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AP v1 Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável 03032017

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Prévia do material em texto

Educação 
Ambiental e 
Desenvolvimento 
Sustentável
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 502:37
78 p. :il. – (EaD)
Curso on-line – Educação Ambiental e 
Desenvolvimento Sustentável – Brasília: 
SEST/SENAT, 2016.
1. Educação ambiental. 2. Proteção ambiental. I. 
Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de 
Aprendizagem do Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | O Que É Sustentabilidade 7
1 O Que É Susten tabilidade 8
Glossário 10
Atividades 11
Referências 12
Unidade 2 | Ambiente e Desenvolvimento 15
1 Ambiente e Desenvolvimento 16
1.1 Os Problemas e as Crises Ambientais 18
2 O Impacto no Ambiente por Causa do Desenvolvimento 18
Glossário 19
Atividades 20
Referências 21
Unidade 3 | Por Que Devemos Ser Ambientalmente Corretos 24
1 Por Que Devemos Ser Ambientalmente Corretos 25
Glossário 27
Atividades 28
Referências 29
Unidade 4 | Energia Limpa 32
1 Energia Limpa 33
Glossário 36
Atividades 37
Referências 38
Unidade 5 | Mudanças Climáticas 41
1 Mudanças Climáticas 42
4
Glossário 45
Atividades 46
Referências 47
Unidade 6 | O Papel do Transporte na Questão Ambiental 50
1 O Papel do Transporte na Questão Ambiental 51
Glossário 54
Atividades 55
Referências 56
Unidade 7 | Crise da Água 59
1 Crise da Água 60
Glossário 63
Atividades 64
Referências 65
Unidade 8 | Consequências do Aquecimento Global no Planeta 68
1 Consequências do Aquecimento Global no Planeta 69
Glossário 72
Atividades 73
Referências 74
Gabarito 77
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 20 horas e foi organizado em 8 unidades, conforme 
a tabela a seguir.
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | O Que é Sustentabilidade 4h
Unidade 2 | Ambiente e Desenvolvimento 3h
Unidade 3 | Por que Devemos Ser Ambientalmente Corretos 3h
Unidade 4 | Energia Limpa 2h
Unidade 5 | Mudanças Climáticas 2h
Unidade 6 | O Papel do Transporte na Questão Ambiental 2h
Unidade 7 | Crise da Água 2h
Unidade 8 | Consequências do Aquecimento Global no Planeta 2h
6
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: 
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br.
Bons estudos!
7
UNIDADE 1 | O QUE É 
SUSTENTABILIDADE
8
1 O Que É Susten tabilidade
Nunca se ouviu tanto a palavra sustentabilidade. Ela está presente nos debates nas 
escolas, nos bate-papos do dia a dia, nos comerciais de TV, nas revistas, nas redes sociais, 
nas políticas públicas, nos rótulos de produtos do supermercado e nas empresas. Não 
temos dúvida, sustentabilidade está nos centros das atenções atualmente.
Mas o que de fato significa esse termo?
Quando ouvimos essa palavra, logo pensamos nas florestas, nos verdes, nos animais 
e nos rios. Mas para quem mora em centros urbanos, ou próximo deles, a realidade 
é completamente diferente e o que podemos constatar são construções, asfaltos e 
poucas ou nenhuma área verde.
É comum encontrarmos pessoas que nunca tomaram um banho de rio ou, se o fizeram, 
andaram alguns quilómetros para isso, pois os rios que passam em nossas cidades 
muitas vezes estão poluídos ou canalizados embaixo do asfalto, longe da nossa atenção. 
9
Pensar em meio ambiente, muitas vezes, é pensar, por exemplo, na Floresta Amazônica. 
Mas, esse é um grande erro que cometemos, já que não há lugar possível sem o meio 
ambiente. Mas, afinal, sustentabilidade está relacionada somente ao verde da mata e 
ao rio limpo?
Essa não é uma pergunta que tem como resposta o sim ou o não. É preciso compreender o 
contexto. Em nenhum momento da história humana houve tanta degradação ambiental 
como atualmente e ainda não fomos capazes de compreender as consequências de 
tanta poluição e desmatamento gerados pelo processo de urbanização, industrialização 
e desenvolvimento. 
Não temos dúvida que a palavra sustentabilidade relaciona-se com o conceito de 
ambiente. Quanto mais degradado o ambiente, menos sustentável ele é. Sustentabilidade 
vem do verbo sustentar. Dessa forma, podemos dizer que sustentabilidade se refere 
a sustentar a vida no Planeta. Portanto, ações que visem a sustentabilidade de um rio, 
por exemplo, devem promover resultados que ajudem a biodiversidade (diversidade 
de espécies de animais e plantas) a viver, se alimentar e se reproduzir naquele rio. Ou 
seja, quanto menos poluição e desmatamento, mais sustentável será aquele rio.
 c
Há um engano comum ligado ao conceito de sustentabilidade, 
que é o fato de acreditarmos que os problemas são unicamente 
ambientais. No entanto, eles são amplos e estão ligados à forma 
como nos relacionamos com outros seres humanos, com outras 
espécies (de plantas e animais) e com o ambiente em que 
vivemos. 
É preciso ter em mente que para compreendermos a sustentabilidade não devemos 
tratar os problemas como unicamente ambientais ou sociais, todos são socioambientais. 
A sustentabilidade também deve ser compreendida de forma sistêmica, pois envolve 
aspectos econômico, político, social, cultural e ambiental.
A percepção dos problemas ambientais que vivemos hoje e que demandam soluções 
sustentáveis se iniciou na década de 1960, quando tivemos o nascimento do movimento 
ambientalista. Desde então, muitos passos foram dados e a educação ambiental se 
tornou um dos caminhos que visam contribuir para a sustentabilidade, que se faz 
necessária para todos nós, seres vivos, que compartilhamos o ar, a água e o alimento 
que vem do solo.
10
A Educação Ambiental é voltada para a cidadania, o objetivo dela é desenvolver no 
estudante a capacidade de participar ativamente da sociedade, promovendo ações que 
visem maior qualidade de vida para todas as espécies. Ela é a educação que promove 
a sustentabilidade.
Vale destacar que educação ambiental se difere de gestão ambiental. Esta é uma 
ferramenta para resolução de problemas ou de gestão do meio ambiente. 
A educação ambiental está nas esferas das relações, nas dinâmicas sociais, de início na 
comunidade local e posteriormente em redes mais amplas de solidariedade. 
A principal ideia do desenvolvimento sustentável está relacionada à escolha de um 
caminho equilibrado que esteja entre desenvolvimento e conservação do meio 
ambiente, procurando equilíbrio ao implementar soluções em relação aos problemas 
socioambientais.
Glossário
Movimento ambientalista: organização de cidadãos que atuam e lutam em nome da 
conservação do Planeta Terra.
11
 a
1) De acordo com o curso, o objetivo da Educação Ambiental 
é: 
 
a. ( ) Resolver problemas ambientais ou problemas de gestão 
ambiental. 
 
b. ( ) Manter o crescimento do PIB para sustentar o aumento 
populacional. 
 
c. ( ) Desenvolver a capacidade de participar ativamente da 
sociedade, promovendo ações que visem maior qualidade de 
vida para todas as espécies. 
 
d. ( ) Promoverresultados que ajudem unicamente os seres 
humanos, que são dependentes exclusivos dos recursos que 
meio ambiente oferece. 
 
2) Conforme o curso, a ideia de desenvolvimento sustentável 
está relacionada à escolha: 
 
a. ( ) De um caminho equilibrado que esteja entre o 
desenvolvimento e a conservação do meio ambiente. 
 
b. ( ) Manter o crescimento do PIB para sustentar o aumento 
populacional. 
 
c. ( ) De promoção de ações que visem maior qualidade de vida 
para os seres humanos. 
 
d. ( ) Criar multas para quem poluir.
Atividades
12
Referências 
CARTA CAPITAL. A crise ambiental contemporânea. Portal da internet, 2015. 
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/a-crise-ambiental-
contemporanea-5192.html>. Acesso em: 23 mar. 2016.
BRANDÃO, C. R. Aqui é onde eu moro, aqui nós vivemos – escritos para conhecer, 
pensar e praticar o Município Educador Sustentável. 2ed. Brasília: MMA, 2005. 
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/mes_livro.
pdf>. Acesso em: 23 mar. 2016.
BRASIL. Mudança do clima: principais conclusões do 5o. Relatório do IPCC – nota técnica. 
Brasília: Câmara dos Deputados, 2014. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/
documentos-e-pesquisa/publicacoes/estnottec/areas-da-conle/tema14/2013_24881.
pdf>. Acesso em: 23 mar. 2016.
______. Política Nacional de Mobilidade Urbana. Brasília: Ministério das Cidades, 
2013. Disponível em: <http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSEMOB/
cartilha_lei_12587.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2016. 
______. Programa Nacional de Formação de Educadoras(es) Ambientais: por um 
Brasil educado e educando ambientalmente para a sustentabilidade. Série Documentos 
Técnicos n. 8. Brasília: Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, 2006. 
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/dt_08.pdf>. 
Acesso em: 23 mar. 2016.
______. Programa Nacional de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente. 
Departamento de Educação Ambiental; Ministério da Educação, Coordenação Geral da 
Educação Ambiental. 3ed. Brasília: MMA, 2005. Disponível em: <http://portal.mec.gov.
br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/pronea3.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2016.
______. Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 
de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras 
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 jun. 2002. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4281.htm>. Acesso em: 23 mar. 2016.
______. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental, 
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário 
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 abr. 1999. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm>. Acesso em: 23 mar. 2016.
13
CARVALHO, I. C. M. Qual Educação Ambiental? Elementos para um debate sobre 
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estruturas/educamb/_arquivos/qual_educacao_ambiental_20.pdf>. Acesso em: 23 
mar. 2016.
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Coleção Cadernos de Educação Ambiental. Brasília: IPE, 1998. Disponível em: <http://
rived.mec.gov.br/atividades/biologia/externos/docs/SMA/edamb.pdf>. Acesso em: 23 
mar. 2016.
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14
MENDONÇA, F. A.; LEITÃO, S. A. M. Riscos e vulnerabilidade socioambiental urbana: 
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SATO, Michele. Educação Ambiental. São Carlos: Rima, 2004.
SAUVÉ, L. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, 
São Paulo, v. 31, n. 2, 2005. Disponível em: <www.revistas.usp.br/ep/article/
download/27979/29759>. Acesso em: 23 mar. 2016.
SCARPA, Fabiano; SOARES, Ana Paula. Pegada ecológica: qual é a sua? São José dos 
Campos: INPE, 2012. Disponível em: <http://www.inpe.br/noticias/arquivos/pdf/
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THE LANCET. Protecting health: the global challenge for capitalism. The Lancet, v. 
383, n. 9917, p. 577–578, 2014.
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Recursos Hídricos: Água para um mundo sustentável. UNESCO, 2015. Disponível 
em: <http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/SC/images/
WWDR2015ExecutiveSummary_POR_web.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2016.
______. Water for a sustainable world. UNESCO, 2015. Disponível em: <http://unesdoc.
unesco.org/images/0023/002318/231823E.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2016.
WWF-BR. Além de grandes hidrelétricas – políticas para fontes renováveis de energia 
elétrica no Brasil. WWF, Brasil, 2012. Disponível em: <http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.
net/downloads/alem_de_grandes_hidreletricas_sumario_para_tomadores_de_
decisao.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2016.
15
UNIDADE 2 | AMBIENTE E 
DESENVOLVIMENTO
16
1 Ambiente e Desenvolvimento
 d Como praticar um desenvolvimento que inclua a perspectiva ambiental? Como compor os desejos da geração atual de modo que não comprometa a eficiência de atender as obrigações das 
futuras gerações, em um desenvolvimento que não esgota os 
recursos para o futuro? Como harmonizar desenvolvimento 
econômico e conservação ambiental? 
Essas são as perguntas pertinentes para que a sustentabilidade seja concebida,construída e ampliada mais e mais a cada ano, para que possamos recriar nossa forma 
humana de estar no mundo e de nos relacionar com as formas de vida do Planeta.
A educação ambiental tem um papel central nesse processo, pois trabalha na 
perspectiva socioambiental visando a participação ativa cidadã, além de ensinar os 
saberes necessários para a sustentabilidade.
17
Atualmente vivemos sob o modelo de desenvolvimento moldado pelas sociedades 
industrializadas que é baseado no consumo altíssimo de energia e recursos naturais, 
sobretudo vindos dos países ditos em desenvolvimento, o que é por definição 
insustentável.
Dessa forma, há o entendimento de que cada sociedade e comunidade possa 
se organizar e se estruturar em termos de sustentabilidade próprias, com seus 
parâmetros e agenda, na sua composição étnica e cultural específica. Por isso o termo 
está sempre no plural e não no singular: falamos sociedades sustentáveis.
Isso não invalida os avanços já alcançados na compreensão, políticas e ações 
estruturadas de desenvolvimento sustentável, mas inclui novas reflexões e práticas no 
bojo dessas questões.
Dentre essas reflexões há a necessidade urgente de compreendermos que usar os 
recursos da Terra como se fossem infinitos, produzindo coisas e mais coisas de todos 
os tipos, estimulando um superconsumo de forma desigual para diferentes países, 
enquanto em outros faltam até o básico, como água potável, realmente é um jeito de 
funcionar pouco inteligente enquanto humanidade.
Os bens são a dimensão material de uma cultura, e temos que ter clareza da 
indignidade do subconsumo das populações vulneráveis e também da indignidade do 
superconsumo de alguns países, que muitas vezes se utilizam de recursos naturais de 
países com grandes questões sociais, ou melhor dizendo, socioambientais.
 c
Precisamos compreender que a sustentabilidade se ancora na 
relação com o meio natural e com o meio social e cultural, e 
como o superconsumo é insustentável para a Terra. Assim 
poderemos compreender que reciclar é importante, mas ao lado 
de muitas outras ações mais amplas e urgentes, como por 
exemplo erradicar a pobreza é um imperativo ético, social e 
ambiental, apontando para a necessidade de ter garantidos os 
direitos à água potável, ao ar puro, aos alimentos, ao saneamento 
básico. 
18
1.1 Os Problemas e as Crises Ambientais
Em 2015 já somos mais de 7 bilhões de pessoas na Terra. Este número está crescendo 
e devemos chegar a 11 bilhões até o final do século. Nós consumimos água, alimentos 
e outros materiais essenciais para nossa sobrevivência, saúde e conforto. Este 
crescimento está causando alterações na estrutura e funções de sistemas naturais da 
terra. Rios são desviados e tem suas águas captadas para consumo humano, industrial 
ou para irrigação. Esgotos e dejetos da indústria são despejados nos mesmos rios que 
coletamos água. Florestas são derrubadas, dando lugar a pastos, plantações e cidades. 
Animais são caçados para nos alimentar e vestir. Este consumo dos bens naturais está 
além da capacidade de a natureza se recuperar. O sustento e sobrevivência de nossa 
população estão cada vez mais ameaçados.
 c
Em várias regiões do planeta já há falta de água potável e 
moradia digna. Os cidadãos de regiões da Índia, China e do 
continente Africano, já vivem no seu dia a dia esta realidade de 
escassez, causando muito sofrimento. 
2 O Impacto no Ambiente por Causa do Desenvolvimento
A comissão Lancet (THE LANCET, 2016) que trata da saúde do nosso planeta, chamou 
a atenção para três desafios que estão causando impacto na saúde humana e precisam 
ser resolvidos. Estes três são causados pela forma como estamos nos desenvolvendo:
• 1º desafio – confiança excessiva no crescimento do Produto Interno Bruto 
como medida de progresso humano. As populações mais pobres a os países 
em desenvolvimento não têm capacidade para se precaver contra problemas 
causados pela exploração dos recursos naturais.
• 2º desafio – falta de entendimento sobre os impactos de ações na natureza na 
saúde humana. Segundo esta comissão faltam estudos que gerem informações 
confiáveis relacionando as ações humanas na saúde planetária.
19
• 3º desafio – falha na implementação de políticas e ações relacionados às questões 
ambientais.
O incentivo ao crescimento dos produtos e serviços, sem o correto entendimento de 
seus impactos sobre nossas saúdes e sem que ações necessárias para reduzir estes 
impactos sejam tomadas, é um conjunto de fatores que levam ao risco de termos uma 
crise ambiental sem precedentes.
Isto não ocorre apenas em outros países, temos aqui no Brasil, regiões que também 
sofrem por conta de impactos ambientais causados pelo desenvolvimento. Em 2015 
houve o rompimento de uma barragem na cidade mineira de Mariana. Ela armazenava 
resíduos tóxicos da exploração de minérios. O despejo de toneladas de resíduos 
causou dois tipos de problemas. O primeiro foi por originado pela grande quantidade 
de material saindo da barragem, uma enxurrada de lama que destruiu tudo que tinha 
em seu caminho. O segundo por causa dos resíduos tóxicos que foram lançados na 
natureza, contaminando o solo e a água de rios e do mar. Este segundo consumirá 
muitos recursos e perdurará por anos, talvez décadas, para ser sanado.
Glossário
Bojo: parte mais larga em forma convexa.
Indignidade: qualidade do que não é digno.
Parâmetros: padrão pelo qual pode ser estabelecida uma comparação.
Potável: refere-se à água doce potável, que é uma água própria para consumo humano, 
ou seja, não vai fazer mal à saúde de quem a bebe.
Produto Interno Bruto: Soma de todas as riquezas e serviços que são produzidos no 
país.
Sociedades sustentáveis: sociedade capaz de satisfazer sua produção, consumo e 
crescimento sem utilizar mais recursos naturais do que aqueles que consegue repor.
20
 a
1) Assinale a alternativa correta. A sentença: “Erradicar a 
pobreza como imperativo ético, social e ambiental” refere-se 
a: 
 
a. ( ) Assuntos somente econômicos. 
 
b. ( ) Partidos políticos. 
 
c. ( ) Compromissos de sustentabilidade integral. 
 
d. ( ) Assuntos somente ambientais. 
 
2) Assinale a alternativa correta: Ambiente, desenvolvimento 
e sustentabilidade são: 
 
a. ( ) Nomes de diferentes disciplinas. 
 
b. ( ) Conceitos essenciais para a educação ambiental. 
 
c. ( ) Ideias importantes. 
 
d. ( ) Coisas diferentes e separadas.
Atividades
21
Referências 
CARTA CAPITAL. A crise ambiental contemporânea. Portal da internet, 2015. 
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/a-crise-ambiental-
contemporanea-5192.html>. Acesso em: 23 mar. 2016.
BRANDÃO, C. R. Aqui é onde eu moro, aqui nós vivemos – escritos para conhecer, 
pensar e praticar o Município Educador Sustentável. 2ed. Brasília: MMA, 2005. 
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/mes_livro.
pdf>. Acesso em: 23 mar. 2016.
BRASIL. Mudança do clima: principais conclusões do 5o. Relatório do IPCC – nota técnica. 
Brasília: Câmara dos Deputados, 2014. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/
documentos-e-pesquisa/publicacoes/estnottec/areas-da-conle/tema14/2013_24881.
pdf>. Acesso em: 23 mar. 2016.
______. Política Nacional de Mobilidade Urbana. Brasília: Ministério das Cidades, 
2013. Disponível em: <http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSEMOB/
cartilha_lei_12587.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2016. 
______. Programa Nacional de Formação de Educadoras(es) Ambientais: por um 
Brasil educado e educando ambientalmente para a sustentabilidade. Série Documentos 
Técnicos n. 8. Brasília: Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, 2006. 
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/dt_08.pdf>.Acesso em: 23 mar. 2016.
______. Programa Nacional de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente. 
Departamento de Educação Ambiental; Ministério da Educação, Coordenação Geral da 
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24
UNIDADE 3 | POR QUE DEVEMOS 
SER AMBIENTALMENTE 
CORRETOS
25
1 Por Que Devemos Ser Ambientalmente Corretos
Por que devemos ser ambientalmente corretos? Parece até uma pergunta primária, 
com respostas lógicas, mas a verdade é que o homem vive em um ambiente e o degrada, 
destruindo os recursos de que precisa como se fossem inesgotáveis. 
O planeta Terra é o lugar em que nascemos, nossa casa, vivemos nele, precisamos dele, 
é o nosso lar. O que você faz com no seu lar? Cuida com zelo, atenção, carinho, faz 
reparos e manutenções. Então, com o Planeta não deve ser diferente, devemos pensá-
lo como extensão de nossas casas. Afinal, o que vamos deixar para as gerações futuras? 
Ademais, se cada um cuidar de seu espaço, de seu jardim e de suas relações com seus 
vizinhos e comunidade, podemos conceber um mundo cheio de vida, de esperança e 
de sustentabilidade. E é para alcançar esse bem comum que precisamos todos pensar 
de forma ambientalmente correta e consciente. Precisamos de todos, mas devemos 
começamos por nós mesmos.
Compreender como os diferentes países, comunidades e pessoas se relacionam com a 
sustentabilidade é relevante. Precisamos de conhecimento para agir de forma correta 
com o meio ambiente, não basta apenas boa vontade. A informação é importante para 
26
que se tenha condição de participação de decisões no seu bairro, na sua cidade e em 
seu país, também é fundamental para que se possa agir localmente, agir localmente 
seria o ponto de partida. 
 h
Olhar para o aqui e agora, para esse lugar e para nossa história 
de vida, compreender melhor essas relações, está ao alcance de 
todos e é um dos objetivos da educação ambiental. 
São inúmeros os assuntos dos quais podemos nos inteirar para atuar: como lidamos 
com o lixo em nossa casa, em nosso bairro, em nossa cidade? Como usamos os recursos 
como a água nas casas, na agricultura, nas indústrias? Ou sobre a energia elétrica: 
onde e quando ocorrem desperdícios? E nossos alimentos? De onde provém? Como 
são produzidos?
E as políticas sobre esses assuntos, elas existem? Funcionam? Precisam ser construídas 
ou alteradas? Quais são os movimentos socioambientais de minha cidade? Como 
atuam? Quais os assuntos que trabalham?
Todas essas perguntas são a base da compreensão de como podemos contribuir 
para construir um “aqui” sustentável. Essas perguntas são também a base para umacidadania ativa, eu como parte atuante de um todo maior, fazendo o que posso para 
contribuir com um mundo mais justo e melhor para todos nós.
Mas vale ressaltar que a educação ambiental não deve impor prática ou conteúdo 
para os educandos, mas promover ambientes e encontros que permitam que as 
compreensões individuais e coletivas aconteçam a partir de diálogos e reflexões.
Por fim, para terminarmos esse item, temos uma frase do educador brasileiro Paulo 
Freire que diz assim: “A educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. 
Pessoas transformam o mundo”. Essa deve ser nossa compreensão, e o ponto de início 
de nossa ação somos nós mesmos.
Essa é a importância de sermos (sócio-) ambientalmente corretos, pois a mudança 
do mundo começa em nós, como nos disse Gandhi, que foi um grande líder político e 
espiritual da Índia: “Seja a mudança que você deseja ver no mundo”.
27
Glossário
Movimentos socioambientais: movimentos ligados a ações que respeitam o ambiente. 
28
 a
1) De acordo com o que estudamos na Unidade 3, do que 
precisamos para agir de forma correta com o meio 
ambiente? 
 
a. ( ) Aumentar o PIB. 
 
b. ( ) De modificações sociais que nos permitam consumir 
mais. 
 
c. ( ) Conhecimento. 
 
d. ( ) Nada, não há o que se fazer pelo meio ambiente. 
 
2) Complete a frase de Paulo Freire: “A educação não 
transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas 
___________ o mundo.” 
 
a. ( ) pioram 
 
b. ( ) transformam 
 
c. ( ) aumentam 
 
d. ( ) diminuem
Atividades
29
Referências 
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32
UNIDADE 4 | ENERGIA LIMPA
33
1 Energia Limpa
As energias podem ser consideradas renováveis, que são as energias limpas, e não 
renováveis, conforme a disponibilidade e capacidade de reposição dos recursos 
utilizados. Atualmente ainda somos, aqui no Brasil e no mundo, uma sociedade 
dependente de combustíveis não renováveis. 
 f
Mas a cada ano as pesquisas avançam e nossa consciência 
também se amplia em relação às questões de sustentabilidade, 
e as energias limpas estão cada vez mais acessíveis. 
As fontes de energia são utilizadas para propiciar o deslocamento de veículos, gerar 
calor, produzir eletricidade para os mais diversos fins. Qualquer país precisa criar para 
si uma infraestrutura energética capaz de suprir as demandas de sua população e 
atividades econômicas. Usamos energia nas residências, no comércio, na agricultura, 
nos meios de transporte.
34
Dependendo de como a energia é produzida, pode causar grandes impactos 
socioambientais. A energia limpa é definida assim porque em seu processo de 
produção ou consumo não libera resíduos ou gases poluentes geradores do efeito 
estufa e do aquecimento global.
As fontes de energia que liberam quantidades muito baixas desses gases ou resíduos 
também são consideradas fontes de energia limpa. A produção e o consumo dessas 
fontes de energia limpa são fundamentais para trilharmos um caminho mais sustentável 
enquanto sociedade.
Quando falamos em energia limpa não estamos afirmando que não há nenhum impacto 
socioambiental, pois, até esse momento, não há energia que não provoque impacto ao 
ambiente. Todas as formas de energia causam algum impacto, mas as energias limpas 
não interferem na poluição em nível global, essa é a diferença. 
Entre as formas de energia que atendem a esses requisitos estão: energia eólica, 
energia solar, energia maremotriz, energia geotérmica, energia nuclear, biogás e 
biocombustíveis. Abaixo vamos falar de cada uma delas.
Quando falamos de energia limpa para movimentação de veículos, estamos falando 
sobre aquela que não contribui de maneira significativa para a quantidade de dióxido 
de carbono (CO2) na atmosfera e, consequentemente, não agrava o problema do 
aquecimento global por exemplo: etanol e o biodiesel.
 e
O biodiesel pode ser produzido a partir de vários óleos vegetais, 
tais como: soja, milho, palma, algodão, mamona, amendoim, 
girassol, dendê, canola, gergelim. Assim como qualquer material 
orgânico, quando queimados os biocombustíveis também 
liberam dióxido de carbono. 
Porém, se pensarmos que esse gás volta a fixar-se no vegetal durante o seu crescimento, 
por meio da fotossíntese, temos uma fonte renovável e que tem o balanço de carbono 
igual a zero para a atmosfera e, por isso, esses combustíveis são considerados “limpos”.
Já os combustíveis fósseis, como os derivados do petróleo, emitem gás carbônico 
desde a sua extração até a sua queima e são não renováveis e não têm o balance de 
carbono igual ou próximo de zero.
35
 e
No Brasil o mais comum é termos a energia elétrica a partir da 
energia hidráulica. São construídas usinas hidrelétricas que 
aproveitam o movimento das águas de rios em lugares com 
desnível (naturais ou artificiais). O movimento das águas faz as 
turbinas girar e um gerador transforma essa energia mecânica 
em energia elétrica. A construção dessas usinas causa 
alagamentos, alterações de paisagens, destruição de 
ecossistemas e deslocamentos de populações, entre outros 
impactos socioambientais. 
As principais fontes de energia limpa são:
• Energia eólica: gerada pela força do vento. Para isso, instalam-se hélices presas 
em um pilar, que captam a energia mecânica produzida pelos ventos para 
transformá-la em energia elétrica. Os impactos que a energia eólica pode causar 
são ameaça aos pássaros, que por vezes se acidentam nas hélices, a alteração das 
paisagens, a poluição sonora e interferência nas transmissões de rádio e TV.
• Energia solar: gerada a partir dos raios solares. Instalam-se painéis solares com 
células voltaicas (feitas principalmente de silício), que captam a energia do sol. 
Isso pode ser usado para aquecer a água das casas e também produzir energia 
elétrica. A instalação dessas placas ainda tem um custo elevado, ficando menos 
acessível para a população, mas isso está mudando e o valor está se reduzindo a 
cada ano que passa. O custo inicial dos painéis solares acaba sendo compensado 
pela economia, quando comparado à energia elétrica convencional. O principal 
impacto desse tipo de energia limpa é na extração e no processamento do silício.
• Energia maremotriz: a energia cinética proveniente das ondas dos mares é 
aproveitada para gerar energia elétrica. As águas do mar movimentam uma 
turbina que aciona um gerador de eletricidade, processo parecido com a energia 
eólica. 
• Energia geotérmica: é a energia calorífica da terra, que vem do magma que fica 
em torno de 64 km da superfície terrestre. Esse calor faz a água de camadas 
subterrâneas evaporar e esse vapor é conduzido por meio de tubos até fazer 
girar uma turbina, e então um gerador transforma essa energia mecânica em 
elétrica.
36
• Energia nuclear: as reações de fissão nuclear geram uma quantidade enorme 
de energia, que é utilizada nessas usinas para aquecer a água. O vapor gerado 
faz as turbinas girarem, produzindo energia elétrica. Causa grande impacto 
socioambiental por gerar lixo nuclear. Há muita divergência sobre se essa energia 
é limpa ou não, e muitos afirmam que não por causa do lixo que gera.
• Biogás: produzido a partir da transformação de excrementos animais e lixo 
orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás 
de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias 
num biodigestor, liberando gás e adubo.
• Biocombustíveis: geração de etanol e biodiesel para veículos automotores a 
partir de produtos agrícolas (como semente de mamona e cana-de-açúcar) e 
cascas, galhos e folhas de árvores, que sofrem processos físico-químicos. O Brasil 
está entre os maiores produtores mundiais.
Glossário
Agravar: tornar mais grave, piorar ou dificultar a situação.
Biocombustíveis: combustíveis gerados a partir de produtos agrícolas.
Biogás: gás produzido por transformações naturais.
Energia eólica: é gerada a partir da força do vento.
Energia geotérmica: é a energia calorífica da terra, que vem do magma.
Energia maremotriz: é a energia cinética proveniente das ondas dos mares é 
aproveitada para gerar energia elétrica.
Energia solar: é gerada a partir dos raios solares.
Fissão Nuclear: é o processo pelo qual os núcleos de átomos são partidos, e isso faz 
com que grande quantidade de energia seja liberada.
Poluição sonora: são barulhos e ruídos que quando estão em elevado volume causam 
danos à saúde humana.
37
 a
1) Assinale a alternativa que responde corretamente a 
seguinte pergunta: O que é correto afirmar sobre energia 
eólica e solar? 
 
a. ( ) Não existe no Brasil. 
 
b. ( ) São energias limpas. 
 
c. ( ) São muito caras. 
 
d. ( ) Precisamos inventar tecnologia para podermos ter. 
 
2) Assinale a alternativa correta de acordo com o que você 
aprendeu na Unidade 4. Sobre os biocombustíveis, podemos 
afirmar que:a. ( ) Não poluem em nada o meio ambiente. 
 
b. ( ) São combustíveis não renováveis. 
 
c. ( ) O Brasil está entre os maiores produtores mundiais. 
 
d. ( ) O Brasil ainda não produz.
Atividades
38
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41
UNIDADE 5 | MUDANÇAS 
CLIMÁTICAS
42
1 Mudanças Climáticas
As mudanças climáticas, também conhecidas como aquecimento 
global, ocorrem devido ao aumento das emissões de gases do 
efeito estufa na atmosfera, sobretudo o gás carbônico (CO2). 
Essas mudanças são reais e estão acontecendo agora em nosso 
Planeta. 
Efeito estufa é um fenômeno natural e ajuda o Planeta a manter sua temperatura, 
permitindo que haja condições para existir vida. Sem isso a Terra seria muito fria, e 
dificilmente haveria seres vivos.
Quando os raios de sol chegam à Terra, parte deles são absorvidos e transformados 
em calor, deixando o Planeta aquecido. Outra parte desses raios são refletidos e 
redirecionados para o espaço. Os chamados gases estufa é que são capazes de reter 
esse calor do sol.
43
Nas últimas décadas, com a industrialização,aumentamos a poluição do ar, e o aumento 
desses gases do efeito estufa na atmosfera provocaram um aumento na temperatura 
de todo o Planeta, causando o que chamamos de aquecimento global. 
Os principais gases do efeito estufa que provocam esse fenômeno são:
• Dióxido de carbono (CO2); 
• Óxido nitroso (N2O); 
• Metano (CH4); 
• Ozônio (O3); 
• Cloro-flúor-carboneto (CFC); 
• O vapor d’água (H2O).
Esses gases são liberados na atmosfera principalmente a partir de queima de 
combustíveis fósseis e desmatamento e aumentam o aquecimento na Terra, provocando 
consequências desastrosas. Assim, podemos compreender mais profundamente a 
necessidade de utilizarmos energia limpa e conservarmos e ampliarmos as áreas 
verdes.
 c
Também precisamos considerar que a pecuária representa 16% 
das emissões mundiais dos gases do efeito estufa, pois com ela 
temos a emissão do metano pela flatulência dos ovinos e 
bovinos, que é 20 vezes mais potente que o gás carbônico nesse 
processo. Também temos a emissão de metano na decomposição 
do lixo orgânico e no derretimento do solo congelado das 
regiões frias, onde originalmente ficava estocado na matéria 
inorgânica inerte. 
Sabe-se agora, através de pesquisas, que o aquecimento atmosférico e também o 
aquecimento marítimo, assim como a elevação dos oceanos devido ao derretimento 
das calotas polares, continuarão por séculos mesmo se a concentração dos gases estufa 
cessarem, pois ocorrem processos climáticos de realimentação e também muitos dos 
efeitos se produzem com lentidão na escala global.
44
A poluição dos rios e mares também afeta o aquecimento global, pois no oceano há 
espécies de algas que são responsáveis pela absorção de gás carbônico e emissão de 
oxigênio, mas quando as águas estão com poluição ocorre a destruição dos habitats e 
essas espécies diminuem em quantidade.
Precisamos lembrar que o processo industrial é responsável pela emissão de muitos 
desses gases e que uma economia baseada no alto consumo contribui para o 
aquecimento global. Assim, precisamos repensar nossa cultura consumista. 
É uma maneira de estudarmos e repensarmos qual o impacto que nossa forma de viver 
tem no Planeta. Se pesquisarmos qual a ‘pegada ecológica’ de um país considerado 
desenvolvido, veremos que é muito distante do que acontece numa população 
considerada subdesenvolvida.
Fabiano Scarpa e Ana Paula Soares (2012) explicam que a expressão “pegada ecológica” 
foi criada por Mathis Wackernagel e William Rees nos anos 1990 e atualmente é uma 
das formas utilizadas para medir a utilização dos recursos naturais do planeta. Assim, 
a “pegada ecológica” relaciona-se ao desenvolvimento sustentável no que diz respeito 
ao uso racional e equitativo dos recursos naturais (SCARPA E SOARES, 2012, p. 6).
Para calcular uma ‘pegada ecológica’ é necessário somar todos os componentes que 
podem causar impacto socioambiental, e para diminuirmos o impacto no ambiente 
precisamos repensar a mobilidade urbana, a alimentação e iniciar processos de 
consumo sustentável e diminuição da produção de lixo.
A pergunta que respondemos quando calculamos a pegada ecológica é: Quantos 
planetas seriam necessários se todos tivessem o mesmo estilo de vida que você?
Se a humanidade consome mais recursos do que a capacidade de renovação da Terra, 
precisamos rever nossos padrões de consumo, pois isso ameaça a vida em nosso 
Planeta. Quando pudermos, por cuidado e consciência, promover mudanças em 
nosso cotidiano, estaremos contribuindo com algo muito maior que nosso ambiente 
individual.
Todo consumo causa impacto, mas ter consciência disso na hora de escolher contribui 
para a construção coletiva de um mundo melhor para todos nós. 
As mudanças climáticas são reais e estão acontecendo exatamente agora. É preciso 
que tenhamos consciência desse fato, e que a ação de cada um pode mudar o todo.
45
Glossário 
Equitativo: diz respeito aquilo que é justo.
Inerte: algo imóvel e inanimado, ou seja, sem vida.
46
 a
1) Assinale a alternativa que completa corretamente a 
seguinte frase: Pegada ecológica serve para: 
 
a. ( ) Sabermos quais os animais existem no ecossistema. 
 
b. ( ) Sabermos o que é meio ambiente. 
 
c. ( ) Ajudarmos a salvar a natureza. 
 
d. ( ) Compreendermos qual impacto nossa forma de viver 
causa no planeta. 
 
2) Assinale a alternativa que completa corretamente a 
seguinte frase: As mudanças climáticas: 
 
a. ( ) Acontecerão num futuro próximo. 
 
b. ( ) Não acontecem no Brasil. 
 
c. ( ) Acontecem na Europa e na América do Norte. 
 
d. ( ) Estão acontecendo no planeta no presente. 
 
3) Quanto à capacidade de renovação da Terra, podemos 
afirmar que: 
 
a. ( ) Reciclar o lixo resolve esse problema. 
 
b. ( ) Todos os países consomem e utilizam a mesma quantidade 
de recursos do planeta, e por isso, são igualmente 
responsáveis. 
 
c. ( ) Que precisamos repensar o consumismo. 
 
d. ( ) Que encontraremos uma alternativa tecnológica para 
resolver essa questão.
Atividades
47
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50
UNIDADE 6 | O PAPEL DO 
TRANSPORTE NA QUESTÃO 
AMBIENTAL
51
1 O Papel do Transporte na Questão Ambiental
Mobilidade urbana sustentável é o grande desafio da atualidade em todas as partes 
do mundo. Envolve a implantação de outras alternativas de transporte, na tentativa 
de diminuir o desperdício de tempo em que ficamos parados no trânsito e também 
à queima de combustíveis fósseis em excesso, que aumentou devido ao alarmante 
crescimento dessa frota. A preocupação é, sobretudo, nos grandes centros urbanos, 
que já possui elevado índice de poluição atmosférica.
 h
Sabemos que a questão da mobilidade urbana tem um impacto 
direto e profundo na qualidade do ambiente e qualidade de vida 
das pessoas. Assim, estrategicamente, temos que encontrar 
soluções que atendam às necessidades de deslocamento das 
pessoas nas áreas urbanas e estimular de forma integrada os 
diferentes modos de transporte: transporte público, ciclovias e 
sistemas de carona. 
52
Nossa história nos mostra que fomos desenvolvendo uma mobilidade dependente do 
automóvel e a má qualidade do transporte coletivo só reforça esse fato. Nas cidades 
temos as vias públicas tomadas por trânsito, deixando de ser espaços de convivência e 
passando a ser apenas uma via de passagem.
Assim, temos que confrontar esse tema e esse desafio que compõe a agenda e as 
políticas ambientais, sem deixar de lado também, a frota de motocicletas e a frota de 
transporte de cargas.
Esse padrão de mobilidade centrado no transporte motorizado individual mostrou-
se insustentável, tanto no que diz respeito ao atendimento das necessidades de 
deslocamento da grande população, como no quesito de proteção ambiental.
Podemos inserir, além desses fatores, o aumento da poluição sonora, a perda de tempo 
nos congestionamentos, o aumento do estresse, a degradação dos espaços públicos 
de convivência e atropelamentos.
Assim como em outras áreas de nossa vida, na alimentação, na questão do consumo e 
consumismo, na questão do lixo, também precisaremos repensar e recriar na área de 
mobilidade urbana.
O foco deve sempre ser uma sociedade mais justa e mais saudável para todos, ou seja, 
ser sustentável. Mas essas conquistas são efetivas quando são pensadas coletivamente 
e partes de políticas públicas criadas com a participação cidadã.
A Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012) trata de 
apresentar princípios, diretrizes e instrumentos fundamentais para esse processo de 
transição. Dentre os princípios temos (BRASIL, 2013, p. 7):
1. Acessibilidade universal; 
2. Desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões 
socioeconômicas e ambientais; 
3. Equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; 
4. Eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de 
transporte urbano; 
5. Gestão democrática e controle social do planejamento e 
avaliação da política nacional de mobilidade urbana; 
53
6. Segurança nos deslocamentos das pessoas; 
7. Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos 
diferentes modos e serviços; 
8. Equidade no uso do espaço público de circulação, vias e 
logradouros; e 
9. Eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana. 
Os objetivos trazidos nessa Política são (Brasil, 2013, p. 9):
1. Reduzir as desigualdades e promover a inclusão social; 
2. Promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais; 
3. Proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no 
que se refere à acessibilidade e à mobilidade; 
4. Promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação 
dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de 
pessoas e cargas nas cidades; e 
5. Consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia 
da construçãocontínua do aprimoramento da mobilidade urbana.
As cidades podem e devem desenvolver suas próprias políticas de mobilidade urbana 
sustentável no intuito aumentar a qualidade de vida de sua população e a conservação 
do ambiente.
 c
Podemos entender que é necessário construir ciclovias, dar 
suporte e promover o uso da bicicleta, que além de não poluir, 
combate o sedentarismo, que é um problema público de saúde. 
Mas a mobilidade urbana é um conceito mais amplo, e deve envolver aspectos de 
trabalho, educação, cultura, saúde e lazer, e que todo cidadão deveria ter suporte 
de transporte para ter acesso a tudo isso. As cidades precisam ser pensadas e 
reestruturadas.
54
Imagine uma cidade em que uma pessoa precisa caminhar no máximo 20 minutos para 
ter acesso ao seu trabalho, ou sua escola, ou ao lazer. Em lugares como a Alemanha 
isso já acontece. Outros países também estão investindo nessa direção, inclusive 
a prefeitura de São Paulo está tomando iniciativas de estímulo a isso, construindo 
ciclovias.
Na Colômbia, em Medelín, temos mobilidade urbana inteligente, com muitas ciclovias 
e até um teleférico. Nova York e Denver são lugares que privilegiam o pedestre e criam 
infraestrutura estimulando isso. Cidades como Cingapura e Hong Kong oferecem 
transporte público eficiente com qualidade e conforto. O Reino Unido também 
dá exemplo de mobilidade urbana inteligente e sustentável, com as bicicletas e o 
transporte coletivo de qualidade. 
Assim, precisamos pensar globalmente, compreendendo que a mobilidade urbana 
é fundamental na atualidade e apesar de ser um desafio, precisamos dar passos de 
profundas mudanças agindo localmente e aprendendo com outros grandes centros 
urbanos do mundo a superar as dificuldades e construir um novo modelo que promova 
a saúde do ambiente e de todas as pessoas que vivem nesse ambiente.
Glossário
Ciclovias: pista de uso exclusivo para bicicleta.
Estresse: é um conjunto de reações físicas e psíquicas que expressamos quando 
estamos vivendo sob uma situação de esforço extremo e desconforto.
Sedentarismo: é o comportamento de pessoas que não praticam nenhum ou praticam 
muito pouco exercício físico.
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 a
1) Assinale a alternativa que completa corretamente a 
seguinte frase: Construir ciclovias: 
 
a. ( ) Atrapalha os carros. 
 
b. ( ) É parte da política de mobilidade sustentável. 
 
c. ( ) Deve obrigar a todos a ter uma bicicleta. 
 
d. ( ) Nunca funciona em cidades grandes. 
 
2) Assinale a alternativa que completa corretamente a 
seguinte frase: Não usar carros, ou usá-los muito pouco, 
acontece em cidades: 
 
a. ( ) Muito pobres. 
 
b. ( ) Com falta de planejamento. 
 
c. ( ) Sustentáveis. 
 
d. ( ) Litorâneas. 
 
3) Assinale a alternativa que completa corretamente a 
seguinte frase: Cidades que privilegiam o pedestre e o 
transporte coletivo: 
 
a. ( ) São muito comuns no Brasil. 
 
b. ( ) Não possuem política de mobilidade urbana. 
 
c. ( ) Investem na sustentabilidade. 
 
d. ( ) Só existem nos Estados Unidos.
Atividades
56
Referências
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