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GENÊROS E IDEOLOGIA NA LIETRATURA INFANTIL

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Contos de fadas tradicionais
Os contos de fadas remontam a tempos antigos, eles vieram da tradição oral de distintas culturas; eram histórias narradas de pais para filhos que se perpetuaram no imaginário coletivo. Os contos de fadas originais não eram de “fadas”, pelo contrário, possuíam enredos assustadores.
Charles Perrault foi um dos escritores que adaptaram tais contos para crianças. Os irmãos Jacob e Wihelm Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen deram continuidade as adaptações e editaram coleções com narrativas mais afetuosas, cujos desenlaces culminavam em uma “moral da história”.
O primeiro livro publicado por Charles Perrault foi em 11 de janeiro de 1897. Este ficou popular como “Contos da Mamãe Gansa”, contendo três histórias narrativas com os temas: O Pequeno Polegar, As Fadas e O Mestre Gato que é igualmente conhecido como O Gato de Botas.
No Brasil, a literatura infantil teve seu marco com a publicação, em 1921, de “A menina do narizinho arrebitado”, por Monteiro Lobato. O autor usou da linguagem criativa, compreensível e atraente com oralidade tanto na fala das personagens quanto no discurso do narrador.
Os contos de fadas são texto ficcional que desenvolve e movimenta os limites do imaginário pessoal e coletivo. Ao se ler ou ouvir um conto vivemos o fato narrado e participamos do enredo.
CONTOS DE FADAS RENOVADOS
Os contos de fadas tradicionais nos dias atuais são percebidos sob outro prisma; há outra visão de mundo, que não desprestigia os clássicos, mas que os vê de forma crítica.
Os contos de fadas renovados criam imagens diferenciadas dos estereótipos convencionais, pensa-se no papel da mulher, no trabalho infantil, na questão de gênero e se recria os clássicos com esta visão contemporânea.
Também é utilizado a intertextualidade e o dialogismo fazendo que o leitor participe ativamente como interlocutor da obra.
TEXTO POÉTICO NA LITERATURA INFANTO JUVENIL
 (RIMAS, LÍRICAS, PROVÉRBIOS, ADVINHAS)
A poesia na literatura infantil é uma arte literária que não precisa recorrer ao moralismo, ao classicismo ou qualquer outro recurso além da brincadeira com as palavras, jogos sonoros, ritmo, repetições e rimas. A temática poética volta-se para a fantasia e a magia com valorização da sensação primárias própria das crianças.
Advinhas, trava – línguas, parlendas, cantigas
São poesias populares com variações regionais e temporais passadas de gerações a gerações com uma conotação carinhosa, afetuosa e muitas vezes engraçada.
Acesse a galeria e conheça alguns exemplos:
A poesia destinada às crianças deve ser livre de conceitos sociais, religiosos, comportamentais.
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS, MITOS E LENDAS; PARÁBOLAS; CONTOS.
Além de ser um meio de comunicação em massa, as histórias em quadrinhos geram um grande fascínio nas crianças, jovens, adolescentes e adultos. Daí a importância do uso das histórias em quadrinhos na educação; sua função principal é a aproximação da criança com a leitura; esta aproximação vai além das transmissões ideológicas e conhecimentos de mundo que o texto traz.
A seguir, vamos detalhar cada uma delas!
Mito
Os mitos têm como característica explicar a origem de seres e coisas, tanto de forma racional como não racional. Eles trabalham com o imaginário e buscam explicações em situações que estas não existem
Lenda
As lendas têm uma base histórica, um acontecimento ou uma pessoa transformada. Ela é criação coletiva do povo. O fator imaginação é fundamental para a transformação da história em lenda.
Fábula
Nas fábulas os personagens são animais com comportamento humano e que normalmente trazem uma moral em seu final.
Apólogo
O apólogo é parecido com a fábula, porém as personagens são objetos inanimados.
Conto
O conto é uma narrativa curta e sintética com uma única ação. Esta forma é adequada para literatura infantil e juvenil, pois está apropriada a pouca experiência de leitura.
Parábola
As parábolas são histórias curtas e objetivas que tem como objetivo ensinamentos voltados à moral e virtudes, à sabedoria e também à religião e doutrina.
A ILUSTRAÇÃO E OUTRAS LINGUAGENS NÃO VERBAIS NAS SUAS RELAÇÕES COM O TEXTO LITERÁRIO.
As ilustrações dos livros infantis servem para estimular a curiosidade e incentivar a criança à leitura. A imagem transcende a decodificação do texto escrito, assim ela é uma grande aliada da aprendizagem.
Ao mesmo tempo em que enriquece e completa a história, a ilustração favorece a comunicação, uma vez que o código visual facilita a interação entre o texto e a história. Além disso, a linguagem visual não tem nacionalidade, ela é universal.
No Brasil, temos Ziraldo e Angela Lago que escrevem e ilustram seus livros.
A criança tem uma imaginação livre e espontânea, e dentro de seu universo lúdico, a ilustração comunga com o mundo mágico do imaginário infantil.
O PAPEL DA LIERATURA NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA.
REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE: SUAS NORMAS E VALORES.
Não há dúvidas que a leitura é uma das melhores estratégias de incremento à cidadania. Somente por meio do conhecimento é que se pode avançar no envolvimento social para o qual a leitura conduz o caminho.
Aproximar crianças da literatura e fazê-las tomar gosto pelo ato é uma forma adequada de criar futuros cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.
A competência leitora se faz pelo hábito, pelo exercício e principalmente pelo gosto. Este processo é lento e moroso, mas que precisa ser exercido. Infelizmente, no Brasil, ainda não temos uma população significativa de leitores, temos sim, uma defasagem neste processo.
Mais uma vez, cabe ressaltar a importância do trabalho com a literatura infantil na busca da formação de leitores.
Segundo Ezequiel Theodoro da Silva
...as práticas de leitura não nascem do acaso nem do autoritarismo (...), mas sim de uma outra programação envolvente e devidamente planejada, que incorpore, no seu projeto de execução, as necessidades, as inquietações e os desejos de alunos- leitores. Simplesmente 'mandar o aluno ler' é bem diferente de envolvê-lo significativa e democraticamente nas situações de leitura, a partir de temas culminantes
Assim, é imprescindível que o professor crie uma boa relação dos alunos com os livros sempre, seja na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio ou até mesmo em cursos de graduação. Formar leitores é um trabalho politicamente necessário.
Desta forma, quanto mais cedo à criança tiver relação com os livros, apreenderá o prazer que a leitura produz e maior será a possibilidade de tornar-se um adulto leitor.

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