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Amor sem escalas

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Amor sem escalas" aborda temas sérios como: Relações Humanas (especialmente no caso de Bingham e Alex, em que ambos buscam em sua relação uma válvula de escape nas suas vidas nômades), Crise Econômica (Acometida sobre o mundo em 2008 e 2009, no qual milhares de pessoas perderam seus empregos, gerando reflexos em suas vidas financeira e emocional, que pode ser observada no uso dos depoimentos), Impessoalidade (forma como os funcionários eram demitidos, apesar de trabalharem há bastante tempo na empresa) e Solidão (multidão de pessoas cercada por gente, mas no fundo profundamente sós).
Relacionando o filme nas questões de âmbito organizacional, podemos citar as relações de Motivação e Liderança (quando Ryan guia a inexperiente Natalie em sua função), Clima e Cultura Organizacional (no qual Bingham ao ser contratado não necessita se envolver com o clima e cultura das empresas, sendo sempre impessoal, completando seu trabalho naturalmente), Saúde do Trabalhador (a forma fria com que os funcionários eram demitidos acarretava fatores negativos em suas saúde, no qual pode ser constatado no momento em que uma funcionária, ao ser demitida, entra em depressão, cometendo suicídio) e Recursos Humanos (a maneira criativa pelo qual as empresas contratantes elaboravam as estratégias de demissão).
De acordo com o contexto temático do filme. surge uma pergunta: Como agir em uma situação de demissão, na qual você é demitido ou tem que demitir alguém? Provavelmente nós futuros administradores nos depararemos com a situação de demitir um funcionário e quando isto acontecer, temos que está preparados, pois, esta é uma situação que não só vai mexer com a pessoa que está sendo demitida, mas também, com outras do seu convívio.
É isto que o filme "Amor sem escalas" nos mostra em cenas ricas que nos deixa a refletir sobre diversas situações da nossa vida.
A análise do filme que compõe este relatório será evidenciada nas disciplinas Estratégia Executiva, Remuneração e Benefícios e Gestão do Conhecimento, demonstrando como as práticas e princípios de Recursos Humanos podem ser estabelecidos com as situações do filme. A disciplina de Estratégia Executiva nos permite uma clara visualização da necessidade de planejamento e discussão sobre as futuras ações. O filme baseado na crise econômica deixa clara a necessidade de reformulação de diretrizes estratégicas em uma organização. Na intenção de baixar os custos com viagens e instalações, a empresa planejou investir em tecnologia para padronização do processo de demissão. Analisando as estratégias, percebemos que a empresa pensou primeiramente na redução de custos, mas não na qualidade do serviço prestado, deixando de lado seus valores e missão diante do mercado, anulando seu compromisso de bem estar das pessoas envolvidas no processo. Foi necessário um trabalho de campo com as duas propostas para analisar os erros e acertos do programa para uma mudança organizacional, onde perceberam que nem sempre a melhor estratégia para a empresa e a melhor para o cliente. A disciplina Remuneração e Benefícios discorre sobre a importância do trabalho na vida dos seres humanos, pois por meio dele que é se satisfazem pessoal ou profissionalmente. Acredita-se que para um bom desempenho profissional a empresa deve reconhecer e recompensar bem seus colaboradores. Percebemos esta assertiva nitidamente com os personagens do filme, pois Bingham, com seu trabalho de locomoção proporcionado pela empresa, coleciona milha de viagem para conquistar um objetivo pessoal. Enquanto Keener, uma profissional recém-formada, quer demonstrar o quanto a sua proposta é eficiente para a empresa, tornando-se notável no mundo corporativo. Durante as demissões, os colaboradores deixam transparecer o quanto os benefícios oferecidos pelas empresas são importantes na vida, em um momento, uma funcionária questiona sobre sua sobrevivência, pois será difícil um recomeço até conquistar uma nova posição. Em nenhum momento, não são esclarecidos os motivos das demissões, mas o chefe de Bingham deixa claro que a crise econômica está influenciando o mercado, deixando assim, os funcionários mais suscetíveis nas demissões, mesmo quando apresentado um pacote de benefícios até uma nova colocação. Mais do que a importância de um bom Planejamento Estratégico ou uma política de Benefícios, uma organização precisa ter uma sólida estrutura de seu capital humano, é o que nos mostra a disciplina de Gestão do Conhecimento. Este tema é novo no mundo corporativo, uma vez que as empresas buscavam investimentos em máquinas, tecnologias e até em serviço braçal. Hoje o cenário busca uma abordagem intelectual, mesmo na era da Informação, o conhecimento é o novo condutor das corporações. Analisando a aplicação no filme, mais uma vez, vemos que a empresa ficou focada nos custos e nas vantagens da crise (ameaças e oportunidades), não se preocupou com os fatores importantes (fortes e fracos) que era a expertise de seus funcionários, eles não foram consultados quanto à aplicação de uma nova proposta, não participaram da nova estratégia, mesmo quando Bingham, contestou sobre a eficácia do novo modelo, o chefe duvidou da aplicabilidade e o mandou preparar a nova funcionária para as adversidades que encontrariam, sendo necessários vários momentos de reflexão e discussão para ajustes nas teorias. Desta forma, mesmo vivendo na era da Informação, devemos nos atentar a capacidade intelectual dos funcionários, permitindo que eles demonstrem sua importância e capacidade. Uma boa gestão ocorre com a transparência no relacionamento, na definições dos papéis dos objetivos da organização. 
3- Conclusão
 O mundo moderno está fazendo com que as empresas foquem em lucros e resultados, desprezando o valor intelectual de seus colaboradores. Fatores importantes como uma boa remuneração, já não são tão fundamentais para um funcionário, uma política com crescimento profissional ou qualidade de vida, acabam sendo fatores determinantes na hora de buscar uma nova recolocação no mercado. O fato de alguns gestores não estarem preparados para desempenhar o papel de lideres, faz com que os profissionais de uma organização, não tenham o rendimento esperado. Muitas vezes, nos deparamos com profissionais com experiência no serviço diário, mas sem qualquer preparo para lidar com seus subordinados. Não dando a oportunidade de opinião ou colaboração no planejamento de futuros trabalho.

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