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AP v1 Movimentaá∆o de Cargas Perigosas 14112016

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Movimentação 
de Cargas 
Perigosas
SEST - Serviço Social do Transporte
SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Fale Conosco
0800 728 2891
ead.sestsenat.org.br 
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | Noções de Movimentação de Produtos Perigosos 7
1. Entendendo o Conceito de Produtos Perigosos para fi ns de Transporte 9
2. Classifi cação dos Produtos Perigosos para Fins de Transporte 9
3. Carregamento e Embalagem de Produtos Perigosos 12
Glossário 16
Atividades 17
Referências 19
Unidade 2 | Legislação Específi ca do Transporte Rodoviário 
de Produtos Perigosos – Parte 1 21
1. Premissas para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos 23
2. Responsabilidade pela Classifi cação de um Produto Perigoso para Fins de Transporte 23
3. Declaração do Expedidor 24
4. Documentação Necessária para o Transporte Terrestre de Produtos Perigosos 24
5. Treinamento do Condutor 25
6. Utilização da Ficha de Emergência e Envelope para Transporte 25
7. Identifi cação dos Produtos Perigosos em Unidades de Carga e de Transporte 26
8. Certifi cados de Inspeção para Veículos 27
Glossário 29
Atividades 30
Referências 32
Unidade 3 | Legislação Específi ca do Transporte Rodoviário 
de Produtos Perigosos – Parte 2 34
1. Responsabilidades do Pessoal Envolvido na Operação do Transporte Rodoviário de Produtos 
4
Perigosos 36
2. Responsabilidades do Expedidor e do Destinatário 37
3. Responsabilidades do Transportador 38
4. Itinerário e Horários para o Transporte de Produtos Perigosos 39
5. A Incompatibilidade Química 40
Glossário 41
Atividades 42
Referências 44
Gabarito 46
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Movimentação de Cargas Perigosas! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao fi nal de 
cada unidade, atividades para a fi xação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que tem a fi nalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 22h e foi organizado em 3 unidades, conforme a 
tabela a seguir.
Unidades Carga Horária
1 - Noções de Movimentação de 
Produtos Perigosos
7 horas
2 - Legislação Específi ca do 
Transporte Rodoviário de Produtos 
Perigosos Parte 1
7 horas
3 - Legislação Específi ca do 
Transporte Rodoviário de Produtos 
Perigosos Parte 2
8 horas
6
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação fi nal” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certifi cado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br ou pelo telefone 0800 72 82 891.
Bons estudos!
 
7
UNIDADE 1 | NOÇÕES DE 
MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS 
PERIGOSOS
8
Unidade 1 | Noções de Movimentação de Produtos 
Perigosos
 f Quais os produtos perigosos para fins de transporte que você conhece? Você conseguiria identificar os principais aspectos do carregamento e embalagem de produtos perigosos?
O transporte rodoviário de produtos perigosos apresenta movimentação diferenciada 
em relação às outras cargas. Nesta primeira unidade, abordaremos, inicialmente, sobre o 
conceito e a classifi cação de produtos perigosos para fi ns de transporte.
Na sequência, falaremos dos principais do carregamento e embalagem de produtos 
perigosos. O domínio desses temas permite ao profi ssional destacar-se no mercado de 
trabalho, que necessita, cada vez mais, de pessoas qualifi cadas.
9
1. Entendendo o Conceito de Produtos Perigosos para fi ns 
de Transporte
De acordo com a Resolução ANTT no 420/2004, que aprova as 
Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte 
Terrestre de Produtos Perigosos, é denominado produto 
perigoso toda substância ou artigo encontrado na natureza ou 
produzido por qualquer processo que, por suas características 
físico-químicas, represente risco para saúde das pessoas, para a 
segurança pública ou para o meio ambiente.
2. Classifi cação dos Produtos Perigosos para Fins de 
Transporte
Por constituírem fontes de perigo, os produtos perigosos são classifi cados de acordo 
com o tipo de danos que podem provocar. O Regulamento Modelo da ONU estabelece 
os critérios utilizados para a classifi cação desses produtos, que estão dispostos em 
10
nove Classes de Risco distintas. Tais Classes de Risco podem ou não estar subdivididas 
em Subclasses, conforme as características de tais produtos, conforme mostrado na 
Tabela 1 mais adiante.
 e
Carga Perigoso versus Produto Perigoso 
A carga perigosa, ainda que o termo conste na legislação 
brasileira, pode representar qualquer carregamento mal 
estivado ou acondicionado (por exemplo: sacos de batata), 
capas de provocar um acidente sem colocar a população ou 
qualquer compartimento de meio ambiente em risco direto de 
explosão, incêndios, intoxicação ou radiação. 
Já o carregamento constituído por produtos perigosos para fins 
de transporte, os quais, em função de suas características 
peculiares físico-químicas –explosividade, inflamabilidade, 
toxicidade, radioatividade – na ocorrência de um acidente, 
podem colocar em risco a saúde das pessoas, o meio ambiente e 
a segurança pública.
11
Tabela 1: Classes e Subclasses de Risco para o transporte de produtos perigosos.
Classes de Risco Subclasses de Risco
Classe 1: explosivos
• Subclasse 1.1: substâncias e artigos com 
risco de explosão em massa.
• Subclasse 1.2: substâncias e artigos 
com risco de projeção, mas sem risco de 
explosão em massa.
• Subclasse 1.3: substâncias e artigos com 
risco de fogo e com pequeno risco de 
explosão ou de projeção, ou ambos, mas 
sem risco de explosão em massa.
• Subclasse 1.4: substâncias e artigos que 
não apresentam risco signifi cativo.
• Subclasse 1.5: substâncias muito 
insensíveis, com risco de explosão em 
massa.
• Subclasse 1.6: artigos extremamente 
insensíveis, sem risco de explosão em 
massa.
Classe 2: gases
• Subclasse 2.1: gases infl amáveis.
• Subclasse 2.2: gases não-infl amáveis, 
não-tóxicos.
• Subclasse 2.3: gases tóxicos.
Classe 3: líquidos infl amáveis.
Classe 4: sólidos infl amáveis; substâncias 
sujeitas à combustão espontânea; 
substâncias que, em contato com a água, 
emitem gases infl amáveis.
• Subclasse 4.1: sólidos infl amáveis, 
substâncias auto-reagentes e explosivos 
sólidos insensibilizados.
• Subclasse 4.2: substâncias sujeitas à 
combustão espontânea.
• Subclasse 4.3: substâncias que, em 
contato com água, emitem gases 
infl amáveis.
12
Fonte: ANTT, 2015.
3. Carregamento e Embalagem de Produtos Perigosos 
O transporte de produto perigoso pode ser realizado de forma contínua ou descontínua. 
A transferência contínua é efetuada por meio de sistemas dutoviários, principalmente 
quando as instalações de origem e destino estão próximas uma da outra. É o que 
ocorre, por exemplo, nos polos petroquímicos ou na transferência de derivados da 
refi naria às bases de distribuição, normalmente localizados nos setores industriais do 
tecido urbano ou metropolitano. Para efetivar as transferências descontínuas desse 
tipo de produto, é comum a utilização do transporte rodoviário, por meio de cargas 
fracionadas ou a granel.
No transporte rodoviário de produtos perigosos, carga fracionada é aquela em que 
os produtos são transportados em pequenas quantidades, ou seja, em embalagens 
de massa ou de volume limitados, os quais são padronizados para facilitar o 
acondicionamento e o manuseio. Com isso, as embalagenspodem ser movimentadas 
manualmente ou por meio de paletização. Normalmente, utilizam-se embalagens 
internas e externas.
Classes de Risco Subclasses de Risco
Classe 5: substâncias oxidantes e 
peróxidos orgânicos.
• Subclasse 5.1: substâncias oxidantes.
• Subclasse 5.2: peróxidos orgânicos.
Classe 6: substâncias tóxicas e 
infectantes.
• Subclasse 6.1: substâncias tóxicas.
• Subclasse 6.2: substâncias infectantes.
Classe 7: material radioativo.
Classe 8: substâncias corrosivas.
Classe 9: substâncias e artigos perigosos 
diversos.
13
As embalagens internas podem ser fabricadas por diversos materiais: papel, papelão, 
plástico, vidro e metais. As embalagens externas são representadas por: sacos (papel 
multifoliado resistente à água, plástico, têxtil emborrachado); caixas (aço, alumínio, 
outros metais, madeira natural, reconstituída ou à prova de pó, papelão, plástico 
expandido e rígido); tambores (aço, alumínio, outros metais, plástico, compensado e 
papelão); e bombonas (aço, alumínio e plástico).
As embalagens destinadas ao 
transporte de cargas fracionadas 
são selecionadas em função das 
características físico-químicas do 
material a ser transportado, de 
sua armazenagem e utilização e da 
resistência requerida para que o 
seu transporte e manuseio ocorram 
em níveis adequados de segurança. 
Por isso, a legislação nacional do 
transporte de produtos perigosos 
estabelece a obrigatoriedade de certifi cação de tais embalagens.
Carga a granel é aquela sólida ou líquida transportada em grandes volumes e que utilizam 
tanques, vasos de pressão ou caçambas, para conter o material durante o transporte. 
Nas operações de carga e descarga, elas exigem equipamentos para transferência do 
material, tais como bombas, compressores, elevadores ou esteiras transportadoras. 
Caminhões-tanque são utilizados com frequência pela indústria química, petroquímica 
e de refi no de petróleo para a movimentação urbana de líquidos e gases a granel.
No transporte de produtos perigosos, existem os chamados grupos de embalagem. 
Algumas substâncias podem ser alocadas a um grupo de embalagem conforme o nível 
de risco que apresentam. Os grupos de embalagem têm os seguintes signifi cados:
• Grupo de embalagem I: substâncias que apresentam alto risco;
• Grupo de embalagem II: substâncias que apresentam risco médio; e
• Grupo de embalagem III: substâncias que apresentam baixo risco.
O grupo de embalagem, constante da Relação de Produtos Perigosos da Resolução 
ANTT no 420/2004, é que determina as exigências para transporte em determinados 
tipos embalagens e tanques, de acordo com a classe de risco do produto perigoso.
14
 b Consulte a Resolução ANTT no 420/04, especialmente a Relação de Produtos Perigosos, no Capítulo 3.2, e veja os grupos de embalagem para as diversas Classes de Risco. Acesse através do 
link a seguir. 
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/1420/
Resolucao_420.html. 
No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 
(Inmetro, 2015) é o órgão, delegado pela ANTT, que tem a atribuição de regulamentar 
e acompanhar os programas de avaliação da conformidade e fi scalização de 
embalagens, embalagens grandes, contentores intermediários para granéis (IBCs) 
e tanques portáteis, utilizados no transporte terrestre de produtos perigosos, bem 
como de fi scalizar e atestar a adequação dos veículos e dos equipamentos rodoviários 
destinados ao transporte de produtos perigosos a granel.
Consoante Lieggio Júnior (2012), antes da certifi cação compulsória, muitos eram os 
relatos de incidentes e acidentes nas vias públicas urbanas, em que as embalagens, 
não suportando os esforços a que eram submetidas, destroçavam-se, permitindo 
o derramamento de produtos perigosos, colocando em risco a saúde das pessoas, o 
meio ambiente e a gestão do tráfego. Por isso, é importante conhecer a defi nição legal 
dos seguintes termos abaixo, conforme a Resolução ANTT no 420/2004, os quais vão 
permear o dia a dia do profi ssional de transporte rodoviário de cargas:
• Embalagens reutilizáveis: são embalagens que podem ser utilizadas mais de uma 
vez por uma rede de distribuição controlada pelo expedidor, para transportar 
produtos perigosos idênticos ou similares compatíveis, desde que inspecionadas 
e consideradas livres de defeitos que possam comprometer sua integridade e 
capacidade de suportar os ensaios de desempenho.
• Embalagens recondicionadas: são embalagens que passam por processos 
de lavagem, de limpeza, de retirada de amassamentos, de restauração de 
sua forma e contorno originais e de pintura, sem alterar suas características 
originais (dimensional e estrutural), de forma que possam suportar os ensaios de 
desempenho para serem novamente utilizadas.
15
• Embalagens refabricadas: são embalagens que passam por processos de 
lavagem, de limpeza, de retirada de amassamentos, de alteração de suas 
características originais (dimensional e estrutural) e de pintura, de forma que 
possam suportar os ensaios de desempenho para serem novamente utilizadas.
 a
Exemplos de embalagens que podem ser reutilizáveis, 
recondicionadas e refabricadas são os tambores de capacidade 
de 200 litros, que circulam diariamente pelo meio urbano, 
transportando líquidos inflamáveis.
 b Leia o documento do Inmetro acerca do Procedimento de Fiscalização – Embalagens para Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e fique por dentro das principais 
irregularidades elencadas. Acesse-o através do link a seguir. 
http://inmetro.gov.br/fiscalizacao/treinamento/embalagens_
produtos_perigosos.pdf.
Resumindo 
Abordamos o conceito e a classificação de produtos perigosos para fins de 
transporte. Também, falamos sobre os principais aspectos do carregamento 
e embalagem de produtos perigosos. 
As embalagens reutilizáveis são aquelas que, após inspecionadas, podem 
ser utilizadas mais de uma vez por uma rede de distribuição controlada 
pelo expedidor, para transportar produtos perigosos idênticos ou similares 
compatíveis. 
A reutilização de embalagens no transporte terrestre de produtos 
perigosos contribui para a preservação do meio ambiente, uma vez que 
permite a permanência dessas embalagens por mais tempo na cadeia 
logística, uso racional de matérias-primas e energia.
16
Glossário
Embalagens externas: são representadas por sacos (papel multifolheado resistente 
à água, plástico têxtil emborrachado); caixas (aço, alumínio, outros metais, madeira 
natural, reconstituída ou à prova de pó, papelão, plástico expandido e rígido); tambores 
(aço, alumínio, outros, plástico, compensado e papelão); bombonas (aço, alumínio e 
plástico).
Embalagens internas: podem ser fabricadas por diversos materiais: papel, papelão, 
plástico, vidro e metais.
17
 d
Conforme Resolução ANTT no 420/2004 e suas alterações, as 
embalagens para o transporte terrestre de produtos perigosos 
devem passar por processo de certificação compulsória pelo 
Inmetro. 
1) No Brasil, para o transporte rodoviário de produtos 
perigosos, existem três tipos de grupos de embalagem. 
( ) Certo ( ) Errado 
2) No Brasil, a instituição pública que tem a atribuição de 
regulamentar e acompanhar os programas de avaliação da 
conformidade e fiscalização de embalagens utilizadas no 
transporte terrestre de produtos perigosos é: 
a. ( ) CNEN. 
b. ( ) IPEM. 
c. ( ) Inmetro. 
d. ( ) ABNT. 
 
3) Os produtos perigosos, para fins de transporte, estão 
distribuídos em sete Classes de Risco. 
( ) Certo ( ) Errado
Atividades
18
4) São embalagens que passam por processos de lavagem, de 
limpeza, de retirada de amassamentos, de restauração de 
sua forma e contorno originais e de pintura, sem alterar suas 
características originais (dimensional e estrutural), de forma 
que possam suportar os ensaios dedesempenho para serem 
novamente utilizadas. Estamos falando de: 
a. ( ) Embalagens reutilizáveis. 
b. ( ) Embalagens recondicionadas. 
c. ( ) Embalagens refabricadas. 
d. ( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
5) O transporte rodoviário internacional de cargas pode ser 
realizado sem a necessidade de obtenção de qualquer tipo 
de licença ou autorização. 
( ) Certo ( ) Errado
19
Referências
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14064:2015. Transporte 
rodoviário de produtos perigosos – Diretrizes do atendimento à emergência. 
Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 14619:2015. Transporte terrestre de produtos perigosos – 
Incompatibilidade química. Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 
set. 2016.
_____. ABNT NBR 7503:2015. Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de 
emergência e envelope – Características, dimensões e preenchimento. Disponível 
em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 15481:2013. Transporte rodoviário de produtos perigosos – 
Requisitos mínimos de segurança. Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso 
em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 16173:2013. Transporte terrestre de produtos perigosos – 
Carregamento, descarregamento e transbordo a granel e embalados – Capacitação 
de colaboradores. Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 7500:2013. Identifi cação para o transporte terrestre, manuseio, 
movimentação e armazenamento de produtos. Disponível em: <http://www.abnt.
org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 9735:2012. Conjunto de equipamentos para emergências no 
transporte terrestre de produtos perigosos. Disponível em: <http://www.abnt.org.
br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 14095:2008. Transporte rodoviário de produtos perigosos – Área 
de estacionamento para veículos – Requisitos de segurança. Disponível em: <http://
www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 15480:2007. Transporte rodoviário de produtos perigosos – Plano 
de ação de emergência (PAE) no atendimento a acidentes. Disponível em: <http://
www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
20
ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 3.665, de 4 de maio 
de 2011, e suas alterações. Disponível em: http://www.antt.gov.br/. Acesso em: 28 
set. 2016.
_____. Resolução n° 3.056, de 12 de março de 2009, e suas alterações. Disponível em: 
http://www.antt.gov.br/. Acesso em: 28 set. 2016.
____. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Disponível em: 
<http://www.antt.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profi ssão 
de motorista, entre outros. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
28 set. 2016. 
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profi ssão de 
motorista, entre outros. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 
set. 2016. 
______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2016. 
______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2016. 
LIEGGIO JÚNIOR, M. Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos: Proposta 
Metodológica para Avaliação e Classifi cação dos Serviços prestados pelas Empresas 
de Transporte quanto a Riscos de Acidentes. Tese de Doutorado. Brasília, Universidade 
de Brasília (UnB), 2012. 
21
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO 
ESPECÍFICA DO TRANSPORTE 
RODOVIÁRIO DE PRODUTOS 
PERIGOSOS – PARTE 1
22
Unidade 2 | Legislação Específi ca do Transporte 
Rodoviário de Produtos Perigosos – Parte 1
 f O que você sabe sobre declaração do expedidor para transportar produtos perigosos? Qual o objetivo a emissão dessa declaração?
Nesta segunda unidade, trataremos, no primeiro momento, das premissas para o 
transporte rodoviário de produtos perigosos, a responsabilidade pela classifi cação de um 
produto perigoso e pela emissão da Declaração do Expedidor.
Em seguida, debateremos sobre a documentação necessária para o transporte rodoviário 
de produtos perigosos, a sinalização das unidades de transporte e de carga e os necessários 
certifi cados de inspeção para os veículos transportadores. Sem a atenção a esses cuidados 
e procedimentos, o condutor não poderá iniciar o transporte rodoviário de produtos 
perigosos. Reconhecer a documentação necessária para o transporte rodoviário de 
produtos perigosos, a sinalização das unidades de transporte e de carga e os necessários 
certifi cados de inspeção para os veículos transportadores.
23
1. Premissas para o Transporte Rodoviário de Produtos 
Perigosos
No Brasil, o transporte rodoviário de produtos perigosos é disciplinado, sobretudo, 
pela Resolução ANTT no 3665/11, que atualiza o Regulamento do Transporte 
Rodoviário de Produtos Perigosos, e pela Resolução ANTT no 420/04, que estabelece 
as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos 
Perigosos. Algumas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 
complementam o arcabouço legal, tais como: identifi cação das unidades de transporte 
e carga, incompatibilidade química e dimensões e requisitos de segurança para área de 
estacionamento de veículos.
A legislação para o transporte rodoviário de produtos perigosos baseia-se nas premissas 
de homogeneização de procedimentos operacionais, a fi m de propiciar a aplicação de 
seus dois princípios universais: (a) o de garantia da segurança da operação, e (b) o de 
facilitação do transporte entre fronteiras dos meios urbanos nacionais e internacionais.
Para Lieggio Júnior (2012), algumas premissas do transporte desse tipo de produto 
dizem respeito a: responsabilidade pela classifi cação de um produto perigoso para fi ns 
de transporte; planejamento da expedição; carregamento e embalagem; treinamento 
do condutor; utilização da Ficha de Emergência e do Envelope para o Transporte; 
identifi cação dos produtos perigosos em unidades de transporte e de carga; e 
responsabilidades do embarcador e do transportador.
2. Responsabilidade pela Classifi cação de um Produto 
Perigoso para Fins de Transporte
De acordo com a Resolução ANTT no 420/04, a classifi cação de um produto ou resíduo 
considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor 
orientado pelo fabricante, tomando como base as características físico-químicas do 
produto, alocando-o em uma das Classes ou Subclasses de Risco.
24
Com isso, devem ser tomados todos os cuidados referentes ao planejamento da 
expedição, que engloba: embalagem; marcação e rotulagem; identifi cação das 
unidades de transporte e de carga; documentação; prescrições aplicáveis a veículos 
e equipamentos do transporte rodoviário; quantidade limitada e provisões especiais, 
quando aplicáveis; e demais condições exigidas para transporte nos regulamentos 
nacionais.
3. Declaração do Expedidor
No transporte de produtos perigosos, há a necessidade de se garantir o adequado 
acondicionamento da carga. Por isso, o embarcador deve emitir uma declaração – 
denominada de Declaração do Expedidor – de que os produtos estão adequadamente 
acondicionados e estivados para suportar os riscos normais das etapas necessárias à 
operação de transporte e que atendem à regulamentação em vigor.
4. Documentação Necessária para o Transporte Terrestre 
de Produtos Perigosos
De acordo com a Resolução ANTT no 420/2004 e suas alterações, todo carregamento 
de produto perigoso deve ser acompanhado de documento fi scal. O documento fiscal 
para o transporte de produtos perigosos é qualquer documento (declaração de carga, 
nota fi scal, conhecimento de transporte, manifesto de carga ou outro documento que 
acompanhe a expedição) que contenham, em regra, as seguintes informações:
• O nome apropriado para embarque;
• A classe ou a subclasse do produto, acompanhada, para a Classe 1, da letra 
correspondente ao grupo de compatibilidade. Nos casos de existência de 
risco(s) subsidiário(s), poderão ser incluídos os números das classes e subclasses 
correspondentes, entre parênteses, após o número da classe ou subclasse 
principal do produto; 
25
• O número ONU, precedido das letras “UN” ou “ONU” e o grupo de embalagem da 
substância ou artigo; e
• A quantidade total por produto perigoso abrangido pela descrição (em volume, 
massa, ou conteúdo líquido de explosivos, conforme apropriado). Quando se tratar 
de embarque com quantidade limitada por unidade de transporte, o documento 
fi scal deve informar o peso bruto do produto expresso em quilograma.
5. Treinamento do Condutor
O condutor de veículo que transporta produtos perigosos deve receber um treinamento 
específi co, exigido pela Resolução ANTT no 3665/11, e sua regulamentação é 
estabelecida na Resolução Contran nº 168/04 e suas alterações.
Tal treinamento denomina-se Movimentação e Operação de Produtos Perigosos 
(MOPP) e contempla, em geral, desde noções básicas de direção defensiva, passando 
pela regulamentação nacional, até procedimentos de emergência. 
6. Utilização da Ficha de Emergência e Envelope para 
Transporte
A Ficha de Emergência é um documento de porte obrigatório pelo condutor do veículo 
e deve conter: 
• a natureza do risco apresentado pelos produtos perigosos transportados, bem 
como as medidas de emergências;
• as disposições aplicáveis, caso uma pessoa entre em contato com os produtos 
transportados ou com substâncias que podem desprender-se deles;
• as medidas que se devem tomar no caso de ruptura ou deterioração de embalagens 
ou tanques, ou em caso de vazamento ou derramamento de produtos perigosos 
transportados;
26
• no caso de vazamento ou no impedimento do veículo prosseguir viagem, as 
medidas necessárias para a realização do transbordo da carga ou, quando for o 
caso, restrições de manuseio do produto;
• números de telefones de 
emergência do corpo de 
bombeiros, polícia, defesa 
civil, órgão de meio ambiente 
e, quando for o caso, órgãos 
competentes para as Classes 1 e 
7, ao longo do itinerário; e
• os produtos considerados 
incompatíveis para fi ns de 
transporte.
O Envelope para Transporte abriga as Fichas de Emergência e, no seu exterior, há 
informações breves sobre como o condutor deve agir em caso de emergências e os 
contatos das autoridades ao longo da rota de transporte.
7. Identifi cação dos Produtos Perigosos em Unidades de 
Carga e de Transporte
A identifi cação das unidades de carga (volumes) e de transporte (veículos) é realizada 
por meio de Painel de Segurança e Rótulo de Risco. O Painel de Segurança é composto 
pelo número ONU e Número de Risco (código numérico constituído de dois ou três 
algarismos que indicam a natureza e a intensidade do risco), podendo apresentar o 
Risco Subsidiário (risco adicional que o produto perigoso apresenta). 
O Rótulo de Risco obedece a determinados padrões de dimensão, cor e forma, e 
apresentam, em regra, o pictograma, o nome e o número alusivo à Classe ou Subclasse 
de Risco a que o produto perigoso pertence. 
27
 b Consulte, por meio do link a seguir, a Resolução ANTT no 420/04 e leia o Capítulo 5.3, para saber mais sobre o uso dos Rótulos de Risco e Paineis de Segurança. Confira! 
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/1420/
Resolucao_420.html.
8. Certifi cados de Inspeção para Veículos
De acordo com a Resolução ANTT no 3.665/2011, os veículos e equipamentos de 
transporte de produtos perigosos a granel devem ser inspecionados por organismos 
de inspeção acreditados pelo Inmetro, os quais realizarão inspeções periódicas 
e de construção para emissão do Certifi cado de Inspeção para o Transporte de 
Produtos Perigosos (CIPP) e do Certifi cado de Inspeção Veicular (CIV), de acordo com 
regulamentos técnicos vigentes, complementados com normas técnicas brasileiras ou 
internacionais aceitas.
 b Assista a um vídeo sobre a fiscalização do transporte rodoviário de produtos perigosos, realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas estradas, acessando o link a seguir. 
https://www.youtube.com/watch?v=DLOrLXgT3S8
28
Resumindo 
Mostramos as premissas para o transporte rodoviário de produtos 
perigosos, a responsabilidade pela classificação de um produto perigoso e 
pela emissão da Declaração do Expedidor. Também, falamos sobre a 
documentação necessária para o transporte rodoviário de produtos 
perigosos, a sinalização das unidades de transporte e de carga e os 
necessários certificados de inspeção para os veículos transportadores. 
É importante que o condutor do veículo esteja atento se está portando 
toda a documentação obrigatória relacionada ao transporte rodoviário de 
produtos perigosos, tendo em vista que essa atitude evita, além da 
aplicação de multas, a perda de tempo do transportador em suas 
operações. 
Se é utilizado caminhão-tanque no transporte rodoviário de produtos 
perigosos, deve-se estar antenado com a validade do Certificado de 
Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos (CIPP) e do Certificado 
de Inspeção Veicular (CIV). 
Envelope para Transporte abriga as Fichas de Emergência e, no seu exterior, 
há informações breves sobre como o condutor deve agir em caso de 
emergências e os contatos das autoridades ao longo da rota de transporte.
29
Glossário
Documento fi scal: O documento fi scal para o transporte de produtos perigosos é 
qualquer documento (declaração de carga, nota fi scal, conhecimento de transporte, 
manifesto de carga ou outro documento que acompanhe a expedição).
Painel de Segurança: O Painel de Segurança é composto pelo número ONU e Número 
de Risco (código numérico constituído de dois ou três algarismos que indicam a natureza 
e a intensidade do risco), podendo apresentar o Risco Subsidiário (risco adicional que o 
produto perigoso apresenta). 
Rótulo de Risco: O Rótulo de Risco obedece a determinados padrões de dimensão, cor 
e forma, e apresentam, em regra, o pictograma, o nome e o número alusivo à Classe ou 
Subclasse de Risco a que o produto perigoso pertence.
30
 d
1) No transporte rodoviário de produtos perigosos, a 
denominada Declaração do Expedidor é facultativa. 
( ) Certo ( ) Errado 
2) O documento fiscal para o transporte rodoviário de 
produtos perigosos deve conter, em regra, as seguintes 
informações: 
a. ( ) O nome apropriado do produto perigoso para 
embarque. 
b. ( ) A classe ou a subclasse do produto. 
c. ( ) O número ONU,. 
d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
3) A classificação de um produto ou resíduo considerado 
perigoso para o transporte deve ser feita pelo 
transportador. 
( ) Certo ( ) Errado 
Atividades
31
4) A Ficha de Emergência é um documento de porte 
obrigatório pelo condutor do veículo que transporta produtos 
perigosos e deve conter, exceto: 
a. ( ) A natureza do risco apresentado pelos produtos perigosos 
transportados, bem como as medidas de emergências. 
b. ( ) As disposições aplicáveis, caso uma pessoa entre em 
contato com os produtos transportados. 
c. ( ) As medidas que se devem tomar no caso de ruptura ou 
deterioração de embalagens ou tanques. 
d. ( ) O preço de cada mercadoria. 
5) O Rótulo de Risco não obedece, necessariamente, a 
determinados padrões de dimensão, cor e forma, e 
apresentam, em regra, o pictograma, o nome e o número 
alusivo à Classe ou Subclasse de Risco a que o produto 
perigoso pertence.( ) Certo ( ) Errado
32
Referências
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14064:2015. Transporte 
rodoviário de produtos perigosos – Diretrizes do atendimento à emergência. 
Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 14619:2015. Transporte terrestre de produtos perigosos – 
Incompatibilidade química. Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 
set. 2016.
_____. ABNT NBR 7503:2015. Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de 
emergência e envelope – Características, dimensões e preenchimento. Disponível 
em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 15481:2013. Transporte rodoviário de produtos perigosos – 
Requisitos mínimos de segurança. Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso 
em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 16173:2013. Transporte terrestre de produtos perigosos – 
Carregamento, descarregamento e transbordo a granel e embalados – Capacitação 
de colaboradores. Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 7500:2013. Identifi cação para o transporte terrestre, manuseio, 
movimentação e armazenamento de produtos. Disponível em: <http://www.abnt.
org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 9735:2012. Conjunto de equipamentos para emergências no 
transporte terrestre de produtos perigosos. Disponível em: <http://www.abnt.org.
br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 14095:2008. Transporte rodoviário de produtos perigosos – Área 
de estacionamento para veículos – Requisitos de segurança. Disponível em: <http://
www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 15480:2007. Transporte rodoviário de produtos perigosos – Plano 
de ação de emergência (PAE) no atendimento a acidentes. Disponível em: <http://
www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
33
ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 3.665, de 4 de maio 
de 2011, e suas alterações. Disponível em: http://www.antt.gov.br/. Acesso em: 28 
set. 2016.
_____. Resolução n° 3.056, de 12 de março de 2009, e suas alterações. Disponível em: 
http://www.antt.gov.br/. Acesso em: 28 set. 2016.
____. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Disponível em: 
<http://www.antt.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profi ssão 
de motorista, entre outros. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
28 set. 2016. 
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profi ssão de 
motorista, entre outros. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 
set. 2016. 
______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2016. 
______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2016. 
LIEGGIO JÚNIOR, M. Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos: Proposta 
Metodológica para Avaliação e Classifi cação dos Serviços prestados pelas Empresas 
de Transporte quanto a Riscos de Acidentes. Tese de Doutorado. Brasília, Universidade 
de Brasília (UnB), 2012. 
34
UNIDADE 3 | LEGISLAÇÃO 
ESPECÍFICA DO TRANSPORTE 
RODOVIÁRIO DE PRODUTOS 
PERIGOSOS – PARTE 2
35
Unidade 3 | Legislação Específi ca do Transporte 
Rodoviário de Produtos Perigosos – Parte 2
 f Como identificar as responsabilidades do pessoal envolvido na operação de transporte rodoviário de produtos perigosos? Qual a importância do itinerário e da atenção à incompatibilidade 
química para o tráfego desses produtos?
Nesta terceira unidade, continuaremos a falar da legislação específi ca, agora abarcando 
a identifi cação das principais responsabilidades do pessoal envolvido na operação 
de transporte rodoviário de produtos perigosos (condutor, expedidor, destinatário e 
transportador). 
Também, o aluno terá a oportunidade de compreender a importância da obediência ao 
itinerário e horário, bem como da atenção à incompatibilidade química para o tráfego dos 
produtos perigosos, uma vez que qualquer descuido dos procedimentos estabelecidos nas 
normas legais coloca em risco o condutor, o veículo, a carga, as pessoas que circulam ao 
redor e o meio ambiente
36
1. Responsabilidades do Pessoal Envolvido na Operação do 
Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
De acordo com a Resolução ANTT no 3.665/11, na operação do transporte rodoviário 
de produtos perigosos, devem ser observados:
• O transportador, antes de mobilizar o veículo, deve assegurar-se de que este 
esteja em condições adequadas ao transporte.
• O expedidor, além de exigir que o condutor porte documento comprobatório 
referente ao curso MOPP, deve orientá-lo quanto aos riscos correspondentes aos 
produtos embarcados e aos cuidados a serem observados durante o transporte. 
• O condutor, durante a viagem, é o responsável pela guarda, conservação e bom 
uso dos equipamentos e acessórios do veículo, inclusive os exigidos em função 
da natureza específi ca dos produtos transportados. 
 h
O condutor deve examinar as condições gerais do veículo, 
verificando, inclusive, a existência de vazamento, o grau de 
aquecimento, o estado de uso dos pneus e as demais condições 
do conjunto transportador.
• O condutor deve interromper a 
viagem e entrar em contato com 
a transportadora, autoridades 
ou entidades cujos telefones 
estejam listados no Envelope 
para o Transporte, quando 
ocorrerem alterações nas 
condições de partida, capazes 
de colocar em risco a segurança 
de vidas, de bens ou do meio 
ambiente. 
37
• As operações de carregamento, descarregamento e transbordo de produtos 
perigosos devem ser realizadas atendendo às normas e instruções de segurança 
e saúde do trabalho, estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (M T 
E).
• Durante o transporte, o condutor do veículo e os auxiliares devem usar o traje 
mínimo obrigatório, fi cando desobrigados do uso dos EPIs. 
• O pessoal que participar das operações de carregamento, descarregamento ou 
transbordo de produtos perigosos a granel deve receber treinamento específi co.
 b Assista ao vídeo de simulação de acidente com produtos perigosos, realizada pelo SEST SENAT através do link a seguir. Confira! 
https://www.youtube.com/watch?v=zSLNWQ0lC0s
2. Responsabilidades do Expedidor e do Destinatário 
O profi ssional da área de transportes rodoviário de cargas deve estar atento às 
responsabilidades do expedidor e do destinatário, quais sejam:
• O expedidor deve exigir do transportador o uso de veículo e equipamento de 
transporte em boas condições técnicas e operacionais, adequados para a carga 
a ser transportada, limpos ou descontaminados de resíduos de carregamentos 
anteriores.
• O expedidor deve fornecer, juntamente com as devidas instruções para sua 
utilização, os conjuntos de equipamentos para situações de emergência e os 
equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários.
• O expedidor deve fornecer ao transportador os documentos obrigatórios para o 
transporte de produtos perigosos.
38
• O expedidor é responsável pelo acondicionamento e estiva dos produtos a serem 
transportados, de acordo com as especifi cações do fabricante. 
• O expedidor, na composição de uma expedição com diversos produtos perigosos, 
deve adotar todas as precauções relativas à preservação da carga, especialmente 
quanto à compatibilidade
• O expedidor deve fornecer os elementos de identifi cação para sinalização do 
veículo e equipamento de transporte quando o transportador não os possuir, 
e exigir o seu emprego, bem como prestar informações sobre as características 
dosprodutos a serem transportados.
• O expedidor deve entregar ao transportador os produtos perigosos expedidos 
de forma fracionada devidamente acondicionados, embalados, rotulados, 
etiquetados e marcados.
• São de responsabilidade do expedidor, as operações de carga; e do destinatário, 
as operações de descarga. Ao expedidor e ao destinatário, cumpre orientar e 
treinar o pessoal empregado nessas atividades, conforme suas responsabilidades. 
3. Responsabilidades do Transportador
Por outro lado, elencam-se, abaixo, 
alguns exemplos de deveres e 
obrigações do transportador:
• Assumir as responsabilidades 
atribuídas ao expedidor, 
sempre que efetuar quaisquer 
alterações no carregamento de 
produtos perigosos, inclusive 
quando efetuar operações de 
redespacho.
• Dar adequada manutenção e utilização aos veículos e equipamentos de 
transporte, bem como providenciar a limpeza ou descontaminação de resíduos 
de carregamentos anteriores.
39
• Vistoriar as condições de funcionamento e segurança do veículo e equipamento 
de transporte, de acordo com a natureza da carga a ser transportada.
• Acompanhar, para ressalva das responsabilidades pelo transporte, as operações 
de carga, descarga e transbordo executadas pelo expedidor ou destinatário de 
carga.
• Produtos perigosos a granel de acordo com o especifi cado no CIPP.
 a
Os produtos perigosos a granel devem ser transportados de 
acordo com o especificado no Certificado de Inspeção para o 
Transporte de Produtos Perigosos (CIPP), emitido pelo Instituto 
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a 
exemplo dos caminhões tanque.
• Portar no veículo o conjunto de equipamentos para situações de emergência e os 
EPIs em bom estado de conservação e funcionamento.
• O transportador é solidariamente responsável com o expedidor na hipótese de 
aceitar para transporte produtos cuja embalagem apresente sinais de violação, 
deterioração, mau estado de conservação
4. Itinerário e Horários para o Transporte de Produtos 
Perigosos
Por ser uma atividade que apresenta riscos em sua operação, o transporte de produtos 
perigosos necessita de especial atenção quanto ao itinerário e ao horário de sua 
movimentação.
A Resolução ANTT no 3.665/2011 estabelece que o condutor de veículo transportando 
produtos perigosos deve evitar o uso de vias em áreas densamente povoadas ou de 
proteção de mananciais, de reservatórios de água ou de reservas fl orestais e ecológicas, 
ou que delas sejam próximas.
40
 a
As autoridades com circunscrição sobre as vias podem 
determinar restrições ao seu uso, ao longo de toda a sua 
extensão ou parte dela, sinalizando os trechos restritos e 
assegurando percurso alternativo, assim como estabelecer 
locais e períodos com restrição para estacionamento, parada, 
carga e descarga.
5. A Incompatibilidade Química
A Resolução ANTT nº 420/2004 defi ne que produtos incompatíveis para fi ns de 
transporte são substâncias ou artigos que, quando embarcados em conjunto, resultam 
riscos indevidos, no caso de vazamento, derramamento ou qualquer outro acidente.
Tais produtos incompatíveis devem ser segregados uns dos outros durante a sua 
movimentação. A norma ABNT NBR 14619:2005 apresenta tabela de incompatibilidade 
química entre diversas Classes de Risco de produtos perigosos. A simples consulta a 
essa norma impede que o embarcador e o transportador corram riscos desnecessários 
no transporte de produtos perigosos pela rede urbana e metropolitana.
41
Resumindo 
Nesta unidade, mostramos as principais responsabilidades do pessoal 
envolvido na operação de transporte rodoviário de produtos perigosos. E 
falamos da importância do itinerário e horário, bem como da atenção à 
incompatibilidade química para o tráfego desses produtos. 
Já se sabe, por exemplo, que as autoridades com circunscrição sobre as vias 
podem determinar restrições ao seu uso, no que diz respeito ao tráfego de 
produtos perigosos. 
O transportador sempre deve vistoriar as condições de funcionamento e 
segurança do veículo e equipamento de transporte, de acordo com a 
natureza da carga a ser transportada.
Glossário
Comprobatório: que possui provas; que tende a comprovar aquilo que foi dito ou 
alegado
Ressalva: Tipo de nota ou observação escrita om o propósito de tornar válida as rasuras 
ou correções em documentos.
42
 d
1) O condutor, durante o transporte rodoviário de produtos 
perigosos, é o responsável pela guarda, conservação e bom 
uso dos equipamentos e acessórios do veículo. 
( ) Certo ( ) Errado 
2) Antes de iniciar o transporte rodoviário de produtos 
perigosos, o condutor deve realizar as seguintes atividades, 
exceto: 
a. ( ) Examinar as condições gerais do veículo. 
b. ( ) Verificar a existência de vazamento. 
c. ( ) Inspecionar o estado de uso dos pneus. 
d. ( ) Abrir pelo menos uma das embalagens para certificar-se 
do seu conteúdo. 
3) O transporte rodoviário de produtos perigosos necessita 
de especial atenção quanto ao itinerário e ao horário de sua 
movimentação. 
( ) Certo ( ) Errado 
4) Os produtos perigosos a granel devem ser transportados 
de acordo com o especificado no: 
a. ( ) Certificado de Inspeção Veicular (CIV). 
b. ( ) Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos 
Perigosos (CIPP). 
c. ( ) Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo 
(CRLV). 
d. ( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Atividades
43
5) No embarque de produtos perigosos, produtos de Classes 
de Risco distintas não apresentam incompatibilidade química 
entre si para o transporte. 
( ) Certo ( ) Errado
44
Referências
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14064:2015. Transporte 
rodoviário de produtos perigosos – Diretrizes do atendimento à emergência. 
Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 14619:2015. Transporte terrestre de produtos perigosos – 
Incompatibilidade química. Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 
set. 2016.
_____. ABNT NBR 7503:2015. Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de 
emergência e envelope – Características, dimensões e preenchimento. Disponível 
em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 15481:2013. Transporte rodoviário de produtos perigosos – 
Requisitos mínimos de segurança. Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso 
em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 16173:2013. Transporte terrestre de produtos perigosos – 
Carregamento, descarregamento e transbordo a granel e embalados – Capacitação 
de colaboradores. Disponível em: <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
_____. ABNT NBR 7500:2013. Identifi cação para o transporte terrestre, manuseio, 
movimentação e armazenamento de produtos. Disponível em: <http://www.abnt.
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_____. ABNT NBR 9735:2012. Conjunto de equipamentos para emergências no 
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de estacionamento para veículos – Requisitos de segurança. Disponível em: <http://
www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
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de ação de emergência (PAE) no atendimento a acidentes. Disponível em: <http://
www.abnt.org.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
45
ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 3.665, de 4 de maio 
de 2011, e suas alterações. Disponível em: http://www.antt.gov.br/. Acesso em: 28 
set. 2016.
_____. Resolução n° 3.056, de 12 de março de 2009, e suas alterações. Disponível em: 
http://www.antt.gov.br/. Acesso em: 28 set. 2016.
____. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004,e suas alterações. Disponível em: 
<http://www.antt.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2016.
BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profi ssão 
de motorista, entre outros. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
28 set. 2016. 
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profi ssão de 
motorista, entre outros. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 
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______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2016. 
______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 set. 2016. 
LIEGGIO JÚNIOR, M. Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos: Proposta 
Metodológica para Avaliação e Classifi cação dos Serviços prestados pelas Empresas 
de Transporte quanto a Riscos de Acidentes. Tese de Doutorado. Brasília, Universidade 
de Brasília (UnB), 2012. 
46
Gabarito
Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5
Unidade 1 C C E C E
Unidade 2 E D E D E
Unidade 3 C D C B E

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