Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Sidiclei Formagini Campo Grande, MS, Brasil | 2018 Argamassas Engenheiro Civil Doutor em Ciências em Engenharia Civil COPPE/UFRJ formagini@gmail.com Capítulo 28 Livro: Materiais de Construção Civil e Principio de Ciência e Engenharia de Materiais Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Aula 6 Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Objetivo • Apresentar os tipos de argamassas para assentamento e revestimento. • Discutir a aplicação das argamassas em diversos tipos de substrato. • Apresentar os parâmetros de controle de qualidade e desempenho de argamassas aplicadas. Argamassas 1- Tipos e classificação 2- Argamassa de assentamento 3- Argamassa de revestimento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e endurecimento, obtidos a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo (areia) e água, podendo conter ainda aditivos e adições minerais. www.justmix.com.br Definição Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Classificação das argamassas com relação a vários critérios: • Quanto à natureza do aglomerante: aérea ou hidráulica; • Quanto ao tipo de aglomerante: de cal, de cimento, gesso, cal e cimento, ....; • Quanto ao número de aglomerantes: mista e simples; • Quanto à consistência da argamassa: seca, plástica ou fluida; • Quanto à plasticidade da argamassa: pobre, média, rica; • Quanto à densidade de massa da argamassa: leve, normal, densa; • Quanto à forma de preparo ou fornecimento: preparada em obra, mistura semipronta, industrializada, dosada em central. Classificação Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • preparada em obra • mistura semipronta • Industrializada • dosada em central Quanto à forma de preparo ou fornecimento: (aglomerantes) Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Classificação das argamassas segundo as suas funções: • Para construção de alvenarias: assentamento, fixação (ou encunhamento); • Para revestimento de paredes e tetos: chapisco, emboço, reboco, camada única, monocamada; • Para revestimento de pisos: contra piso, de alta resistência para piso, autonivelante; • Para revestimentos cerâmicos (paredes, tetos, pisos): colante e rejuntamento; • Para recuperação de estruturas: de reparo. Classificação Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia Propriedades no Estado Fresco Propriedades Definição Adesão inicial União inicial da argamassa no estado fresco ao substrato Coesão Refere-se às forças físicas de atração existentes entre as partículas sólidas da argamassa e as ligações químicas da pasta aglomerante Plasticidade É a propriedade pela qual a argamassa tende a conservar-se deformada após a retirada das tensões de deformação Consistência É a maior ou menor facilidade da argamassa deformar-se sob ação de cargas Retenção de água e de consistência É a capacidade de a argamassa fresca manter sua trabalhabilidade quando sujeita a solicitações que provocam a perda de água Exsudação É a tendência de separação da água (pasta) da argamassa, de modo que a água sobe e os agregados descem pelo efeito da gravidade. Argamassas de consistência fluida apresentam maior tendência a Exsudação Densidade de massa Relação entre a massa e o volume de material (leve < 1,40 g/cm³, normal de 1,4 a 2,30 g/cm³ e pesada > 2,3 g/cm³) Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia Adesão Inicial Tensão Superficial medida para diferentes soluções, sendo as medidas realizadas a uma temperatura de 22°C e um tensiometro de Nouy (Carasek, 1996). Soluções Tensão Superficial (dina/cm) Água destilada 71,1 Água destilada + cal 66,9 Água destilada + cimento 66,7 Água destilada + cal + cimento 42,2 Água + aditivo incorporador de ar 39,5 Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia Principais Ensaios no Estado Fresco Flow Table ou Mesa de Consistência Squeeze Flow No ensaio, o escoamento do material decorre da aplicação de uma carga de compressão sobre a amostra ocasionando o deslocamentos no seu interior devido aos esforços de cisalhamento originados durante o fluxo (Costa, 2006). Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia Principais Ensaios no Estado Fresco Retenção de água Densidade de Massa densidade de massa das argamassas no estado fresco é determinada pelo método da NBR 13278 (ABNT, 2005) e representa a relação entre a massa e o volume do material, sendo expressa em g/cm³, com duas casas decimais. A retenção de água pode ser avaliada pelo método NBR 13277 (ABNT, 2005), que consiste na medida da massa de água retida pela argamassa após a sucção realizada por meio de uma bomba de vácuo a baixa pressão, em um funil de filtragem (funil de Büchner modificado). Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia Principais Ensaios no Estado Endurecido Aderência; Elasticidade (deformabilidade); Permeabilidade (capilaridade); Abrasão; Retração; Resistência; Biodeterioração. Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Melhora na trabalhabilidade; • Aumento da resistência à penetração; • Aumento da capacidade de retenção de água. • Papel da cal em argamassas • Papel dos aditivos químicos em argamassas • Incorporação de ar (mistura mais porosa); • Melhora na trabalhabilidade (incorpora ar); • Queda na resistência à penetração (incorpora ar); • Apenas algumas empresas utilizam!!! Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Argamassas de Cimento Portland, Cal Xerez e Areias Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Unir as unidades de alvenaria de forma a constituir um elemento monolítico, contribuindo na resistência aos esforços laterais; • Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a área resistente dos blocos; • Selar as juntas garantindo a estanqueidade da parede à penetração de água das chuvas; • Absorver as deformações naturais, como as de origem térmica e as de retração por secagem (origem higroscópica), a que a alvenaria estiver sujeita. A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizadapara a elevação de paredes e muros de tijolos ou blocos. Principais funções das juntas de argamassa na alvenaria: Argamassa de Assentamento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Propriedades requeridas • Trabalhabilidade – consistência e plasticidade adequadas ao processo de execução, além de uma elevada retenção de água; • aderência; • resistência mecânica; • capacidade de absorver deformações. Argamassa de Assentamento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Propriedades requeridas • Trabalhabilidade – consistência e plasticidade adequadas ao processo de execução; • aderência; • resistência mecânica; • capacidade de absorver deformações. Argamassa Polimérica para Assentamento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Propriedades requeridas Argamassa Polimérica para Assentamento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Proteger a alvenaria e a estrutura contra o intemperismo; • Integrar o sistema de vedação contribuindo com: isolamento térmico (~30%); isolamento acústico (~50%); estanqueidade (~70%); segurança ao fogo; e resistência ao desgaste; • Regularização da superfície dos elementos para acabamentos decorativos. • Principais funções: Argamassa de Revestimento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Propriedades requeridas: • Trabalhabilidade: consistência, plasticidade e adesão (função da cal); • Aderência; • Retração; • Resistência mecânica. Argamassa de Revestimento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Tipos comuns Argamassa de Revestimento chapisco Chapisco rolado chapisco, emboço, reboco Camada única • Chapisco, emboço, reboco • Camada única • Monocamada Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Contra piso Argamassa de Revestimento Argamassa cimento e areia • Argamassa de cimento e areia • Argamassa autonivelante autonivelante Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Argamassas de Cimento Portland Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Grautes Recuperação de Estruturas • Graute • Argamassa para fixação Aplicação de graute “grout” Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • AC I – recomendada para uso em ambientes internos com condições de temperatura e umidade do ambiente em valores normais e sem grandes variações (exceção de saunas, churrasqueiras, estufas); • AC II – utilizadas em pisos e paredes externas que apresentam valores de tensões de cisalhamento, variações termoigrométricas e de vento dentro de condições normais; • AC III – muito usado para pisos e paredes externas em condições de tensões de cisalhamento mais elevada, ou seja, maior esforço mecânico. • Tipo E: Com características das argamassas do tipo I, II e III, com tempo em aberto estendido. • Classificação ABNT NBR 14081-1:2012 Argamassas Colante Industrializada para Assentamento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Classificação ABNT NBR 14081-1:2012 Argamassas Colante Industrializada para Assentamento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Classificação ABNT NBR 14081-1:2012 Argamassas Colante Industrializada para Assentamento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Classificação ABNT NBR 14081-1:2012 Argamassas Colante Industrializada para Assentamento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Argamassas Colante Industrializada para Assentamento Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Resistência à compressão e à tração na flexão Determinação das resistências à tração na flexão e à compressão (ABNT NBR 13279:2005) Compressão e flexão: ensaio com três corpos de prova prismáticos 4cmx4cmx16cm; Alternativa para ensaio de compressão: Uso de corpos de prova cúbico 4cmx4cmx4cm; Uso de corpos de prova cilíndricos com diâmetro de 5cm x 10cm de altura; Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Espessuras admissíveis de revestimentos internos e externos Revestimento Espessura (mm) Parede interna 5 ≤ e ≤ 20 Parede externa 20 ≤ e ≤ 50 Tetos interno e externo e ≤ 20 Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas – Especificação (ABNT NBR 13749:2013) Espessura = 17cm não pode haver espessura de reboco alta. a norma diz 2cm Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Local Acabamento Resistência de Aderência (MPa) Interna Pintura ou base para reboco ≥ 0,20 Cerâmica ou laminado ≥ 0,30 Externa Pintura ou base para reboco ≥ 0,30 Cerâmica ≥ 0,30 • Resistências de aderência de argamassas de revestimentos internos e externos Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas – Especificação (ABNT NBR 13749:2013) principal parâmetro de controle de revestimento. Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Resistências de aderência de argamassas de revestimentos internos e externos Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas – Especificação (ABNT NBR 13749:2013) Desplacamento de revestimento em edificações por problemas de aderência da argamassa e substrato Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia • Resistências de aderência de argamassas de revestimentos internos e externos Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas – Especificação (ABNT NBR 13749:2013) Formas de ruptura do corpo de prova de argamassa Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia MECFOR Engenharia Ltda. Rua Cayová, 26, Jardim Bela Vista, Campo Grande, MS, CEP: 79003-150 Fone: (67) 3029-2528 | 3201-1196 | www.mecfor.com.br | mecfor@mecfor.com.br Empresa: Tecnologia em Construção de Edifícios Certificado: Obra: Materiais de Construção II Local: UFMS Data: 15/04/15 Temperatura: 25°C Argamassa: Cimento, cal e areia Substrato: Bloco cerâmico Umidade Relativa do Ambiente: 50% Local do Ensaio: Parede do U - 6º Pavimento - Fachada 8- Torre D Chapisco: Cimento e areia Data do Ensaio: 12/01/2015 Revestimento: ExternoAplicação da Argamassa: Manual Idade do Revestimento: > 28 dias Seção Carga de Observações N° Esp. d1 d2 dm (mm²) Ruptura (N) Sub Sub/Chap Chap Chap/Arg Arg Arg/Cola Cola/Past Bloco Junta 1 < 60 48,5 48,5 48,5 1847,5 680 0,37 x x 2 48,5 48,5 48,5 1847,5 750 0,41 x Formas de ruptura para argamassa sem chapisc 3 48,5 48,5 48,5 1847,5 470 0,25 x x Sub: ruptura do substrato 4 48,5 48,5 48,5 1847,5 600 0,32 Sub/Chap: ruptura na interface substrat/chapisc 5 48,5 48,5 48,5 1847,5 560 0,30 x x Chap: ruptura do chapisco 6 48,5 48,5 48,5 1847,5 870 0,47 x Chap/Arg: ruptura na interface chapisco/argama 7 48,5 48,5 48,5 1847,5 460 0,25 Arg: ruptura da argamassa de revestimento 8 48,5 48,5 48,5 1847,5 780 0,42 x x Arg/Cola: ruptura na interface argamassa/cola 9 48,5 48,5 48,5 1847,5 580 0,31 x Cola/Past: ruptura na interface cola/pastilha 10 48,5 48,5 48,5 1847,5 710 0,38 x x 11 48,5 48,5 48,5 1847,5 510 0,28 x 12 48,5 48,5 48,5 1847,5 420 0,23 x Valor Máximo de Resistência de Aderência, RA: 0,47 MPa Valor Mínimo de Resistência de Aderência, RA: 0,23 MPa Coeficiente de Variação da Amostragem 23,1% Nota: d1 e d2 - Diâmetros dos corpos de prova Responsável Técnico: N° dm - Diâmetro médio dos corpos de prova Mu (g) Ms (g) w (%) Esp - Espessura do corpo de prova 1 52 mm 161,1 156,7 2,8% Mu - Massa úmida do corpo de prova 2 55 mm 173,0 169,4 2,1% Ms - Massa seca do corpo de prova 3 49 mm 155,1 152,6 1,6% w - Umidade do revestimento Prof. Sidiclei Formagini 2,2% 0 Informações do Revestimento Os valores obtidos de RA são representativos para o local testada e podem sofrer alteração em função da qualidade de aplicação da argamassa ou do substrato. Umidade Média da Argamassa Umidade (%)Espessura da Amostra 0 Aparato Utilizado para o Ensaio de Arrancamento Manual: Marca Solotest, com Indicador Digital de Força, Série 7556.Cola: adesivo estrutural de base epóxi, Compound AdesivoVedacit. Tensão RA (MPa) ARGAMASSA DE REVESTIMENTO - IDENTIFICAÇÃO Posição do RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO - ABNT NBR 13528:2010 Forma de Ruptura (%)Corpo de Prova (dimensões em mecformecfor .com.brEngenharia Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia MECFOR Engenharia Ltda. Rua Cayová, 26, Jardim Bela Vista, Campo Grande, MS, CEP: 79003-150 Fone: (67) 3029-2528 | 3201-1196 | www.mecfor.com.br | mecfor@mecfor.com.br Empresa: Tecnologia em Construção de Edifícios Certificado: Obra: Materiais de Construção II Local: UFMS Data: 15/04/15 Temperatura: 25°C Argamassa: Cimento, cal e areia Substrato: Bloco cerâmico Umidade Relativa do Ambiente: 50% Local do Ensaio: Parede do U - 6º Pavimento - Fachada 8- Torre D Chapisco: Cimento e areia Data do Ensaio: Revestimento: Externo Aplicação da Argamassa: Manual Idade do Revestimento: > 28 dias mm mm < 60 mm mm Pintura ou Base para Reboco ≥ 0,20 Cerâmica ou Laminado ≥ 0,30 Pintura ou Base para Reboco ≥ 0,30 8 un. un. 0 un. Cerâmica ≥ 0,30 ≥ 0,20 Nota: Responsável Técnico: Prof. Sidiclei Formagini 0 ARGAMASSA DE REVESTIMENTO - IDENTIFICAÇÃO 12/01/2015 Parede Interna Conforme a ABNT NBR 13749 Resistências ≥ Ra Amostras com Resistências < Ra Tetos Interno e Externo ABNT NBR 13749 5 ≤ e ≤ 20 20 ≤ e ≤ 30 e ≤ 20 Revestimento Não está conforme as recomendações da ABNT NBR 13749 4 Ra (MPa) Amostras com Amostras Inválidas 0 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS DE ARGAMASSAS INORGÂNICAS - ESPECIFICAÇÃO - ABNT NBR 13749:2013 ABNT NBR 13749 Espessura Admissível dos Revestimentos Internos e Externos (Tabela 1 da ABNT NBR 13749) Conformidade AcabamentoAplicação Esp. medida "in-loco" Conformidade Limites de Resistência de Aderência à Tração (Ra) para Emboço e Camada Única (Tabela 2 da ABNT NBR 13749) Parede Interna Parede Externa Teto Segundo a NBR 13749:2013 o revestimento deve ser aceito se a cada 6 pontos de ensaio de resistência de aderência à tração (idade superior a 28 dias), conforme NBR 13528:2010, em posições escolhidas aleatoriamente, à cada 100 m² ou menos, pelo menos 4 destes valores forem iguais ou superiores à resistência Ra estipulada de acordo com o acabamento. Como a NBR 13528:2010 recomenda o ensaio em 12 pontos diferentes, pelo menos 8 valores de resistência à aderência devem ser iguais ou superiores à resistência Ra estipulada de acordo com o acabamento. Externa mecformecfor .com.brEngenharia Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia As patologias que o revestimento pode apresentar, estão distribuídas em relação a origem do processo construtivo: projetos deficientes, seguidos da má execução e qualidade dos materiais utilizados. •Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfiG4AL/patologias- alvenarias# Destacamentos de placas Patologias quanto as eflorescências; Patologias quanto ao bolor; Deterioração das juntas; Patologias quanto a expansão por umidade (EPU); Patologias em Revestimentos Assentadores despreparados e sem treinamento; Fabricantes de materiais não preocupados com garantia, assistência técnica e informações de uso para seus produtos; Projetistas desconhecedores de suas responsabilidades; Incorporadores não atentos ao real valor atribuído a relação entre custo de recuperação da manifestação patológica e o valor do bem a ser recuperado. As ocorrências podem estar ligadas a: As patologias mais frequentes em revestimentos são: (reboco soltar) presença de umidade' falha na mão de obra Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Qualidade dos agregados A desagregação do revestimento, pode ser causada pela presença de matéria orgânica, torrões argilosos, com excesso de finos na areia ou de mica em quantidade apreciável. A mica pode também reduzir a aderência do revestimento à base ou de duas camadas entre si. Patologias em Revestimentos Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Se for utilizada logo após a fabricação, ocorrerá aumento de volume, causando danos ao revestimento, mais precisamente na camada de reboco. Existindo óxido de cálcio livre, na forma de grãos grossos, a expansão não pode ser absorvida pelos vazios de argamassa e o efeito é o de formação de vesículas, podendo ser observados já nos primeiros meses de aplicação do reboco. Qualidade da cal Patologias em Revestimentos Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia O mercado oferece grande quantidade de tipos de aditivos que podem ser acrescentados às argamassas de revestimento, transformando as características do material. Os aditivos mais usados no Brasil atualmente são os incorporadores de ar, impermeabilizantes e condicionadores de aderência. A argamassa com incorporador de ar requer quantidade menor de água para alcançar a mesma plasticidade de uma argamassa não aditivada, já que as microbolhas retêm um pouco a mais de água. Isso reduz a retração e, portanto, diminui os riscos de trincas. Por outro lado, as bolhas causam redução da resistência mecânica e da aderência. Outro efeito do aditivo é retardar a secagem da argamassa. Argamassa porosa Aditivos para argamassas Patologias em Revestimentos Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Aderência das Argamassas É essencial que existam condições de aderência do revestimento à base. Uma camada do revestimentoaplicada sobre outra, impedindo a penetração da nata do aglomerante, pode apresentar problemas de aderência. Se o tempo de endurecimento e secagem da camada inferior não é observado antes da aplicação da camada superior, a retração que acompanha a secagem da camada inferior gera fissuras na camada superior. Espessura do revestimento “17 cm” Patologias em Revestimentos Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Destacamentos ou descolamentos de Revestimento Cerâmico A perda de aderência é um processo causado por falhas ou ruptura na interface entre as camadas do revestimento cerâmico, ou entre a base e o substrato. Ocorrência: descuido da mão de obra na preparação da argamassa colante; utilização da argamassa depois que o tempo em aberto foi excedido; uso de técnicas, ferramentas ou pressão de aplicação inadequada; infiltração de água; Incompatibilidade entre argamassa e a superfície da placa cerâmica. Patologias em Revestimentos Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Por movimentação do substrato ou da estrutura. Destacamentos ou descolamentos de Revestimento Cerâmico Patologias em Revestimentos Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Por perda de aderência do substrato ou movimentação térmica. Destacamentos ou descolamentos de Revestimento Cerâmico Patologias em Revestimentos Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Falha na aderência do substrato. Ensaio de resistência de aderência à tração. placas Superfície não aderida Destacamentos ou descolamentos de Revestimento Cerâmico Patologias em Revestimentos Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Cuidados na execução da alvenaria Alvenaria com deficiência no preenchimento das juntas verticais Ruptura do bloco por deficiência no preenchimento das juntas verticais. Principais erros e cuidados no controle tecnológico de componentes e de alvenarias Patologias em Revestimentos Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Questões Para estudo: 1. As argamassas podem ser classificadas com relação a vários critérios como à natureza do agregado, ao tipo de aglomerante, ao número de aglomerantes bem como à consistência, plasticidade e densidade. Além disso, também podem ser classificadas segundo sua função na construção. Diante disso, faça um resumo da função das argamassas na construção civil. 2. A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizada para a elevação de paredes e muros de tijolos ou blocos, também chamados de unidade de alvenaria. Descreva as principais funções das juntas de argamassa na alvenaria. 3. Comente sobre a capacidade de retenção de água de uma argamassa. Quais os problemas que poderão ocorrer em alvenarias construídas com juntas de argamassa que não apresentam capacidade de retenção de água? 4. Com relação à resistência à compressão sabe-se que a argamassa deve adquirir rapidamente alguma resistência, permitindo o assentamento de várias fiadas no mesmo dia, bem como desenvolver resistência adequada ao longo do tempo. Além disso, não são necessárias resistências altas das argamassas para garantir o bom desempenho das paredes; pelo contrário, a resistência da argamassa não deve nunca ser superior a resistência dos blocos. Comente o porquê disto? A qual ponto a resistência da argamassa pode influenciar o desempenho da alvenaria? Materiais de Construção Civil II Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Argamassas mecformecfor .com.brEngenharia Para estudo: 5. Em relação à argamassa de revestimento, explique o significado de chapisco, emboço, reboco e camada única. Qual é a diferença entre emboço e reboco. 6. Explique as principais funções de um revestimento de argamassa de parede. 7. Por que a resistência á aderência de uma argamassa é uma das principais propriedades controladas pelo engenheiro civil? Qual é sua importância no revestimento? 8. Geralmente, o único meio direto do qual o pedreiro dispõe para corrigir a trabalhabilidade da argamassa em obra é alterar a quantidade de água de amassamento, uma vez que as proporções dos componentes são pré-fixadas. Este ajuste, pela adição de mais ou menos água, em primeiro lugar diz respeito à consistência ou fluidez da argamassa, a qual pode ser classificada em seca, plástica ou fluída, dependendo da quantidade de pasta aglomerante existente ao redor dos agregados. Defina o que significa uma argamassa de consistência seca, plástica e fluída. 9. A retração é resultado de um mecanismo complexo associado com variação de volume da pasta aglomerante e apresenta papel fundamental no desempenho de argamassas aplicadas, especialmente quanto à estanqueidade e à durabilidade. Diante disso, descreva quais são as principais variáveis e o papel que cada uma exerce na retração de argamassas de revestimento. Questões Número do slide 1 Objetivo Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Questões Número do slide 47
Compartilhar