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Adenocarcinoma Gástrico Acadêmicos: Camila Gama Rech Caroline Barbosa Lima Eduardo Vidote Gabriela Cristina Schmitt Sabrina Polido da Silva Thainá Cristina Zen Profº Me. Marcello Figueiredo Introdução Adenocarcinoma gástrico (AG) é um dos cânceres mais comuns no Brasil e um dos mais frequentes do mundo. Pode ser considerado um problema de saúde pública em muitos países em desenvolvimento, onde sua alta prevalência é mais preocupante. É a neoplasia mais frequente e importante do estômago, representando mais de 90% dos tumores malignos do órgão. Adenocarcinoma Gástrico Introdução Acomete ambos os sexos, predominando no homem. É o 4º mais frequente entre os homens e o 6º mais frequente entre as mulheres (INCA, 2012). A incidência desse câncer é maior após a 3ª década de vida e tem um pico na 5ª década. Etiopatogenia O Adenocarcinoma Gástrico é uma doença multifatorial que resulta da interação de fatores ambientais e do indivíduo. Os fatores ambientais parecem ser os mais importantes e englobam infecções e componentes da dieta. Os fatores relacionados com o hospedeiro são genéticos e condições ou lesões pré-cancerosas. Etiopatogenia Dietéticos - principal fator etiopatogênico Compostos potencialmente mutagênicos: Nitrosaminas; Benzopireno; Tanino; Prevenção Vitaminas C e E. Fatores ambientais Etiopatogenia Genéticos Inativação de genes supressores p53 e DCC; Mutação no gene CDH1 - gene que codifica a proteína caderina - E. Fatores do hospedeiro Etiopatogenia Fatores de risco: Tabagismo; Obesidade ; Gastrite autoimune; Grupos socioeconômicos baixos. Etiopatogenia Metaplasia intestinal por Helicobacter pylori. https://www.systemsbiology.org/wp-content/uploads/helicobacter.jpg Helicobacter pylori Aumenta a chance de desenvolver AG; Cepas CagA positivas; O hospedeiro: Citocinas - interferem no ciclo celular; ‹#› Helicobacter pylori A bactéria associa-se ao AG através de: Capacidade de promover a proliferação celular; Atividade inflamatória; Indução de gastrite crônica atrófica. ‹#› Macroscopia e microscopia http://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagem-3estoma.bmp?x73185 Macroscopia Formas de classificação: Profundidade de invasão Carcinoma precoce: confinado à mucosa ou mucosa e submucosa. Carcinoma avançado: neoplasia estendida abaixo da submucosa até a parede muscular BRASILEIRO FILHO, Geraldo; BOGLIOLO, Luigi. Bogliolo patologia.8. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2011. Macroscopia Formas de classificação Padrão de crescimento macroscópico PROTRUSO: lesão de contorno elevado, similar a um pólipo. Carcinomas precoces Carcinomas precoces SUPERFICIAL: com mucosa ligeiramente elevada; pode ser plano ou deprimido ESCAVADO: quando forma úlcera ou depressão mais profunda Carcinomas avançados Classificação de Borrmann Lesão vegetante ou poliploide. Lesão ulcerada de bordas elevadas Lesão ulceroinfiltrante. Lesão infiltrante. BRASILEIRO FILHO, Geraldo; BOGLIOLO, Luigi. Bogliolo patologia.8. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2011. Adenocarcinoma de subtipo intestinal com massa elevada e bordas elevadas com ulceração central. ROBBINS, Stanley L. (Stanley Leonard). Bases Patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010. Adenocarcinoma de antro gástrico. Ulcerado, de bordas elevadas e nítidas. Tipo II de Borrmann. BRASILEIRO FILHO, Geraldo; BOGLIOLO, Luigi. Bogliolo patologia.8. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2011. ROBBINS, Stanley L. (Stanley Leonard). Bases Patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Linite plástica. Quando aproximadamente todo o estômago é tomado pelo câncer. Apresenta parede espessada e as pregas foram parcialmente perdidas. Microscopia Formas de classificação Subtipo histológico segundo a classificação de Lauren Intestinal: associa-se a gastrite crônica atrófica e metaplasia intestinal. Histologia de adenocarcinoma de subtipo intestinal, bem diferenciado, com formação de glândulas atípicas justapostas sem secreção de muco e com núcleos hipercromáticos. BRASILEIRO FILHO, Geraldo; BOGLIOLO, Luigi. Bogliolo patologia.8. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2011. ‹#› Microscopia Difuso: origina-se provavelmente de epitélio gástrico normal. Adenocarcinoma de subtipo difuso. Células em anel de sinete, com vacúolos citoplasmáticos de mucina e núcleos periféricos. ROBBINS, Stanley L.Bases Patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010. Manifestações clínicas Doença insidiosa. Estágios avançados apresentam: Massa abdominal palpável no epigástrico; Perda de peso; Dor abdominal; Anorexia; Vômito; Anemia; Disfagia; Hemorragia; Astenia; Diagnóstico TC de abdômen, pelve e tórax Laparoscopia com lavado peritoneal Endoscopia digestiva alta Exame citológico e/ou histopatológico Testes de diagnóstico: Exames de sangue Exames de sangue oculto nas fezes Raio-X do esôfago, estômago e duodeno Ultrassonografia endoscópica PAUL, Lester W; JUHL, John H. Interpretação radiológica.5. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, c1992. 958 p, il. Carcinoma difuso infiltrante do estômago (linite plástica, estômago em “garrafa de couro”). Raio X com solução de bário. Tratamento Remoção total do tumor e ressecção dos linfonodos adjacentes 33% dos pacientes são operáveis Gastrectomia subtotal Gastrectomia total Dissecção linfonodais extensas – sim ou não? Prognóstico após a cirurgia Sobrevida – após cinco anos 25-30% pacientes candidatos a ressecção completa. 20% dos distais e 10% dos proximais. Tratamento Recorrência – 8 anos Tratamento paliativo Radiorresistente – radioterapia é usada como alívio a dor. 5-fluoruracila + leucovorina + radioterapia Radiossensibilizante Quimioterapia (pré e pós cirúrgico = tratamento perioperatório) + radioterapia – reduziram taxa recidiva e aumentaram a sobrevida. Referências bibliográficas BRASILEIRO FILHO, Geraldo; BOGLIOLO, Luigi. Bogliolo patologia.8. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2011. il. ROBBINS, Stanley L. (Stanley Leonard). Bases Patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010. il. ROBBINS, Stanley L. (Stanley Leonard). Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro : Interamericana, 1975. xv, 1422 p, il. PAUL, Lester W; JUHL, John H. Interpretação radiológica.5. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, c1992. 958 p, il. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732001000200007 http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=3746&fase=imprime
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