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CENTRO DE TECNOLOGIA Engenharia de Computação Física Experimental para Engenharia PRÁTICA 12: Circuitos Simples Turma: 18 Autora: Marilene Oliveira Lima Matrícula: 372009 Novembro, 2017 Conteúdo 1 Objetivo 3 2 Materiais 3 3 Fundamentação Teórica 3 3.1 Lei de Ôhm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 3.2 Circuito Divisor de Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 4 Procedimento Experimental 5 4.1 PROCEDIMENTO 1: Característica voltagem versus corrente de diferentes elementos resistivos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4.2 PROCEDIMENTO 2: circuito divisor de tensão. . . . . . . . . . 7 5 Questionário 8 6 Conclusão 11 2 1 Objetivo • Montar circuitos para determinar a característica tensão versus corrente de diferentes elementos resistivos. • Verificar experimentalmente a Lei de Ohm. • Distinguir condutores ôhmicos de não-ôhmicos. • Montar e verificar como funciona um divisor de tensão. 2 Materiais 1. Fonte de tensão regulável; 2. Resistores:R1(100Ω\10W ), R2(180Ω\1W ) e Rx(desconhecido); 3. Resistências R3 e R4 (filamento de lâmpada); 4. Potenciômetro (10kΩ); 5. Multímetro digital (dois); 6. Cabos (diversos). 3 Fundamentação Teórica Os elementos resistivos podem ser caracterizados como ôhmicos ou não-ôhmicos, dependendo do seu comportamento. Para classificá-los basta analisar se seguem a lei de ôhm. 3.1 Lei de Ôhm Proposição feita a partir de dados obtidos experimentalmente em 1826 por George Simon Ohm(1789-1854), conhecida com a lei de Ohm: "a tensão aplicada entre os terminais de um condutor é diretamente proporcional à intensidade de corrente que o atravessa". Matematicamente a Lei de Ôhm pode ser expressa por: U = R · i (1) No qual U é a diferença de potencial, R a resistência e i a corrente. Sendo que, para que o elemento resistivo seja considerado ôhmico, o valor de R deve ser constante em qualquer instante. Ou seja: U i = constante (2) 3 Graficamente pode ser expressa por uma reta passando pela origem de um sistema de eixos ortogonais, onde se representa U em ordenadas e i em abscissas. Figura 1: característica do resistor ôhmico. 3.2 Circuito Divisor de Tensão Circuitos projetados com uma sequência de resistores em série com uma fonte de tensão é chamado de "divisor de tensão". Figura 2: Circuito divisor de tensão. Neste circuito a resistência pode ser dada por: Req = R1 + R2 + ... + Rn (3) 4 E a corrente por: i = E R1 + R2 + ... + Rn (4) A queda de tensão nos terminais: Vj = E ·Rj (5) 4 Procedimento Experimental 4.1 PROCEDIMENTO 1: Característica voltagem versus corrente de diferentes elementos resistivos. Obteu-se o valor da resistência cujo nominal é de 100Ω\10W : R1 = 101, 3Ω Calculou-se a corrente nominal máxima para R1, sabendo que a tensão má- xima aplicada seria de 10V. i = 10 100 = 0, 1A Com os equipamentos desligados montou-se um circuito para monitoramento da tensão e da corrente conforme a figura: Figura 3: Circuito com amperímetro e voltímetro. Baseado no valor de tensão máxima calculado anteriormente escoulheu-se a escala do multímetro para medição dos valores da tabela a seguir como 200mA. 5 Tabela 1: Resultados experimentais para R1 V (Volt) I (mA) 1 9.2 2 18.2 3 27.1 4 36.2 5 45.3 6 54.3 7 63.3 8 72.2 9 81.4 10 90.5 Mediu-se o valor da resistência para R2, sendo este de : 179, 3Ω Calculou-se a corrente nominal máxima para R2, sabendo que a tensão má- xima aplicada seria de 10V. i = 10 180 = 0, 055...A Baseado nesse valor escoulheu-se a escala do multímetro para medição dos valores da tabela a seguir como: 200mA. Tabela 2: Resultados experimentais para R2 V (Volt) I (mA) 1 5.14 2 10.15 3 15.16 4 20.00 5 25.00 6 30.00 7 34.4 8 39.8 9 44.8 10 49.8 A seguir substituiu-se o elemento resistivo R2 pelo elemento R3 que é um filamento de lâmpada. Como não se sabia a resistência do elemento, não é possível calcular a corrente esperada. Desta forma optou-se por utilizar a maior escala do amperímetro e ajustar se necessário. 6 Tabela 3: Resultados experimentais para R3 V (Volt) I (mA) 1 22.2 2 32.7 3 41.1 4 49.1 5 56.0 6 62.7 7 69.4 8 75.2 9 81.0 10 86.3 Pode-se observar que a partir de 2V a lâmpada começou a ascender. Repetiu-se o procedimento anterior, substituindo R3 por R4. Tabela 4: Resultados experimentais para R4 V (Volt) I (mA) 1 1.14 2 1.92 3 2.40 4 2.74 5 3.02 6 3.26 7 3.49 8 3.70 9 3.92 10 4.12 Para R4 a lâmpada não ascendeu em nenhum momento. 4.2 PROCEDIMENTO 2: circuito divisor de tensão. Mediu-se o valor de Rx, sendo este correspondente a 10.1kΩ. Montou-se o circuito conforme a figura 12.4 do roteiro de práticas utilizado de referência. Utilizou-se uma fonte de tensão de 10V para alimentar o circuito e fazer as medidas conforme a tabela a seguir: Tabela 5: Valores de tensão para o procedimento 2.4 VRX(V) 9 7 5 3 VAB(V) 1,09 3.38 5,65 - Não foi possível verificar VAB para VRX sendo 3V, pois o mínimo é de 4,95V para VRX e 5,73 para VAB . 7 5 Questionário 1. Trace, em um mesmo gráfico, a tensão versus corrente elétrica para os dados das tabelas 1 e 2. 2. O que representa a declividade do gráfico da questão 1? Determine a declividade para o resistor R1 e também para o resistor R2. Resp.: Representa a resistência. Quanto maior a resistência maior será a declividade. R1 = 8V − 5V 72, 2mA− 45, 3mA = 111, 52Ω R2 = 8V − 5V 39, 8mA− 25, 0mA = 202, 70Ω 3. Faça o gráfico da tensão versus corrente elétrica da tabela 3. 8 4. Faça o gráfico da tensão versus corrente elétrica da tabela 4. 5. Calcule a resistência da lâmpada, R3, quando submetida à tensões de 2V, 6V e 8V. Resp.: U = Ri (6) 9 2V = R2V · 32, 7mA⇒ R2V = 2V 32, 7mA = 53, 76Ω 6V = R6V · 62, 7mA⇒ R6V = 6V 62, 7mA = 95, 69Ω 8V = R8V · 75, 2mA⇒ R8V = 8V 75, 2A = 106, 38Ω 6. Qual a resistência da lâmpada, R3, quando submetida a uma corrente de 50 mA. Resp.: Observando os resultados experimentais pode-se estimar que a corrente de 50mA encontra-se entre as tensões de 4V e 5V. Sendo assim pode-se calcular as resistências dos valores conhecidos: 4V = R4V · 49, 1mA⇒ R4V = 4V 49, 1mA = 81, 47Ω 5V = R5V · 56, 0mA⇒ R5V = 5V 56, 0mA = 89, 28Ω Assim, estima-se que a resistência para 50mA esteja entre 81, 47Ω e 89, 28Ω. 7. Classifique os resistores R1, R2, R3 e R4 como ôhmico ou não-ôhmico. Justifique. Resp.: R1 e R2 são ôhmicos pois possuem a sua resistência constante, enquanto R3 e R4 são não-ôhmicos pois suas resistências variam. 8. Calcule qual seria a resistência necessária do potenciômetro usado no pro- cedimento 2.4 para se obter uma tensão de 3V sobre R1. Resp.: U = (Rp + Rx) · i (7) Up = Rp · ip (8) Sabendo que ip é a mesma do total do sistema i. Temos: Up = Rp · 10 (Rp + Rx) (9) Para Up = 3V: 3 = Rp · 10 (Rp + 101, 3) Rp = 101, 3 · 3 7 = 43, 41Ω 10 6 Conclusão Nesta prática foi possível verificar o comportamento de elementos resistivos quanto a corrente e tensão. Foi possível verificar experimentalmente a lei de ôhm e distinguir elementos ôhmicos de elementos não-ôhmicos. Também foi possível observar o comportamento de um divisor de tensão. Vale ressaltar que nesta prática houve margem de erro na medição das re- sistências que podem ter sido causados por falhas nos equipamentos. Isso se dá porque, ao medir, os equipamentos são inseridos no circuito e idealmente o amperímetro deveria ter sua resistência sendo zero enquanto o voltímetro de- veria ter sua resistência infinita para que não haja interferência. No entanto não é possível cumprir essasexigencias na prática e a resistência dos materiais também pode ter influência no sistema montado. Referências [1] DIAS, Nildo Loiola, Roterios de Aulas Práticas de Física. 2017. [2] www.infoescola.com, acessado em 17 de Junho de 2017. 11
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