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ATIVIDADES HUMANAS E MUDANÇAS AMBIENTAIS GLOBAIS

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MÓDULO 3 – ATIVIDADES HUMANAS E MUDANÇAS AMBIENTAIS GLOBAIS 
 
AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
O que é Aquecimento Global? Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra que pode ser consequência de causas naturais e atividades humanas. 
O que é Efeito Estufa? O Efeito estufa corresponde a uma camada de gases que cobre a superfície da terra, essa camada composta principalmente por gás carbônico (CO²), metano (CH4), N²O (óxido nitroso) e vapor d água, é um fenômeno natural fundamental para manutenção da vida na Terra, pois sem ela o planeta poderia se tornar muito frio, inviabilizando a sobrevivência de diversas espécies. Normalmente parte da radiação solar que chega ao nosso planeta é refletida e retorna diretamente para o espaço, outra parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície terrestre e uma parte é retida por esta camada de gases que causa o chamado efeito estufa. 
Quais as principais consequências do aquecimento global? O nível do mar tem se elevado devido ao derretimento das calotas polares, podendo ocasionar o desaparecimento de ilhas e cidades litorâneas densamente povoadas. E há previsão de uma frequência maior de eventos extremos climáticos (tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca, nevascas, furacões, tornados e tsunamis). 
Quais as causas das mudanças climáticas e do aquecimento global? O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas, afirma que o aumento de temperatura na Terra é causado pela ação do homem, principalmente depois da Revolução Industrial. 
Quais as principais atividades humanas que causam o aquecimento global? A queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de energia, atividades industriais e transportes; conversão do uso do solo; agropecuária; descarte de resíduos sólidos (lixo) e desmatamento. Todas estas atividades emitem grande quantidade de CO² e de gases formadores do efeito estufa. No Brasil, as mudanças do uso do solo e o desmatamento são responsáveis pela maior parte das nossas emissões e faz o país ser um dos líderes mundiais em emissões de gases de efeito estufa. As áreas de florestas e os ecossistemas naturais são grandes reservatórios e sumidouros de carbono por sua capacidade de 
absorver e estocar CO². Mas quando acontece um incêndio florestal ou uma área é desmatada, esse carbono é liberado para a atmosfera, contribuindo para o efeito estufa e o aquecimento. 
Quais são os principais gases de efeito estufa (GEE)? Os principais gases de efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso. O CO2 é o gás que tem maior contribuição para o aquecimento global, pois representa mais de 70% das emissões de GEE e o seu tempo de permanência é de no mínimo cem anos, resultando em impactos no clima ao longo de séculos. A quantidade de metano (CH4) emitida para a atmosfera é bem menor, mas seu potencial de aquecimento é vinte vezes superior ao do CO2. No caso do óxido nitroso e dos clorofluorcarbonos (CFCs), suas concentrações na atmosfera são menores, mas o seu poder de reter calor é de 310 a 7.100 vezes maior do que do que o CO2. 
Quais são os países que mais emitem gases de efeito estufa? A China ocupa o primeiro lugar do ranking, seguido por Estados Unidos, União Europeia e pelo Brasil. O desenvolvimento industrial é responsável pela maior parte das emissões de GEE. Os países em desenvolvimento vêm aumentando suas emissões. 
E o que podemos fazer para combater o aquecimento global? Diminuir o desmatamento, investir no reflorestamento e na conservação de áreas naturais, incentivar o uso de energias renováveis não convencionais (solar, eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas), preferir utilizar biocombustíveis (etanol, biodiesel) a combustíveis fósseis (gasolina, óleo diesel), investir na redução do consumo de energia e na eficiência energética, reduzir, reaproveitar e reciclar materiais, investir em tecnologias de baixo carbono, melhorar o transporte público com baixa emissão de GEE, são algumas das possibilidades. 
O que faz a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima? A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, em inglês) é uma base de cooperação internacional em que os seus países membros buscam estabelecer políticas para reduzir e estabilizar as emissões de gases de efeito estufa em um nível na qual as atividades humanas não interfiram seriamente nos processos climáticos. A primeira reunião aconteceu em 1992 durante a Eco 92, Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, o texto da convenção foi assinado e ratificado por 175 países, reconhecendo a necessidade de um esforço global para o enfrentamento das questões climáticas. Com a entrada em vigor da Convenção do Clima, os representantes dos diferentes países passaram a se reunir anualmente para discutir a sua implementação, estas reuniões são chamadas de Conferências das Partes (COPs). 
O que é Protocolo de Quioto? O Protocolo de Quioto assinado é um tratado internacional que estipulou as metas de reduções obrigatórias dos principais gases de efeito estufa para o período de 2008 a 2012. Apesar da resistência por parte de alguns países desenvolvidos foi acordado o princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada. Assim, os países desenvolvidos e industrializados (pertencentes ao Anexo I) por serem responsáveis históricos das emissões e por terem mais condições econômicas para arcar com os custos seriam os primeiros a assumir as metas de redução até 2012. Em 2012, durante a COP 18 em Doha, quando estava previsto a finalização do Protocolo de Quioto, foi observado o não atingimento das metas por diversos países e o protocolo foi prorrogado até 2020. Em 2020, quando o Protocolo de Kyoto perder sua validade, espera-se que os países busquem um novo acordo com metas para todos os países, incluindo os países em desenvolvimento. Essa será a principal discussão da COP de 2015, em Paris. 
BIODIVERSIDADE, EQUILÍBRIO DA NATUREZA E PRESERVAÇÃO 
 O ano de 2010 foi escolhido pela Assembleia Geral das Nações Unidas como o Ano Internacional da Biodiversidade. A vida na Terra depende do equilíbrio entre todos os seres da natureza, pois o planeta funciona como um enorme organismo vivo, complexo, em que todos os componentes estão interligados. Cada espécie, das bactérias aos seres humanos, desempenha uma função importante na manutenção desse equilíbrio. O grande desafio da humanidade é adotar modelos de desenvolvimento que não comprometem a biodiversidade, reduzindo poluição, destruição de habitats naturais e o desperdício de recursos naturais, ações que podem levar espécies vegetais e animais à extinção. No Brasil, temos quatro dos biomas mais ricos do planeta – Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e Pantanal – os quais precisam ser protegidos, tanto pela diversidade de fauna e flora quanto pela importância no equilíbrio global. 
PERDA DA BIODIVERSIDADE 
 Atualmente o planeta está sob riscos ambientais graves, muitos deles já mostram alguns efeitos em nossas vidas e o futuro só poderá ser melhor para o meio ambiente se houver mudanças sérias de sustentabilidade e preservação na sociedade. Os principais problemas ambientais no mundo podem ser classificados em três grupos: as alterações climáticas, formas distintas de poluição e extinção de espécies e desmatamento. 
Dentre as alterações climáticas podemos citar o degelo de calotas polares, devido ao aumento da temperatura dos oceanos, e cordilheiras, aquecimento global; além do aumento do nível do mar causado pelo derretimento de gelo. Já as formas de Poluição são muitas, entre elas destacam-se a do Ar (aumento da concentração de Co2, dióxido de Carbono, pela queima dos combustíveis fósseis e queimadas, além de outros gases nocivos e tóxicos, como o CFC que destrói a camada de Ozônio e o SO2 que reage com a água da chuva formando ácido); a Hídrica com a contaminaçãode rios, lagos, represas e mesmo dos mares e mangues, comprometendo a pesca e acesso a água potável; do Solo por meio de resíduos (lixo) não-degradáveis ou que demoram para desintegrar-se, o vidro por exemplo leva cerca de 5 mil anos para se decompor; Sonora que ocorre principalmente e grandes centros urbanos e causa diversos efeitos negativos na saúde humana e animal; Visual que também é típica das cidades é causada pelo excesso de placas, outdoors, etc. 
EXEMPLOS DE CAUSAS E EFEITOS – AMEAÇAS À VIDA 
 Destruição de habitats – principal causa da perda de biodiversidade no mundo. Expansão da Fronteira Agrícola e de Pastagens – enormes extensões de florestas são dizimadas a cada ano, geralmente por meio de queimadas. Poluição – causada por diversas fontes pode gerar a chuva ácida, o envenenamento dos rios e do ar de cidades, além da morte de várias espécies, como por exemplo as causadas por derramamentos de petróleo nos oceanos. Urbanização e Crescimento – avançam sobre os habitats naturais e destroem biomas, no Brasil por exemplo cerca de 92,7% da Mata Atlântica foi destruída. Desertificação – é o empobrecimento dos ecossistemas áridos ou subúmidos em virtude das atividades humanas e variações no clima. Gera também erosão e voçorocamento de encostas e assoreamento dos vales. Estudos apontam que cerca de 1/3 das áreas agricultáveis do mundo acabará desertificado. Exploração da Madeira – o desmatamento de matas como a Amazônia e outras florestas densas é constante e crescente, muito é vendido para indústria de móveis, papel e outros, além de servirem ao avanço das pastagens e plantações. Sobrepesca Marinha – a biodiversidade marinha está muito ameaçada devido a pescas de arrastão, envenenamento por resídios tóxicos e outras formas de poluição. Atitudes alternativas como a piscicultura, com a criação em cativeiro, o que diminui o impacto sob as populações. O Lixo – grande problema da atualidade, pois em todo o mundo são poucos os locais em que há descarte adequado dos diferentes tipos de lixo (Hospitalar, Orgânico e o Reciclável). Os destinos podem ser Lixões (Vazadouros a céu aberto – o pior descarte e o mais comum), Aterros sanitários (resíduos são cobertos com terra), Incineração (queima do lixo, tem um alto custo e a fumaça polui o ar), 
Compostagem (transformar restos de alimento, esterco e podas de árvores em adubo) e a tão prezada Reciclagem (inclui Plástico, Vidro, Papel e Metal). As florestas são ecossistemas ricos em variedade de fauna e flora, não representam o pulmão do mundo como costumam dizer, mas tem papel essencial na absorção do CO2 e atuam como filtros que limpam o ar dos gases causadores do efeito estufa. Com o aumento do consumo as fontes de recursos energéticos atuais não darão conta de suprir o mercado, além de que pela forte exploração muitas jazidas encontram-se esgotadas. O Avanço e tecnologia clamam por novas maneiras sustentáveis para agir – como a energia solar, geotérmica, Biocombustíveis entre outras – com o desenvolvimento delas muito se pode fazer para bloquear possíveis colapsos em nosso sistema de vida atual. 
RECURSOS HÍDRICOS 
 A água é essencial à vida e todos os organismos vivos no planeta Terra dependem da água para sua sobrevivência. O planeta Terra é o único planeta do sistema solar que tem água nos três estados (sólido, líquido e gasoso), e as mudanças de estado físico da água no ciclo hidrológico são fundamentais e influenciam os processos biogeoquímicos nos ecossistemas terrestres e aquáticos. Somente 3% da água do planeta está disponível como água doce. Destes 3%, cerca de 75% estão congelados nas calotas polares, em estado sólido, 10% estão confinados nos aqüíferos e, portanto, a disponibilidade dos recursos hídricos no estado líquido é de aproximadamente 15% destes 3%. A água, portanto, é um recurso extremamente reduzido. O suprimento de água doce de boa qualidade é essencial para o desenvolvimento econômico, para a qualidade de vida das populações humanas e para a sustentabilidade dos ciclos no planeta. Há 26 países com escassez de água e pelo menos 4 países (Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Ilhas Bahamas, Faixa de Gaza – território palestino) com extrema escassez de água (entre 10 e 66 m3/habitante). O Brasil tem aproximadamente 16% das águas doces do planeta, distribuídas desigualmente. 
ÁGUA – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E ESTIMATIVAS DO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS 
 Sempre houve grande dependência dos recursos hídricos para o desenvolvimento econômico. A água funciona como fator de desenvolvimento, pois ela é utilizada para inúmeros usos diretamente relacionados com a economia (regional, nacional e internacional). Os usos mais comuns e freqüentes dos recursos hídricos são: água para uso doméstico, irrigação, uso industrial e hidroeletricidade. De 1900 a 2000, o uso total da água no planeta aumentou dez vezes (de 500 km3/ano para 
aproximadamente 5.000 Km3/ano). Os usos múltiplos da água aceleram-se em todas as regiões, continentes e países. Estes usos múltiplos aumentam à medida que as atividades econômicas se diversificam e as necessidades de água aumentam para atingir níveis de sustentação compatíveis com as pressões da sociedade de consumo, a produção industrial e agrícola. A urbanização acelerada em todo o planeta produz inúmeras alterações no ciclo hidrológico e aumenta enormemente as demandas para grandes volumes de água, aumentando também os custos do tratamento, a necessidade de mais energia para distribuição de água e a pressão sobre os mananciais. À medida que aumenta o desenvolvimento econômico e a renda per capita, aumenta a pressão sobre os recursos hídricos superficiais e subterrâneos. 
OS IMPACTOS NOS RECURSOS HÍDRICOS 
 Os impactos quantitativos nos recursos hídricos são crescentes e produzem grandes alterações nos estoques de águas superficiais e subterrâneas. Além dos impactos quantitativos, há muitos outros impactos na qualidade das águas superficiais e subterrâneas que comprometem os usos múltiplos e aumentam as pressões econômicas regionais e locais sobre os recursos hídricos. Atividade Humana Impacto nos ecossistemas aquáticos: Construção de represas. Altera o fluxo dos rios e o transporte de nutrientes e sedimento e interfere na migração e reprodução de peixes. Altera habitats e a pesca comercial e esportiva. Altera os deltas e suas economias. Construção de diques e canais. Destrói a conexão do rio com as áreas inundáveis. Afeta a fertilidade natural das várzeas e os controles das enchentes. Alteração do canal natural dos rios. Danifica ecologicamente os rios. Modifica os fluxos dos rios. Afeta os habitats e a pesca comercial e esportiva. Afeta a produção de hidroeletricidade e transporte. Drenagem de áreas alagadas. Elimina um componente-chave dos ecossistemas aquáticos. Perda de biodiversidade. Perda de funções naturais de filtragem e reciclagem de nutrientes. Perda de habitats para peixes e aves aquáticas. Desmatamento do solo. Altera padrões de drenagem, inibe a recarga natural dos aqüíferos, aumenta a sedimentação. Altera a qualidade e a quantidade da água, pesca comercial, biodiversidade e controle de enchentes. Poluição não controlada. Diminui a qualidade da água. Altera o suprimento de água. Aumenta os custos de tratamento. Altera a pesca comercial. Diminui a biodiversidade. Afeta a saúde humana. Remoção excessiva de biomassa. Diminui os recursos vivos e a biodiversidade. Altera a pesca comercial e esportiva. Diminui a biodiversidade. Altera os ciclos naturais dos organismos. 
Introdução de espécies exóticas. Elimina espécies nativas. Altera ciclos de nutrientes e ciclos biológicos. Perda de habitats e alteração da pesca comercial. Perda da biodiversidade natural e estoques genéticos. Poluentes do ar (chuva ácida) e metais pesados. Altera a composição química de rios e lagos. Altera a pesca comercial. Afeta a biota aquática. Afeta a recreação. Afeta a saúde humana. Afeta a agricultura. Mudanças globais no clima. Afeta drasticamente o volume dos recursos hídricos. Altera padrões dedistribuição de precipitação e evaporação. Afeta o suprimento de água, transporte, produção de energia elétrica, produção agrícola e pesca e aumenta enchentes e fluxo de água em rios. Crescimento da população e padrões gerais do consumo humano. Aumenta a pressão para construção de hidroelétricas e aumenta a poluição da água e a acidificação de lagos e rios. Altera os ciclos hidrológicos. Afeta praticamente todas as atividades econômicas que dependem dos serviços dos ecossistemas aquáticos. Os resultados de todos estes impactos são muito severos para as populações humanas, afetando todos os aspectos da vida diária das pessoas, a economia regional e nacional e a saúde humana. Estas conseqüências podem ser resumidas em:  Degradação da qualidade da água superficial e subterrânea.  Aumento das doenças de veiculação hídrica e impactos na saúde humana.  Diminuição da água disponível per capita.  Aumento no custo da produção de alimentos.  Impede o desenvolvimento industrial e agrícola e compromete os usos múltiplos.  Aumento dos custos de tratamento de água. 
POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS 
 
Poluição é o ato ou ação de poluir como também a degradação do meio ambiente originada pela ação do homem ou qualquer outro fator, tornando-o prejudicial à saúde humana. Quando falamos em poluição pode ser poluição do ar, sonora, hídrica, etc. Contaminação é a ação ou resultado de contaminar (-se), de tornar (-se) infectado ou impuro com presença de micro-organismos ou substâncias nocivas. A poluição é qualquer fator que modifica o aspecto do sistema original; seja água, ar, solo, etc., deixando-o visualmente modificado ou sujo. Apresenta características diferentes da água em condições normais. Por exemplo, a cor, o cheiro e a temperatura alterados podem ser indicativos de poluição. A contaminação acontece quando existem fatores patógenos ou químicos que modificam estas características. Por exemplo: a água de um rio pode estar poluída por sólidos em suspensão (suja, barrenta) podendo não estar contaminada. Estará contaminada se tiver algum micro-organismo patogênico (como bactérias), ou 
algum contaminante químico (como o mercúrio). A água poluída não serve para o uso industrial, agrícola e consumo humano. A nível de curiosidade, no Direito e Legislação Ambiental há alguns princípios que favorecem o meio ambiente e os recursos hídricos, entre eles podemos citar:  Princípio do Poluidor Pagador. Obriga quem poluiu a pagar pela poluição causada ou que pode ser causada.  Princípio da Prevenção. O principal objetivo é evitar que ocorra dano ao meio ambiente. A conservação e a fiscalização do meio ambiente devem ser de forma repressiva no controle.  Princípio da Educação. Promove a conscientização coletiva em torno da necessidade de preservação do meio ambiente.  Princípio do Desenvolvimento Sustentável. O desenvolvimento econômico deve compatibilizar com a preservação do meio ambiente. A exploração do meio ambiente é necessária, no entanto, deve ser realizada de forma equilibrada, para que não ocorra o esgotamento dos recursos naturais existentes. Atualmente existem oito tipos de poluentes. São eles: 1) Lixos que desoxigenam a água (Ex: Materiais vegetais e animais). 2) Agentes infecciosos: (Ex: Bactérias e vírus). 3) Nutrientes vegetais: (Ex: Fertilizantes como nitratos e fosfatos). 4) Compostos químicos orgânicos (Ex: Pesticidas e detergentes). 5) Outros produtos químicos (Ex: Ácidos de mineração e ferro de siderúrgicas). 6) Sedimentos de erosão (Ex: Areia e lama no leito do rio, que pode destruir organismos que vivem na interface sólido-líquido). 7) Substâncias radioativas (Ex: Lixo da mineração e processamento de materiais radiativos; material radiativo usado). 8) Calor oriundo da indústria (Ex: Água para refrigeração industrial). A disponibilidade e a qualidade da água é assunto muito sério, sabendo que todos os seres vivos são totalmente dependentes dela. Então, o desperdício, sua poluição ou contaminação são temas de grande importância e que deveriam causar a todos nós preocupação e indignação. O lançamento de dejetos nos rios vindos do uso industrial ou doméstico, a contaminação e poluição dos lençóis freáticos (das águas superficiais) devido a lixos, vazamentos de petróleo ou qualquer outro dejeto que possa colocar em risco a vida dos animais que vivem ou dependem da água e o resfriamento dos equipamentos de indústrias ou de usinas termelétricas, colocam em risco o meio ambiente, a água, desequilibrando os mais variados tipos de ecossistemas. Segundo a Constituição Federal, Art. 225: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/mudancas_climaticas2/ http://not1.xpg.uol.com.br/biodiversidade-equilibrio-da-natureza-importancia-da-preservacao/ http://brasilfront.xpg.uol.com.br/riscos-ambientais-poluicao-perda-da-biodiversidade-causas-e-efeitos https://www.multiciencia.unicamp.br/art03.htm https://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/60267/poluicao-e-contaminacao-dos-recursos-hidricos

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