Buscar

principios do contrato

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

PRINCIPIOS
Princípio da autonomia da vontade
Princípio da supremacia da ordem pública
Princípio do consensualismo
Princípio da relatividade dos contratos
Princípio da obrigatoriedade dos contratos 
Princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva
Princípio da boa fé objetiva
principio da função social do contrato
1. Princípio da autonomia da vontade – não se fala em contrato sem autonomia da vontade.
Duas formas distintas de autonomia da vontade
Liberdade de contratar e liberdade contratual
Liberdade de contratar: é a faculdade de realizar ou não determinado contrato; com a finalidade de estabelecer um conteúdo e com a liberdade escolher com quem contratar
Liberdade contratual: e a possibilidade de realizar ou não um negócio jurídico, ou seja, importando na fixação das modalidades de sua realização.
As partes têm a faculdade de celebrar ou não contratos, sem a interferência do Estado. Representa a ampla liberdade, seja através de contratos nominados ou inominados. A avença ou acordo faz lei entre as partes. (pacta sunt servanda).
2. Princípio da Supremacia da Ordem Pública
Este princípio limita o Princípio da Autonomia da Vontade, dando uma maior importância ao interesse público. Ele resultou da constatação de que a ampla liberdade de contratar, muitas vezes, pode provocar desequilíbrios nas relações e a exploração do economicamente mais fraco.
Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.
Porém, este princípio contratual da autonomia da vontade é um poder criador, sendo amplo mas não absoluto e ilimitado, encontrando limites na ordem pública e nos bons costumes:
ordem pública: são as leis imperativas/obrigatórias presentes no direito privado e que interessam à sociedade e ao Estado.
3. Princípio do consensualísmo
Por este princípio, a concepção do contrato resulta do consenso e do acordo de vontade das partes, independente da entrega da coisa. Acordadas as condições, o contrato está perfeito e acabado.
4. Princípio da relatividade dos contratos
Tem por base a ideia de que terceiros não envolvidos na relação contratual não se submetem aos efeitos do contrato.
Assim, o contrato só produz efeitos em relação às pessoas que dele participam e que manifestaram suas vontades.
Regra geral: os contratos só geram efeitos entre as próprias partes contratantes, sua oponibilidade não é erga omnes Mas tão somente, relativa.
Desta forma, não sendo a obrigação personalíssima, opera-se somente entre as partes e seus sucessores.
Somente as obrigações personalíssimas não vinculam os sucessores.
Este princípio, entretanto, é regra geral, tendo algumas exceções decorrentes da Lei (CC, artigos 436a 438) que trata da estipulação em favor de terceiros.
5. Princípio da obrigatoriedade dos contratos (esse princípio faz lei entre as partes).
Este princípio reflete a força que tem o contrato na vinculação das partes, que são obrigadas ao cumprimento do pacto. Embora o princípio da autonomia da vontade estabeleça que ninguém é obrigado a contratar, uma vez, entretanto, efetivado o acordo de vontades e sendo o contrato válido e eficaz, as partes são obrigadas a cumpri-lo.
a) a segurança jurídica dos negócios que representa uma função social dos contratos.
Se o descumprimento dos contratos fosse livre de qualquer coerção, as relações de negócios se transformariam em desordem e insegurança.
b) a intangibilidade ou imutabilidade do contrato
O contrato faz lei entre as partes. A intangibilidade do contrato faz com que as partes sejam obrigadas a respeitá-lo,( pacta sunt servanda), não podendo ser alterado de forma unilateral.
6. Princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva
Por este princípio, diante de determinadas circunstâncias, um dos contratantes, através do Poder Judiciário, tem a possibilidade de alterar o contrato independente da vontade do outro. Assim, podemos dizer que o princípio da onerosidade excessiva se contrapõe ao princípio da obrigatoriedade dos contratos.
rebus sic stanibus (retornar as coisa como eram antes),
7. Princípio da boa fé objetiva
BOA FÉ: Indica lealdade, confiança recíproca, equivalências das prestações e contraprestações, coerência, credibilidade, clareza nos ajustes; e
PROBIDADE indica justiça, equilíbrio, igualdade nas prestações – e tudo isso está ligado a segurança das relações jurídicas.
Não somente nos contratos, mas em quaisquer relações jurídicas ou não jurídicas deve haver a boa intenção, não sendo eticamente aceitável o uso da má fé em benefício próprio ou de terceiros em prejuízo de outrem.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando