamente ou repressivamente), a polícia é administrativa. Quando o ilícito 
penal é praticado, é a polícia judiciária que age". 
A polícia administrativa é regida pelo Direito Administrativo, agindo sobre bens, direitos ou atividades. 
A polícia administrativa é dividida entre diferentes órgãos da Administração Pública. São incluídos aqui a polícia 
militar e os vários órgãos de fiscalização como os das áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e 
assistência social. 
 
Polícia judiciária. 
A polícia judiciária é de caráter repressivo. Sua razão de ser é a punição dos infratores da lei penal. 
A polícia judiciária se rege pelo Direito Processual Penal. Ela incide sobre pessoas. 
A polícia judiciária é exercida pelas corporações especializadas, chamadas de polícia civil e polícia militar. 
Características. 
As características do poder de polícia que costumam ser apontadas são, segundo Maria Sylvia Zanella DI 
PIETRO, a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade. 
A discricionariedade é uma liberdade existente ao administrador para agir quando a lei deixa certa margem de 
liberdade para a escolha da oportunidade ou da conveniência de agir, ou, como diz DI PIETRO, "o motivo ou o 
objeto", do ato a ser realizado. Quando a Administração Pública tiver que decidir "qual o melhor momento de 
agir, qual o meio de ação mais adequado, qual a sanção cabível diante das previstas na norma legal. Em tais 
circunstâncias, o poder de polícia será discricionário". 
Pode-se dizer, no entanto, que o poder de polícia pode ser discricionário ou vinculado.Outra característica é a auto-executoriedade. Ela é a possibilidade da Administração utilizar seus próprios meios 
para executar as suas decisões sem precisar recorrer ao Poder Judiciário. 
Como opina DI PIETRO: 
"Pelo atributo da auto-executoriedade, a Administração compele materialmente o administrado, usando meios 
diretos de coação. Por exemplo, ela dissolve uma reunião, apreende mercadorias, interdita uma fábrica". 
Finalmente, o poder de polícia tem como característica a coercibilidade indissociavelmente ligada à auto-
executoriedade. 
Lembra a autora: "O ato de polícia só é auto-executório porque dotado de força coercitiva". 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
Legalidade: Traduz que o administrador, em todas as suas atividades, se sujeita aos mandamentos da lei e 
as exigências do bem comum. Tal princípio é uma das principais garantias de respeito aos direitos 
individuais, haja vista que a lei tanto define as limitações da atuação administrativa que tenha por objeto 
restrições, isto ocorre em prol da coletividade. Assim sendo, a administração Pública tem o dever de aplicar 
a lei e de velar pelo cumprimento da mesma; não pode atuar contra lei, nem mesmo acima da lei e não pode 
a negligenciar. 
 
Impessoalidade, toda e qualquer atuação do administrador deve atender ao interesse coletivo. O mesmo tem 
que ter seu norte em critérios objetivos, não fazendo alusões a critérios pessoais ou partidários. Este 
princípio é decorrente de que os atos devem ser, sempre, dados a entidade ou órgãos que os titula e não ao 
agente pública que o colocou em uso, isso quer dizer que o mérito dos atos pertencem à Administração e não 
a aqueles que os praticam. 
 
Moralidade, esta tem seu significado baseado na moral administrativa, onde aos administrados não aplica 
somente a lei, mas vai além, aplicando substância. Trata-se não da moral comum, mas da moral 
administrativa, usando a ética profissional, ou seja, tais atos devem ter licitude e honestidade. 
 
Publicidade, é usada para efeitos externos dos atos administrativos. Dar publicidade a tais atos é informar, 
orientar e educar a população administrada a respeito da Administração. Outra vertente é a transparência. 
 
Eficiência, este encontra-se implícito no princípio da Moralidade Administrativa. Ele é usado para limitar a 
discricionariedade do administrador, levando-o a escolher a melhor opção, ela é obtenção do melhor 
resultado com o uso racional dos meios. 
 
 
Princípio do Controle Judicial: também conhecido como princípio da inafastabilidade da tutela 
jurisdicional, ou seja todos os atos administrativos estão sujeitos ao crivo judicial. 
 
Princípio da Razoabilidade: a Administração Pública tem um fim social e por isso os poderes dados a ela 
devem ser exercidos nos limites ao atendimento do fim da coletividade. As opções imorais e ilegítimas não 
podem ser cogitadas. 
 
Princípio da Igualdade, ou seja isonomia, todos são iguais perante a lei e também perante a Administração 
Pública. Vale frisar que tal princípio não está inserido no rol dos princípios administrativos. 
 
Princípio da Supremacia do Interesse Público versa sobre a soberania do interesse da coletividade e é um 
dos objetivos fundamentais da república brasileira. O interesse da sociedade, então prevalece sobre o 
individual, tendo em vista que, ao se constituírem o Estado, abrem mão de interesse próprio, em favor do 
bem em comum. Porém, não se pode esquecer a vontade da minoria, pois vivemos em um Estado 
Democrático de Direito. 
 
Princípio da Especialidade, este referente as entidades (autarquias, fundações públicas, empresas públicas, 
entre outras) que integram a Administração Pública, este será usado para limitação das entidades, para que 
elas não se afastem de sua verdadeira finalidade. 
 
Princípio do poder-dever, é o poder-dever que a Administração tem de agir dentro de sua competência 
legal. 
 
Princípio da Continuidade do Serviço Público: o serviço público vem com a proposta de atender os fins 
sociais. Não se pode integrar contra a Administração a Exceção do Contrato Não Cumprido. 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
Princípio da Proporcionalidade, esse age em conjunto com o da Razoabilidade, pois os dois visam adotar 
medidas que atingem, aos fins almejados, a sociedade. Este é utilizado mais na força policial, em que o 
Estado impõe restrições aos administradores.Princípio da autotutela dá o poder que a Administração tem de anular seus próprios atos, pois eles devem 
zelar pela legalidade e eficiência dos mesmos. 
 
Princípio da Indisponibilidade diz que, todos os bens e interesses gerenciados pela Administração Pública 
e seus agentes pertencem ao povo. Isso quer dizer que, nenhum agente público pode por em prática qualquer 
ato que implique em renúncia de direitos ou prejuízos para a sociedade. 
 
Princípio da Segurança Jurídica, quando o cidadão sente a sua segurança ameaçada, poderá invocar este 
princípio que oferece aos seus administradores a garantia de uma estabilidade nas relações jurídicas. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1 - A Administração tem que exercer a atividade administrativa de acordo com os objetivos legais. 
Aqui, estão representados os princípios: 
a) da legalidade e da finalidade. 
b) da moralidade e da publicidade. 
c) da eficiência e da impessoalidade. 
d) da finalidade e da oficialidade. 
 
2 - O princípio da legalidade explicita a subordinação da Administração Pública à lei. Tal princípio 
deriva: 
a) do controle administrativo de seus próprios atos. 
b) do controle judicial dos atos administrativos. 
c) da indisponibilidade do interesse público. 
d) do princípio da hierarquia. 
 
3 - De acordo com o princípio da especialidade: 
a) as entidades estatais podem abandonar, alterar ou modificar os objetivos para os quais foram constituídas. 
b) a administração poderá rever seus próprios atos. 
c) as entidades estatais não podem abandonar, alterar ou modificar os objetivos para os quais foram 
constituídas. 
d) Nenhuma alternativa está correta. 
 
4 - O dever da Administração de justificar seus atos, apontando-lhes os fundamentos de direito e de 
fato decorre, especificamente, do princípio: 
a) da legalidade. 
b) da motivação. 
c) da publicidade. 
d) da moralidade. 
 
5 - Em Direito Administrativo vigora o princípio da publicidade. Assinale a situação abaixo que 
permite o sigilo dos atos administrativos. 
a) conveniência para o agente praticante do ato administrativo. 
b) atos administrativos praticados em desamparo legal. 
c) quando for imprescindível à segurança da Sociedade e do Estado. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 - Com relação aos princípios constitucionais da Administração Pública é CORRETO afirmar: 
a) o princípio da legalidade comporta exceção no caso de ato discricionário. 
b) o desvio de finalidade implica em ofensa ao princípio da publicidade 
c) a inobservância ao princípio da proporcionalidade, acarreta também a ofensa ao princípio da 
razoabilidade. 
d) os princípios administrativos aplicam-se apenas às esferas Estaduais do Poder Executivo. 
 
7 - São princípios constitucionais controladores da atuação na Administração Pública: 
a) legalidade, impessoalidade, eficiência e conveniência. 
b) moralidade, revogabilidade, pessoalidade, publicidade e motivação. 
c) legalidade, moralidade, publicidade, impessoalidade e conveniência. 
d) Nenhuma das opções é correta. 
 
8 - A atuação administrativa não pode contrariar, além da lei, a moral, os bons costumes, a 
honestidade, os deveres de boa administração, sob pena de ofensa ao princípio da: 
a) moralidade. 
b) publicidade. 
c) impessoalidade. 
d) Nenhuma das alternativas está correta. 
 
9 - A ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, 
benéficas ou detrimentosas, é referente ao princípio da: 
a) impessoalidade. 
b) publicidade. 
c) moralidade. 
d) eficiência. 
 
10 - Pelo princípio do devido processo legal: 
a) permite-se à Administração Pública que proceda contra certa pessoa passando diretamente à decisão que 
repute cabível. 
b) são assegurados o contraditório e a ampla defesa aos administrados. 
c) é assegurada a não desapropriação de seus bens. 
d) Todas as respostas estão corretas. 
 
11 - A Administração Pública deve obediência ao que lhe é prescrito, sendo-lhe vedada aplicação 
retroativa de nova interpretação de uma norma administrativa. O disposto é estabelecido pelo 
princípio da: 
a) razoabilidade. 
b) segurança jurídica. 
c) proporcionalidade. 
d) impessoalidade. 
 
12 - A emenda constitucional nº 19/98, conhecida como emenda da reforma administrativa, dispôs 
sobre os princípios da Administração Pública incluindo entre os anteriormente constitucionalizados o 
princípio da: 
a) impessoalidade. 
b) publicidade. 
c) legalidade. 
d) eficiência. 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
13 - Do princípio da publicidade decorre o direito à informação, interesse que o administrado tem 
como garantia jurisdicional. Para garantir esse direito o administrado poderá valer-se do: 
a) habeas corpus. 
b) habeas data. 
c) mandado de segurança. 
d) mandado de injunção. 
 
14 - A Administração Pública tem direito de modificar, unilateralmente, relações jurídicas 
estabelecidas, em face: 
a) da supremacia do interesse público sobre o privado. 
b) do princípio da moralidade. 
c) do princípio da continuidade dos serviços públicos. 
d) do princípio da legalidade. 
 
15 - Se a autoridade competente declara de utilidade pública para fins de expropriação bem de 
inimigo político, visando afrontá-lo, embora invocando motivo de interesse público, caracteriza-se: 
a) o exercício de poder discricionário. 
b) desvio de poder ou de finalidade. 
c) exercício de poder político, insuscetível de controle judicial. 
d) excesso de poder. 
 
16 - Se o ato administrativo estiver viciado pelo desvio de poder, por falta do elemento relativo à 
finalidade de interesse público, atingirá o princípio da: 
a) publicidade. 
b) moralidade. 
c) legalidade. 
d) impessoalidade. 
 
17 - O ato administrativo é imposto ao administrado, independente da sua anuência, pela prerrogativa 
da Administração da: 
a) presunção de legitimidade. 
b) auto-executoriedade. 
c) exigibilidade. 
d) legalidade. 
 
18 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, 
porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Tal 
prerrogativa da Administração decorre do princípio da: 
a) autotutela. 
b) auto-executoriedade. 
c) finalidade. 
d) motivação. 
 
19 - Quandoa autoridade remove servidor para localidade remota, com o intuito de puni-lo: 
a) age dentro de suas atribuições. 
b) não está obrigada a instaurar processo administrativo. 
c) utiliza-se do poder hierárquico. 
d) incorre em desvio de poder. 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
20 - A prerrogativa atribuída à Administração Pública para invadir materialmente a esfera jurídica 
dos particulares, sem ir previamente ao Poder Judiciário é característica da: 
a) presunção de validade. 
b) imperatividade. 
c) auto-executoriedade. 
d) exigibilidade. 
 
1- A – 2 - C – 3 - C – 4 - B – 5 - C – 6 - C- 7 - D – 8 - A – 9 - A – 10 - B – 11 - B – 12 - D – 13 - B – 14 - A 
– 15 - B – 16 - C – 17 - C – 18 - A – 19 - D – 20 - C 
http://www.direitonet.com.br/testes/exibir/112/resultados 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,administracao-publica-e-suas-vertentes-no-direito-e-principios-intrinsecos-a-natureza-juridica-da-
mesma,40045.html 
 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
1. Planejamento 
Estudo e estabelecimento de diretrizes e metas que deverão orientar a ação governamental, por meio de um 
plano geral de governo, programas globais, setoriais e regionais de duração plurianual, de orçamento-
programa anual e de programação financeira de desembolso. 
 
2. Coordenação 
Harmoniza todas atividades da Administração, submete-as ao que fora planejado e visa poupar desperdício. 
Na Administração superior, a coordenação é de competência da Casa Civil da Presidência da República. O 
objetivo é propiciar soluções integradas e em sincronia com a política geral e setorial do Governo. 
 
3. Descentralização 
Descongestiona a Administração Federal por meio de: 
Desconcentração Administrativa: divide funções entre vários órgãos (despersonalizados) de mesma 
Administração, sem ferir a hierarquia; 
Delegação de execução de serviço - Pode ser particular ou pessoa administrativa, mediante convênio ou 
consórcio; 
Execução indireta - Mediante contratação de particulares; precedido de licitação, salvo nos casos de 
dispensa por impossibilidade de competição. 
 
4. Delegação De Competência 
Autoridades da Administração transferem atribuições decisórias a seus subordinados, mediante ato próprio 
que indique a autoridade delegante, a delegada e o objeto da delegação. Tem caráter facultativo e transitório, 
apoiando-se em razões de oportunidade, conveniência e capacidade do delegado. Apenas é delegável a 
competência para prática de atos e decisões administrativas. 
Não pode ser delegado: 
• Atos de natureza política (sanção e veto); 
• Poder de tributar; 
• Edição de atos de caráter normativo decisão de recursos administrativos; 
• Matérias de competência exclusiva dos órgãos ou autoridade. 
 
5. Controle 
No âmbito da Administração direta, prevê-se os seguintes controles: 
• Controle de execução e normas específicas é feito pela chefia competente; 
• Controle do atendimento das normas gerais reguladoras do exercício das atividades auxiliares são 
organizadas sob a forma de sistemas (pessoal, auditoria) realizada pelos órgãos próprios de cada sistema; 
• Controle de aplicação dos dinheiros públicos é o próprio sistema de contabilidade e auditoria realizado, em 
cada Ministério, pela respectiva Secretaria de Controle Interno. 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/140-administracao-publica/157-principios-fundamentais-da-administracao-publica-
federal 
Texto e esquematização gentilmente enviados pela Dra. Marta Santiago Fernandes 
 
 
EXERCÍCIOS 
1 - A Administração tem que exercer a atividade administrativa de acordo com os objetivos legais. 
Aqui, estão representados os princípios: 
a) da legalidade e da finalidade. 
b) da moralidade e da publicidade. 
c) da eficiência e da impessoalidade. 
d) da finalidade e da oficialidade. 
 
2 - O princípio da legalidade explicita a subordinação da Administração Pública à lei. Tal princípio 
deriva: 
a) do controle administrativo de seus próprios atos. 
b) do controle judicial dos atos administrativos. 
c) da indisponibilidade do interesse público. 
d) do princípio da hierarquia. 
 
3 - De acordo com o princípio da especialidade: 
a) as entidades estatais podem abandonar, alterar ou modificar os objetivos para os quais foram constituídas. 
b) a administração poderá rever seus próprios atos. 
c) as entidades estatais não podem abandonar, alterar ou modificar os objetivos para os quais foram 
constituídas. 
d) Nenhuma alternativa está correta. 
 
4 - O dever da Administração de justificar seus atos, apontando-lhes os fundamentos de direito e de 
fato decorre, especificamente, do princípio: 
a) da legalidade. 
b) da motivação. 
c) da publicidade. 
d) da moralidade. 
 
5 - Em Direito Administrativo vigora o princípio da publicidade. Assinale a situação abaixo que 
permite o sigilo dos atos administrativos. 
a) conveniência para o agente praticante do ato administrativo. 
b) atos administrativos praticados em desamparo legal. 
c) quando for imprescindível à segurança da Sociedade e do Estado. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
6 - Com relação aos princípios constitucionais da Administração Pública é CORRETO afirmar: 
a) o princípio da legalidade comporta exceção no caso de ato discricionário. 
b) o desvio de finalidade implica em ofensa ao princípio da publicidade. 
c) a inobservância ao princípio da proporcionalidade, acarreta também a ofensa ao princípio da 
razoabilidade. 
d) os princípios administrativos aplicam-se apenas às esferas Estaduais do Poder Executivo. 
 
7 - São princípios constitucionais controladores da atuação na Administração Pública: 
a) legalidade, impessoalidade, eficiência e conveniência. 
b) moralidade, revogabilidade, pessoalidade, publicidade e motivação. 
c) legalidade, moralidade, publicidade, impessoalidade e conveniência. 
d) Nenhuma das opções é correta. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perantea Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
8 - A atuação administrativa não pode contrariar, além da lei, a moral, os bons costumes, a 
honestidade, os deveres de boa administração, sob pena de ofensa ao princípio da: 
a) moralidade. 
b) publicidade. 
c) impessoalidade. 
d) Nenhuma das alternativas está correta. 
 
9 - A ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, 
benéficas ou detrimentosas, é referente ao princípio da: 
a) impessoalidade. 
b) publicidade. 
c) moralidade. 
d) eficiência. 
 
10 - Pelo princípio do devido processo legal: 
a) permite-se à Administração Pública que proceda contra certa pessoa passando diretamente à decisão que 
repute cabível. 
b) são assegurados o contraditório e a ampla defesa aos administrados. 
c) é assegurada a não desapropriação de seus bens. 
d) Todas as respostas estão corretas. 
 
11 - A Administração Pública deve obediência ao que lhe é prescrito, sendo-lhe vedada aplicação 
retroativa de nova interpretação de uma norma administrativa. O disposto é estabelecido pelo 
princípio da: 
a) razoabilidade. 
b) segurança jurídica. 
c) proporcionalidade. 
d) impessoalidade. 
 
12 - A emenda constitucional nº 19/98, conhecida como emenda da reforma administrativa, dispôs 
sobre os princípios da Administração Pública incluindo entre os anteriormente constitucionalizados o 
princípio da: 
a) impessoalidade. 
b) publicidade. 
c) legalidade. 
d) eficiência. 
 
13 - Do princípio da publicidade decorre o direito à informação, interesse que o administrado tem 
como garantia jurisdicional. Para garantir esse direito o administrado poderá valer-se do: 
a) habeas corpus. 
b) habeas data. 
c) mandado de segurança. 
d) mandado de injunção. 
 
14 - A Administração Pública tem direito de modificar, unilateralmente, relações jurídicas 
estabelecidas, em face: 
a) da supremacia do interesse público sobre o privado. 
b) do princípio da moralidade. 
c) do princípio da continuidade dos serviços públicos. 
d) do princípio da legalidade. 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
15 - Se a autoridade competente declara de utilidade pública para fins de expropriação bem de 
inimigo político, visando afrontá-lo, embora invocando motivo de interesse público, caracteriza-se: 
a) o exercício de poder discricionário. 
b) desvio de poder ou de finalidade. 
c) exercício de poder político, insuscetível de controle judicial. 
d) excesso de poder. 
 
16 - Se o ato administrativo estiver viciado pelo desvio de poder, por falta do elemento relativo à 
finalidade de interesse público, atingirá o princípio da: 
a) publicidade. 
b) moralidade. 
c) legalidade. 
d) impessoalidade. 
 
17 - O ato administrativo é imposto ao administrado, independente da sua anuência, pela prerrogativa 
da Administração da: 
a) presunção de legitimidade. 
b) autoexecutoriedade. 
c) exigibilidade. 
d) legalidade. 
 
18 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, 
porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Tal 
prerrogativa da Administração decorre do princípio da: 
a) autotutela. 
b) autoexecutoriedade. 
c) finalidade. 
d) motivação. 
 
19 - Quando a autoridade remove servidor para localidade remota, com o intuito de puni-lo: 
a) age dentro de suas atribuições. 
b) não está obrigada a instaurar processo administrativo. 
c) utiliza-se do poder hierárquico. 
d) incorre em desvio de poder. 
 
20 - A prerrogativa atribuída à Administração Pública para invadir materialmente a esfera jurídica 
dos particulares, sem ir previamente ao Poder Judiciário é característica da: 
a) presunção de validade. 
b) imperatividade. 
c) autoexecutoriedade. 
d) exigibilidade. 
 
GABARITO: 
1 - A. Só se cumpre a legalidade quando se atende à sua finalidade. Atividade administrativa desencontrada 
com o fim legal é inválida e por isso juridicamente censurável. 
 
2 - C. Os interesses públicos são qualificados como próprios da coletividade – internos ao setor público, não 
se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por serem inapropriáveis. O próprio órgão 
administrativo que os representa não tem disponibilidade (princípio da indisponibilidade) sobre eles, no 
sentido de que lhe incumbe apenas curá-los – o que é também um dever – na estrita conformidade do que 
predispuser a intentio legis (princípio da legalidade). 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
3 - C. Em razão do princípio da especialidade, as entidades estatais não podem abandonar, alterar ou 
modificar os objetivos para os quais foram constituídas. 
 
4 - B. O princípio da motivação é reclamado quer como afirmação do direito político dos cidadãos ao 
esclarecimento do "porquê" das ações de quem gere negócios que lhes dizem respeito por serem titulares 
últimos do poder, quer como direito individual a não se assujeitarem a decisões arbitrárias, pois só têm que 
se conformar às que forem ajustadas às leis. 
 
5 - C. Na esfera administrativa o sigilo é permitido quando "imprescindível à segurança da Sociedade e do 
Estado" (art. 5º, XXXIII, CF). 
 
6 - C. Pelo princípio da proporcionalidade as competências administrativas só podem ser validamente 
exercidas na extensão e intensidade proporcionais ao que sejam realmente demandados para cumprimento 
da finalidade de interesse público a que estão atreladas. Atos cujos conteúdos ultrapassem o necessário para 
alcançar o objetivo que justifica o uso da competência ficam maculados de ilegitimidade. Ferindo o 
princípio da proporcionalidade fere-se, também, o princípio da razoabilidade, por ser derivado deste. 
 
7 - D. A conveniência e a revogabilidade não são princípios controladores da atuação da Administração 
Pública. 
 
8 - A. A atuação administrativa não pode contrariar, além da lei, a moral, os bons costumes, a honestidade, 
os deveres de boa administração, sob pena de ofensa ao princípio da moralidade. 
 
9 - A. A ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas 
ou detrimentosas, é referente ao princípio da impessoalidade. 
 
10 - B. Dispõe o art. 5º, LIVe LV, da CF: "Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o 
devido processo legal; aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". 
 
11 - B. Pelo princípio da segurança jurídica firmou-se o correto entendimento de que orientações firmadas 
pela Administração em dada matéria não podem, sem prévia e pública notícia, ser modificadas em casos 
concretos para fins de sancionar, agravar a situação dos administrados ou denegar-lhes pretensões. 
 
12 - D. A EC nº 19/98 veio acrescentar o princípio da eficiência ao art. 37 da Constituição Federal. Tal 
princípio estabelece à Administração o dever de agir de acordo com a lei da melhor forma possível na busca 
da satisfação do interesse público. 
 
13 - B. O art. 5º, LXXII, da CF, garante o habeas data para assegurar judicialmente o conhecimento de 
informações relativas ao impetrante que constem de registros ou banco de dados de entidades 
governamentais ou de âmbito público, bem como para retificação de dados que neles estejam armazenados. 
 
14 - A. Da supremacia do interesse público sobre o privado resulta, em prol da Administração, a 
possibilidade, nos termos da lei, de constituir terceiros em obrigações mediantes atos unilaterais. Tais são 
atos imperativos como quaisquer atos do Estado e trazem consigo a decorrente exigibilidade, traduzida na 
previsão legal de sanções ou providências indiretas que induzam o administrado a acatá-los. 
 
15 - B. O princípio da finalidade impõe que o administrador, ao manejar as competências postas a seu 
encargo, atue com rigorosa obediência à finalidade de cada qual. Cumpre-lhe cingir-se não apenas à 
finalidade própria de todas as leis, que é o interesse público, mas também à finalidade específica abrigada na 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros 
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
lei a que esteja dando execução. Se utilizar uma lei como suporte para a prática de ato desconforme com sua 
finalidade é desvio de poder ou desvio de finalidade, ensejando a nulidade do ato. 
 
16 - C. O princípio da finalidade é uma inerência ao princípio da legalidade, aquele está contido neste, pois 
corresponde à aplicação da lei nos seus exatos termos. 
 
17 - C. Da supremacia do interesse público sobre o privado resulta, em prol da Administração, a 
possibilidade, nos termos da lei, de constituir terceiros em obrigações mediantes atos unilaterais. Tais são 
atos imperativos como quaisquer atos do Estado e trazem consigo a decorrente exigibilidade, traduzida na 
previsão legal de sanções ou providências indiretas que induzam o administrado a acatá-los. 
 
18 - A. Também por força desta posição de supremacia do interesse público reconhece-se à Administração a 
possibilidade de revogar os próprios atos inconvenientes ou inoportunos, conquanto dentro de certo limites 
(princípio da autotutela). 
 
19 - D. A hierarquia observada na Administração não confere ao administrador a utilizar a lei como melhor 
reputar. Deve, portanto, utilizá-la para o alcance de seus fins. 
 
20 - C. A autoexecutoriedade é a qualidade pela qual o Poder Público pode compelir materialmente o 
administrado, sem precisar buscar previamente as vias judiciais, ao cumprimento da obrigação que impôs. 
 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
CF/88, art. 37, § 6º - 
"As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". 
 
Da análise deste dispositivo, percebemos que: 
a) A responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, 
e suas respectivas Autarquias e Fundações Públicas) e das pessoas jurídicasde direito privado prestadoras de 
serviços públicos (concessionárias e permissionárias) é objetiva. Responsabilidade objetiva é aquela que 
independe da verificação da ocorrência de dolo ou culpa 
 
b) A responsabilidade dos agentes públicos é regressiva e subjetiva. É regressiva porque, primeiro, as 
pessoas jurídicas indenizam os prejuízos causados a terceiros, depois, ingressam com ação judicial contra os 
agentes (servidores) se estes forem ou causadores do dano. É subjetiva, porque, o servidor só indenizará 
prejuízos que tenha causado em caso de dolo ou de culpa. 
 
Teorias da responsabilidade objetiva do Estado 
 (Segundo Hely Lopes Meirelles) 
 
a) teoria da culpa administrativa: a obrigação do Estado indenizar decorre da ausência objetiva do serviço 
público em si. Não se trata de culpa do agente público, mas de culpa especial do Poder Público, 
caracterizada pela falta de serviço público. 
 
b) teoria do risco administrativo: a responsabilidade civil do Estado por atos comissivos ou omissivos de 
seus agentes, é de natureza objetiva, ou seja, dispensa a comprovação de culpa. "Para que se configure a 
responsabilidade objetiva do ente público, basta a prova da omissão e do fato danoso e que deste resulte o 
dano material ou moral". Em seu Relato o Min. José Delgado continua "A ré (Prefeitura/SP) só ficaria isenta 
da responsabilidade civil se demonstrasse - o que não foi feito - que o fato danoso aconteceu por culpa 
exclusiva da vítima". Portanto, basta tão só o ato lesivo e injusto imputável à Administração Pública. Não se 
indaga da culpa do Poder Público mesmo porque ela é inferida do ato lesivo da Administração. É 
fundamental, entretanto, que haja o nexo causal. "Deve haver nexo de causalidade, isto é, uma relação de 
causa e efeito entre a conduta do agente e o dano que se pretende reparar. Inexistindo o nexo causal, ainda 
que haja prejuízo sofrido pelo credor, não cabe cogitação de indenização". Lembrando que a dispensa de 
comprovação de culpa da Administração pelo administrado não quer dizer que aquela esteja proibida de 
comprovar a culpa total ou parcial da vítima, para excluir ou atenuar a indenização. Verificado o dolo ou a 
culpa do agente, cabe à fazenda pública acionar regressivamente para recuperar deste, tudo aquilo que 
despendeu com a indenização da vítima. 
 
c) Teoria do risco integral: a Administração responde invariavelmente pelo dano suportado por terceiro, 
ainda que decorrente de culpa exclusiva deste, ou até mesmo de dolo. É a exacerbação da teoria do risco 
administrativo que conduz ao abuso e à iniquidade social, com bem lembrado por Meirelles. 
 
Prestadora de serviço público tem responsabilidade objetiva em relação a terceiros não-usuários 
O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que há responsabilidade civil objetiva (dever de indenizar danos 
causados independente de culpa) das empresas que prestam serviço público mesmo em relação a terceiros, 
ou seja, aos não-usuários. A maioria dos ministros negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 
591874 interposto pela empresa Viação São Francisco Ltda. 
O recurso, com repercussão geral reconhecida por unanimidade da Corte, se baseou em acidente ocorrido no 
ano de 1998 na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, entre ônibus e ciclista, vindo este a 
falecer. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
O RE discutiu se a palavra “terceiros”, contida no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal* também 
alcança pessoas que não se utilizam do serviço público. Isto porque a empresa alegava que o falecido não 
era usurário do serviço prestado por ela. 
 
http://www.tudosobreconcursos.com/responsabilidades-dos-servidores-publicos 
http://www.advogado.adv.br/estudantesdireito/fadipa/marcossilviodesantana/respcivilestado.htm 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
A respeito de controle e responsabilização da administração pública: 
1 - No ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade do poder público é objetiva, adotando-se a teoria 
do risco administrativo, fundada na ideia de solidariedade social, na justa repartição dos ônus decorrentes da 
prestação dos serviços públicos, exigindo-se a presença dos seguintes requisitos: dano, conduta 
administrativa e nexo causal. Admite-se abrandamento ou mesmo exclusão da responsabilidade objetiva, se 
coexistirem atenuantes ou excludentes que atuem sobre o nexo de causalidade. 
CERTO 
ERRADO 
 
2 - Pela teoria da faute du service, ou da culpa do serviço, eventual falha é imputada pessoalmente ao 
funcionário culpado, isentando a administração da responsabilidade pelo dano causado. 
CERTO 
ERRADO 
 
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes. 
Todos os anos, na estação chuvosa, a região metropolitana de determinado município é acometida por 
inundações, o que causa graves prejuízos a seus moradores. Estudos no local demonstraram que os fatores 
preponderantes causadores das enchentes são o sistema deficiente de captação de águas pluviais e o acúmulo 
de lixo nas vias públicas 
 
3 - A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a vítima 
ter concorrido para o seu aperfeiçoamento. 
CERTO 
ERRADO 
 
4 - De acordo com a jurisprudência e a doutrina dominante, na hipótese em pauta, caso haja danos a algum 
cidadão e reste provada conduta omissiva por parte do Estado, a responsabilidade deste será subjetiva. 
CERTO 
ERRADO 
 
5 - Caso algum cidadão pretenda ser ressarcido de prejuízos sofridos, poderá propor ação contra o Estado 
ou, se preferir, diretamente contra o agente público responsável, visto que a responsabilidade civil na 
situação hipotética em apreço é solidária. 
CERTO 
ERRADO 
 
 
 
 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 - Determinado cidadão sofreu prejuízos em razão da conduta de agente público federal atuando nessa 
qualidade. De acordo com a Constituição Federal e com a Lei nº 8.112/1990, 
a) A União é obrigada a reparar o dano, podendo exercer o direito de regresso em face do servidor 
somente no caso de comprovada a conduta dolosa do mesmo. 
b) A União é obrigada a reparar o dano, respondendo o agente perante esta, em ação regressiva, caso 
comprovado ato comissivo ou omissivo, doloso ou culposo. 
c) A União é obrigada a reparar o dano, desde que comprovada a conduta dolosa ou culposa do agente. 
d) O servidor é obrigado a ressarcir a Fazenda Pública, em ação regressiva, sempre que a União for 
condenada a reparar o dano. 
e) O servidoré obrigado a ressarcir a Fazenda Pública, em ação regressiva, somente na hipótese de 
comprovada conduta comissiva, dolosa ou culposa. 
 
7 - A responsabilidade civil da administração pública por atos comissivos é objetiva, embasada na teoria do 
risco administrativo, isto é, independe da comprovação da culpa ou dolo. 
CERTO 
ERRADO 
 
8 - As empresas públicas prestadoras de serviços públicos e seus agentes respondem, solidária e 
objetivamente, por danos causados a terceiros. 
PORQUE 
As empresas públicas prestadoras de serviços públicos são pessoas jurídicas de direito privado submetidas a 
regime jurídico híbrido, sendo o regime de responsabilidade civil a elas aplicável fundamentado na teoria do 
risco administrativo. 
Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que 
a) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
b) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
c) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. 
d) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. 
e) As duas afirmações são falsas. 
 
9 - Uma servidora pública estadual é vítima de constantes humilhações de seu superior hierárquico, 
culminando a perseguição com a remoção desnecessária e injustificada para um posto distante de sua 
residência. Diante de tal circunstância, a servidora decide ajuizar ação de indenização por danos morais e 
materiais – visto que teve gastos médicos decorrentes do sofrimento psicológico a que foi submetida. Uma 
vez provados tais fatos, a responsabilidade 
a) é atribuível de forma solidária ao Estado e ao agente público que submeteu a autora a assédio moral. 
b) No tocante aos danos morais é atribuível tão somente ao agente público, em vista da natureza 
eminentemente pessoal do conflito. 
c) É exclusiva do agente público, visto que a entidade estatal não obteve nenhum proveito da situação, 
refugindo ao âmbito da teoria do risco-proveito, embasadora da responsabilidade objetiva estatal. 
d) Somente poderá ser atribuída ao ente estatal caso se comprove a culpa in vigilando em relação à 
atuação do agente público que promoveu o assédio moral, por se tratar de conduta omissiva do ente 
estatal, o que ensejaria responsabilidade na modalidade subjetiva. 
e) é atribuível de forma principal ao agente público, por ser o causador direto do dano; e de forma 
subsidiária ao ente estatal, caso o agente público não tenha patrimônio para reparar o dano causado. 
 
10 - João, servidor público, conduzia veículo oficial a serviço da Administração federal e envolveu-se em 
acidente de trânsito do qual resultou prejuízo de grande monta a particular. O particular acionou a União e 
esta foi condenada a indenizá-lo. 
De acordo com os dispositivos constitucionais e legais que regem a matéria, o direito de regresso da 
Administração em face do servidor 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
a) independe de comprovação de dolo ou culpa, dada a sua natureza objetiva. 
b) é afastado se configurada responsabilidade objetiva do Estado. 
c) depende da comprovação de dolo e é afastado no caso de culpa, salvo se configurada inobservância de 
dever legal. 
d) depende da comprovação de conduta dolosa ou culposa, dada a natureza subjetiva da responsabilidade do 
agente. 
e) é sempre possível, em razão da responsabilidade objetiva do agente, salvo quando comprovada culpa 
exclusiva da vítima ou causas excludentes da ilicitude. 
 
11 - A responsabilidade civil do Estado exige três requisitos para a sua configuração: ação atribuível ao 
Estado, dano causado a terceiros e nexo de causalidade. 
CERTO 
ERRADO 
 
12 - As empresas públicas e as sociedades de economia mista que exploram atividade econômica respondem 
pelos danos que seus agentes causarem a terceiros conforme as mesmas regras aplicadas à demais pessoas 
jurídicas de direito privado. 
CERTO 
ERRADO 
 
13 - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos 
respondem objetivamente pelos eventuais danos que seus agentes causarem a terceiros ao prestarem tais 
serviços. 
CERTO 
ERRADO 
 
14 - (CESPE/Fiscal INSS/1998) Vigora no Brasil, como regra, a teoria do risco integral da responsabilidade 
civil. 
CERTO 
ERRADO 
 
15 - (ESAF/Gestor/MPOG/2002) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito Privado prestadoras 
de serviços públicos responderão pelos danos que os seus agentes nessa qualidade causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
CERTO 
ERRADO 
 
16 - (CESPE/Defensor Público União/2001) No ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade objetiva 
é restrita ao Estado e às pessoas jurídicas integrantes de sua administração indireta. 
CERTO 
ERRADO 
 
17 - (CESPE/Fiscal INSS/1998) Quando demandado regressivamente, o agente causador do prejuízo 
responderá de forma objetiva perante a administração pública. 
CERTO 
ERRADO 
 
18 - (ESAF/Procurador DF/2004) O Estado responde pelos danos causados por seus agentes, na execução de 
serviços públicos, descontando destes, automaticamente os valores que despender no pagamento de 
indenizações. 
CERTO 
ERRADO 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
19 - (CESPE/ACE – TCU/2004) A ação regressiva da administração pública contra o agente público 
causador direto de dano a particular, indenizado pela administração por força de condenação judicial, 
extingue-se, não se transmitindo aos herdeiros, no caso de falecimento desse agente. 
CERTO 
ERRADO 
 
20 - (CESPE/Papiloscopista PF-Nacional/2004) A responsabilidade civil do servidor decorre de ato 
omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. A obrigação de 
reparar o dano estende-se aos sucessores, e, tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor 
ou o sucessor, perante a fazenda pública, em ação regressiva. 
CERTO 
ERRADO 
 
21 - (ESAF/AFRF/2003) Em caso de responsabilidade civil do Estado, a divergência sobre a inserção do 
agente público causador do dano a terceiros, em caso de culpa, na ação judicial, em relação à Fazenda 
Pública, foi dirimida pelo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, na esfera federal. Pela regra 
positiva, será caso de: 
a) ação regressiva ou litisconsórcio 
b) ação regressiva ou denunciação à lide 
c) somente ação regressiva 
d) litisconsórcio ou denunciação à lide 
e) somente denunciação à lide 
 
22. (CESPE/DelegadoPF-Regional/2004) A responsabilidade civil do Estado por conduta omissiva não 
exige caracterização da culpa estatal pelo não-cumprimento de dever legal, uma vez que a Constituição 
brasileira adota para a matéria a teoria da responsabilidade civil objetiva. 
CERTO 
ERRADO 
 
23. (ESAF/AFRF/2005) Assinale, entre as entidades abaixo, aquela que não se submete à responsabilidade 
objetiva pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros. 
a) REDE GLOBO DE TELEVISÃO 
b) FUNASA – Fundação Nacional de Saúde 
c) ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações 
d) CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 
e) TELEMAR 
 
24. (CESPE/Defensor Público União/2001) As sociedades de economia mista, independentemente do seu 
objeto social, submetem-se à responsabilidade objetiva pelo dano que seus agentes causarem a terceiros. 
CERTO 
ERRADO 
 
25. (CESPE/Fiscal INSS/1998) Em face de prejuízos causados a particulares, as empresas privadas 
prestadoras de serviços públicos submetem-se às mesmas regras de responsabilidade civil aplicáveis aos 
entes públicos. 
CERTO 
ERRADO 
 
 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
26. (CESPE/Defensor Público União/2001) 
A teoria do risco administrativo, base para a responsabilidade objetiva do Estado, admite a exclusão da 
responsabilidade do Estado nos casos de comprovação de culpa exclusiva da vítima. 
CERTO 
ERRADO 
 
27. (CESPE/Fiscal INSS/1998) Será subjetiva a responsabilidade civil do Estado por acidentes nucleares. 
CERTO 
ERRADO 
 
28. (CESPE/Fiscal INSS/1998) Ainda que se comprove erro judiciário, o Estado não estará obrigado a 
indenizar o condenado, haja vista a sentença judicial não possuir natureza de ato administrativo. 
CERTO 
ERRADO 
 
29. (ESAF/PROCURADOR FORTALEZA/2002) A responsabilidade objetiva do Estado, conforme a 
jurisprudência dominante, não abrange o ato praticado: 
a) por autarquia, incumbida de poder de polícia. 
b) por empresa privada, concessionária de serviço público. 
c) por empresa pública, prestadora de serviço público. 
d) pelo Poder Legislativo, no exercício de função administrativa. 
e) pelo Poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional. 
 
GABARITO: 
1 – CERTO 
2 – ERRADO 
3 – CERTO 
4 – CERTO 
5 – ERRADO 
6 – B 
7 – CERTO 
8 – D 
9 – A 
10 – D 
11 – CERTO 
12 – CERTO 
13 – CERTO 
14 – ERRADO 
15 – CERTO 
16 – ERRADO 
17 – ERRADO 
18 – ERRADO 
19 – ERRADO 
20 – CERTO 
21 – C 
22 – ERRADO 
23 -D 
24 – ERRADO 
25 – CORRETO 
26 – CORRETO 
27– ERRADO 
28 – ERRADO 
29 -E 
 
 
http://www.mapadaprova.com.br/questoes/de/direito-administrativo/responsabilidade-civil-do-estado 
https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=duyP2ZsKMYPVjWpzoOlHntMpP50P_9WeqUXY08TfgsA~ 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
3 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
4 
Serviço público 
toda atividade de oferecimento de utilidade e comodidade material, destinada à satisfação da 
coletividade, mas que pode ser utilizada singularmente pelos administrados, e que o Estado 
assume como pertinente a seus deveres e presta-a por si mesmo, ou por quem lhe faça as vezes, 
sob um regime de direito público, total ou parcialmente. 
Requisitos: importância da atividade material para satisfação das necessidades ou comodidades 
do todo social + presença do Estado + regime público (regime jurídico-administrativo). 
1 . (TCE-AM, FCC - Analista Técnico de Controle Externo - 2008) É item estranho ao rol 
de direitos dos usuários de serviços públicos, nos termos da lei geral sobre concessões, 
A) receber serviço adequado. 
B) receber do poder concedente informações para a defesa de interesses individuais ou coletivos. 
C) receber da concessionária informações para a defesa de interesses individuais ou coletivos. 
D) receber o serviço, observados os princípios da universalidade, gratuidade e continuidade. 
E) obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha entre vários prestadores de serviços, 
quando for o caso, observadas as normas do poder concedente. 
2 . (TCE-RR, FCC - Procurador de Contas – 2008) O exercício dos poderes de fiscalização 
e controle, por parte do ente público concedente, NÃO inclui a faculdade de 
A) decretar o perdimento dos bens do concessionário vinculados à concessão. 
B) encampar a concessão. 
C) intervir na concessão. 
D) declarar a caducidade da concessão. 
E) promover a alteração unilateral do contrato de concessão, para restabelecer seu equilíbrio 
econômico-financeiro. 
3 . (Metrô-SP, FCC - Advogado Trainee – 2008) Sobre concessão, autorização e permissão,considere: 
I. Concessão é forma de delegação de serviço público feita mediante licitação, na modalidade de 
concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas. 
II. Permissão é forma de delegação de serviço público feita por licitação somente à pessoa física. 
III. Permissão é forma de delegação de serviço público feita a título precário, mediante licitação, 
à pessoa física ou jurídica. 
IV. Autorização é ato administrativo vinculado ou discricionário, por meio do qual o Poder 
Público permite ao interessado o exercício de uma atividade. 
V. Concessão é forma de delegação de serviço público, a título precário, mediante qualquer 
modalidade de licitação. 
Está correto o que consta SOMENTE em 
A) I, II e V. 
B) I, III e IV. 
C) II e V. 
D) II, III e IV. 
E) III, IV e V. 
4 . (Prefeitura de São Paulo, FCC - Auditor Fiscal – 2007) Nos termos do tratamento legal 
da matéria, a 
A) concessão e a permissão de serviços públicos são contratos. 
B) concessão de serviços públicos é contrato, mas a permissão é ato unilateral. 
C) permissão de serviços públicos é contrato, mas a concessão é ato unilateral. 
D) concessão e a permissão de serviços públicos são atos unilaterais. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
5 
E) concessão de serviços públicos é contrato e a permissão de serviços não mais existe. 
5 . (SEFAZ-PB, FCC - Auditor Fiscal – 2006) A intervenção na concessão de serviço 
público é mecanismo pelo qual 
A) o poder concedente assume a administração da empresa concessionária, afastando seus 
administradores com o objetivo de assegurar a regularidade da prestação do serviço público. 
B) o poder concedente, verificando irregularidades na execução contratual, rescinde o contrato 
de concessão e retoma a titularidade da prestação do serviço. 
C) a União Federal assume a titularidade de serviço público prestado pelos Estados ou pelos 
Municípios, por motivos de interesse público ou segurança nacional. 
D) o concessionário solicita ao poder concedente a revisão de cláusulas contratuais, com o 
objetivo de manter o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. 
E) o poder concedente assume a administração do serviço público, com o objetivo de assegurar 
a regularidade e a adequação da prestação do serviço público. 
6 . (TCM-CE, FCC - Auditor – 2006) Acerca das empresas privadas concessionárias de 
serviços públicos, é correto afirmar que 
A) podem sofrer encampação pelo Poder Público em razão de inexecução parcial ou total do 
contrato. 
B) a elas aplica-se a responsabilidade objetiva por danos causados a terceiros, decorrentes da 
execução de serviço público. 
C) detêm a titularidade dos serviços públicos prestados, a elas transferida por meio do respectivo 
contrato. 
D) integram a Administração Pública, como entidades da Administração Indireta. 
E) podem não ter se submetido a licitação quando das suas contratações, dado que tais 
contratações se enquadram dentre as hipóteses legais em que é dispensável esse procedimento. 
7 . (TCE-PI, FCC - Auditor – 2005) É elemento característico do regime jurídico das 
concessões de serviços públicos, nos termos da Lei n. 8.987/95, a possibilidade 
A) de o Poder Concedente intervir na concessão, por ato da autoridade que seja a responsável 
pelo contrato, sem necessariamente com esse ato acarretar a extinção da concessão. 
B) de haver subconcessão, independentemente de nova licitação. 
C) da transferência do controle acionário da concessionária, sem prévia anuência do Poder 
Concedente, desde que mantidas as condições de habilitação e classificação que haviam sido 
exigidas na licitação. 
D) de a concessionária promover desapropriações, declarando de utilidade pública os bens 
necessários à execução do serviço. 
E) de o Poder Concedente promover a encampação, retomando o serviço durante o prazo da 
concessão, por motivo de interesse público, desde que mediante lei autorizativa específica e com 
prévio pagamento de indenização nos termos da lei. 
8 . (TCE-MG, FCC - Auditor - 2005) A Administração, tendo em vista a insuficiência de 
recursos para ampliação e manutenção de determinado sistema rodoviário, decidiu 
conceder a sua exploração a particular, fixando, como critério de seleção da melhor 
proposta, o maior ônus pela exploração da obra pública. No curso do contrato de 
concessão, o poder concedente, sensibilizado pelos apelos da população, não concedeu o 
reajuste da tarifa de pedágio de acordo com o índice fixado contratualmente. Em face da 
disciplina legal dos contratos de concessão, é correto afirmar: 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
6 
A) enquanto poder concedente, a Administração tem a faculdade de alterar unilateralmente todas 
as cláusulas do contrato de concessão, inclusive aquelas relativas à equação econômico-
financeira, não cabendo qualquer compensação à concessionária. 
B) com base no poder de alteração unilateral, o poder concedente pode modificar o contrato de 
concessão para possibilitar a revisão dos critérios de fixação da tarifa, inclusive índices e 
periodicidade de reajuste, desde que recomponha o equilíbrio econômico-financeiro em favor da 
concessionária. 
C) sendo vedado ao poder concedente conferir qualquer subsídio à concessionária, ainda que 
destinado à modicidade da tarifa, não poderá compensá-la em função da não concessão de 
reajuste tarifário, devendo a mesma arcar com a redução de receita correspondente. 
D) considerando que o critério de julgamento não foi o de menor tarifa, mas sim o de maior 
ônus pela concessão, o poder concedente pode alterar os critérios de reajuste da tarifa de pedágio 
fixados no contrato, sem direito a eventual recomposição do equilíbrio econômico-financeiro em 
favor da concessionária. 
E) tendo em vista que a concessão pressupõe a exploração do serviço ou obra pública por conta 
e risco do particular, não caberá, diferentemente dos demais contratos administrativos, medidas 
de recomposição de equilíbrio econômico-financeiro. 
9 . (TCE-PI, FCC - Assessor Jurídico – 2002) A concessão de serviço público se dá por 
meio de 
A) lei e opera a transferência da titularidade do serviço público do Poder Público para o 
concessionário. 
B) ato administrativo unilateral e opera a transferência da titularidade do serviço público do 
Poder Público para o concessionário. 
C) contrato e opera a transferência da titularidade do serviço público do Poder Público para o 
concessionário. 
D) contrato e opera a transferência da execução do serviço público do Poder Públicopara o 
concessionário. 
E) ato administrativo unilateral e opera a transferência da execução do serviço público do Poder 
Público para o concessionário. 
10 . (TCE-AM, FCC - Procurador de Contas - 2006) De acordo com as normas gerais 
pertinentes à matéria, a má execução de um contrato de concessão de serviço público por 
parte da concessionária, que não garanta a prestação de serviço público adequado, poderá 
ensejar a 
A) intervenção do poder concedente ou a caducidade do contrato. 
B) intervenção do poder concedente ou a caducidade do contrato. 
C) caducidade do contrato, ou a sua rescisão. 
D) caducidade do contrato, ou a sua anulação. 
E) encampação do serviço público ou a rescisão do contrato. 
GABARITO: 1 - D 
A alternativa "A" está positivada no artigo 6° da Lei n. 8.987, de 1995. A alternativa "B" 
também encontra-se positivada na mesma Lei em seu artigo 7°, a exemplo das alternativas "C" e 
"E". Assim sendo, a única alternativa a ser assinalada é a "D", uma vez que comprometida pela 
expressão "gratuidade", que não se encontra no rol dos direitos dos usuários do serviço público. 
2 - A 
O enunciado apresentado pede para apontar a única alternativa que não se encontra entre os 
poderes atribuídos ao poder público quando da transferência da execução de serviços públicos 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
7 
através de concessões. Neste sentido, a única que não configura poderes de fiscalização 
previstos na Lei n. 8.987, de 1995, é a alternativa "A". 
3 - B 
A primeira frase está correta, refletindo, aliás, a redação do artigo 2° da Lei n. 8.987, de 1995. A 
segunda frase está errada, uma vez que a permissão também pode ser feita para pessoa jurídica, 
o que torna correta, pelo mesmo fundamento, a terceira frase. A quarta frase também está 
correta, uma vez que compatibilizada com o perfil da autorização. A quinta frase está errada, 
uma vez que a única modalidade de licitação admitida é a concorrência pública. Assim, a 
alternativa correta é a "B". 
4 - A 
Em regra, nossa melhor doutrina tem atribuído às concessões natureza jurídica contratual, 
enquanto que confere às permissões a natureza de atos administrativos unilaterais, 
discricionários e precários. Sem embargo, importante registrar que para alguns autores as 
permissões também teriam natureza jurídica contratual, a teor do disposto no artigo 175, 
parágrafo único, I, da CF. Dentro desse contexto, em que pese, pelo entendimento da maioria, 
ser possível apontar a alternativa "B" como a correta, percebe-se a opção feita pelo examinador, 
com base em posição minoritária, pela "A". 
5 - E 
Mantendo a condição de titularidade do serviço público durante a vigência das concessões, pode 
e deve a administração assumir a posição de fiscalizadora de sua execução de forma a preservar 
os interesses da coletividade. Dentre as prerrogativas a ela atribuídas destaca-se a possibilidade 
de intervir na execução do serviço, assumindo, ainda que temporariamente, sua administração, a 
teor do disposto no artigo 32 da Lei n. 8.987/95. Assim sendo, apresenta-se como correta a 
afirmação feita na alternativa "E". 
6 - B 
Os concessionários, como se sabe, recebem apenas a transferência da execução de serviços 
públicos, permanecendo a titularidade nas mãos da administração. Por outro lado, por se tratar 
de pessoas jurídicas, surgem como sujeitos de direitos e obrigações, respondendo pelos danos 
causados a terceiros. Assim, na forma do disposto no artigo 25 da Lei n. 8.987/95, respondem de 
forma objetiva, o que torna correta a frase contida na alternativa "B". 
7 - E 
A alternativa "A" está incorreta, porque é incompatível com a regra estabelecida no artigo 32 da 
Lei n. 8.987/95. A letra "B" também, porque a subconcessão deve ser precedida de licitação na 
forma do artigo 26, o mesmo se verificando com a letra "C", por força de sua incompatibilidade 
com o artigo 27. Diga-se o mesmo da alternativa "D". Assim, a única alternativa correta é a "E", 
por sua adequação aos termos do artigo 37. 
8 – B 
O longo enunciado proposto descreve a possibilidade do poder concedente tomar medidas de 
forma unilateral durante a vigência das concessões caso sejam elas necessárias para a 
preservação do interesse público. Esta possibilidade realmente se apresenta, uma vez que a 
titularidade do serviço nunca sai das mãos da administração. Sem embargo, é preciso considerar 
que, sendo a concessão uma modalidade de contrato, a tomada dessas medidas unilaterais 
apresenta limites, uma vez que deverá preservar sempre o equilíbrio da equação econômico-
financeira, o que torna correta a alternativa "B". 
9 - D 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin- OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
8 
A concessão de serviços públicos é instrumento através do qual transfere-se para particulares 
apenas e tão somente a execução da atividade, mantendo a titularidade nas mãos da 
administração pública. Apresenta ela uma natureza contratual, o que permite eliminar as 
alternativas "A", "B" e "E". Dentro desse contexto, a alternativa "C" deverá ser descartada, 
porque prevê a transferência da titularidade. Assim, apresenta-se como correta apenas a 
alternativa "D". 
10 - A 
A alternativa "B" está errada, uma vez que a rescisão só pode ser proposta pelo concessionário 
nos termos do artigo 39 da Lei n. 8.987/95. A letra "C", pelo mesmo motivo. A letra "D", por 
não se compatibilizar com a situação descrita no enunciado. A letra "E", pelo mesmo motivo 
descrito para as letras "B" e "C" e também porque a encampação tem por fundamento razões de 
interesse público. Dentro desse contexto, resta como correta a alternativa "A". 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
1 
 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízoda busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
2 
Vacância é um substantivo feminino que faz referência àquilo que se apresenta ou ficou vago, 
ou seja, aquilo que não se encontra ocupado ou preenchido. Por exemplo: Taxa de vacância 
residencial – é a relação entre o volume de imóveis disponíveis e o volume total existente. 
Vacância é também o tempo durante o qual um cargo ou um emprego não está ocupado ou 
preenchido. “Vacance” é uma expressão do francês que significa vaga, lugar vago, férias, 
vacância. 
 
Lei 8112/90 
Capítulo II 
Da Vacância 
 
Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: 
I - exoneração; 
II - demissão; 
III - promoção; 
IV - ascensão; (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
V - transferência (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
VI - readaptação; 
VII - aposentadoria; 
VIII - posse em outro cargo inacumulável; 
IX - falecimento. 
 
Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício. 
Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á: 
I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; 
II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido. 
 
Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-
á: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
I - a juízo da autoridade competente; 
II - a pedido do próprio servidor. 
Parágrafo único. O afastamento do servidor de função de direção, chefia e assessoramento dar-
se-á: 
I - a pedido; 
II - mediante dispensa, nos casos de: 
a) promoção; 
b) cumprimento de prazo exigido para rotatividade na função; 
c) por falta de exação no exercício de suas atribuições, segundo o resultado do processo de 
avaliação, conforme estabelecido em lei e regulamento; 
d) afastamento de que trata o art. 94. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Mais conteúdos dessa disciplina