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As doenças crônicas não transmissíveis

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As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são classificadas como a primeira causa de mortalidade no mundo. O governo brasileiro lançou um Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis que visa reduzir os óbitos por diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias crônicas. 
O Plano vislumbra um fortalecimento da atenção básica de saúde, o planejamento de ações de prevenção à doenças e promoção à saúde e, também, busca a articulação das redes de serviços para, assim, aumentar a abrangência do plano e possibilitar um atendimento longitudinal aos pacientes portadores de DCNT.
Os avanços ocorridos após a implementação do plano são apontados no artigo para o período de 2011 a 2015. Entre eles, se destacam a redução da mortalidade prematura por DCNT, a diminuição do consumo do tabaco e no consumo de refrigerantes e, além disso, um aumento do consumo de frutas e hortaliças, na prática de atividades físicas e na acessibilidade ao exame de mamografia. Entretanto, o plano não conseguiu atingir todos as metas, como, por exemplo, a obesidade que demonstrou um aumento em adultos. 
O Plano enfrenta desafios como a necessidade de avanços adicionais em medidas regulatórias e legais, especialmente relacionadas ao álcool e aos alimentos, já que o tabagismo foi reduzido após diversas medidas legais que proibiram a circulação de propagandas e a inserção de imagens conscientizadoras em suas embalagens. Ademais, parcerias entre diferentes setores para levantamento de recursos financeiros e no desenvolvimento de pesquisa e nas ações de prevenção e controle das DCNT, são fundamentais para a eficácia do Plano. A falta de organização da Saúde Pública também é um obstáculo a ser ultrapassado, uma vez que ela é essencial para a articulação e o alinhamento das ações intersetoriais, as quais compreendem a vigilância, promoção da saúde, prevenção e assistência aos pacientes.
Em suma, de modo geral as metas do Plano estão sendo alcançadas, pois a maioria das ações obtiveram êxito em suas propostas, reduzindo a mortalidade das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Mesmo assim, é necessário manter a atenção sobre todas metas bem encaminhadas, ampliar as ações implementadas e, também, rever as estratégias das metas que ainda não apresentaram progresso.

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