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Solução de Estabilização da Encosta junto à EN115, na proximidade de Bucelas, Portugal Alexandre Pinto JETsj Geotecnia Lda., Lisboa, Portugal, apinto@jetsj.com Ana Pereira JETsj Geotecnia Lda., Lisboa, Portugal, apereira@jetsj.com RESUMO: No presente artigo são descritos os principais critérios de concepção e de execução adoptados nas soluções de estabilização da encosta, localizada do lado Nascente da Estrada Nacional (EN115), aos km 68+850 a 69+000, na proximidade de Bucelas, na base da Serra da Alrota, em Portugal. Desde 2001 a referida encosta tem vindo a exibir um histórico de instabilidade, derivado de condições geológico-geotécnicas desfavoráveis, traduzidas pela existência de depósitos de vertente, com espessura significativa, sobrejacentes a formações margo- calcárias, com bancadas de natureza calcária, intervaladas por níveis de argilas margosas e margas. Na transição dos depósitos de vertente para o maciço margo-calcário foram observadas superfícies de deslizamento. O histórico de fenómenos de instabilização tem determinado a realização de intervenções de estabilização (1ª e 2ª fases), sem que as mesmas tenham conseguido assegurar uma estabilização comprovada da encosta. Desta forma e com o objectivo de tentar estabilizar definitivamente a mesma encosta, foi executada, numa 3ª fase, entre 2013 e 2014, uma solução de reperfilamento e de construção de uma cortina de estacas moldadas, assim como soluções complementares de reforço das estruturas anteriormente executadas, todas elas apresentadas no presente artigo. PALAVRAS-CHAVE: Estabilização, Estacas, Microestacas. 1 INTRODUÇÃO O troço em referência da EN 115 sofreu em Janeiro de 2001 um escorregamento de grandes proporções, que afectou gravemente a via ao longo de cerca de 100 m de extensão (Figura 1). Como consequência deste escorregamento verificaram-se deslocamentos horizontais nos terrenos, na ordem dos 10m, e verticalmente, de cerca de 3m. A análise da instrumentação instalada permitiu antecipar que as soluções entretanto executadas necessitariam de ser reforçadas e complementadas, como objectivo de dotar a encosta de maiores condições de segurança para a mesma e para EN115. As intervenções de estabilização adoptadas nesta 3ª fase foram divididas em duas zonas: • Talude a Nascente da EN115, com um desenvolvimento longitudinal de aproximadamente 60m, localizando-se no tardoz de um muro de gabiões, tendo sido realizada uma solução de reperfilamento do talude existente, incluindo desmonte do referido muro de gabiões, complementada pela execução de uma cortina de estacas (PA3 – muro superior), apoiada em contrafortes, ambos fundados no substrato calcarenítico, competente e geológicamente estável, conseguindo-se assim o reperfilamento do terreno localizado entre a EN115 e a referida cortina (Figura 1). Figura 1. Vista da encosta e da zona instabilizada. • Talude a Poente da EN115, com um desenvolvimento longitudinal de aproximadamente 78m, onde foi implementada a execução de um alinhamento de microestacas (seção tubular) de reforço, encabeçadas por uma viga, em concreto armado, solidarizada à estrutura ancorada de contenção e estabilização, executada durante a 1ª fase (PA2 – muro inferior). Com esta solução pretendeu-se que a estrutura existente, que se apresentava em aparentes boas condições, pudesse vir a dispor de um comportamento mais estável, possibilitando, em consequência, um melhor controlo das variações de carga que tinham sido registadas, até à data da intervenção, nos tirantes (Figura 1). • Reforço da caleira ancorada da vala B, com um desenvolvimento longitudinal de cerca de 11m e o mesmo objectivo da intervenção anterior. Foram executadas microestacas de reforço, entre os alinhamentos das ancoragens existentes, solidarizadas através de uma parede de encabeçamento, em concreto armado, a forrar o paramento ancorado da Vala B, executada durante a 1ª fase, a Nascente da EN115. 2 PRINCIPAIS CONDICIONAMENTOS 2.1 Condicionamentos de Natureza Geológica e Geotécnica A encosta é caracterizada por terrenos do Complexo margo-calcário, pertencente ao Jurássico superior, e apresenta uma estratificação composta pela alternância de níveis de margas e argilas margosas, com calcários essencialmente margosos. A camada de solo de cobertura apresenta uma espessura, por vezes, considerável, que constitui os depósitos de vertente, de natureza essencialmente argilo-margosa, com seixo e blocos de calcário, distribuídos de forma errática. As bancadas de calcário apresentam-se segmentadas localmente por um sistema de fracturação constituído, na sua essência, por duas famílias de fracturas: a primeira dispondo de uma direcção sub paralela à direcção da estratificação, mas com inclinação contrária, e a segunda, com direcção praticamente perpendicular às anteriores. Durante a ocorrência do escorregamento inicial foi detectada a presença de água, e a sua permanência durante a época seca, facto que foi tido como indício da existência de uma alimentação hidrológica profunda. Como a área em estudo se encontra situada sobre o alinhamento de uma falha provável, tal situação poderia ser resultante da ressurgência de água, ocasionada pela barreira hidrogeológica que constitui a falha e o seu preenchimento argiloso. Do ponto de vista hidrogeológico, o tipo de maciço ocorrente apresentava como característica principal o facto de se constituírem aquíferos semi confinados, onde os níveis margosos de permeabilidade por porosidade, de fraca permissividade e lenta percolação, se intercalam em níveis calcários de permeabilidade por fissuração, onde a água efectivamente circula através das fissuras. A ocorrência de fracturas mais profundas, que atravessam o maciço de forma mais contínua, permite uma conexão de subníveis aquíferos, podendo conduzir, por um lado, a maiores produtividades hidrogeológicas e, por outro lado, à afluência de água aos terrenos de cobertura. A estrutura típica em monoclinal conduziu à existência de uma zona de entrada de água no maciço a cotas superiores, na serra da Alrota, zona de alimentação, e uma zona de saída a cotas inferiores, ao longo da encosta e na linha de água no pé da encosta (Figura 2). Figura 2. Perfil geológico e geotécnico tipo. Do ponto de vista geotécnico foi efectuado o seguinte zonamento para apoio às análises e retroanálises de estabilidade realizadas: • ZG1 - Aterros heterogéneos: de génese não selectiva, até profundidade de 3m. Por se tratar de um aterro não controlado, apresenta variações espaciais ao nível da sua constituição e, por conseguinte, das suas características de resistência e de deformabilidade. • ZG2 – Argilas: até cerca de 7,5m de profundidade, com aparente alteração da sua estrutural original (ligações entre partículas do solo), motivo pelo qual foram considerados como possíveis depósitos de vertente. Os resultados dos ensaios SPT variaram entre 6 e 40 golpes. Este material repousa sobre uma camada de argila rija, caracterizada por 60 golpes no ensaio SPT. • ZG3 – Margas: foram detectadas de forma intercalada, a variadas profundidades, com os calcários margosos. Segundo a amostragem disponível, a sua possança varia entre sensivelmente 0,3m e 1,5m. • ZG4 – Calcários margosos: com percentagens de recuperação entre 73% e 100% e o índice RQD de 27% a 100%. As fracturas dos testemunhos recolhidos encontravam-se próximas a medianamente afastadas entre si (F4 a F3), sendo visíveis, por vezes, fracturas sub-verticais. Na Figura 3 apresentam-se os valores dos principais parâmetros geológicos e geotécnicos considerados paras quatrozonas geotécnicas referidas, calibrados por retroanálise. Figura 3. Principais parâmetros geotécnicos. 2.2 Condicionamentos associados a Condições de Vizinhança Como descrito, a intervenção de estabilização do talude encontrava-se delimitada pela EN115, pelas estruturas de contenção e estabilização, executadas junto às bermas, e ainda pela rede de valas de drenagem, existentes ao longo da encosta, construídas durante a 1ª fase (Figuras 4 a 6). Figura 4. Condicionamentos associado à EN115. No enquadramento descrito, as intervenções realizadas na 3ª fase, tiveram que ser compatibilizadas com a minimização do impacto no normal funcionamento de uma estrada nacional e nas estruturas e infraestruturas adjacentes e que se procurou, ao máximo e sempre que justificável, preservar, como foi o caso do muro inferior (Figura 5) e da caleira ancorada da vala B (Figura 6). Figura 5. Vista do muro inferior, executado na 1ªfase. Figura 6. Vista da caleira ancorada da vala B, executada na 1ªfase. 3 SOLUÇÕES EXECUTADAS NA 1ª e 2ª FASE Como já referido, o troço em referência da EN 115, colapsou em Janeiro de 2001, em virtude de um escorregamento de grandes proporções que afectou gravemente a EN115 e a encosta adjacente (Estradas de Portugal S.A. (2010)). Para a resolução desta situação foram, como já referido, construídas entre 2001 e 2005 um conjunto de estruturas de contenção ancoradas, adjacentes à EN115, bem como muros de contenção em gabiões e dispositivos de drenagem, tendo ainda sido instalado um sistema de monitorização (Figuras 4, 5, 6 e 7). Figura 7. Vista das zonas instabilizadas em Janeiro de 2001. O referido escorregamento originou danos significativos nos terrenos adjacentes, designadamente na encosta a Nascente da EN115, tendo originado o colapso de uma edificação e destruição do caminho de acesso à mesma, tendo ainda deslocado e inclinado árvores de grande porte (Figuras 8 e 9). Figura 8. Vista das deformações originadas pelo escorregamento ocorrido em 2001. A causa principal dos fenómenos de instabilização observados esteve associada à acção da água, seja ao nível do amolecimento dos terrenos, com consequente redução da resistência ao corte, seja, sobretudo, ao nível da instalação de uma rede de fluxo e de pressões intersticiais altamente gravosas para a estabilidade da encosta (Figura 9). Figura 9. Acção da água na instabilização da encosta. A não estabilização dos fenómenos observados foi comprovada pelos resultados dos aparelhos de monitorização, instalados no decorrer das intervenções realizadas na 1ª fase, em 2003, em particular, destaca-se a subida da cota piezométrica e a perda de carga dos tirantes (Figura 10). Figura 10. Variação de carga nas células de carga. 4 SOLUÇÕES EXECUTADAS NA 3ª FASE 4.1 Cortina Nascente (PA3 – muro superior) A solução realizada consistiu, no essencial, na execução de uma cortina de estacas moldadas, em concreto armado, ∅1000mm, afastadas entre eixos de 2m, localizada a cerca de 10m a tardoz do muro de gabiões, desmontado para permitir o reperfilamento do talude. A referida distância foi definida de forma a ser compatível com a inserção dos 4m de ficha da cortina e do comprimento de selagem dos perfis metálicos sem a intersecção dos bolbos selagem das ancoragens da contenção existente na berma Nascente da EN115 (PA1 - muro intermédio). A cortina de estacas foi encabeçada por uma viga de coroamento, em concreto armado, para a solidarização das diversas estacas. Para apoio da cortina foram executados, de cima para baixo, contrafortes, em concreto armado, afastados entre si de 4m, encamisando dois perfis de metálicos, inclinados com vertical a 15º e a 30º, do tipo HEB160 (NP EN 10025-2 – S355JR), ambos dispondo de uma selagem mínima de 6m e de uma furação de 250 mm. Os contrafortes foram executados com uma espessura de 0,5m, compatível com a correcta inserção dos perfis metálicos no seu centro para o controlo e a minoração do efeito de encurvadura por varejamento, assim como a protecção dos perfis metálicos aos fenómenos de corrosão (Figura 11). Figura 11. Secção transversal tipo da solução. Como forma de solidarizar os diversos contrafortes, foi executada uma laje, na respectiva base, em concreto armado, com 0,50m de espessura com o duplo objectivo de ligar os contrafortes e de providenciar a fundação aos novos cestos de gabiões, colocados entre os mesmos (Figura 12). Figura 12. Vista da execução dos contrafortes (muro superior). Os cestos de gabiões dispõem de diversas funções: integração paisagística e ambiental, revestimento e drenagem dos terrenos suportados. Com o mesmo objectivo de garantia de que o maciço suportado se encontra devidamente drenado, foram executados geodrenos, envoltos em geotêxtil ao longo da base da cortina de estacas e entre as estacas, facilitando a drenagem dos terrenos (figura 13). Figura 13. Vista da sapata e dos geodrenos. Através da cortina descrita foi possível o reperfilamento do talude, localizado à frente da mesma, incluindo o desmonte do muro de gabiões existente, assim como a demolição do remanescente do edificado igualmente existente no local, constituído por um edifício de pequenas dimensões e anteriormente afectado pelos fenómenos de instabilidade. Com o objectivo de prevenir a erosão superficial e a melhorar a integração paisagística e ambiental da solução, foi colocada uma hidrossementeira e desenvolvida alguma modelação do talude para a criação de pequenos socalcos, aliada à colocação de algumas espécies arbóreas, com o propósito de criar uma capa vegetal de protecção do terreno escavado e do estabelecimento de uma barreira visual à referida cortina de estacas (JETsj Geotecnia (2013)). 4.2 Reforço da Estrutura de Contenção / Estabilização Poente (PA2 – muro inferior) Como forma de se atingir um maior controlo das deformações, da subida da cota piezométrica e, sobretudo, da perda de carga nos tirantes, registadas na instrumentação até à data dos trabalhos da 3ª fase, foi executado um alinhamento de microestacas de reforço inclinadas a 30º com vertical, alternadamente para Poente e para Nascente, em aço do tipo N- 80 (API-5A), com secção ∅ 139,7x9.00mm, com um afastamento de 2m, e com um comprimento mínimo de selagem de 4m no substrato calcarenítico competente e geologicamente estável (Figura 14). Figura 14. Secção transversal tipo da solução. As microestacas foram solidarizadas através de uma viga/maciço de encabeçamento, em concreto armado, localizada imediatamente à frente da estrutura de contenção já existente no lado esquerdo da EN115, no sentido Sul-Norte (Poente). A viga foi executada com uma geometria de 0,70m de altura por 0,6m de largura (Figura 15). Figura 15. Vista da execução das microestacas de reforço. 4.3 Reforço da Caleira Ancorada da Vala B Igualmente com o objectivo de se atingir um maior controlo dos fenómenos observados à data dos trabalhos da 3ª fase, foi executado um alinhamento materializado pelo mesmo tipo de microestacas de reforço, inclinadas a 30º com vertical, colocadas entre os alinhamentos dos tirantes existentes, comum afastamento de 3m, com uma selagem 4m no maciço calcarenítico. As microestacas foram solidarizadas através de uma parede de encabeçamento, em concreto armado, a forrar o paramento ancorado da Vala B, existente no lado direito da EN115, no sentido Sul-Norte (Nascente). A parede foi realizada com uma espessura de 0,30m e uma extensão de 11m (Figura 16). Figura 16. Vista da parede para encabeçamento das microestacas de reforço na vala B. 5 DIMENSIONAMENTO O dimensionamento das soluções de estabilização e contenção implementadas na 3ª fase foi fundamentada em modelos de equilíbrio limite (Figura 17) e, sobretudo, de tensões – deformações (Figura 18), calibrados entre si e tendo por base os parâmetros geotécnicos considerados (Figura 3), afinados por retroanálise, a partir dos resultados da monitorização e da observação da encosta. Foram realizados cálculos para a acção estática e dinâmica, em particular o sismo. Figura 17. Modelos de equilíbrio limite, para a acção estática. Figura 18. Modelo de tensões- deformações. As deformações obtidas nos modelos de tensões - deformações permitiram a calibração dos critérios de alerta e de alarme definidos, em termos de deformações, no âmbito do Plano de Monitorização e Observação estabelecido no âmbito da intervenção correspondente à 3ªfase. 6 MONITORIZAÇÃO O Plano de Monitorização e Observação implementado, definido como complemento aos aparelhos de instrumentação, previamente instalados desde 2002 e que permitiram confirmar a necessidade da 3ª intervenção (Figura 10), foi concebido com o objectivo de assegurar a análise do comportamento do talude e das estruturas e das infraestruturas vizinhas, durante e após a execução da obra. No âmbito desta última intervenção foram assim instalados os seguintes aparelhos: i. Alvos topográficos: mínimo de 8 unidades (Figura 19). ii. Inclinómetros “in-place”, dispondo de extensómetros, com leituras por aquisição remota de dados: mínimo de 5 unidades. A localização dos aparelhos, em complemento dos previamente instalados e desde que em bom estado de operacionalidade, permitiu, sempre que possível, a definição de perfis transversais principais de observação. Destaca-se a implementação de um sistema de aquisição remota, centralizando e processando e distribuindo os dados provenientes das leituras de todos os inclinómetros “in-place” de forma automática. Estes dispositivos permitem assim, em tempo real, a leitura remota e o tratamento e processamento da informação recolhida, bem como a sua distribuição, via GSM, ou sistema equivalente, tornado a leitura dos aparelhos independente da necessidade de deslocações ao local para realização das leituras. Figura 19. Monitorização – alvos topográficos. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS As situações descritas no presente artigo comprovam a importância do conhecimento das características geológicas e geotécnicas das encostas, em particular quando as mesmas são intersectadas por estruturas e infraestruturas, como foi o caso da EN115. Destaca-se ainda a importância dos projectos de obras em encostas, além de devidamente suportados por estudos geológicos e geotécnicos, preverem a adopção de planos de monitorização e observação que permitam comprovar, em tempo útil, os principais pressupostos de cálculo, permitindo, como demonstra o caso apresentado, a adopção, de forma preventiva, de medidas de reforço, suportadas por estudos de retroanálise. Ainda no âmbito dos planos de monitorização, sublinham-se as vantagens do recurso a dispositivos de leitura remota e de aquisição e gestão e distribuição automática da informação recolhida. No que se refere aos critérios de concepção associados às soluções de estabilização, iniciais e de reforço, destaca-se a vantagem, sempre que tecnicamente possível, de evitar o recurso a soluções activas, com recurso a tirantes, substituindo as mesmas por soluções passivas, com recurso a microestacas, de grande rigidez axial, e as estacas moldadas de grande diâmetro, como sucedeu nas intervenções de reforço descritas e adoptas em 3ª fase. O recurso a soluções passivas torna o comportamento das obras de estabilização mais previsível e menos dependente do acompanhamento e do comportamento, como a variação de carga, dos tirantes (Figura 20). Figura 20. Vista da cortina Nascente (PA3 – muro superior) após conclusão, com o impacto visual dos contrafortes amenizado pelos cestos de gabiões. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao Dono de Obra e Fiscalização, Estradas de Portugal, S.A., as informações facultadas relativas ao histórico de instabilização da encosta e, sobretudo, a autorização para a redacção do presente artigo. Destacam ainda o facto dos trabalhos de obra terem sido realizados pela empresa PRAGOSA (construtora principal) e MOTA ENGIL (construtora de trabalhos de geotecnia). REFERÊNCIAS JETsj Geotecnia (2013). EN115, km 68+850 a km 69+000, Proximidade de Bucelas, Reabilitação do Sistema de Estabilização da Encosta – Projecto de Execução. Estradas de Portugal, S.A. (2010). EN115 – Escorregamento entre o km 68+850 e o km 69+000, (Proximidade de Bucelas). Rectificação e Estabilização de Taludes. Obras de 1ª Fase e 2ª Fase – Nota Técnica.
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