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relatorio bioquimica lipasemia e amilasemia

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Aula 2
Determinação da amilasemia e lipasemia
Grupo 1
Gabriela Mendes Bleck RA: C74JAH-3
Ingrid Duarte dos Anjos RA: N906AF-8
Luísa Fernanda Sales RA: N816FE7
Matheus de Araújo Cavalcanti RA: N983BJ-2
Aula 2
Determinação de amilasemia e lipasemia
Grupo 1
Gabriela Mendes Bleck RA: C74JAH-3
Ingrid Duarte dos Anjos RA: N906AF-8
Luísa Fernanda Sales RA: N816FE7
Matheus de Araújo Cavalcanti RA: N983BJ-2
Aula 2
Determinação de amilasemia e lipasemia
Grupo 1
Gabriela Mendes Bleck RA: C74JAH-3
Ingrid Duarte dos Anjos RA: N906AF-8
Luísa Fernanda Sales RA: N816FE7
Matheus de Araújo Cavalcanti RA: N983BJ-2
Aula 2
Determinação de amilasemia e lipasemia
Grupo 1
Gabriela Mendes Bleck RA: C74JAH-3
Ingrid Duarte dos Anjos RA: N906AF-8
Luísa Fernanda Sales RA: N816FE7
Matheus de Araújo Cavalcanti RA: N983BJ-2
OBJETIVO
O objetivo dessa pratica foi determinar a amilasemia e lipasemia de uma determinada amostra.
INTRODUÇÃO
A amilase é uma enzima digestiva produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares. Na saliva encontra-se uma forma de alfa-amilase denominada ptialina e no pâncreas, a amilase pancreática. A enzima possui papel relevante no processo de digestão, cuja função consiste na quebra de açúcares. A ingestão de carboidratos ativa o funcionamento da amilase, o qual se inicia com o estímulo às glândulas salivares. A amilase na saliva é capaz de transformar fontes de amido em maltose e glicose. Mas é somente a amilase produzida no pâncreas que consegue quebrar o amido em unidades maiores, quando o alimento já está no trato digestivo e processo de digestão está adiantado.
A lipase é uma enzima digestiva produzida principalmente no pâncreas e tem como função quebrar a gordura da alimentação em moléculas menores, para que assim possam ser absorvidas pelo intestino.
Os valores de referência do exame de amilase no adulto variam entre 20 e 160 unidades/litro. A amilase alta pode ser sinal de inflamação ou doença no pâncreas ou nas glândulas salivares. Valores abaixo podem indicar insuficiência pancreática ou doença no fígado.
O exame é solicitado geralmente quando há suspeita de pancreatite, que é uma inflamação no pâncreas, ou doenças que o afetem.
Em casos de pancreatite aguda, o nível de amilase pode aumentar em até 6 vezes. Já na crônica, os valores podem estar elevados, mas conforme ele vai sendo destruído, o nível abaixa.
Condições que podem deixar a amilase alta:
Doenças agudas das glândulas salivares;
Obstrução da bile ou intestino;
Úlcera perfurada;
Apendicite;
Insuficiência renal;
Intoxicação alcoólica.
Quando a amilase está baixa, é sinal de que as células produtoras da enzima estão sendo destruídas.
O consumo de álcool está diretamente associado à maioria dos casos da doença.
Existem 2 tipos:
Pancreatite aguda: pode ser causada pela migração e deformação de pequenos cálculos biliares, que obstruem a porção terminal do colédoco, interrompendo o fluxo das secreções pancreáticas. Provoca processo inflamatório intenso e aumenro da glândula por causa do edema.
Sintomas: dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e icterícia.
Pancreatite crônica: o álcool ingerido em grandes quantidades e por tempo prolongado determinam alterações no parênquima pancreático, caracterizado por fibriae e endurecimento, com consequente atrofia do pâncreas. Além disso, o principal duto pancreático fica muito dilatado.
Sintomas: dor, diarreia e diabetes, porque o pâncreas vai perdendo suas funções endócrinas e exócrinas.
PROCEDIMENTO
Lipase:
Nomear os tubos de ensaio como: C (controle) e T (teste)
Com o auxílio da pipeta eletrônica, fazer as seguintes medições em seus devidos tubos, respeitando a utilização de uma ponteira para cada frasco, evitando a contaminação.
	
	Controle
	Amostra
	Reagente N° 1
	1000 μL
	1000 μL
	Amostra
	50 μL
	50 μL
	Reagente N°2
	-
	50 μl
	Reagente N°3
	100 μL
	100 μL
	Reagente N°4
	-
	100 μL
	Reagente N°5
	2000 μL
	2000 μL
Assim que foi colocado o Reagente N°1, Amostra, Reagente N°2 e Reagente N°3 em cada um dos dois tubos, respeitando as medições, colocar em banho-maria a 37°C por 2 minutos para equilibrar a temperatura, e em seguida adicionar o Reagente N°4 somente no tubo de Amostra.
Homogeneizar e colocar em banho-maria a 37°C por exatamente 30 minutos cronometrados (durante esses 30 minutos para não ficarmos ociosos, começamos o procedimento da Amilase)
Logo em seguida passando o tempo necessário dos 30 minutos, colocar o Reagente N°5 nos tubos, homogeneizar bem e deixar em repouso por 3 minutos a temperatura ambiente.
Transferir os conteúdos dos tubos Controle e Amostra para 2 tubos de centrifugação. Centrifugar a 3.500 rpm por 5 minutos. Transferir os sobrenadantes límpidos para cubetas e colocar no espectrofotômetro e determinar as absorbâncias dos tubos Controle e Amostra em 410 nm (400 - 415 nm), acertando o zero com o auxílio dos botões. A cor formada é estável por 30 minutos.
Amilase:
Nomear os tubos de ensaio como: C (controle) e T (teste)
Com o auxílio da pipeta eletrônica, fazer as seguintes medições em seus devidos tubos, respeitando a utilização de uma ponteira para cada frasco, evitando a contaminação.
	
	Controle
	Teste
	Substrato (1)
	500 μL
	500 μL
	Soro
	-
	10 μL
	Iodo de Uso
	500 μL
	500 μL
	Agua deionizada
	4000 μL
	4000 μL
Colocar nos tubos de Controle e Teste, substrato e levar ao banho-maria a 37°C por 2 minutos.
Tira-los do banho-maria, o próximo passo é acrescentar soro somente no tubo de Teste, homogeneizar e colocar novamente os Tubos no banho-maria a 37°C cronometrado por 7 minutos e 30 segundos.
Em seguida tirar os tubos do banho-maria, e acrescentar Iodo de Uso em cada um dos tubos, e água deionizada também em cada um dos tubos. Homogeneizar e esperar por 5 minutos.
CONCLUSÃO
A dosagem de amilase e lipase sérica mostrou um valor superior aos valores de referência, na amilase o resultado foi 284,61 uL sendo que o valor normal é de: 60 a 160 U/d L. Já na dosagem de lípase o valor obtido foi: 12 uL e seu valor de referência é de 2 a 18 U/L. O aumento da lipase e amilase sérica estão presentes no quadro de pancreatite aguda, crônica, colecistite aguda, insuficiência renal, obstrução intestinal, e infarto intestinal. A lipase geralmente tem aumento mais tardio do que a amilase com início dentro de 3-6 horas, atingindo o pico em 24 - 48 horas e retorna para o valor normal em 7-10 dias. Já o aumento isolado de apenas a amilase não é especifico para patologias pancreáticas. Outras patologias que não estão relacionadas ao pâncreas podem elevar os valores de amilase sérica como, por exemplo: úlcera péptica penetrante para o pâncreas, perfuração do intestino, obstrução duodenal e principalmente na parótide por conta da amilase salivar. A amilase terá aumento anormal dentro de 12 – 24 horas após o início da patologia, sendo clareada pelos rins rapidamente alcançando seus níveis normais em 48-72 horas.
REFERÊNCIAS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amilase (acesso em 13/03/2018)
https://www.tuasaude.com/lipase/ (acesso em 13/03/2018) 
https://medicoresponde.com.br/exame-da-amilase-quais-sao-os-valores-de-referencia/ (acesso em 13/03/2018)
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/pancreatites/ (acesso em 13/03/2018)

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