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PHA 3001 – Engenharia eMeio Ambiente Aulas 5: Poluição Industrial e Urbana José Carlos Mierzwa Mecanismos para alterações no meio ambiente AÇÕES ForçaMotriz Pressão Estado Exposição Efeitos 2 DESENVOLVIMENTO URBANO INDUSTRIAL AGRÍCOLA AMBIENTE SAÚDE PÚBLICA ÁGUA SOLO AR OCUPACIONAL NÃOOCUPACIONAL POLUIÇÃORECURSOSESTÉTICA “STATUS” FÍSICO DOENÇA PRODUTIVIDADE SUSTENTABILIDADE 3 Termos comuns em Engenharia Ambiental Poluição:◦ Alteração indesejada no ambiente;◦ Causada pela introdução de materiais prejudiciais;◦ Produção de condições adversas. Exemplos:◦ Lançamento de efluentes líquidos, emissões gasosas e descarte de resíduos;◦ Emissão de ruído, calor e ondas eletromagnéticas 4 Contaminação: ◦ Significado similar ao do termo poluição; ◦ Implica em tornar alguma coisa inadequada ou imprópria para um uso. Substância tóxica: ◦ Materiais que são perigosos para os seres humanos e outros organismos vivos. 5 Classificação das Substâncias Tóxicas quanto ao potencial de dano Tóxicas causam efeitos danos a qualquer sistema biológico; Neurotóxicas atuam, especificamente, no sistema nervoso; Mutagênicas atuam no material genético das células, podendo afetar as futuras gerações; Teratogênicas substâncias responsáveis pelo desenvolvimento de deformações congênitas não hereditárias, as quais não se propagam para os descendentes. 6 Principais Alvos dos Poluentes nos Organismos Vivos 7 8 Toxicologia: ◦ Ciência que estuda as substâncias tóxicas e seus efeitos dos pontos de vista: Clínico; Industrial; Econômico; Legal. Sinergismo: ◦ Interação entre duas ou mais substâncias resultando em um efeito combinado superior à soma dos efeitos de cada substância separadamente. 9 Categorias de Poluentes Agentes infecciosos: ◦ Organismos capazes de transmitir doenças: Bactérias, vírus, fungos, protozoários. Metais pesados: ◦ Compostos que contêm cádmio, cromo, cobre, chumbo, níquel, mercúrio, prata, zinco, vanádio, platina ou ouro; ◦ Atuam como inibidores enzimáticos, interrompendo processos metabólicos vitais. 10 Categorias de Poluentes Compostos orgânicos: ◦ Variedade de substâncias e compostos químicos que apresentam graus variados de toxicidade. Compostos radioativos (Radiação): ◦ Substâncias ou elementos instáveis que emitem radiação na forma de ondas eletromagnéticas ou partículas; ◦ A energia liberada pode ser suficiente para romper ligações químicas em qualquer meio que atravessam. 11 Amplificação Biológica Processo pelo qual determinados contaminantes tem a sua concentração aumentada ao longo da cadeia alimentar; Requisitos necessários: ◦ O contaminante não é susceptível aos processos naturais de degradação, ele é recalcitrante; ◦ Ele não tem afinidade pela água, é lipossolúvel. 12 Qual a relevância da amplificação biológica nos dias atuais? Fonte: http://www.cas.org/content/counter, acesso em 15/09/2015 Fonte: http://www.pensacolarecycling.com/PDF/MercuryLevelsinFish.pdf SPECIES MERCURY CONCENTRATION (PPM) NO. OF SAMPLES SOURCE OF DATAMEAN (PPM) MEDIAN (PPM) STDEV (PPM) MIN (PPM) MAX (PPM) TILAPIA 0.013 0.004 0.023 ND 0.084 32 FDA 1991-2008 SARDINE 0.013 0.01 0.015 ND 0.083 90 FDA 2002-2010 ANCHOVIES 0.017 0.014 0.015 ND 0.049 14 FDA 2007-2010 CRAB 0.065 0.05 0.096 ND 0.61 93 FDA 1991-2009 TROUT (FRESHWATER) 0.071 0.025 0.141 ND 0.678 35 FDA 1991 -2008 HALIBUT 0.241 0.188 0.225 ND 1.52 101 FDA 1992-2009 BASS CHILEAN 0.354 0.303 0.299 ND 2.18 74 FDA 1994-2010 TUNA (FRESH/FROZEN, ALBACORE) 0.358 0.36 0.138 ND 0.82 43 FDA 1992-2008 SHARK 0.979 0.811 0.626 ND 4.54 356 FDA 1990-2007 SWORDFISH 0.995 0.87 0.539 ND 3.22 636 FDA 1990-2010 TILEFISH (Gulf of Mexico) 1.45 N/A N/A 0.65 3.73 60 NMFS REPORT 1978 Fonte: http://www.fda.gov/food/foodborneillnesscontaminants/metals/ucm115644.htm Concentração de mercúrio em algumas espécies de peixes e crustáceos Poluição Térmica Liberação de calor na água ou no ar; Pode resultar em efeitos indesejáveis: ◦ Reações químicas são influenciadas pela temperatura; ◦ Determinadas espécies são sensíveis ao calor, podendo deixar de se reproduzir ou se reproduzir muito rapidamente; ◦ A concentração de oxigênio nos corpos d’água e afetada. 16 Poluição Sonora Níveis excessivos de som (ruído), que têm efeitos adversos sobre a saúde humana; Pode resultar em: ◦ Perda da audição; ◦ Problemas cardíacos; ◦ Distúrbios comportamentais; ◦ Impotência. 17 Campos Eletromagnéticos Qualquer dispositivo elétrico pode gerar campos eletromagnéticos cuja intensidade é função da potência do mesmo; Linhas de transmissão de energia também geram campos eletromagnéticos; Existem muitas controvérsias com relação aos efeitos sobre a saúde humana, resultante dos campos eletromagnéticos; 18 Campos Eletromagnéticos (cont.) Crianças expostas a campos magnéticos gerados por linhas de transmissão apresentam maior potencial para desenvolver leucemia e câncer no sistema nervoso. Contra-argumentações baseiam-se no fato de que os campos magnéticos gerados artificialmente representam menos de 1% da intensidade do campo magnético terrestre. 19 Conceito de Dose-Resposta “Tudo é venenoso, embora nada é venenoso” – Paracelsus; Qualquer substância pode ser tóxica, depende da concentração; A deficiência de certos elementos também pode ser prejudicial aos seres vivos. 20 Representação da curva dose-resposta para constituintes inorgânicos 21 Elementos essenciais 22 Concentração Efe ito na S aúd e Faixa Ótima de Concentração Substâncias com toxicidade crônica 23 Efe ito na S aúd e Concentração Limiar Substâncias genotóxicas 24 Ris co à Sa úde Dose Estabelecimento de padrões de qualidade Onde: IDT Ingestão Diária Tolerável (mg/kg ou mg/kg);CENO Concentração para Efeito não Observado;MCEO Menor concentração para Efeito Observado;FI Fator de incerteza (variando de 1 a 10.000). 25 Cálculo de Valores Diretriz Onde: VD Valor diretriz (mg/L ou mg/kg); MC Massa corpórea (60 kg para adultos; 10 kg para crianças e 5 Kg para bebês); f Fração da IDT alocada para a rota específica de acesso ao organismo (variável); C Quantidade ingerida ou inalada (L ou kg) 26 27 Avaliação preliminar de riscos dos desreguladores endócrinos Obtenção de dados sobre doses para efeitos observados (WHO, 2002): ◦ Nonilfenol 0,8 a 8 mg.kg-1.d-1; ◦ Estradiol 0,82 a 4,12 mg.kg-1.d-1; ◦ Etinilestradiol 0,02 a 2 µg.kg-1.d-1. Para o etinilestradiol foram utilizados os resultados obtidos no monitoramento dos mananciais da RMBH (Moreira, 2008). A avaliação foi feita considerando-se os valores mais altos encontrados (RMSP e RMBH). 28 29 Valores de CENO para Nonilfenol, 17-beta-Estradiol e Etinilestradiol Fatores de risco associados ao Nonilfenol, 17-beta-Estradiol e Etinilestradiol Poluição por Processos Industriais Cadeia produtiva do Biodiesel: ◦ Cultivo de oleaginosas; ◦ Cultivo de cana-de-açúcar; ◦ Colheita, processamento extração e purificação; ◦ Processamento das matérias-primas; ◦ Separação e purificação; ◦ Distribuição; ◦ Uso. 30 31Obtenção de alumínio metálico a partir da Bauxita Processo de obtenção de alumínio(Atividade 3) Que etapas do processo devem ser consideradas para avaliação dos problemas de poluição e quais as principais emissões associadas? Qual a relevância da reciclagem de alumínio? Qual a principal razão para que a reciclagem de alumínio seja alta? 32 Poluição Urbana Utilização dos bens e produtos disponibilizados pela indústria; ◦ Água; ◦ Alimentos; ◦ Embalagens; ◦ Combustíveis; ◦ Roupas; ◦ Produtos de limpeza. 33Problemas de Poluição Emissões gasosas dos veículos automotores; Lançamento de esgotos para o meio ambiente; Descarte de resíduos sólidos. 34 Emissões Atmosféricas Relativas por Tipo de Fonte (CETESB, 2016) 35Fonte: http://ar.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/37/2013/12/RQAR-2015.pdf Evolução do Nº de dias em que a concentração de O3 ultrapassou o padrão de qualidade do ar na RMSP (CETESB, 2016) 36
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