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Aula 06 Argamassas

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Materiais de Construção Civil II
Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios
Argamassas
mecformecfor
.com.brEngenharia
Sidiclei Formagini
Campo Grande, MS, Brasil | 2018
Argamassas
Engenheiro Civil
Doutor em Ciências em Engenharia Civil COPPE/UFRJ
formagini@gmail.com
Capítulo 28
Livro: Materiais de Construção Civil e Principio 
de Ciência e Engenharia de Materiais
Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios
Universidade Federal de 
Mato Grosso do Sul
Aula 6
Materiais de Construção Civil II
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Argamassas
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Objetivo
• Apresentar os tipos de argamassas para assentamento e revestimento.
• Discutir a aplicação das argamassas em diversos tipos de substrato.
• Apresentar os parâmetros de controle de qualidade e desempenho de argamassas
aplicadas.
Argamassas
1- Tipos e classificação
2- Argamassa de assentamento
3- Argamassa de revestimento
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Argamassas
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• Argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e
endurecimento, obtidos a partir da mistura homogênea de um ou mais
aglomerantes, agregado miúdo (areia) e água, podendo conter ainda
aditivos e adições minerais.
www.justmix.com.br
Definição
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 Classificação das argamassas com relação a vários critérios:
• Quanto à natureza do aglomerante: aérea ou hidráulica;
• Quanto ao tipo de aglomerante: de cal, de cimento, gesso, cal e
cimento, ....;
• Quanto ao número de aglomerantes: mista e simples;
• Quanto à consistência da argamassa: seca, plástica ou fluida;
• Quanto à plasticidade da argamassa: pobre, média, rica;
• Quanto à densidade de massa da argamassa: leve, normal, densa;
• Quanto à forma de preparo ou fornecimento: preparada em obra,
mistura semipronta, industrializada, dosada em central.
Classificação
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• preparada em obra
• mistura semipronta
• Industrializada
• dosada em central
Quanto à forma de preparo ou fornecimento:
(aglomerantes)
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 Classificação das argamassas segundo as suas funções:
• Para construção de alvenarias: assentamento, fixação (ou
encunhamento);
• Para revestimento de paredes e tetos: chapisco, emboço, reboco,
camada única, monocamada;
• Para revestimento de pisos: contra piso, de alta resistência para piso,
autonivelante;
• Para revestimentos cerâmicos (paredes, tetos, pisos): colante e
rejuntamento;
• Para recuperação de estruturas: de reparo.
Classificação
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Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia
Propriedades no Estado Fresco
Propriedades Definição
Adesão inicial União inicial da argamassa no estado fresco ao substrato
Coesão Refere-se às forças físicas de atração existentes entre as partículas sólidas da 
argamassa e as ligações químicas da pasta aglomerante
Plasticidade É a propriedade pela qual a argamassa tende a conservar-se deformada após 
a retirada das tensões de deformação
Consistência É a maior ou menor facilidade da argamassa deformar-se sob ação de cargas
Retenção de água e de 
consistência
É a capacidade de a argamassa fresca manter sua trabalhabilidade quando 
sujeita a solicitações que provocam a perda de água
Exsudação É a tendência de separação da água (pasta) da argamassa, de modo que a 
água sobe e os agregados descem pelo efeito da gravidade. Argamassas de 
consistência fluida apresentam maior tendência a Exsudação
Densidade de massa Relação entre a massa e o volume de material (leve < 1,40 g/cm³, normal de 
1,4 a 2,30 g/cm³ e pesada > 2,3 g/cm³)
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Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia
Adesão Inicial
 Tensão Superficial medida para diferentes soluções, sendo as medidas
realizadas a uma temperatura de 22°C e um tensiometro de Nouy
(Carasek, 1996).
Soluções Tensão Superficial (dina/cm)
Água destilada 71,1
Água destilada + cal 66,9
Água destilada + cimento 66,7
Água destilada + cal + cimento 42,2
Água + aditivo incorporador de ar 39,5
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Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia
Principais Ensaios no Estado Fresco
 Flow Table ou Mesa de Consistência
 Squeeze Flow
No ensaio, o escoamento do material decorre da
aplicação de uma carga de compressão sobre a
amostra ocasionando o deslocamentos no seu
interior devido aos esforços de cisalhamento
originados durante o fluxo (Costa, 2006).
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Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia
Principais Ensaios no Estado Fresco
 Retenção de água
 Densidade de Massa
densidade de massa das argamassas no
estado fresco é determinada pelo método
da NBR 13278 (ABNT, 2005) e representa a
relação entre a massa e o volume do
material, sendo expressa em g/cm³, com
duas casas decimais.
A retenção de água pode ser avaliada pelo
método NBR 13277 (ABNT, 2005), que
consiste na medida da massa de água retida
pela argamassa após a sucção realizada por
meio de uma bomba de vácuo a baixa
pressão, em um funil de filtragem (funil de
Büchner modificado).
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Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia
Principais Ensaios no Estado Endurecido
 Aderência;
 Elasticidade (deformabilidade);
 Permeabilidade (capilaridade);
 Abrasão;
 Retração;
 Resistência;
 Biodeterioração.
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• Melhora na trabalhabilidade;
• Aumento da resistência à penetração;
• Aumento da capacidade de retenção de água.
• Papel da cal em argamassas
• Papel dos aditivos químicos em argamassas
• Incorporação de ar (mistura mais porosa);
• Melhora na trabalhabilidade (incorpora ar);
• Queda na resistência à penetração (incorpora ar);
• Apenas algumas empresas utilizam!!!
Argamassas de Cimento Portland, Cal e Areia
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Argamassas de Cimento Portland, Cal Xerez e Areias
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• Unir as unidades de alvenaria de forma a constituir um elemento monolítico,
contribuindo na resistência aos esforços laterais;
• Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a área
resistente dos blocos;
• Selar as juntas garantindo a estanqueidade da parede à penetração de água das
chuvas;
• Absorver as deformações naturais, como as de origem térmica e as de retração
por secagem (origem higroscópica), a que a alvenaria estiver sujeita.
 A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizadapara a elevação de
paredes e muros de tijolos ou blocos.
 Principais funções das juntas de argamassa na alvenaria:
Argamassa de Assentamento
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• Propriedades requeridas
• Trabalhabilidade – consistência e 
plasticidade adequadas ao processo de 
execução, além de uma elevada retenção 
de água;
• aderência;
• resistência mecânica;
• capacidade de absorver deformações.
Argamassa de Assentamento
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• Propriedades requeridas
• Trabalhabilidade – consistência e plasticidade 
adequadas ao processo de execução;
• aderência;
• resistência mecânica;
• capacidade de absorver deformações.
Argamassa Polimérica para Assentamento
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• Propriedades requeridas
Argamassa Polimérica para Assentamento
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• Proteger a alvenaria e a estrutura contra o intemperismo;
• Integrar o sistema de vedação contribuindo com: isolamento térmico
(~30%); isolamento acústico (~50%); estanqueidade (~70%);
segurança ao fogo; e resistência ao desgaste;
• Regularização da superfície dos elementos para acabamentos
decorativos.
• Principais funções:
Argamassa de Revestimento
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• Propriedades requeridas:
• Trabalhabilidade: consistência, plasticidade e adesão (função da cal);
• Aderência;
• Retração;
• Resistência mecânica.
Argamassa de Revestimento
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Argamassas
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• Tipos comuns
Argamassa de Revestimento
chapisco Chapisco rolado
chapisco, emboço, reboco
Camada única
• Chapisco, emboço, reboco
• Camada única
• Monocamada
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• Contra piso
Argamassa de Revestimento
Argamassa cimento e areia
• Argamassa de cimento e areia
• Argamassa autonivelante
autonivelante
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Argamassas de Cimento Portland
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• Grautes
Recuperação de Estruturas
• Graute
• Argamassa para fixação
Aplicação de graute “grout”
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• AC I – recomendada para uso em ambientes internos com condições de
temperatura e umidade do ambiente em valores normais e sem grandes
variações (exceção de saunas, churrasqueiras, estufas);
• AC II – utilizadas em pisos e paredes externas que apresentam valores de
tensões de cisalhamento, variações termoigrométricas e de vento dentro de
condições normais;
• AC III – muito usado para pisos e paredes externas em condições de tensões de
cisalhamento mais elevada, ou seja, maior esforço mecânico.
• Tipo E: Com características das argamassas do tipo I, II e III, com tempo em
aberto estendido.
• Classificação ABNT NBR 14081-1:2012
Argamassas Colante Industrializada para Assentamento
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• Classificação ABNT NBR 14081-1:2012
Argamassas Colante Industrializada para Assentamento
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• Classificação ABNT NBR 14081-1:2012
Argamassas Colante Industrializada para Assentamento
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• Classificação ABNT NBR 14081-1:2012
Argamassas Colante Industrializada para Assentamento
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Argamassas Colante Industrializada para Assentamento
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• Resistência à compressão e à tração na flexão
Determinação das resistências à tração na flexão e à compressão
(ABNT NBR 13279:2005)
Compressão e flexão: ensaio com três corpos de prova prismáticos 4cmx4cmx16cm;
Alternativa para ensaio de compressão:
Uso de corpos de prova cúbico 4cmx4cmx4cm;
Uso de corpos de prova cilíndricos com diâmetro de 5cm x 10cm de altura;
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• Espessuras admissíveis de revestimentos internos e externos
Revestimento Espessura (mm)
Parede interna 5 ≤ e ≤ 20
Parede externa 20 ≤ e ≤ 50
Tetos interno e externo e ≤ 20
Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas –
Especificação (ABNT NBR 13749:2013)
Espessura = 17cm
não pode haver espessura de reboco alta. a norma diz 2cm
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Local Acabamento Resistência de 
Aderência
(MPa)
Interna
Pintura ou base para 
reboco ≥ 0,20
Cerâmica ou
laminado ≥ 0,30
Externa
Pintura ou base para 
reboco ≥ 0,30
Cerâmica ≥ 0,30
• Resistências de aderência de argamassas de revestimentos internos e
externos
Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas –
Especificação (ABNT NBR 13749:2013)
principal parâmetro de controle de revestimento.
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• Resistências de aderência de
argamassas de revestimentos
internos e externos
Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas –
Especificação (ABNT NBR 13749:2013)
Desplacamento de revestimento
em edificações por problemas de
aderência da argamassa e
substrato
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• Resistências de aderência de argamassas de revestimentos internos e
externos
Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas –
Especificação (ABNT NBR 13749:2013)
Formas de ruptura do corpo de prova de argamassa
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MECFOR Engenharia Ltda.
Rua Cayová, 26, Jardim Bela Vista, Campo Grande, MS, CEP: 79003-150
Fone: (67) 3029-2528 | 3201-1196 | www.mecfor.com.br | mecfor@mecfor.com.br
Empresa: Tecnologia em Construção de Edifícios Certificado:
Obra: Materiais de Construção II
Local: UFMS Data: 15/04/15
Temperatura: 25°C
Argamassa: Cimento, cal e areia Substrato: Bloco cerâmico Umidade Relativa do Ambiente: 50%
Local do Ensaio: Parede do U - 6º Pavimento - Fachada 8- Torre D Chapisco: Cimento e areia Data do Ensaio: 12/01/2015
Revestimento: ExternoAplicação da Argamassa: Manual Idade do Revestimento: > 28 dias
Seção Carga de Observações
N° Esp. d1 d2 dm (mm²) Ruptura (N) Sub Sub/Chap Chap Chap/Arg Arg Arg/Cola Cola/Past Bloco Junta
1 < 60 48,5 48,5 48,5 1847,5 680 0,37 x x
2 48,5 48,5 48,5 1847,5 750 0,41 x Formas de ruptura para argamassa sem chapisc
3 48,5 48,5 48,5 1847,5 470 0,25 x x Sub: ruptura do substrato
4 48,5 48,5 48,5 1847,5 600 0,32 Sub/Chap: ruptura na interface substrat/chapisc
5 48,5 48,5 48,5 1847,5 560 0,30 x x Chap: ruptura do chapisco
6 48,5 48,5 48,5 1847,5 870 0,47 x Chap/Arg: ruptura na interface chapisco/argama
7 48,5 48,5 48,5 1847,5 460 0,25 Arg: ruptura da argamassa de revestimento
8 48,5 48,5 48,5 1847,5 780 0,42 x x Arg/Cola: ruptura na interface argamassa/cola
9 48,5 48,5 48,5 1847,5 580 0,31 x Cola/Past: ruptura na interface cola/pastilha
10 48,5 48,5 48,5 1847,5 710 0,38 x x
11 48,5 48,5 48,5 1847,5 510 0,28 x
12 48,5 48,5 48,5 1847,5 420 0,23 x
Valor Máximo de Resistência de Aderência, RA: 0,47 MPa
Valor Mínimo de Resistência de Aderência, RA: 0,23 MPa
Coeficiente de Variação da Amostragem 23,1%
Nota: d1 e d2 - Diâmetros dos corpos de prova Responsável Técnico:
N° dm - Diâmetro médio dos corpos de prova
Mu (g) Ms (g) w (%) Esp - Espessura do corpo de prova
1 52 mm 161,1 156,7 2,8% Mu - Massa úmida do corpo de prova
2 55 mm 173,0 169,4 2,1% Ms - Massa seca do corpo de prova
3 49 mm 155,1 152,6 1,6% w - Umidade do revestimento Prof. Sidiclei Formagini
2,2% 0
Informações do Revestimento
Os valores obtidos de RA são representativos para o local testada e podem 
sofrer alteração em função da qualidade de aplicação da argamassa ou do 
substrato.
Umidade Média da Argamassa
Umidade (%)Espessura da
Amostra
0
Aparato Utilizado para o Ensaio de Arrancamento Manual: Marca Solotest, com Indicador Digital de Força, 
Série 7556.Cola: adesivo estrutural de base epóxi, Compound AdesivoVedacit.
Tensão 
RA (MPa)
ARGAMASSA DE REVESTIMENTO - IDENTIFICAÇÃO
Posição do 
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO - ABNT NBR 13528:2010
Forma de Ruptura (%)Corpo de Prova (dimensões em 
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MECFOR Engenharia Ltda.
Rua Cayová, 26, Jardim Bela Vista, Campo Grande, MS, CEP: 79003-150
Fone: (67) 3029-2528 | 3201-1196 | www.mecfor.com.br | mecfor@mecfor.com.br
Empresa: Tecnologia em Construção de Edifícios Certificado:
Obra: Materiais de Construção II
Local: UFMS Data: 15/04/15
Temperatura: 25°C
Argamassa: Cimento, cal e areia Substrato: Bloco cerâmico Umidade Relativa do Ambiente: 50%
Local do Ensaio: Parede do U - 6º Pavimento - Fachada 8- Torre D Chapisco: Cimento e areia Data do Ensaio:
Revestimento: Externo Aplicação da Argamassa: Manual Idade do Revestimento: > 28 dias
mm
mm < 60 mm
mm
Pintura ou Base para Reboco ≥ 0,20
Cerâmica ou Laminado ≥ 0,30
Pintura ou Base para Reboco ≥ 0,30 8 un. un. 0 un.
Cerâmica ≥ 0,30
≥ 0,20
Nota: Responsável Técnico:
Prof. Sidiclei Formagini
0
ARGAMASSA DE REVESTIMENTO - IDENTIFICAÇÃO
12/01/2015
Parede
Interna
Conforme a ABNT NBR 13749
Resistências ≥ Ra
Amostras com
Resistências < Ra
Tetos Interno e Externo
ABNT NBR 13749
5 ≤ e ≤ 20
20 ≤ e ≤ 30
e ≤ 20
Revestimento
Não está conforme as recomendações da ABNT NBR 13749
4
Ra (MPa) Amostras com Amostras
Inválidas
0
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS DE ARGAMASSAS INORGÂNICAS - ESPECIFICAÇÃO - ABNT NBR 13749:2013
ABNT NBR 13749
Espessura Admissível dos Revestimentos Internos e Externos (Tabela 1 da ABNT NBR 13749)
Conformidade
AcabamentoAplicação
Esp. medida "in-loco"
Conformidade
Limites de Resistência de Aderência à Tração (Ra) para Emboço e Camada Única (Tabela 2 da ABNT NBR 13749)
Parede Interna
Parede Externa
Teto
Segundo a NBR 13749:2013 o revestimento deve ser aceito se a cada 6 pontos de ensaio de resistência de aderência à tração (idade superior a 28 
dias), conforme NBR 13528:2010, em posições escolhidas aleatoriamente, à cada 100 m² ou menos, pelo menos 4 destes valores forem iguais ou 
superiores à resistência Ra estipulada de acordo com o acabamento.
Como a NBR 13528:2010 recomenda o ensaio em 12 pontos diferentes, pelo menos 8 valores de resistência à aderência devem ser iguais ou 
superiores à resistência Ra estipulada de acordo com o acabamento.
Externa
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As patologias que o revestimento pode apresentar, estão distribuídas em
relação a origem do processo construtivo: projetos deficientes, seguidos da má
execução e qualidade dos materiais utilizados.
•Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfiG4AL/patologias-
alvenarias#
 Destacamentos de placas
 Patologias quanto as eflorescências;
 Patologias quanto ao bolor;
 Deterioração das juntas;
 Patologias quanto a expansão por umidade (EPU);
Patologias em Revestimentos
 Assentadores despreparados e sem treinamento;
 Fabricantes de materiais não preocupados com garantia, assistência técnica e
informações de uso para seus produtos;
 Projetistas desconhecedores de suas responsabilidades;
 Incorporadores não atentos ao real valor atribuído a relação entre custo de
recuperação da manifestação patológica e o valor do bem a ser recuperado.
As ocorrências podem estar ligadas a:
As patologias mais frequentes em revestimentos são:
(reboco soltar)
presença de umidade'
falha na mão de obra
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Qualidade dos agregados
A desagregação do revestimento, pode ser causada
pela presença de matéria orgânica, torrões argilosos,
com excesso de finos na areia ou de mica em
quantidade apreciável. A mica pode também reduzir
a aderência do revestimento à base ou de duas
camadas entre si.
Patologias em Revestimentos
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Se for utilizada logo após a fabricação, ocorrerá
aumento de volume, causando danos ao
revestimento, mais precisamente na camada
de reboco. Existindo óxido de cálcio livre, na
forma de grãos grossos, a expansão não pode
ser absorvida pelos vazios de argamassa e o
efeito é o de formação de vesículas, podendo
ser observados já nos primeiros meses de
aplicação do reboco.
Qualidade da cal
Patologias em Revestimentos
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Argamassas
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O mercado oferece grande quantidade de tipos de
aditivos que podem ser acrescentados às argamassas
de revestimento, transformando as características do
material.
Os aditivos mais usados no Brasil atualmente são os
incorporadores de ar, impermeabilizantes e
condicionadores de aderência.
A argamassa com incorporador de ar requer
quantidade menor de água para alcançar a mesma
plasticidade de uma argamassa não aditivada, já que
as microbolhas retêm um pouco a mais de água. Isso
reduz a retração e, portanto, diminui os riscos de
trincas. Por outro lado, as bolhas causam redução da
resistência mecânica e da aderência. Outro efeito do
aditivo é retardar a secagem da argamassa.
Argamassa 
porosa
Aditivos para argamassas
Patologias em Revestimentos
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Argamassas
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Aderência das Argamassas
 É essencial que existam condições de aderência do revestimento à base.
 Uma camada do revestimentoaplicada sobre outra, impedindo a penetração da
nata do aglomerante, pode apresentar problemas de aderência.
 Se o tempo de endurecimento e secagem da camada inferior não é observado
antes da aplicação da camada superior, a retração que acompanha a secagem da
camada inferior gera fissuras na camada superior.
Espessura do 
revestimento 
“17 cm”
Patologias em Revestimentos
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Destacamentos ou descolamentos de Revestimento Cerâmico
A perda de aderência é um processo causado por falhas ou ruptura na
interface entre as camadas do revestimento cerâmico, ou entre a base e o
substrato.
 Ocorrência:
 descuido da mão de obra na preparação da argamassa colante;
 utilização da argamassa depois que o tempo em aberto foi excedido;
 uso de técnicas, ferramentas ou pressão de aplicação inadequada;
 infiltração de água;
 Incompatibilidade entre argamassa e a superfície da placa cerâmica.
Patologias em Revestimentos
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Por movimentação do substrato
ou da estrutura.
Destacamentos ou descolamentos de Revestimento Cerâmico
Patologias em Revestimentos
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Por perda de aderência do substrato ou movimentação térmica.
Destacamentos ou descolamentos de Revestimento Cerâmico
Patologias em Revestimentos
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Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios
Argamassas
mecformecfor
.com.brEngenharia
Falha na aderência do substrato.
Ensaio de resistência de aderência à
tração.
placas
Superfície 
não aderida
Destacamentos ou descolamentos de Revestimento Cerâmico
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Argamassas
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Cuidados na execução da alvenaria
Alvenaria com deficiência no
preenchimento das juntas
verticais
Ruptura do bloco por deficiência no
preenchimento das juntas verticais.
Principais erros e cuidados no controle tecnológico de componentes e de
alvenarias
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Argamassas
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Questões
Para estudo:
1. As argamassas podem ser classificadas com relação a vários critérios como à
natureza do agregado, ao tipo de aglomerante, ao número de aglomerantes
bem como à consistência, plasticidade e densidade. Além disso, também
podem ser classificadas segundo sua função na construção. Diante disso, faça
um resumo da função das argamassas na construção civil.
2. A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizada para a elevação de
paredes e muros de tijolos ou blocos, também chamados de unidade de
alvenaria. Descreva as principais funções das juntas de argamassa na alvenaria.
3. Comente sobre a capacidade de retenção de água de uma argamassa. Quais os
problemas que poderão ocorrer em alvenarias construídas com juntas de
argamassa que não apresentam capacidade de retenção de água?
4. Com relação à resistência à compressão sabe-se que a argamassa deve adquirir
rapidamente alguma resistência, permitindo o assentamento de várias fiadas
no mesmo dia, bem como desenvolver resistência adequada ao longo do
tempo. Além disso, não são necessárias resistências altas das argamassas para
garantir o bom desempenho das paredes; pelo contrário, a resistência da
argamassa não deve nunca ser superior a resistência dos blocos. Comente o
porquê disto? A qual ponto a resistência da argamassa pode influenciar o
desempenho da alvenaria?
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Para estudo:
5. Em relação à argamassa de revestimento, explique o significado de chapisco,
emboço, reboco e camada única. Qual é a diferença entre emboço e reboco.
6. Explique as principais funções de um revestimento de argamassa de parede.
7. Por que a resistência á aderência de uma argamassa é uma das principais
propriedades controladas pelo engenheiro civil? Qual é sua importância no
revestimento?
8. Geralmente, o único meio direto do qual o pedreiro dispõe para corrigir a
trabalhabilidade da argamassa em obra é alterar a quantidade de água de
amassamento, uma vez que as proporções dos componentes são pré-fixadas.
Este ajuste, pela adição de mais ou menos água, em primeiro lugar diz respeito
à consistência ou fluidez da argamassa, a qual pode ser classificada em seca,
plástica ou fluída, dependendo da quantidade de pasta aglomerante existente
ao redor dos agregados. Defina o que significa uma argamassa de consistência
seca, plástica e fluída.
9. A retração é resultado de um mecanismo complexo associado com variação de
volume da pasta aglomerante e apresenta papel fundamental no desempenho
de argamassas aplicadas, especialmente quanto à estanqueidade e à
durabilidade. Diante disso, descreva quais são as principais variáveis e o papel
que cada uma exerce na retração de argamassas de revestimento.
Questões
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